Acordei com a May pulando na cama. Quando abri os olhos, ela começou a gritar “É HOJE”. Eu ri e levantei da cama. Trocamos de roupa e fomos tomar café da manha. Maxon já estava lá, sorri para ele e sentei ao seu lado.

– Senti frio essa noite – ele cochichou no meu ouvido – não tinha você para me aquecer.

– Essa noite – eu cochichei de volta – serei só sua

– Não diga uma coisa dessa em pleno café da manha senhorita America – ele disse – como espera que eu aguente ate de noite?

Eu ri comecei a comer. Quando acabamos, nos dividimos. Mulheres e homens, uma para cada lado. Não sei para onde os homens foram, mas todas as mulheres foram para o salão das mulheres. Minha mãe, Amberly e eu, ficamos pelo palácio recebendo as ultimas encomendas, conferindo a cozinha e organizando a arrumação do salão. Minha irmã chegou, ma só tive tempo de dar um abraço nela e em seu marido. Minha sobrinha era linda, toda gorduchinha. Eu daria mais atenção a ela depois. Quando o salão estava montado, eu percebi que não tinha ideia de onde seria a cerimônia. Mas antes de eu ter a oportunidade de perguntar, minhas criadas apareceram e me carregaram para meu quarto.

– Você precisa de um banho relaxante. E hidratar a pele e cabelo. Fazer as unhas.. – Anne andava na frente, falando sem parar

– Certo, mas não precisam me arrastar – eu disse tentando me desvencilhar de Lucy e Mary.

– Estamos muito atrasadas. Seu banho já esta pronto, te esperando. Hidratantes de morango e pétalas de rosa – Anne falava lendo em sua prancheta – enquanto você relaxa na banheira, hidrataremos seu cabelo. Depois faremos massagem e sua unha ao mesmo tempo. Quando acabarmos, enxaguaremos seu cabelo e faremos uma escova. Depois a maquiagem e depois o vestido.

– Quanta coisa – foi tudo o que eu disse.

– Posso dar uma palavrinha com minha noiva antes? – Maxon surgiu na minha porta

Minhas criadas fizeram uma reverencia e saíram do quarto. Maxon se aproximou e segurou meu braço, levantando ele um pouco. Ficou alguns segundos olhando para aquelas marcas roxas, que estavam bem mais fracas, e depois suspirou.

– Eu jamais faria isso – ele disse

– É – eu respondi sentindo meu rosto formigar

– Foi o Paul?

– Disse ele que sim – eu respondi puxando meu braço de volta

– O que aconteceu? Porque ele fez isso?

– Eu não lembro – respondi alisando sua blusa – só sei que foi ele porque ele veio se desculpar. Aparentemente, me confundiu com a Daphne

– Com a Daphne? Eu sabia que ele faria algo assim – Maxon disse se afastando

– Isso muda alguma coisa? – eu perguntei antes dele sair do quarto

Maxon parou com a mão na maçaneta e ficou em silencio alguns segundos. Depois suspirou e voltou, seus passos rápidos. Segurou meu rosto e me beijou. Um beijo bruto. Coloquei as mãos em sua cintura.

– Depois de tudo o que passamos? – ele disse saindo do beijo – Nem meu primo tira você de mim.

Depois disso saiu, sem esperar que eu se quer pensasse em falar algo. Maxon saiu do quarto rápido, me deixando sorrindo no meio do quarto, com os dedos sobre os lábios, como se pudesse ainda sentir seus beijos. Minhas criadas entraram novamente falando algo como “Mais atrasadas ainda”.

Me levaram direto para o banheiro. Era incrivelmente relaxante, cada coisa que elas fizeram. Eu perdi a noção do tempo. Quando elas acabaram e eu olhei o relógio, cheguei a me assustar. O casamento estava marcado para as seis. E já eram cinco e meia. Comecei a sentir um nó no estomago. Nervosa com a grande hora. Fizeram minha maquiagem impecavelmente, usando prateado e tons de azul. Depois fizeram um coque lateral em mim e prenderam com grampos que tinha cristais na extremidade, que faziam parecer que meu cabelo era uma joia. Hora do vestido. Era de tomara que caia bem justo e com a saia volumosa. Parecia um buque de rosas, exatamente como eu imaginava.

