A seleção - Eu sou.. A nova princesa de Illéa! escrita por Booh


Capítulo 7
Capitulo 7


Notas iniciais do capítulo

Chegueeeeei.. e deu uma louca na Booh. e a historia vai sofrer uma reviravolta. eu to me divertindo muuuito com essa fic e cheia das ideia doida! haha espero muuuuuuito que voces gostem desse capitulo.
POR FAVOR.. me digam a opinição de voces! to morrendo de curiosidade a respeito disso.



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Eu já estava no meu quarto a quase uma hora. Apenas sentada na minha cama sem fazer nada. Até que lembrei que disse que iria passar no quarto de Maxon. A fim de surpreender, eu me dirigi a porta do quarto dele que faz ligação com o corredor. Bati na porta e esperei resposta. Nada. Bati de novo e de novo. Ate que a porta abriu.

– America?

– Porque demorou tanto?

– Porque eu esperava você abrindo a porta de ligação. E ao invés disso, as batidas vieram do corredor. Tive que correr para procurar o roupão achando que era outra pessoa.

– Não vai me convidar para entrar?

– Porque você veio por essa porta?

– Mudar a rotina. Sabe como é né?

– Sei, sei – Maxon parecia cansado.

– Então? Vai me convidar para entrar ou não?

– Vou não.

– Não?

– Não. Ao invés disso, vou fazer isso.

Maxon me puxou e me pegou no colo, me fazendo gritar de surpresa.

– Para de gritar garota! Vai acordar todo mundo! – Maxon disse me carregando para dentro do quarto dele.

Fechando a porta com o calcanhar, ele me levou na direção da cama dele.

– O que pensa que esta fazendo Majestade?

– Isso – Maxon disse me jogando na cama e em seguida se jogando em cima de mim.

Instantaneamente eu o envolvi pelo pescoço com meus braços enquanto ele se ajeitava em cima de mim, apoiado nos cotovelos. Era incrível como mesmo em cima de mim, eu não sentia o peso dele. Em seguida nos beijamos de forma intensa. Normalmente nossos beijos começavam mais calmos, mas esse não. Eu apertava os cabelos dele entre meus dedos enquanto instintivamente usava minhas pernas para deixar ele mais próximo de mim.

Não, espera. Era minha vez de brincar com ele. Com esse pensamento, agarrei o pelo paletó e comecei a empurrar ele para trás. Ainda usávamos as roupas da festa, o que deixava a gente meio sem mobilidade. Meu vestido devia estar no topo da perna, pois só assim para eu conseguir levanta-la daquela forma. Maxon tirou o paletó de bom grado, isso sem sair do beijo. forcei ele para o lado, de forma que ele ficasse em baixo de mim. Ainda nos beijando fervorosamente. Eu estava sentada sobre ele, inclinada sobre seu corpo.

Com dificuldade, sai de seu beijo, mas permaneci sobre ele. Sem tirar os olhos dele, eu coloquei a mão no cabelo e comecei a tirar os grampos, bem devagar. Maxon ficava me olhando, suas mãos agora estavam sobre minha coxa que sim, estava descoberta. Quanto mais tempo eu demorava em tirar os grampos, mais ele apertava minha perna.

Quando meu cabelo estava totalmente solto, eu o segurei pela gravata e o puxei para cima. Maxon se levantou instantaneamente. Estava divertido tê-lo fazendo tudo o que eu mando. Quando estávamos bem próximos, eu percebi que não tinha mais controle da situação, eu agia por instinto, ou seja lá o que. Desci minhas mãos pelo peito dele e delicadamente segurei sua gravata e a afrouxei o suficiente para tira-la com facilidade. A tirei e arremessei pelo quarto. Nem sei onde foi parar a gravata depois disso, pois eu já estava descendo a mão devagar para o primeiro botão de sua blusa. Maxon ficou surpreso, e olhou para minhas mãos esperando pelo que eu faria em seguida.

Bem devagar eu desabotoei o primeiro botão e deslizei a mão para o próximo, e depois para o próximo.. Maxon agora estava olhando diretamente para mim enquanto eu olhava para minhas mãos na blusa dele. Nossas testas encostadas uma na outra. Maxon apertava minha coxa cada vez mais forte, eu tinha certeza que iria ficar marcado. Quando eu cheguei ao ultimo botão, levantei a cabeça, para poder olhar para ele. Assim que comecei a empurrar sua blusa, o susto.

