A seleção - Eu sou.. A nova princesa de Illéa! escrita por Booh


Capítulo 15
Capitulo 15


Notas iniciais do capítulo

É agora! foi a ultima frase do ultimo capitulo.
bom, eu estava morrendo p postar esse capitulo.. tive muitos ajustes pra fazer. mas finalmente esta pronta para partir :)
E lembra que eu disse que postaria uma foto com as roupas junto? bom.. pretendo :)
bom capitulo! e quero agradecer as lindas Beatriz Cardoso e Aninha_Lu pela recomendação maravilinda que fizeram! Esse capitulo é dedicado a voces :)



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(( http://bruhsants.deviantart.com/art/Minha-fanfic-Aspen-America-e-Maxon-431713701?ga_submit_new=10%253A1391487352 ))

Não preciso nem dizer não é? Alguns minutos depois, ouvimos barulhos de luta. Sons um pouco aterrorizantes. As invasões dos nortistas eram apenas baderneiras, as dos sulistas eram agressivas e causavam pesadelos no inicio, mas essa? A Itália conseguia ser ainda pior. Eles entraram com tudo. Entraram para ganhar. Eu olhei para Maxon e Aspen, e eles dois estavam com a mesma expressão, a de adrenalina. Nós corremos. Maxon foi na frente, eu no meio e Aspen atrás. Maxon direcionou a gente para o quarto do rei. Entrou sem aviso prévio. O rei estava de pé com uma roupa idêntica a de Maxon, só que azul, com a bandana amarrada no braço igual Maxon, só que no braço oposto. Amberly ao seu lado com a bandana próximo ao cotovelo, usava um vestido de manga comprida azul curto com espartilho por cima, uma calça preta por baixo e bota ate o joelho, um cinto com uma bolsa pendurada, que devia ser de curativos e remédios.

(( http://bruhsants.deviantart.com/art/Minha-fanfic-Rei-Clarkson-e-rainha-Amberly-431714637?ga_submit_new=10%253A1391487572 ))

O rei correu para o closet e saiu de lá com uma bolsa de espadas, de todos os tamanhos. Entregou a de Maxon e duas para Aspen e pegou a dele. Os três prenderam suas espadas no cinto e se viraram para sair. Eu entrei na frente.

– Nem pensem em me deixar fora disso!- eu disse autoritária.

– Nem a mim – a rainha disse indo para o meu lado.

– America – Maxon começou – Você não tem..

– Nem tente! – eu disse o interrompendo.

– Certo – o rei disse voltando a mexer na bolsa.

Entregou uma espada para Amberly e duas para mim. Eu olhei para as duas espadas e depois para ele.

– Vá atrás de sua família e entregue uma para seu pai. Amberly sabe o suficiente para se proteger e proteger mais alguém. Eu, Maxon e .. quem é você? – o Rei perguntou para Aspen.

– Sou o aliado misterioso – ele disse sorrindo – bom, um deles.

– Certo, Nós três vamos para o núcleo da batalha, e vocês duas vão ate a família Singer. Fiquem no quarto, e se defendam caso eles entrem.

Eu assenti colocando uma das espadas no meu cinto, Maxon me deu um beijo, selou os lábios no meu por alguns segundos segurando minha cabeça com a mão livre, com a pressão exata para que eu percebesse o quão nervoso ele estava, e eles correram para fora do quarto, Amberly e eu saímos logo depois indo para o lado oposto. Ver Maxon correr para uma batalha me fez ficar com o estomago revirado. Mas mantive o foco. Ao chegarmos ao quarto, quando entramos, meu pai estava prestes a me atacar com um pedaço de madeira. Levantei uma das espadas e interceptei o golpe. Como eu fiz aquilo? Eu sorri com meu reflexo rápido. Quando meu pai viu quem era, soltou o ar aliviado. Eu entreguei a espada para ele e Amberly fechou a porta. Nós três ficamos de frente para ela, esperando qualquer movimentação. Minha mãe e meus irmãos estavam encolhidos no canto oposto do quarto.

Os barulhos da batalha estavam horríveis lá fora. Gritos, explosões, e tudo mais. Eu estava cada vez mais preocupada com Maxon lá fora. Sem pensar duas vezes, corri para fora do quarto. Amberly me segurou, mas eu olhei para ela suplicante e ela recuou. Eu fui me esgueirando pelas paredes, usando a sombra a meu favor. Cheguei ao núcleo da guerra. Me estiquei e pude ver Maxon. Estava lá, lutando. Lindo como sempre. Ele, Aspen e o rei estavam um de costas para o outro, cobrindo a retaguarda. Os três estavam dando conta de muitos rebeldes ao mesmo tempo. Hora via um ou outro se juntar a eles, devia ser o exercito de Nicoletta.