Me olhei no espelho, eu estava linda. Mal podia esperar para Maxon me ver linda daquele jeito. Minha mãe e Amberly entraram no quarto. Amberly ficou me admirando enquanto eu fazia poses para ela, enquanto minha mãe ficou encostada na parede me olhando.

– Mãe? – eu perguntei me aproximando

– Não – ela disse estendendo a mão – eu preciso de um minuto. Minha filhinha. Uma verdadeira princesa.

– Não me faça chorar mãe – eu disse correndo para abraçar ela – eu estou tão nervosa.

Amberly usava um vestido azul marinho, com a manga num tom mais claro. Minha mãe usava um vestido igual. Marlee, Daphne, Nicoletta e May entraram no quarto. Todas vestiam o mesmo modelo de vestido, variando apenas nas tonalidades. As mães usavam azul marinho, minhas damas usavam azul Royal e May usava azul turquesa. Respirei fundo e assenti. Todas descemos, era a grande hora.

Amberly desceu na frente, para entrar com Maxon. Desci as escadas devagar, olhando tudo a minha volta, como se fosse tudo novo. Encontrei meu pai no fim da escada. Ele estendeu o braço para me guiar. Aspen, Paul, Rei Clarkson e Gerad estavam parados lá. Fomos mais devagar, deixando todas irem a frente. Me surpreendi quando todas se direcionaram para fora do palácio. May saiu primeiro junto com Gerad. Depois saiu Daphne e Paul de braços dados. Depois Nicoletta e Aspen, também de braços dados. Rei Clarkson estendeu o braço para minha mãe para que pudessem entrar juntos. Me perguntei se minha mãe imaginou esse momento quando teve a seleção dele. Depois foi a vez de Marlee, saiu devagar, jogando pétalas no caminho.

(Desenhei os personagens, vestidos pro casamento: http://www.tumblr.com/blog/captainbrusantos)

(Não esta MEL DEEEEELS.. que maraviiilha.. mas a intensão foi boa! haha)

As portas se abriram, e eu mal podia acreditar. Um tapete vermelho se estendia a minha frente, olhei adiante e percebi que ele levava ate o NOSSO banco, no jardim. Um altar havia sido posto atrás do banco. Cadeiras brancas distribuídas igualmente ao lado do tapete vermelho. Fui deixando meu pai me levar, olhando a minha volta maravilhada. A cada cinco metros, pedestais brancos com globos de iluminação formando um chafariz, tendo no topo um arranjo de lírios enorme. Em nenhum momento olhei para as pessoas sentadas, passei por elas olhando para tudo aquilo que era novidade para mim. Finalmente olhei para frente, e vi meu maior presente, Maxon.

Parado a frente de um altar de ferro branco lindo que me lembrava um pouco uma gaiola. Ele estava sorrindo para mim, com as mãos atrás do corpo. Quando cheguei ate o banco, Maxon foi ate nós e tomou minha mão. Ele vestia um terno branco impecável e uma camisa azul turquesa e gravata azul Royal. Contornamos nosso banco e subimos no altar. Minha mãe e meu pai sentados a minha esquerda atrás do reverendo e os pais de Maxon à direita. Nossos amigos formando um U atrás deles, virados para nós.

Maxon me levou ate o reverendo e deu-se inicio a cerimônia. Não ouvi nada do que ele disse, meu ouvido zumbia, meu coração estava a mil. Quando chegou a hora dos votos e das alianças, me bateu um certo nervosismo. Esqueci de preparar meus votos.

“America, desde o primeiro momentos que te vi

eu soube que era você que eu queria.

Nos conhecemos aqui, neste banco. Não foi

uma situação pela qual me orgulho. Nós discutimos.

Ou melhor, eu tomei uma bronca.

Não me importei, pois estava ocupado demais te admirando.

Naquele momento, eu soube que faria tudo,

e de tudo, para ter você ao meu lado.

Tenho que dizer que em alguns momentos foi difícil.

Alguns momentos eu tive duvida, mas no fim do dia

eu tinha certeza que era você. Mas quando te vi

entrando, ou melhor, saindo por aquela porta,

pude só ter mais certeza da escolha que fiz.

Passamos por muita coisa juntos, não só durante a seleção.

Mas principalmente depois.

Mas quando é amor de verdade, tudo conspira a nosso favor.

