Nobres e Plebeias escrita por Lyn


Capítulo 6
Apenas Um Momento


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna-san! Bem, tá ai o capítulo, eu tinha avisado que eu estava tentando lembrar o que eu estava escrevendo na fic. O único capítulo que eu não tinha lembrado foi esse :/, mas os outros eu lembrei, mas não prometo que sairão rápido, tenho umas coisas para fazer. Ah, o inicio do capítulo eu tinha escrito a muito tempo atrás, então se do nada mudar um pouco o jeito da escrita, foi mal. Eu tô muito feliz em ter conseguido voltar a escrever e espero que o capítulo esteja bom. Boa leitura.

Até lá em baixo.



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Havia se passado algumas semanas e eu estava cheio de coisas para fazer! ‘’Por que eu estou fazendo isso? Arrgh! É muita coisa! Será que eu posso deixar isso aqui e aproveitar o dia? Lógico que não! Se eu fizer isso o Lass me mata! Mas por que eu estou fazendo isso em vez do Lass?’’

Flash Black On

Eu estava andando pelo corredor com minhas mão atrás da cabeça apoiando-a. Eu acabei passando pelo quarto do Lass, ele estava sentando em frente à uma escrivaninha cheios de papeis. Ele estava com uma pena escrevendo várias coisas ou assinando.

– Lass, está com muito trabalho? – Eu disse tentando irritar ele.

– Sim eu estou então agora sai daqui para eu terminar. – Disse ele frio.

– Vem se divertir! Não fica o dia todo. – Eu disse e acho que ele já está bem irritado.

– Eu não posso. É muita coisa para fazer, eu tenho que dar um jeito nos problemas das pessoas, tenho que organizar a proposta de orçamentos e tenho que treinar, pois nunca se sabe se algum reino vai declarar guerra. Bem, tem ainda várias coisas para fazer, mas seria chato citar.

– Eu faria isso mais rápido que você, o único obstáculo são a quantidade de papéis, mas mesmo assim teria terminado antes de você. – Eu disse o provocando.

– Hmpf! Eu não tenho tempo para competições. – Ele disse frio.

– Não é isso, você está com medo de perder. – Eu disse. ‘’Agora está ficando interessante’’.

– Tsc, eu vou dividir tudo, quem terminar a metade primeiro vence. Está bom assim? – Disse Ele já começando a separar.

– Sim, mesmo sabendo que vou vencer.

– Veremos.

Flash Back Of

”Eu não sabia que era tão difícil, eu achei que era apenas assinar”! Droga! Eu sou muito idiota! Ah? Como assim? Uma loja onde vende animais mortos? Esse cara tá louco? Lógico que eu vou preferir a loja de armas e armaduras. Tem no momento seis espaços para lojas e dois para campos de batalha. Lass disse que eu tenho direito de escolher três lojas e uma pessoa para construir o campo. Arrgh! É difícil escolher três com tanto pedido!’’. Eu finalmente tinha acabado tudo, então eu fui a para a sala foi o lugar que combinamos para nos encontrar. Quando eu cheguei, ele já estava lá.

– Por que demorou tanto? – Disse ele desencostando da parede e se espreguiçando.

– Foi... Desisto! É difícil.

– Eu tinha falado que era difícil, mas obrigado, graças a você terminei mais rápido.

– De nada.

– Ah! Eu quase esqueci, vai ter uma competição de espada daqui a 3 semanas, você quer participar?

– Sim, garotas podem participar também?

– Não estava escrito que não podia.

– Então, vou chamar a Elesis.

– Certo. Vai ser no melhor campo daqui.

– Hm... Aquele com fontes termais?

– Sim, essa mesmo.

– Vai ser uma competição e tanto.

– Bem, até mais. – Disse ele saindo da sala.

– Eu vou lá falar com a Elesis.