Olhando melhor, vi outro grupo igual ao deles, também usavam bandanas vermelhas, dois homens e.. uma mulher? Sim! Uma mulher no meio da batalha. Fiquei olhando para ela, um bom tempo. Ela era incrível! Eu percebi que eles não estavam poupando a vida daqueles homens. Ali infelizmente era matar ou morrer. Fiquei olhando a mulher tempo o suficiente para entender os movimentos dela. Segurei a espada da mesma forma. Ficou mais fácil os movimentos daquele jeito.

Ouvi um barulho no corredor que eu estava, me arrastei silenciosamente para trás de um vaso enorme de plantas e observei. Não tinham bandanas, então eram homens de Michel. Quando eles passaram por mim, senti um vislumbre de coragem e ataquei o ultimo homem. Ele caiu no chão imóvel, provavelmente morto. Aquele vislumbre? Pois é, ele passou. Sobraram mais 5 homens ali. E eu estava sozinha. Eles vieram para cima e eu fiz tudo o que tinha visto aquela mulher fazer, mas obvio que eu não estava indo tão bem. Consegui ferir dois homens. Apenas ferimentos, mas o suficiente para deixa-los lerdos. Cortei a perna de um deles gravemente, e em troca ele cortou meu braço. Acertei a barriga de outro e ele caiu de dor, os outros continuavam a me golpear, eu estava durando mais tempo do que eu esperava,ainda restavam três homens ali. Dois deles caíram ao meu lado direito, me dando brecha para acertar o ultimo fatalmente no peito. Eu tinha matado dois e ferido mais dois, e não estava me sentindo mal por isso. Possivelmente iria sentir quando o sangue esfriasse. Espera. Quem matou aqueles dois homens de uma só vez? Olhei para o lado, e a pessoa ainda estava ali, escondida nas sombras, respirando pesadamente.

Eu me aproximei e baixei a espada, a pessoa fez o mesmo e quando ela deu um passo para fora da sombra, era a mulher da batalha lá fora. Eu sorri para ela.

– Você luta bem America – ela disse – prazer, eu sou Daphne.

– Como você sabe meu nome? – eu perguntei, mas depois me arrependendo, pois havia lembrado daquele nome – ah! Deixa!

– Pois é princesa – ela disse sorrindo – eu mesma. Vamos? – ela perguntou apontando para o outro lado, de onde o grupo de homens havia saído. E começou a andar.

– Onde? – eu perguntei já andando atrás dela.

– Preciso buscar uma pessoa, e depois caçar outra – ela respondeu calmamente.

– Quem?

– Você pergunta demais princesa – ela disse dando três batidas em uma porta.

A porta se abriu logo em seguida, revelando a primeira pessoa misteriosa.

– Nicoletta? – eu perguntei abismada.

– Achou que eu perderia a festa? – ela disse sorrindo – eu vim, só não sirvo muito para batalhas. Essa espada é por precaução, também não sou uma zero a esquerda. Diferente de Daphne, e você pelo visto!

– Não pude ficar parada. Mas se Maxon me ver aqui, ele me mata.

– Eu duvido! – Daphne disse num tom áspero – Ele sempre foi muito frouxo.

Eu não disse nada, apenas segui as duas pelos corredores. Daphne nos guiando, eu e Nicoleta logo atrás. Daphne parecia ser uma garota delicada. Sempre que eu imaginava ela, eu imaginava aquela típica princesa. Mas agora, ela estava muito diferente de qualquer coisa que eu já imaginara. Vestia uma blusa branca com um colete preto por cima e uma calça preta. Sua bandana estava amarrada na cabeça, mantendo seus longos cabelos pretos fora do rosto. Usava uma bota de metal, ate o joelho. Também tinha vários cintos. Nicoletta usava uma blusa roxa com uma faixa grossa na cintura, uma calça escura e bota ate o joelho e sua bandana amarrada no braço, próxima ao cotovelo. Não usava nenhum cinto para armas, confirmando o que ela disse antes, que não servia para batalha.

(( http://bruhsants.deviantart.com/art/Minha-fanfic-Daphne-e-Nicoletta-431714998?ga_submit_new=10%253A1391487704 ))

Fomos andando lado a lado pelos corredores. Daphne parou de repente e virou para mim.