Você é a pessoa que nasceu para passar todos os dias da minha vida comigo.

America, eu te amo mais do que podia imaginar que seria possível.

Eu te tomo como minha esposa, e prometo empenhar

a minha honra, para te fazer feliz

todos os dias de nossas vidas.”

Eu ouvi cada palavra com o sorriso aumentando cada vez mais. Maxon sempre soube o que dizer. Ele colocou a aliança em meu dedo e deu um beijo nela. O que eu digo?

“Max, por muito tempo, eu me perguntava se

encontraria meu príncipe, minha alma gêmea. Depois de muitas coisas,

achei que seria a coisa mais

difícil que eu teria que fazer. A um tempinho atrás, eu entrei nesse castelo,

e depois de muito mal entendido, encontrei em você um amigo.

E depois disso, encontrei tudo o que eu esperava a

minha vida inteira.

Não queria ser da realeza.

Não queria ser Um.

Não queria nem tentar.

Não me sentia capaz de ser princesa.

Não sabia o que fazer.

Mas tudo mudou em nossas vidas.

E agora, aqui estamos nós, com todo um futuro pela frente.

E eu não o imagino de outra forma, a não ser com você.

Meu príncipe, minha alma gêmea, meu melhor amigo.

Eu te tomo como meu esposo, e prometo empenhar

a minha honra, para te fazer feliz

todos os dias de nossas vidas.”

Coloquei a aliança em seu dedo, contendo as lagrimas. “e eu vós declaro, marido e mulher, o noivo pode beijar a noiva”. Maxon sorriu e segurou meu rosto, com tanta delicadeza, que me senti a única mulher no mundo. Me beijou ternamente, arrancando aplausos dos convidados e gritinhos de May. O rei e a rainha se levantaram e foram até nós.

– America Singer – o rei disse enquanto Amberly abria um mini baú – eu a proclamo – ele disse tirando uma tiara de dentro do baú, me inclinei levemente enquanto ele direcionava a tiara ate mim, colocando-a levemente – America Singer Schreave, princesa de Illéa.

Ergui a cabeça, sentindo o peso da tiara de rubis. Sorri para eles e depois me voltei para os convidados. Muitos aplausos e flashs. Maxon passou uma mão pelas minhas costas, me abraçando e beijou minha bochecha. Olhei para meus pais sorrindo e os chamei.

Amberly e rei Clarkson se colocaram ao lado de seu filho, enquanto meus pais ficavam ao meu lado. Muitas fotos foram tiradas durante toda a cerimônia. Eu sorria de orelha a orelha. Seguindo a ordem, começamos a nos retirar. Primeiro May e Gerad, depois Daphne e Paul, depois Nicoletta e Aspen, depois Marlee, depois meus pais, depois Amberly e rei Clarkson.

Pouco depois eu e Maxon. Mas ele me parou em frente ao nosso banco e me virou para ele.

– Eu te amo princesa America Singer Schreave – ele disse sorrindo

– Eu te amo príncipe Maxon Calix Schreave

Maxon sorriu mais ainda e me beijou, ali, na frente de todos. No cenário mais perfeito de todos, em frente ao nosso banco. Voltamos para dentro do palácio. Quando todos os convidados entraram, demos inicio a festa. Com musica, comida, bebida e claro dança. Maxon nunca me deixaria livre disso, me chamou para a primeira dança do casal na frente de todos, tornando impossível negar.

O que ele não esperava, é que eu me saísse tão bem. Amberly, Daphne e Nicoletta me ajudaram quase todos os dias e eu acabei pegando o jeito. Comecei com uma reverencia, na qual eu sempre esquecia e me deixei ser guiada pelo meu marido, seguindo o ritmo da musica, graciosamente. A expressão de Maxon era um misto de admiração com surpresa.

– Quando foi que você aprendeu a dançar – ele perguntou entre uma pirueta e outra

– Tem muita America para você conhecer, príncipe – eu respondi continuando os passos impecavelmente.

– Mal posso esperar – ele disse colando meu corpo ao dele.

– Eu sei que ela é sua esposa – meu pai disse atrás de Maxon – mas eu poderia dançar com ela?

