A seleção - Eu sou.. A nova princesa de Illéa! escrita por Booh


Capítulo 13
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

Acabei de ver que passei dos 100 acompanhamentos. e to com 26 pessoas que favoritaram minha historia. fiquei muito feliz. obrigada pessoal, pelo apoio!
semana passada eu estava de tpm, e acabei reclamando da falta de comentario da maioria dos leitores. sim, fico meio triste, e admito que essa é a maior causa de eu nao atender o pedido de postar duas vezes por semana. bom isso e o medo da fic acabar. ainda nao estou pronta para deixa-la partir. kkkk
enfim.. decidi em agradecimento aos poucos, porem fieis leitores que comentam, postar duas vezes. só essa semana hein! na tradicional terça e quinta posto de novo, junto com a outra fic.
a fic esta bem adiantada, entao farei isso por voces. entao sejam bonzinhos e comente, favoritem, recomendem, sei la. me façam uma escritora feliz :)
ai vai a historia de hoje.. e tenho quase certeza que vou deixar voces surpresos! hehe



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– Começa dizendo como foi para na equipe deles – eu disse cruzando os braços, enquanto Maxon se recostava na cabeceira da cama, claramente com raiva de ter sido interrompido.

– Lucy me procurou. Ela estava presente durante o ataque, e conseguiu se esconder. Quando tudo se acalmou, ela fugiu. Entrou naquela mata e acabou, por sorte, achando um buraco na muralha. Ela sabia que eu estava de folga, então foi ate a sede dos soldados e eu estava lá pronto para voltar para Carolina. Daí ela me contou o que tinha acontecido. Que tinham homens encapuzados e que tinham levado todo mundo. Que tinham dominado o palácio. Eu resolvi entrar. Ela me mostrou o buraco na muralha e me arrumou uma roupa igual a dos homens de Michel. Eu estou aqui dentro tentando descobrir quem são eles. Ninguém percebeu nada. Mas eles não estão aqui brincando. Querem mesmo o fim das castas. Querem isso para sexta!

– Certo. A parte das castas nós já sabemos. E estamos trabalhando nisso – eu disse refletindo – mas não pode ser assim!

– Sempre achei que seu sonho fosse o fim das castas Meri – Aspen disse. E quando eu ouvi ele me chamar de Meri, apenas fechei os olhos e esperei.

– Meri? – Maxon perguntou, devagar, com raiva na voz.

– É como minha família me chama. Maxon, você sabe que Aspen esta envolvido na minha família há muitos anos.

Maxon apenas bufou e cruzou os braços. Ele estava com ciúmes?

– Certo. Mas pare de chamar ela assim! Eu não gosto! – Ele disse apontando o dedo para Aspen.

– Farei meu possível majestade – Aspen respondeu rindo – Agora, vamos voltar para o assunto importante? Porque você não quer mais o fim das castas Mer.. America?

– Porque não é tão simples! Não é algo que se resolva em quatro dias! Mas nós temos isso – eu levantei e peguei os papeis de Nicoletta. Espalhei-os na cama, e todos nós sentamos em volta para ver o que tínhamos.

Aspen e Maxon pegaram algumas folhas enquanto eu fui ate minha mesa e peguei canetas coloridas, post-its e um caderno. Ficamos horas discutindo a respeito do que Nicoletta havia mandado. Aspen e Maxon discutindo às vezes desnecessariamente. Tipo a que horas deveríamos fazer algo. Deveríamos atacar gritando ou em silencio. Eu só olhava para eles com cara de tédio e tentava voltar ao que interessa. Eu tomando nota de tudo o que achávamos útil perante nossa situação. Depois de ler tudo, ficamos tentando bolar estratégias, mas nada acontecia. Nada de bom saía. Estávamos exaustos isso sim. Concluímos que seria melhor deixar isso para o dia seguinte e que eu tentaria falar com Nicoletta logo de manha para saber se teríamos a ajuda dela contra os rebeldes.