– America – ela disse em voz baixa – nos leve ate o líder rebelde.

– Não sei onde ele está – eu respondi.

– Chuta algum lugar. Algum lugar protegido. Onde ele poderia estar agora? Em meio a uma retomada de poder?

Eu pensei por alguns segundos e comecei a andar. Daphne e Nicoletta me seguiram em silencio, uma de cada lado. Onde eles poderiam estar? Pensei em todas as salas que já tinha ido. E nenhuma era mais protegida do que o esconderijo real. Quando nos aproximamos, eu parei. Tinham guardas próximo ao esconderijo. Bingo! Era ali. Nós três nos apertamos na parede do fim do corredor para olhar.

– São muitos para nós – Daphne disse suspirando

– Vamos voltar com reforço – disse Nicoletta – Já sabemos que estão aqui.

– Não – eu disse – Eu vi você lutando Daphne, com sua liderança a gente consegue. Eles podem ser muitos, e serem fortes, mas nós somos mais inteligentes!

Daphne sorriu de lado e nós começamos a pensar em formas chegar ate eles. Decidimos que precisaríamos de mais lutadores no mínimo. Corremos de volta e conseguimos chamar a atenção de Maxon e Aspen ali no meio da batalha. Eles se olharam e depois correram ate nós.

– America! O que você.. – Maxon começou e depois de olhar para as outras pessoas se interrompeu no meio da frase – Daphne?

– Olá Maxon – ela respondeu irônica – Vamos.

Daphne começou a correr de volta, ditando estratégias, enquanto Maxon continuava boquiaberto. Nós cinco chegamos ao fim do corredor e olhamos para onde os guardas estavam.

– Certo – começou Daphne – no três, nós corremos e formamos um “V” invertido. Cada um vidado para um lado. Atacando quem vier.

– Não! – Maxon disse elevando a voz.

– Shh – Daphne o repreendeu – Como assim não?

– America não sabe lutar. Ela não vai!

– Eu vou Maxon. Não adianta.

– America não.

– Max – eu disse calmamente – eu vou. Daphne pode ser a ponta do “V”, Nicoletta de um lado e eu do outro. Você no meu lado e Aspen ao lado de Nicoletta.

– Perfeito – Daphne disse.

Maxon passou a mão no cabelo e se virou para onde os guardas estavam. Ótimo, brigaríamos outra vez depois. Daphne contou ate três e nós corremos, formando o “V”. Assim que os rebeldes começaram a atacar, nós começamos também. Ocasionalmente éramos atingidos, principalmente eu e Nicoletta. Mas Maxon interceptava a maioria dos golpes direcionados para mim. Demorou um pouco, mas conseguimos derrubar todos eles. Nos olhamos cansados e ofegantes e seguimos para a porta do abrigo real. Daphne parou e Maxon assumiu a dianteira. Fui logo ao lado dele. Ficamos um tempo em silencio olhando para a porta. Ouvimos barulhos atrás da gente. Olhamos rápido, todos praticamente ao mesmo tempo. E lá estava o rei, com Amberly ao seu lado. Meu pai do outro e minha mãe e irmãos atrás. Mais atrás tinha o rei da Itália e um outro homem, que deduzi que era o rei da França.

Fiquei aliviada em vê-los ali, todos bem. Um pouco machucados, principalmente o rei Clarkson. Pelo visto, chegaram a entrar no quarto que minha família estava, pois a rainha e meu pai estavam um pouco sujos de sangue. Todos se aproximaram e nós viramos para a porta outra vez. Estava aquele mesmo silencio de quando isso tudo começou. Barulhos de guerra e luta, seguidos por uma quietude desesperadora. Mas agora, os papeis estavam invertidos. O rei Clarkson foi para o lado de Maxon, e eles abriram a porta. Não sei como, apertaram algum botão sei lá. A porta se abriu. E do outro lado, não tinha ninguém.

– Mas como? – Maxon perguntou

– Devia ser uma emboscada! Michel não é idiota – O rei Clarkson disse.

– Espera, tem uma caixa lá dentro – eu disse correndo ate a caixa.

– America não! – Maxon gritou correndo atrás de mim

Todos acharam que algo ou alguém fosse sair para nos atacar, mas nada aconteceu. Eu ajoelhei diante daquela caixa, que lembrava um presente e Maxon ajoelhou ao meu lado. Eu e Maxon ficamos olhando um tempo, fazendo todos se aproximarem e formarem uma roda em volta de nós.