Pela segunda vez eu estava realmente animado para uma competição. Desde que eu encontrei uma oponente como a Elesis, não consigo mais me controlar, quero ver o máximo dela. Eu dava passos que não eram tão rápidos e nem tão lentos, queria logo falar com ela sobre a competição. Eu não conseguia tirar o sorriso de meus lábios, era como se eu previsse o futuro e soubesse que seria a única coisa divertida que eu poderia fazer. Eu já estava em frente ao quarto dela, dei três batidas leves e esperei um pouco.

– Pode entrar. – Disse Elesis e depois eu abri a porta lentamente.

– Elesis, você quer participar de outra competição? – Eu disse de uma forma animada olhando ela limpando seus sabres.

– Sim! Qual é a competição dessa vez? – Disse ela animada parando de limpar sua espada para prestar mais atenção.

– Vai ser no campo de batalha Keiboart, o melhor do país.

– Tenho uma impressão que vai muito legal! Vou me preparar para essa competição!

– Mas desta vez eu não vou pegar leve... – Eu comecei a aproximar da Elesis, então segurei seu queixo. – Nem mesmo com uma mulher. – Percebi que seu rosto corou quando eu me aproximei. Sim, ela me socou depois de um tempo, eu podia ser forte, mas parecia que naquele momento ela era mais forte que eu.

– Humpf! Não chegue assim tão perto! Eu... Ainda não confio em vocês. – No final ela virou o rosto, parece que ela não quer que eu descubra a verdade. Pena, posso ser lerdo em certas coisas, mas no que eu quero realmente descobrir, percebo qualquer detalhe.

– Ei ruivinha, você quer treinar comigo mais tarde? – Eu disse perto da porta de costas.

– Talvez. Hoje eu quero ficar um pouco com as minhas amigas.

– Como quiser. – Então eu sai.

Decidi andar um pouco pela rua, queria saber se está mais porca que semana passada. Sim, suja, mas não o sujo normal, e sim suja de idiotas. Eu olho a cidade e sinto muito nojo e pena de como ela está. Mas isso logo, logo vai acabar, só precisamos começar o plano. Continuei andado, mas só encontrava a mesma coisa decidi voltar, mas no caminho ouço uma conversa interessante.

– No meio do ano vou consegui-la para concluirmos o plano. – Era uma voz familiar, mas se eu tentasse vê-lo, eu ia ser descoberto.

– Tem certeza que vai funcionar? Ela pertence aos três príncipes! Seria impossível!

– No meio do ano vou conseguir, mas eu não posso dizer como eu vou conseguir, estamos em área pública. – Então percebi que eles iam sair, mas antes me apressei na rua e continuei meu caminho normal.

Algumas semanas se passaram, era o dia da competição. Era para eu estar feliz? Sim, era. Quando chegamos lá, começou a chover, mas não é uma chuva leve, e sim uma tempestade. A nossa sorte é que tinha uma lugar para ficarmos, pois não podíamos voltar. Tinha um dormitório para caso a competição demorasse.

– Que droga! – Elesis não parava de bater o pé no chão, mas ela não estava com raiva da competição ter sido cancelada, e sim pelo fato de passar a noite perto de homens.

– Se você quiser eu posso dormir com você e te proteger. – Dei um sorriso malicioso.

– Não, eu posso me proteger sozinha. – Ela disse fria.

– Bem, qualquer coisa me chama. – Eu disse andando para a ala masculina do dormitório. – Ah, tem fontes termais aqui, mas são públicas. – Então voltei o meu caminho.

– Humpf! Você acha que eu sou idiota e usar as fontes com um monte de homens aqui? Só na sua imaginação. – A última coisa que eu escutei foi seus passos cada vez mais distantes

O dormitório oferecia algumas roupas, o que era bom, pois não sabíamos por quanto tempo ficaríamos ali. Também tinha alguns jogos, mas nenhum deles iria me entreter.