Soou o alarme do castelo. Significava que estávamos em meio a uma invasão. Era claro que estávamos, os rebeldes não perderiam a oportunidade de ameaçar não só a família real, como também a família da princesa. Nos primeiros instantes, ficamos imóveis, depois eu comecei a sentir um desespero enquanto Maxon gemia de frustração e cansaço.

– Merda! – Maxon disse me suspendendo e me carregando para o esconderijo mais próximo.

Por todo o trajeto eu ficava pensando “Nortistas ou sulistas?”, e acabei nem percebendo que eu poderia ter ido andando, não precisava ser carregada. Fiquei pensando onde estaria minha família, se estariam no esconderijo. O desespero era aparente em meu rosto, eu tinha certeza, pois eu percebi que Maxon me olhava a cada 10 passos.

– Vai ficar tudo bem – Maxon sussurrou para mim. Ele me segurando bem próxima a ele, andando as pressas comigo no colo. Eu abraçada ao seu pescoço. Meu rosto estava bem próximo ao dele.

– É, eu sei que vai.

– Sua família estará no abrigo real com a gente. Eu dei a ordem ao chefe da guarda do palácio para que os levasse para lá.

– Você é incrível.

Quando eu disse isso, Maxon olhou para mim e nossos olhos se encontraram. Estávamos mais próximos. Próximos o suficiente para um beijo. Maxon deve ter pensado o mesmo, pois nos aproximamos involuntariamente alguns centímetros, não mais do que isso, pois Maxon tropeçou.

Caímos no chão. Eu arranhei o braço e parte da perna, e Maxon provavelmente os joelhos, pois com a queda, ele bateu primeiro com o joelho no chão e sua calça acabou rasgando.

Levantamos-nos apressados, e quando eu comecei a andar rápido, Maxon me pegou no colo novamente. Estávamos a alguns metros do esconderijo, então não criei caso.

Entramos no esconderijo e logo fecharam as portas atrás de nós.

Maxon com a camisa aberta e os cabelos bagunçados. Enquanto eu estava no colo dele com o vestido puxado. Ambos machucados, mas meus machucados eram mais visíveis e sangravam muito. Fomos os últimos a chegar ao esconderijo da família real. Os criados tinham levado minha família em segurança, como Maxon disse que fariam. Quando entramos, todos correram para ver se eu estava bem, menos o rei, que permaneceu afastado com as mãos atrás do corpo como sempre.

– Filha você esta bem? O que houve? – minha mãe gritava enquanto me tocava em toda parte aparente enquanto Maxon me colocava no chão.

– Nós tropeçamos – eu falei baixinho.

– por que você esta assim America? – perguntou a May, pouco antes de perceber que Maxon estava com a blusa totalmente aberta. May apenas olhou e ficou vermelha. Então era assim que eu ficava? Eu segurei o riso, não era o momento para isso!

– recomponha-se Maxon. – o rei disse com uma calma absurda. Como ele conseguia manter a voz tão serena?

Nos dois começamos a nos ajeitar e nos direcionamos a uma das camas de lá. Nos sentamos lado a lado. May e Gerald sentaram ao nosso lado. Maxon abraçou a mim e a Gerald, que por sua vez estava abraçado a May. May chorava baixinho a cada vez que ouvíamos uma explosão. Aparentemente estavam usando bombas dessa vez. Isso era novidade.

– isso não é justo com eles – eu sussurrei para Maxon apontando com o queixo para May e Gerald abraçados.

– eu sei meu amor – Maxon sussurrou de volta beijando minha cabeça.

Maxon se levantou e foi até a prateleira de medicamentos. Voltou para o meu lado com gaze e um remédio. Calmamente começou a limpar meus machucados, que já tinham espalhado sangue por todo meu braço e partes do vestido.

– Como uma quedinha daquela pode fazer um estrago desses? – eu perguntei a ele, um pouco mais alto que um sussurro.

– Não foi uma quedinha. Demos bobeira, caímos por imprudência. Não era o momento para um beijo – ele respondeu ainda olhando para meus machucados e limpando eles.

– Que eu me lembre, foi você que tropeçou.