– Tem meu nome na caixa – eu disse.

– Abra! – meu pai disse.

– Não sei, pode ser uma armadilha – Amberly disse.

– Isso nós vamos ter que arriscar para descobrir – eu disse

Respirei fundo e abri a caixa. Tinha um bilhete e um caderno. Eu primeiro peguei o bilhete e li. Sinceramente, não deu para não achar graça.

– O que é isso? – O rei Clarkson perguntou

– Um bilhete – Maxon respondeu.

– Bilhete? De quem? – Amberly perguntou

– De Michel – eu respondi segurando o riso

– Qual a graça America? Leia! – Minha mãe disse

“ QUERIDA America

(sim estou te chamando de querida, me processe)

Desculpe ter que me retirar assim tão de repente, mas

não podia deixar que vocês me matassem.

Não antes de eu ver meu sonho se realizar.

O FIM DAS CASTAS!

Quando essa algazarra de retomada de poder começou,

eu resolvi te escrever, para você sempre

ter uma lembrança de mim.

Sei que você e seu noivozinho sentirão minha falta,

principalmente de manha!

Sentirei saudade dos nossos momentos. Lembra quando eu

entrei no quarto do príncipe e interrompi o clima? Não espere,

eu fiz isso todos os dias! Enfim..

Diga para seu noivo que ainda quero saber o segredo dele.

Ai dentro também esta o seu caderno, o mesmo que vocês

planejaram o fim das castas. Estarei torcendo para não

ficar apenas no papel.

Nosso país tem sorte de ter você.”

Obs.: tomei a liberdade de anotar nomespara o bebe no seu caderno.

Obs. 2: Sabia que tem um buraco enorme na muralha do castelo?

Melhor concertar isso antes que eu volte para uma visita!

Um beijo minha querida.”

Michel

Ficou um momento de silencio, depois eu acabei rindo. Maxon riu também. Mas os outros apenas balançaram a cabeça e se viraram para ir embora. Acabou. Nós começamos a nos retirar em silencio. Entramos no salão das mulheres. Eu, Maxon, o rei Clarkson, Amberly, minha mãe, meu pai, May, Gerad, Aspen, Nicoletta, Daphne, o rei da Itália e o rei da França. Todos se sentaram nos sofás, extremamente cansados. A batalha tinha durado horas, já estava amanhecendo. Eu me sentei ao lado de Maxon, ele passou o braço pelo meu ombro e me acomodei em seu peito. Quando abri os olhos, dei de cara com Daphne nos olhando. Depois de alguns segundos, ela se levantou e foi para a janela, levantei e fui atrás.

– Foi uma batalha incrível – eu disse me aproximando dela – principalmente por sua causa.

– Hmm.

– Daphne

– Não America, você não tem nada a ver com essa historia.

– Claro que tenho – eu respondi, sabendo que ela não se referia à guerra.

– Não – ela suspirou – Não tem. Por isso não é certo eu te tratar mal – ela estendeu a mão – a uma futura forte aliança?- Daphne perguntou sorrindo.

– Futura não – eu respondi seria, depois sorri – presente!

Puxei ela para um abraço. Ela demorou, mas acabou cedendo e me abraçando de volta. Quando soltei-a, vi que Maxon tinha se levantando e parado um pouco distante, mas suficiente para ouvir.

– Daphne – ele disse – obrigada!

– Devemos nos unir, somos o futuro – ela respondeu cansada – e agora, duvido nossos pais duvidarem da nossa capacidade.

Maxon riu para ela e se aproximou. Fiquei com um pouco de ciúmes, quando ele a abraçou. Mas resolvi que não era o momento para ciúmes. Nicoletta se aproximou.

– Sobre o que falamos? – ela perguntou

– Sobre alianças – Daphne respondeu.

– Um momento – Maxon interrompeu – quando foi que você aprendeu a lutar daquele jeito Daphne?

– Quando voltei para a casa no seu aniversário – ela respondeu sem graça.

– Ah! – foi tudo o que ele disse.

– America, você precisa me apresentar a aquele seu amigo! – Nicoletta disse em voz baixa.

Eu comecei a rir e gritei Aspen. Que levantou a cabeça imediatamente.

Nicoletta ficou vermelha na hora e me deu uma cotovelada. O que me fez rir mais ainda. Assim que Aspen chegou, Nicoletta ficou ainda mais vermelha.

– Aspen, essa é Daphne, princesa da França – eu disse apontando para Daphne.

– Muito prazer – ele se esticou e apertou a mão dela.