Procurei por uma certa pessoa, mas não achava-a. Procurei por todos os lugares que eu podia ir, mas parecia que ela tinha evaporado. Sem nenhum sinal dela. Um pouco desesperado de achar que algo aconteceu com ela, escorreguei numa poça de água e sai rolando. O ruim é que eu estava descendo uma rampa, pois para ir no salão pode ir pelas escadas ou pela rampa. Cada vez mais eu me aproximava da entrada e eu estava em alta velocidade.

– Maldita rampa. – Meu rosto estava completamente vermelho. Finalmente parei, mas quebrei uma parede e ela era fina. Meus olhos estavam fechados, mas a o lugar estava quente.

– Água quente? – Me perguntei e quando abri os olhos, vi uma coisa boa e outra ruim. Eu sem querer parei nas fontes termais femininas. Agora eu estou ferrado.

– O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI IDIOTA? – Ela disse tapando as partes íntimas e virando um pouco.

– Foi sem querer. – Eu disse me levantando e quando olhei para ela, vi algo que me deixou preocupado.

– Dá para parar de me olhar? – Ela disse com raiva.

– O... O que é isso nas suas costas...? – Quando falei, seus olhos ficaram sombrios.

– Não é da sua conta, agora saia daqui!

– Elesis...

– Sai!

– Eu só vou sair até você me contar. – Eu disse me virando para a direção do buraco e sentando.

– Tsc.

– Só me conte e vai melhorar.

– Isso... Foi quando eu era criança.

Elesis me contou tudo o que aconteceu e eu fiquei surpreso. Com certeza era obra do meu pai, mas ainda não podia acusa-lo assim, precisava de provas qual ele não poderia argumentar.

– Sieghart... Tem como você sair? Eu já lhe contei. – Ela disse envergonhada.

–Ah, tudo bem. Qualquer coisa fala comigo. – Eu disse saindo pelo buraco.

Depois disso eu apenas fui para o meu quarto e descansei um pouco. Eu fiquei feliz em saber mais da ruivinha, até que esse cancelamento da competição não foi tão ruim.

No meio da noite eu acordei, me sentia um pouco incomodado e queria ver o céu. Eu estava dando passos lentos até a porta dos fundos, onde tinha um jardim. Eu estava com um pouco de sono, mas sentia que devia ir para lá, sentia que algo aconteceria e mudaria minha vida. Acho que eu não estava errado. Eu encontrei-a agachada olhando umas rosas vermelhas. Decidi dar-lhe um susto, mas falhei, ela percebeu o barulho dos meus pés.

– Quem está ai? – Ela disse mirando no meu estômago, mas ela não me acertou, pois eu segurei sua mão. – Ah, Sieghart. – Ela se soltou e continuou a olhar as flores. Eu me agachei, ficando do seu lado. Seu rosto estava cheio de tristeza, seu olhar parecia ser de pena ao olhar para as flores. – Sieg... – Disse baixo.

– Hm?

– Arme me disse uma vez, nós somos iguais a flores que não são cuidadas, estão ali apenas de enfeite e não por sermos necessárias, mas ai eu pergunto... Se não somos necessárias, por que fazem isso com a gente...? – Após dizer, uma lágrima desceu de seu rosto, eu me senti culpado, mas ao mesmo tempo não. Desde o inicio, nós parecemos aqueles que apoiam isso, mas nós apenas sentimos pena dela... Nós as víamos todos os dias trabalhando ali, elas eram as que mais sofriam, mas continuavam ali, pois não tinham onde viver. Sem pensar eu abracei-a. Por um momento, ela não hesitou, mas depois me empurrou com um pouco de dificuldade e sempre desviava o olhar. – S-Sieg! – Ela me bateu, mas não foi tão forte como sempre. – O-O que está acontecendo...? – Ela disse olhando para o punho.

– Elesis... Sabe, por que você não baixa um pouco a guarda? Eu tenho certeza que você já percebeu que eu não sou uma ameaça. – Então eu olhei para ela, seu olhar estava direcionado para o chão.