Aspen saiu sorrateiro. E eu fui ate o closet e troquei de roupa, coloquei meu pijama e fui para o quarto de Maxon, pois ele não estava mais no meu quarto. Não esperava encontrar Maxon apenas de boxer, tomei um susto. Ele gosta de provocar. Sabe que é lindo e fica fazendo isso.

– Gostou? – Maxon perguntou me fazendo voltar à órbita.

– Hmm – foi à única coisa que conseguia dizer.

– Eu não vou dormir assim. Fiquei arrumando nossa papelada e comecei a trocar de roupa agora – ele disse terminando de colocar a roupa, que estava em cima da cama.

Me apressei e deitei na cama e puxei a coberta para me cobrir. Maxon deitou ao meu lado, me deu um selinho e puxou a coberta. Eu me virei de costas para ele, estava constrangida por ter visto ele apenas de cueca. Estava constrangida por ter gostado tanto e não conseguir ver outra coisa a não ser ele. Maxon não perdeu a oportunidade e me abraçou por trás, acomodando a cabeça no meu pescoço. Começou a me beijar, desde a orelha ate o ombro.

– Hmm.. Max.. precisamos dormir.

– Precisamos de outra coisa..

– Mas agora?

– Eu te quero tanto America.

Eu me virei para ele, olhando em seus olhos. Como eu queria ele. Meu corpo chamava por ele. Mas como? Como poderíamos ter uma primeira vez perfeita mediante as circunstancias e ao cenário atual? Eu preciso dele. Mas..

– Max. Não sei nem dizer o quanto eu quero você. A cada momento. Mas tenho medo, de me permitir ser feliz e sorrir, enquanto minha família esta sofrendo. Não é justo. Não consigo Max, desculpe!

– Eu entendo – ele me deu outro selinho - Então vamos dormir, porque amanha o dia vai ser longo!

Me acomodei em seu peito, e dormimos.

Acordando pela manha com batidas fortes na porta e Michel entrando logo em seguida.

– Ora, ora, ora! Você precisa me dizer o segredo príncipe! Toda noite? Estão tentando ter gêmeos?

Finalmente consegui enxergar em volta, e vi que estava deitada praticamente toda em cima de Maxon. Maxon levantou a cabeça, olhou para Michel, jogou a cabeça de volta no travesseiro, depois usando o mesmo para cobrir o rosto e suprimir um grito. Eu usei a coberta para me cobrir, não queria que Michel me visse de pijama.

– Certo. Saia do meu quarto! – Maxon disse sentando na cama.

–Nossa. Que rude! – Michel disse fingindo estar ofendido – só vim chama-los para o café da manha.

– Não estou com fome! – eu disse ainda deitada.

– Então mandarei trazer o café de vocês aqui em cima – Michel disse piscando para mim.

– Será que é pedir demais que você pare com isso? – Maxon disse – ou serei obrigado a lhe dar outro soco.

– Você não é maluco príncipe. Seu ultimo soco te fez ficar na cela. O próximo pode prejudicar sua America.

– Oras seu.. – Maxon começou a se levantar, mas parou quando eu o segurei pelo braço.

Michel sorriu e saiu do quarto.

– Não faça nada Max. Precisamos ficar juntos todas as noites para resolvermos aquele negocio.

– Esse cara me deixa maluco! Tenho vontade de..

– Eu sei – eu disse passando a mão em seu peito, fazendo Maxon olhar para mim com aquele sorriso malicioso que eu tanto adoro.

Como Maxon não perde uma oportunidade, ele agarrou minha coxa e me puxou para cima dele. Me beijou bem de leve no queixo e sorriu. Eu sorri de volta e me acomodei em cima dele, com uma perna de cada lado e o abraçando. Maxon me segurando pela cintura e me apertando contra seu corpo. E a porta se abriu novamente.

– Aaah, o que você quer agora? – Maxon disse irritado e olhou por cima dos meus ombros – Mãe?

