New Boy escrita por Cereja e Cupcake


Capítulo 48
Capítulo 48


Notas iniciais do capítulo

Como diria nosso migs Justin, is it too late now to say sorry? Desculpem gente, não pude perder o trocadilho, kkkk. I"m backkkkkkkkkkkkk!! Sim, vocês querem me bater, e me xingar, mas eu tive motivos para não ter postado todoo esse tempo. Lembram do meu notbook que vivia quebrando? Então, ele quebrou again, mas a boa noticia é que eu ganhei um notbook novooo!! E agora vou poder escrever sem travar, ou com medo de quebra-lo. Eu iria postar semana passada, mas peguei Dengue, gente eu sou um imã para doença, é impressionante. Mas ignorando meu desabafo, espero que vocês gostem do capítulo, faltam 3 capítulos para o tão esperado final. Beijinhos ♥
Boa leitura!!



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O barulho de aparelhos apitando, e vozes preocupadas enchiam seus ouvidos. Abriu os olhos lentamente, sentindo sua visão arder pela luz, os apertou rapidamente, ouvindo algo como “Meu Deus”. Focou em um ponto fixo, abrindo os olhos com cuidado, ignorando a ardência.

— Ele acordou!

Olhou em volta, encontrando rostos desconhecidos, e surpresos ao vê-lo acordado. Tentou se apoiar na cama, mas sentiu uma vertigem, que o fez permanecer deitado.

— O que está acontecendo?

Sua voz saiu rouca e cansada, sua garganta ardia como se não tivesse bebido água há anos.

— Senhor Sabaku, precisamos conversar.

Fitou o homem com o jaleco branco, e feições sérias, o que presumiu ser o médico. Mas porque estava em um hospital?

— O que estou fazendo aqui? – Tossiu sentindo sua garganta arranhar.

— Aqui, beba. – Pegou o copo de água, refrescando sua garganta com o liquido. – O senhor ficou em coma por oito meses.

— C-coma? – O ruivo olhava para o homem, surpreso.

— Sim, você sofreu um acidente de carro e ficou em coma por oito meses.

— Então as vozes... – Sentou na cama, passando as mãos no cabelo. – Não foi um sonho.

— Não, eram os seus amigos e familiares conversando com você.

Gaara fecha os olhos lembrando das vezes que sonhou ouvindo a voz de Sakura. Então tudo aquilo era o que ela estava vivendo? Apertou o lençol da cama com força, precisava ver sua baixinha.

— Bom, mais tarde venho fazer alguns exames, vou deixar seus familiares entrarem.

Gaara balançou a cabeça vendo sua mãe entrar com olhos marejados, e a mão na boca, o olhando surpresa.

— G-gaara.

— Eu voltei mamãe.

Sentiu os braços de sua mãe o rodearem, e as lagrimas molharem sua camisa, mas não se importou, só de se imaginar longe dela seu peito doía.

— Sabia que iria acordar, meu amor. – Apertou mais sua mãe contra si. – Sabia que iria acordar de volta para mim.

— Eu nunca a deixaria, mamãe. – Acariciou os cabelos da sua mãe.

— Gaara!

Olhou para porta vendo Temari correr até si, o abraçando fortemente, chorando.

— Ei, pare de chorar, sua manteiga derretida! – Disse divertido, camuflando a emoção de ver sua irmã de novo.

— Baka! – Sentiu sua irmã socar seu braço.

— Ai, bruta!

— Temari!

— Isso é para ele aprender a não me assustar mais assim.

— Também senti saudades, sua chata. – Sorriu bagunçando os cabelos da irmã.

— Está todo mundo lá fora, conseguimos sair depois do acidente que aconteceu.

— Que acidente?

Viu sua irmã e sua mãe trocarem olharem receosos, e sentiu que algo estava errado.

— Gaara!

Desviou a atenção das duas mulheres e viu Ino entrar no quarto, sorrindo.