– Ah! Desculpa! Mas não era você que estava com uma princesa linda nos braços, sentido a respiração dela extremamente próximo e olhando pra você com esses olhos lindos!

– Não posso fazer nada – suspirei – Não pedi para nascer perfeita – disse me abanando.

– É, não acho que seja possível evitar.

Nos olhamos ternamente, me lembrei do nosso primeiro beijo. Maxon olhava pros meus lábios.

– Você esta fazendo de novo – ele sussurrou.

– Qual o nosso problema? Agora definitivamente não é o momento!

Maxon apenas suspirou.

Após alguns minutos dentro do esconderijo, os barulhos da rebelião cessaram. De uma forma medonha, ficou aquele silencio mortal. Eu achei que tivesse ficado surda. Todos nos entreolhamos uns instantes.

– é isso? Acabou? – perguntou meu pai, que estava do outro lado da sala abraçado a minha mãe.

O rei se levantou e foi para próximo da porta.

– isso não esta certo – foi apenas o que ele disse.

Aquela frase deixou a todos nós aflitos. Fazendo com que Maxon se levantasse e fosse para junto do pai. Seguido por meu pai, alguns instantes depois. Eu já estava ali a tempo o suficiente para saber que algo estava errado. Muito errado. Eu abracei as crianças, enquanto minha mãe e a rainha se levantavam para se juntar a nós na cama. Nós não ousávamos emitir qualquer barulho, o que tornava aquele momento ainda mais tenso. Maxon e eu trocamos olhares significativos. Eu sabia que aquele olhar dele queria dizer algumas coisas. Como se me dissesse que estava tudo muito mal, mas ao mesmo tempo dizia que iria me proteger de tudo.

Os três sussurravam entre si. O rei aparentemente dando coordenadas, sendo ocasionalmente interrompido por Maxon, que falava algo como que para deixar tudo mais claro para o meu pai, que apenas acenava com a cabeça e as vezes falava. O rei não parecia incomodado com essas interrupções, pois quando Maxon começava a falar, ele olhava para o filho, aparentando um pouco de orgulho. Então era assim o trabalho deles de todos os dias. O rei falando e dando coordenadas ao conselho, sendo interrompido por Maxon em alguns casos.

– America – sussurou a rainha. E na hora eu entendi o que ela queria dizer, porem não se permitia dizer em voz alta por causa da minha mãe e irmãos claramente aflitos.

– Eu sei – foi tudo o que respondi a rainha.

– Filha – sussurou minha mãe, claramente segurando o choro – é sempre assim? Essa correria, aflição, desespero..

Eu olhei para a rainha. Como poderia explicar pra minha mãe que tinha algo de muito errado. Sim, era sempre uma correria, momentos de aflição e desespero. Mas hoje? Hoje estava diferente! Hoje estava pior. Estava tudo mais intenso!

De repente as portas do esconderijo se abriram. Mas não eram nossos guardas, e sim homens encapuzados. Todos vestidos com um sobretudo preto. Eram muitos deles. Olhar para eles, fez todos nos recuarmos um pouco, e fez com que os homens, que antes estavam próximos à porta, assumissem nossa dianteira. O rei no meio, com Maxon a sua direita e meu pai a sua esquerda. Eles avançaram em nossa direção, o que fez com que eu e a rainha nos levantássemos e ficássemos ao lado do rei, porem um pouco atrás. Eu, ao lado de Maxon, coloquei a mão no braço dele. Maxon não olhou para mim, permaneceu olhando fixamente para aquele grupo de estranhos a nossa frente, mas segurou minha mão e apertou com força.

O grupo de homens abriu uma brecha, e por ela passou um homem alto e largo. Largo de forte. O homem era muito musculoso. Claramente era o líder deles. Ele parou a alguns metros do rei. Cara a cara. Nenhum de nos moveu um músculo. Nessas horas, eu admirava a coragem do rei e de Maxon. Ambos enfrentavam aqueles homens estranhos, estando claramente em desvantagem, com muita coragem.

– Boa noite família real. – disse o líder - Meu nome é Michel. E de hoje em diante, vocês estão sob meu comando.


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Notas finais do capítulo

Entãaaaao? Ficou ou não interessante? aaaaah.. eu acho inovador!
please, reviews!
preciso muito saber como estou indo! :B