Tell Me That You Love Me Anyway escrita por Lola Styles


Capítulo 24
Panquecas!


Notas iniciais do capítulo

Deixem comentarios, amo seus comentarios!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/434911/chapter/24

LANA

–Bom dia -cheguei na cozinha.

–Bom dia -ele respondeu sorrindo -Dormiu bem?

–Aham e você?

–Muito -me sentei e ele se levantou, quase automaticamente.

–Que foi?

–Eu fiz pra voce -ele caminhou ate um prato que estava em cima da pia com um pano o cobrindo e trouxe pra perto de mim.

–Panquecas! -comemorei e ele riu.

–Eu sei o quanto você gosta.

–Valeeeeu -beijei sua bochecha. Ele se sentou e começamos a conversar.

–Então, quando a Selena volta pra casa? -eu ri -O que foi?

–Ninguém aguenta ela -ele concordou.

–Noite passada ela foi no meu quarto e falou que tava com medo de um filme...

–Ah Nick, mas medo eu tenho também.

–Mas ela pediu pra dormir comigo.

–Ela fez o que?! -apertei a panqueca e me sujei de mel.

–Ela pediu pra dormir comigo -ele limpou minha mão com um guardanapo.

–Oferecida.

–Qual é, ela tava com medo.

–Isso não é desculpa.

–Não vai nem me perguntar o que eu achei disso?

–O que você achou disso?

–Duh, ela pediu pra dormir comigo -me balançou pelos braços e eu o olhei com cara feia.

–Ah e você dormiu?

–Claro, ela é gata -o olhei indignada.

–Nicolas!

–Eu to brincando, calma, to brincando -ele gargalhou.

–Voce é tão ridiculo.

–Você é mais ridicula que eu, olha o seu cabelo.

–O seu cabelo tá bem pior, e esse hálito... Credo.

–Eu to adorando sentir o seu -ele virou os olhos.

–Pelo menos você tá olhando pra mim, pensa que chato é ter que ficar olhando pra você.

–Você esta amando, eu sei. Não consegue nem comer direito -apontou o prato -Ta fingindo que a panqueca sou eu?

–Não, eca. Entre a panqueca e você... Eu prefiro a panqueca.

–Mas você nem tá comendo.

–É que tá tão ruim. E mesmo assim eu prefiro ela.

–Fui eu que fiz, você me ama tanto que quer guardar ela.

–Você cozinha mal.

–Imagina então se você tivesse feito, que horror.

–Ha ha.

–Pelo menos de fome eu não morro -ele desafiou.

–Com essa sua cara de orangotango, você vai cozinhar sozinho porque ninguém vai querer casar com você.

–Eu vou ter os orangotangos pelo menos, mas nem eles vão te querer -comecei a gargalhar muuuuuuuuuito, ele me acompanhou.

–Você é demais -bati palmas -Nota 10.

–Você também é demais, imagina minha sorte -sorri.

–Mas então, a pergunta que você me fez, sobre a Selena -olhei pra ele -Eu não sei quando ela vai.

–Ah, mas não tem problema. A gente tem um ao outro pra aguentar ela.

–Você está sendo agradável ultimamente. Eu tenho que aproveitar isso, é uma coisa muito rara -ele riu. Ficamos nos olhando por muito tempo. Não vou mentir que tava com vontade de beijar ele de novo. Nossa, eu sempre quero beijar ele de novo.

Não durou muito a minha cara séria porque ele fez uma careta e eu desviei o olhar e comecei a rir. Se fosse um jogo, é... Eu teria perdido.

–Ta rindo de que?

–De você! -ele fez outra careta e dessa vez, ele me acompanhou na risada.

–Seu bobo -mordi a panqueca.

–Namora comigo, Lana -ele ficou sério.

–Que? -engoli de uma vez.

–Namora comigo?

–Ta falando serio? -olhei pra ele.

–Eu to.

–Serio?

–Serio -ele sorriu e brincou com a minha mão -Namora comigo, vai.

–Ate que fim -sorri e ele me beijou -Espera, eu não disse sim, eu disse "ate que fim".

–Também não disse não -me beijou de novo.

–Arg! -alguém entrou na cozinha -Ta com ela de novo? -só podia ser...

–É que é assim quando se namora -o abracei pelo pescoço.

–Não é possível -ela virou os olhos -Vocês são irmãos -o olhei.

–Não de sangue -ele concluiu e eu sorri.

–Bom, de qualquer forma, não acho que vá durar.

–Que bom que você não tem que achar nada -ela me olhou com um sorriso cínico.

–Então quero ver como vocês vão continuar assim, com você do outro lado do país -Nick riu.

–Acabamos de nos mudar pra cá, não vamos embora tão cedo -ri da careta que ele fez.

–Ah, meu bem. Você tá errado -ela caminhou ate perto dele e bagunçou seu cabelo -A Lana vai voltar comigo pra California.

–Por que você acha que eu vou?

–Porque você não tem escolha.

–Do que você tá falando?

–Seu pai, Lana. Ele sofreu um acidente. Ele ta bem mal.

Olhei pra Nick ao mesmo tempo em que ele me olhou.

–Você tá mentindo pra mim?

–Ah, por favor -ela riu -Como se eu quisesse ficar num avião do seu lado por sei la quando tempo.

–Como... Como você sabe?

–Minha mãe me ligou. Ela falou que ele pediu pra ver você, ele está realmente mal. E ai, me pediu pra te avisar.

–Lana... -ele começou mas eu balancei a cabeça pedindo pra que não falasse nada.

–A gente vai daqui três dias.

–Me da licença -levantei da cadeira e fui correndo pro meu quarto.

NICK

–Me da licença -ela disse se levantando.

–Ei, Lana -levantei.

–Deixa ela, nao vai perder seu tempo la -Selena entrou na minha frente.

–Prefiro perder meu tempo la com ela do que aqui -fui atras dela.

Subi as escadas e bati na porta. Nada. Bati de novo.

–Lana, abre a porta -pedi.

–Nick? -ela perguntou do outro lado.

–É, você tá bem?

–Não -ela murmurou abrindo a porta. A abracei -Eu não consigo ligar pra ele, Nick -ela me entregou o celular tremendo.

–Ei, calma -a levei ate a cama e ela se sentou -Fica calma.

–Não. Não -ela soluçou -Eu não consigo falar com ele. Por favor, liga de novo.

–Eu vou ligar, tudo bem? -me ajoelhei na sua frente -Não chora -limpei sua bochecha -Quer que eu ligue pra Amy vir pra ca? -ela assentiu.

–Eu não quero ir pra California -ela segurou minha mão -Talvez... Talvez a Selena estivesse mentindo.

–Eu não acho que...

–Faz sentido, Nick. Ela odeia a California, e talvez ela me odeie tanto a ponto de aguentar viajar comigo so pra eu ser infeliz como ela é.

–Lana...

–Tem essa possibilidade -ela segurou mais forte minha mão -Eu não quero acreditar que aconteceu alguma coisa com meu pai, Nick.

–Calma, vamos descobrir -beijei sua mão.

Ligação on:

–Alo? -ela atendeu.

–Amy? É o Nick.

–Oi meu amor, ta tudo bem?

–Ta mais ou menos.

–O que foi? Vocês estão bem?

–Amy, é... -eu olhei pra Lana.

–Deixa que eu falo com ela -pegou o telefone da minha mão -Mãe?

Lana limpou as lagrimas que estavam na sua bochecha e pigarreou.

–Mãe, é verdade que meu pai sofreu um acidente? Eu vou pra California? -ela olhou pra mim e eu segurei sua mão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tell Me That You Love Me Anyway" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.