– E essa é Nicoletta – eu disse apontando para o pimentão ao lado dele – princesa da Itália, que falou com você ao telefone.

– Princesa – ele disse tomando a mão dela e beijando de leve seus dedos, deixando ela ainda mais vermelha.

Eu, Maxon e Daphne segurando o riso, enquanto Nicoletta olhava para nós com um olhar assassino. Ficamos ali de papo uns minutos. Ate baterem na porta do salão das mulheres. A rainha disse para entrar, e alguns guardas entraram.

– Majestade – disse um deles fazendo reverencia – todos os reféns estão libertos.

– Ótimo – disse o rei

– Majestade – disse outro – eles voltaram aos seus postos, todos estão preparando tudo para um banquete de comemoração.

– Estão trabalhando? – disse a rainha – mande-os descansarem! Deixe o banquete para amanha!

– Perdão rainha, mas nenhum de nós irá descansar enquanto não agradecermos por nos libertar – disse outro guarda.

– Muito bem – disse o rei – se vocês querem assim, iremos nos arrumar.

– As costureiras estão trabalhando a todo vapor para fazer roupas para a ocasião majestade. Inclusive para os visitantes.

– Muito obrigado – disse a rainha se levantando – estão dispensados.

Todos nos levantamos e fomos para nossos quartos. Alguns guardas levaram os convidados ao quarto de hospedes. Passamos em meio aos escombros da batalha, enquanto empregados se apressavam para limpar tudo. Quando passávamos por alguns, eles paravam e faziam reverencia sorrindo. Sorri de volta para todos eles e fui para meu quarto. Entrei tirei o cinto de apoiar a espada, larguei no chão e me joguei na cama, exausta. Maxon não tinha ido para meu quarto, tinha ido direto para o dele. Mas logo depois, ele entrou pela porta de ligação. Olhei para ele, e ele estava com a roupa da batalha, mas sem os cintos de armas e sem a bota. Mas ainda assim, aquela roupa parecia desconfortável. Minha roupa era mais leve e confortável. Eu ate que tinha gostado dela. Ele se jogou ao meu lado na cama e suspirou. Quando ele abriu a boca para falar, ouvimos batidas na porta.

– Entre – eu disse sorrindo para ele, e me sentei na cama. Maxon continuou deitado.

– O rei mandou todos irem para o salão de gravação. Irão fazer uma transmissão ao vivo contando o fato. Mandou colocarem a roupa de batalha e descer imediatamente majestade – disse um guarda.

– Obrigada- Maxon disse se sentando – Já iremos descer.

O guarda fez uma reverencia e saiu.

– Meu pai nem gosta de um show – Maxon disse se levantando.

Foi para o quanto dele e colocou as peças da roupa que faltavam e voltou para meu quarto.

– Sabe? Fica muito sexy com essa roupa de combate majestade! – eu disse fazendo uma reverencia e rindo.

– Aprecio o elogio princesa – ele disse beijando minha mão – tenho autorização para lhe dar uma resposta?

– Conhecendo seu tipo, majestade, já sei exatamente o que tem intenção de dizer. E apreciaria se não o fizesse.

– Posso saber o motivo?

– Por motivo de “assim eu não resisto” príncipe – eu disse fazendo aspas com as mãos.

– Então agora mesmo que eu falo! – ele disse colando seu corpo ao meu.

– Fica muito sexy com essa roupa de combate majestade! – eu sussurrei.

– Imagine sem – ele disse antes de me beijar.

Ah, os beijos de Maxon. Sempre muito bons. Maxon apertava minha cintura e me puxava ao encontro de seu corpo. Eu passava a mão em seus braços, o conduzindo a aprofundar o beijo. Mas dessa vez, Maxon recuou.

– Melhor a gente parar, antes que fique impossível – ele disse se afastando e controlando a respiração – a propósito, ótimo jogo de palavras. Andou treinando?

– Você nem imagina – eu disse recuperando o fôlego e ajeitando a roupa

Estendeu a mão e descemos juntos. Entramos no salão de gravação e esperamos todos chegaram. Eu já tinha uma cadeira ao lado da família real, ao lado de Maxon.

– Será que vamos poder respirar finalmente? – ele perguntou ao meu ouvido.

– Espero que sim – eu respondi sorrindo, mas depois me lembrei da historia da gravidez – Bom, ainda temos uma coisa para resolver.

– O que?

– Minha falsa gravidez. Melhor esclarecer isso antes da transmissão.