– Claro senhor Singer – Maxon disse estendendo minha mão

Dancei com meu pai, sorridente. Mal trocamos palavras, apenas nos olhávamos. Eu sabia o quão feliz ele estava por mim, e isso já bastava. Dancei com Aspen depois, seguido por Paul. Eles ficaram apenas dando “dicas” para a lua de mel, fazendo meu rosto queimar de vergonha. Fui para minha mesa e fiquei conversando com Nicoletta e Daphne durante horas. Orabella e Noemi apareceram fazendo estardalhaço e escândalo. Sentaram com a gente e não tinha como não rir, elas são incrivelmente animadas, aquele tipo de animo contagiante.

Olhei pelo salão e vi Maxon bebendo champanhe com Aspen e Paul. Sorri por ver que eles estavam se dando tão bem. Minha mãe e meu pai conversavam com Amberly e Clarkson. May e Gerad brincavam pelo salão com os primos de Maxon. Kenna conversava com outras mulheres enquanto seu marido brincava com minha sobrinha. Ainda não tinha visto Kota. Rodei pelo salão a sua procura, mas não achava. Maxon chegou por trás de mim, me abraçando.

– Viu meu irmão? – eu perguntei ainda olhando em volta

– Gerad? – ele perguntou com a cabeça no meu pescoço

– Kota

– Não. Acha que ele não veio?

– Ele não é do tipo que perderia a chance de visitar o palácio – disse me virando para ele e envolvendo seu pescoço – mas vamos deixar esse assunto de lado

– Quer falar sobre o que? – ele disse me abraçando

– O que planejou para nossa lua de mel?

– É surpresa – ele disse beijando a ponta do meu nariz – essa noite, será aqui. Amanha, partiremos.

– Para onde?

– Boa tentativa, mas não irei dizer nada.

– America? – disse uma voz familiar

Me virei para olhar, sem sair dos braços de Maxon e me deparei com Kota. Olhando para mim serio, com as mãos atrás do corpo.

– Kota – eu disse soltando Maxon – você veio.

– Claro que vim irmã – ele respondeu tentando um abraço desajeitado – eu iria perder seu casamento? Oi, muito prazer – ele disse agora olhando para Maxon e estendendo a mão – sou o irmão mais velho da Meri

– Muito prazer – Maxon disse apertando sua mão

– Já ouviu falar de mim? – ele perguntou sorrindo

– Claro que já – Maxon respondeu, em seu tom irônico, o que me fez apertar os lábios para não rir – você é o irmão que saiu de casa, deixando sua família para trás.

Kota parou de sorrir na hora, olhando para Maxon, que sorria de lado. Eu passei a mão nas costas de Maxon e baixei a cabeça.

– Com licença – Maxon disse para Kota – Vamos querida?

Sem esperar uma resposta, Maxon me puxou para o outro lado do salão.

– Não acredito que você disse aquilo – eu disse o abraçando

– Nunca achei justo – ele respondeu – finalmente tive a chance de revidar

– Meu herói – eu disse o puxando pela gravata para um beijo

– Que gracinha – disse uma voz assustadoramente familiar, interrompendo nosso beijo.

Olhamos ao mesmo tempo para a direção da voz, ainda com o rosto colado e arquejamos de surpresa

– Michel – dissemos ao mesmo tempo

– Bom saber que ainda lembram de mim – ele disse colocando a mão no ombro de Maxon – a cerimônia foi linda. A decoração esta ótima. A comida.. hmm.. Divina!

– O que você.. – Maxon começou

– O que estou fazendo aqui? – Michel o interrompeu – vim para o casamento real! Que pergunta besta. Rever meus queridos amigos, sabe como é né?

– Mas como.. – eu comecei

– Como entrei? – Ele interrompeu novamente – eu avisei quanto ao buraco na muralha, mas vocês me ouviram? Nãaaaaao. Agora, querida, aguenta. Ops.. Te chamei de querida de novo.

– Você é muito.. – eu tentei

– Irritante? Lisonjeiro da sua parte. Trouxe um presente para vocês – Michel estendeu uma caixa – espero que goste minha querida. Agora, tenho que ir. Já comi, já bebi, já chamei muita atenção. Sei que vocês querem que eu fique. Por favor, não chorem. A dor do parto é grande, mas eu tenho que partir. Não! Parem de implorar. Eu preciso ir! Aceitem! Mas eu volto

Eu e Maxon olhávamos para Michel, mudos, enquanto ele falava sem parar. Maxon segurava o presente de Michel. Quando ele finalmente parou de falar, fez uma reverencia e sumiu no meio da multidão. Eu olhei para Maxon e nos rimos. Devíamos odiar o Michel, mas não dava, no fim das contas, foi engraçado.