Mãe. Uma palavra mágica, que faz você ter ultra velocidade. Pulei do colo de Maxon para a cama em milésimos de segundo. Com expressão de pânico, olhei para a figura parada na porta. Amberly segurava o riso.

– Vim apenas saber como você estava America, mas vejo que está muito bem! Está ate corada! – ela disse fechando a porta e rindo.

– Eu.. – não conseguia falar, a rainha de Illéa estava debochando de mim?

– Na verdade quero saber sobre aquele assunto. Eu sei que ontem vocês saíram para tratar disso. Não foram pegar revistas. Sei que não foi uma simples briga de casal que deixou vocês dois daquela maneira ontem. Sei que subiram mais cedo depois do jantar por isso. Bom.. – ela disse sentando na cama de frente para nós – para isso e para fazer as pazes eu suponho.

– Vocês andaram conversando bastante né – Maxon disse sorrindo sem jeito.

– Sim filho. Bastante. Posso saber dos progressos?

Eu olhei para Maxon, e ele assentiu. Eu fui na mesa dele, peguei todos os papeis e anotações e mostrei para Amberly. Ela leu tudo em silencio. Inclusive minhas anotações.

– Como vocês conseguiram isso? – ela perguntou, parecendo realmente confusa.

– Nicoletta mandou para nós – Maxon respondeu

– E como vocês..

– Eu tinha o telefone dela. Liguamos e ela fez a pesquisa para nós. Nos mandou ontem, quando nós saímos do salão das mulheres. Inclusive, preciso ligar para ela, ela ficou de nos ajudar a nos livrar de Michel.

– Como?

– Não sabemos mãe, ela ia falar com o pai dela e nos dar a resposta.

– Então? O que estão esperando?

– Não é tão fácil sumir para fazer ligações Amberly. Michel ta cada vez mais esperto.

– Não é tão fácil? Eu diria o contrário! – ela se levantou repentinamente e saiu, deixando eu e Maxon parados lá sem entender.

Alguns minutos depois ela voltou com algo em mãos e entregou a mim. Sorriu e saiu de novo, sem dizer nada. Eu olhei para o objeto maravilhada e sorri para Maxon.

– O que é? – ele perguntou se aproximando

– O celular da Sylvia! – eu respondi e comecei a discar.

Ciao?

– Nicoletta?

America! Boa noticia! Falei com meu pai. E ele quer ajudar!

– Perfeito! Qual o plano?

Vocês, não ficarão sabendo de nada. Continuem planejando o “fim das castas”, o resto, é com a Itália!

– Porque eu não posso saber?

Meu pai disse que se vocês ficarem sabendo, podem agir diferente, e dar pinta. E isso estragaria tudo! E eu concordo.

– Certo. Então. Algo mais que eu posso fazer?

Como eu disse.. se prepare para sexta.

– Amanha eu ligo de novo?

– Sempre que precisar.

– Ótimo! Obrigada Nicoletta!

Nada America. Eu que agradeço. Subi no conceito com meu pai por sua causa! Ele esta orgulhoso de mim e de vocês!

– Imagina. Ate logo então!

Ate logo America!

Desliguei o celular e o entreguei para Maxon, que foi para o closet e o escondeu. Quando ele voltou eu disse o que Nicoletta disse.

– Sabe? – Maxon disse se aproximando - É ate melhor assim!

– Você acha?

– Acho. Já temos coisas demais para disfarçar. Menos uma para nos preocuparmos.

– Se você esta dizendo. Podemos ficar o dia todo no quarto hoje?

– Você não esta com fome?

– Morrendo! Mas não quero olhar para a cara do Michel.

– O que tem eu? – ele entrou repentinamente no quarto com uma bandeja de comida.

– AI! CREDO! Não sabe bater?

– Sei! Claro que sei! Só escolhi não fazer. Vim trazer o café de vocês. Principalmente para você querida America. Que está comendo por dois, ou três, porque vocês não sossegam!

– Vai insistir com a historia do querida? Vou ser obrigada a te tratar mal toda vez? EU-NÃO-SOU-SUA-QUE-RI-DA! Entendeu agora?

