Dr. F. levou o corpo de Jack e as partes de Chris para a mesa. Distribuiu as partes de Chris por entre as tralhas e jogou o corpo mole de Jack no chão.

– Por que fez isso? – Perguntou Chris, franzindo a testa.

– Cale-se e deixe que eu resolva! – Gritou o doutor, impaciente.

Chris se calou. O doutor pegou duas garras de metal e prendeu nas pernas de Jack. Em seguida, com ajuda de dois fios extensos, feitos de cobre, ligou as garras a um pequeno apetrecho na mesa. Apertando um pequeno botão, localizado no lado esquerdo da invenção, liberou uma descarga elétrica sobre o corpo estirado de Jack. Soltou uma gargalhada longa e assustadora.

Nada aconteceu.

A expressão de Chris mostrava decepção.

– Mais uma vez – Começou -, Porque fez isso? Sabias que não daria em nada!

– Sim – Respondeu o doutor, sorrindo – Só achei que seria engraçado...

Chris tentou balançar a cabeça, negativamente. Esforço em vão. O músculo do pescoço ficara com o tronco. Como se uma lâmpada se acendesse em cima de sua cabeça, Chris falou:

– Já sei! Porque não usas o restaurador?

– É “Restauratron”! – Gritou o doutor, e apontou o negócio feio para Jack - E era minha próxima opção...

Uma luz forte tomou o ambiente.

Quando a luz atenuou, a cabeça de Jack estava coberta de suco de abóbora flutuante. O chão, seco novamente. Era como se a cabeça de Jack, e só a cabeça e o que a compunha, estivesse voltando no tempo, segundo por segundo, até o momento da pancada. Em menos de meio minuto, a cabeça estava inteira de novo. Como se nunca tivesse estourado.

Jack acordou gritando.

Os outros dois, temporariamente cegos, por causa da luz, quase ficaram surdos.

Jack estava de volta!