Abrimos o presente e lá dentro tinha uma miniatura do castelo, feito a mão. Enrolado numa bandana vermelha e com um bilhete. Maxon abriu e leu para mim.

“Meus queridos,

fiz essa miniatura do lugar tão especial

no qual nos conhecemos.

Nos divertimos muito.

Espero que não tenha sido em vão.

Novamente, por um país sem castas.

Tenham um casamento feliz e duradouro.

Tomara que minha filha ganhe a seleção do filho de vocês.

Imagina que incrível seria!

Att.: Michel :)

– Esse cara existe mesmo? – Maxon perguntou guardando o presente na caixa

– Tomara que a filha dele não ganhe a seleção do nosso filho – eu disse sentindo um arrepio percorrer minha espinha

Maxon riu e me beijou novamente. Poucas horas depois, estávamos nos despedindo da festa. Ela continuaria, mas como tradição, os noivos saiam antes, para a consumação do casamento. Acenávamos para todos enquanto saiamos. Eu ficava imaginando o que passava na cabeça daquelas pessoas. Eles sabiam que estávamos subindo para fazer “aquilo”. E isso me deixava com vergonha. Olhei para minha família uma ultima vez e as portas se fecharam. Espirei fundo e apertei a mão de Maxon.

– Perturbador, não? – ele disse me puxando para subirmos

– Sabe-se lá o que passa nas cabeças deles

– Já fizemos antes, não tem porque ter medo – ele disse parando no meio da escada.

– Medo? – eu disse virando para ele – olha só meu medo

Agarrei sua gravata e o puxei para mim com força. Maxon ficou surpreso a principio, mas logo me envolveu com seus braços e eu o beijei intensamente. Eu estava um degrau acima dele, o que me fez ficar da sua altura. Maxon me pegou no colo, sem sair do beijo, e me levou ate seu quarto. Mas na ultima hora, virou para o lado oposto, indo para outro lugar.

– Esta me levando para onde? – eu perguntei

– Para o NOSSO quarto – ele respondeu com um sorriso malicioso no rosto

Entramos num quarto enorme. Todo bege, de mármore. Com uma cama enorme no centro, aquelas que tem teto e cortina. Sofás e estantes cheias de livros. Uma varanda enorme e com uma vista incrível. Andei pelo quarto, olhando cada detalhe. Tinha uma janela de vidro, que dava para o banheiro, que por sinal, era incrível. Todo de mármore bege, com uma banheira em baixo da janela pro quarto (que tinha uma persiana, claro), com um espelho emoldurado e todo iluminado em cima da bancada. Um boxe enorme para o chuveiro, que tinha um chuveiro também enorme. Tive a impressão de que todo banho seria como tomar banho de chuva.

– Esse é nosso quarto? – eu perguntei voltando para onde Maxon estava

– Sim princesa

– E porque não me mostrou antes?

– Porque não teria graça. Estou amando ver sua expressão ao descobrir cada pedaço.

– É perfeito!

– Ficou pronto a pouco tempo – ele disse se aproximando – nunca foi usado – ele passou a mão delicadamente pelo meu braço – devemos estreia-lo em grande estilo?

– Leu minha mente – eu disse o puxando para um beijo

Maxon sorriu durante o beijo e calmamente começou a desamarrar meu vestido. Ele nunca tinha ido tão devagar. Ate seu olhar ela lento, como se tentasse gravar cada momento em sua memória, bom, era o que eu estava fazendo. Calmamente ele tirou meu vestido, me deixando com minha combinação branca. Tirei suas roupas, igualmente devagar. Maxon me pegou no colo, como se carrega uma donzela e me colocou em nossa.. eu disse NOSSA.. cama. Voltou a me beijar, sem nenhuma pressa.

Cada toque seu, foi especial. Nossa primeira vez como marido e mulher, conseguiu ser ainda mais perfeita. Maxon deitou ao meu lado e eu rolei para cima dele, apoiando o queixo em seu peito, olhando em seus olhos. Maxon sorriu e me abraçou. Disse que me amava, puxou as cobertas e dormimos.