– Só não te dou uma resposta à altura, porque tenho mais o que fazer. Não tenho tempo de ficar discutindo com uma garotinha mimada. Embora eu esteja gostando de nossos momentos. São mágicos!

Maxon se levantou com raiva e foi na direção de Michel. Os dois ficaram parados. Cara a cara. Disseram algo um para o outro que eu não consegui ouvir. E antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, os dois começaram a tocar socos. Eu não gritei, para não chamar atenção dos guardas de Michel. Maxon acertou o olho de Michel, que tropeçou e bateu na porta e caiu no chão. Maxon deu vários chutes em seu estomago. Michel urrando a cada chute. Maxon era muito forte e estava possesso de raiva. Eu corri ate eles e puxei Maxon para o outro lado do quarto. Ficando na frente dele. Michel levantou limpando o sangue do rosto. Saiu do quarto.

Eu abracei Maxon com força. Eu sabia o que viria agora. Michel iria levar ele. Sabe-se lá o que faria dessa vez. Duvido que deixe barato. Michel entrou no quarto novamente e fechou a porta. Entrou sozinho. Eu fiquei na frente de Maxon, prendendo ele atrás de mim.

– Príncipe Maxon. Vejo que finalmente virou homem. Fez comigo, o que sempre quis fazer com seu pai, não é? Seu pai te batia, chicoteava e sabe lá mais o que. E você sempre aguentou isso tudo quieto. Mas foi só você conhecer a America que isso mudou. Foi homem e me enfrentou. Não preciso nem dizer o seu destino hoje não é?

– Você não pode levar ele! – eu gritei desesperada.

– E posso saber o porque? – ele perguntou em tom de deboche

– Não pode tirar ele de perto de mim.. porque.. é.. – o que eu faço? O que eu falo?

– Porque..?

– Porque eu estou grávida – eu menti – não pode tirar ele de perto de mim. Eu preciso dele. Tenho enjoado a noite toda.

– America – Maxon sussurrou.

– Então é verdade? – Michel perguntou

– É. Algumas semanas. Você deve saber que as primeiras semanas são cruciais. É quando se tem muito enjoo e dores.

Michel riu sem humor e saiu do quarto. Eu respirei fundo. Será que deu certo? Maxon me virou de frente para ele e se segurou pelos ombros.

– Vocês perdeu a cabeça America? Como você diz isso logo para esse louco?

– Eu não podia deixar ele te levar de novo. Não podia.

– America..

– O que foi?

– Se ele tornar isso público. Eu não sei o que aconteceria.

– E o que ele vai dizer? Oi cidadãos de Illéa. Esta tarde eu estava num dia típico meu, sabe fazendo a família real refém. Dai descobri que America esta grávida antes do casamento. Pasmem! Estou chocado! Devíamos exigir mais respeito às leis!

Maxon riu e passou a mão no cabelo. Pronto, ele estava voltando ao normal.

– Você, America, é completamente doida! – nós rimos – você pensou tudo isso na hora?

– CLARO!.. Que não. Só agi por impulso!

– Esse seu espírito impulsivo ainda vai dar muito que falar.

– Pode levar o país a ruína total.

– Talvez o país precise disso. Ser arruinado. Mas em grande estilo! – ele piscou para mim e nós rimos de novo – Vamos comer. Você precisa se alimentar direitinho, não quero que meu filho nasça fraco!

– Hmm.. É assim que se fala – eu disse. Maxon tinha entrado no espírito da brincadeira – E depois dessa surra que você acabou de dar em Michel, duvido que nosso filho seja fraco. Ele vai nascer batendo no médico por ter dado um tapa nele.

Maxon gargalhou e levou nosso café para a cama, onde sentamos e comemos quietos.


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Notas finais do capítulo

Falem a verdade.. voces nao esperavam por isso ne?
Queria ser impulsiva igual a Meri.. agir mais pela emoção e ser menos racional. sei la.
O que voces acham?