– Mesmo eu sendo forte assim, eu tenho medo... Depois de tudo que aconteceu, eu só me sinto tranquila quando estou com minhas amigas... E quando o ar está tranquilo como agora.

– Como assim? Ar tranquilo?

– Onde eu sinto que nada de ruim vai acontecer.

– Elesis... Você...

– Eu recuso! – Ela disse escondendo o seu rosto.

– Mas eu nem terminei a frase!

– Eu sei o que você vai falar, mas eu não sei se vou conseguir. Eu não sei agir direito e depois de tudo que aconteceu eu não sei se consigo ficar ao lado de alguém, eu tenho medo.

– Então nós vamos superar juntos. – Eu segurei suas mãos e aproximei meu rosto, mas antes ela soltou suas mãos e me separou um pouco.

– Sieg, você... Disse que ia esperar. – Seu rosto estava corado, mas ela escondia um pouco virando o rosto.

– Elesis, não minta para si mesma, você está cansada de aguentar tudo sozinha, no seu coração você está chorando, é muito peso para você.

– Mas... Mas... – Então eu beijei-a. Coloquei minha mão em sua bochecha e com a outra a juntava com o meu corpo. Senti uma lágrima escorrer pela minha mão. Quando nosso ar acabou ela me olhou o socou meu estômago de leve várias vezes, depois ela me abraçou e começou a chorar. Eu a confortava fazendo carinho em sua cabeça, era tudo o que eu podia fazer.

Se passou um tempo que estávamos ali, já era tarde, mas a ruivinha não queria voltar.

– Sieg... Ainda não acha muito cedo? – Ela disse com a voz abafada, pois estava com o rosto no meu peitoral.

– Hm? Lógico que não! Já estamos quase no meio do ano!

– Eu não sei como agir diante disso... Eu queria um tempo para pensar. – Ela levantou o rosto e olhou para mim.

– Não precisa agir diferente, só precisa ficar comigo... E me dar uns beijos. – No final eu disse baixo, mas ela escutou e me bateu forte.

– Só... De vez em quando. – Ela estava corada e desviava o olhar. – E eu queria que por enquanto ficasse em segredo.

– Então esse vai ser o nosso primeiro segredo? – Eu disse olhando nos seus olhos e percebi que ela corou de novo. – E esse é o segundo. – Então eu a beijei. Pedi passagem para minha língua e ela permitiu. Eu explorava sua boca sem deixar nada passar. O beijo era como uma dança de valsa, sincronizado e prazeroso. Não durou muito, mas só de ter um momento como aquele com a minha ruivinha já foi o suficiente.

– Eh... Acho que eu vou para o dormitório... – Ela se levantou antes de eu poder ver seu rosto.

– Espera! Você... Não ficou com raiva, né? – Eu disse segurando sua mão.

– Não... Eh... – Então ela levantou seu rosto, mas desviava o olhar, ela estava da cor de seus cabelos. – Eu estou apenas... Envergonhada... – Depois dela dizer eu me levantei e fiquei em sua frente.

– Eu estou apenas curtindo minha felicidade. – Eu disse abraçando-a.

– Para! – Ela disse me empurrando. – Boa noite! – E ela saiu correndo.

– Bem, isso não estava nos planos, mas até que foi bom. – Eu disse sorrindo.

A noite se passou e o tempo já estava melhor. Como o juiz do jogo tinha outros compromissos a competição foi passada para outro dia. Eu e Elesis voltamos rápido para o castelo, ela disse que não aguentava mais ficar naquele lugar como “sozinha”.

Jin estava com quase tudo pronto para começarmos aquela parte do plano, só faltava as roupas da Amy na parte dele. Amy estava treinando para as músicas, estavam quase perfeitas, como ela disse.

As coisas estão prestes a mudar.


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Notas finais do capítulo

Então gostaram? Eu acho que não... Sei lá eu acho que esse capítulo ficou ruim, mas eu vou ver pelos comentários. Eu tô um pouco cansada então vou me despedir por aqui. Por favor comentem :).

Sayonara!



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