– Assim que todos chegarem, eu falo.

Eu sorri e ele me deu um beijo. Um beijo calmo e delicado. Mas infelizmente logo fomos interrompidos.

– Maxon – disse o rei, fazendo ele se afastar.

– Pai, preciso falar uma coisa antes da transmissão.

– Aconteceu algo meu filho – perguntou a rainha preocupada.

– Não, nada. É só um esclarecimento.

– Então diga de uma vez! – disse o rei Clarkson impaciente.

– É sobre a gravidez da America – Maxon disse um pouco alto demais, causando um silencio no recinto.

– Gravidez? – Nicoletta perguntou alto – America?

– Você estava grávida America? E me fez coloca-la numa batalha? – Daphne perguntou claramente com raiva.

– Não! – eu respondi me levantando.

– Diz logo Maxon – O rei Clarkson estava cada vez mais impaciente.

– Ela não está! – Maxon se apressou em dizer – É isso que eu tenho a dizer.

– Como assim – perguntou minha mãe – Você disse..

– Eu não disse que estava grávida! – eu a cortei – mas também não disse que não estava.

– Porque filha? – perguntou meu pai.

– Eu inventei aquilo em uma hora de desespero – eu respondi segurando as lagrimas – Maxon tinha batido no Michel de novo, e ele ameaçou leva-lo de novo para a prisão. Daí eu disse que ele não podia levar porque eu estava grávida, e tendo enjoos a noite toda.

– America – a rainha disse levando a mão a boca.

– Eu não estava pensando, entrei em desespero e..- eu comecei a chorar e percebi que Daphne me olhava estranho, ela finalmente não estava com aquele olhar desafiador. Ela estava com pena?

– Você – começou o rei se levantando e ficando de frente para mim– sempre agindo sem pensar

– Pai não! – Maxon se colocou na minha frente.

– Isso poderia ter rendido um escândalo, nós tínhamos feito uma trégua! – ele gritava – mas como sempre você estragou toda a confiança que eu estava começando a ter em você!

– Um momento – Daphne se levantou, fazendo todos pararem de falar olhar para ela – America acabou de salvar o país!

– Perdoe-me rei Clarkson – Nicoletta levantou também – Mas foi o jeito impulsivo dela que o senhor esta criticando que nos trouxe aqui.

– Pai – Maxon falou calmamente – o senhor não pode critica-la depois de tudo o que aconteceu. Ela pode ter salvado minha vida com essa historia!

Após alguns minutos de silencio, o rei se sentou novamente. Todos permaneceram imóveis, olhando para ele.

– Muito bem – disse o rei Clarkson – vocês tem razão. Mas a senhorita precisa pensar mais antes de agir.

– Ela nunca foi assim Majestade – minha mãe disse se aproximando – e olhe ate aonde ela chegou. Uma heroína.

Eu sorri para ela, agradecida por ela ter finalmente me defendido. Minha mãe passou a mão no meu rosto, limpando as lagrimas que haviam descido.

– Estou orgulhosa da filha que tenho.

Os outros dois reis se levantaram e foram ate mim, minha mãe se afastou.

– Majestade – disse o rei da França – Com certeza essa menina vai ser uma ótima rainha.

– Sempre achei que Illéa precisava ser um pouco mais impulsiva – disse o rei da Itália – Não tão impulsiva quando essa jovem – todos riram – Mas acredito que fariam uma boa equipe.

– Com certeza fariam bem ao país – disse o rei da França.

– E é esse país, que eu quero como aliado daqui para frente – disse o rei da Itália estendendo a mão para mim.

Eu arregalei os olhos e olhei para o rei Clarkson. Ele assentiu levemente com a cabeça, e eu apertei a mão do rei da Itália, seguido por aplausos iniciados por Nicoletta. Soltei a mão do rei da Itália e ele se virou para o rei Clarkson e estendeu a mão. Mais um aperto de mão e aplausos. Rei Clarkson se levantou e se virou para mim.

– Tenho que admitir que foi um feito e tanto senhorita America – ele disse estendendo a mão que eu apertei com um sorriso no rosto - Agora, todos em seus lugares, vamos fazer a transmissão e depois ir para o banquete.


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Notas finais do capítulo

Esse capitulo foi o mais trabalhoso ate agora. Nao sabem a dificuldade para fazer essas roupas (The Sims Medieval). A aparencia deles, deixou um pouco a desejar no rosto.. mas o proposito era a roupa, entao :x
Comentem.. O que acharam disso hein?
Bjoos :3