— Você acordou!

Sentiu a loira o abraçar, mas não retribuiu o abraço, precisava saber que acidente estavam falando.

— Gaara, está tudo bem?

— Onde está a Sakura? – Viu a feição da loira se contrair em uma cara irritada.

— Sempre a Sakura! Você acaba de acordar, me tem aqui em sua frente, e me pergunta onde está a Sakura?!

— Ino... – Sentiu o arrependimento por ter sido frio, mas não conseguia deixar aquela sensação de lado. – Me desculpe, só estou sentindo que algo está errado.

— E tem algo errado mesmo. – Olhou para a irmã, esperando a continuação de sua frase, mas Ino a interrompeu.

— Temari, isso não é hora...

— É hora sim, Ino! Ele precisa saber... – A cortou.

— Saber o que?

— A Sakura está correndo perigo. – Sentiu seu coração bater mais rápido, se levantou sentindo uma vertigem.

— Gaara, você não pode se mexer.

— Porque não queria que eu soubesse? – Se desvencilhou dos braços de Ino, a olhando.

— Porque eu sabia de tudo.

Olhou para Ino, surpreso. Ela sabia de tudo, sabia que Sakura estava correndo perigo e não disse nada?

— Você deixou a Sakura em perigo e não disse nada?

— Gaara...

— Eu quero saber a verdade.

Não iria ficar se lamentando pelo tempo que havia perdido enquanto estava em coma, iria lutar pelo tempo que havia ganhado. Iria proteger aquela quem sempre o protegeu.

—*–

Outra explosão fora ouvida, sentiu o chão tremer. Orochimaru segurou seu braço, a empurrando para o lado, tampando sua boca.

— Não faça barulho. – Orochimaru sussurrou, com a arma em punho. – Eu vou sair, em hipótese alguma saia desse quarto.

— Mas... – A cortou.

— Sem mais, Sakura! Eu não vou deixar você ter o mesmo fim que sua mãe.

Olhou surpresa para o homem, o vendo sair do quarto, trancando a porta por fora. E barulho de tiros preencherem o local.

Passou as mãos pelo cabelo, o puxando para trás, fazendo um rabo de cavalo. Tentava repassar os últimos acontecimentos e sua mente, tinha um pai, não era filha de Kizashi e Mebuki, seu pai era um agente do FBI.

Tudo o que pensava ter, não era verdade. Perdeu seus pais adotivos, e ganhou um biológico. Pensou em todas as grosserias que disse a Orochimaru, seu pai, o homem que estava lá fora se arriscando por ela. Fechou os olhos, apertando o cabelo.

Não iria deixar tudo acabar assim, não deixaria Sasori tirar mais alguém de sua vida sem fazer nada. Abriu os olhos determinada, não podia ser covarde, iria lutar por si, iria lutar por todos que tinham sido vítimas de Sasori.

Correu até seu travesseiro, pegando a faca embaixo do mesmo. Sorriu, não era lá uma arma muito útil, mas não tinha conseguido convencer Sasuke a lhe emprestar uma.

Se apoiou na janela, olhando a altura. Suspirou, era alta, mas tinha que esquecer seus medos, havia sido covarde e chorona por muito tempo. Subiu na sacada, pegando impulso, pulando no galho ao lado de sua janela.

Sentiu seu corpo despencar batendo em dois galhos, antes de ir ao chão. Gemeu de dor se levantando, pelo menos os galhos haviam amortecido sua queda. Pegou a faca, ignorando os arranhões que ganhara.

Olhou em volta vendo carros se aproximarem de sua casa, se escondeu atrás de uma moita, ouvindo os barulhos vindo de sua casa. Segurou a faca com força, correndo em direção a entrada de sua casa. Ignorou os homens gritando seu nome, e abriu a porta entrando bruscamente.

— Sakura!

Olhou para Orochimaru caído no chão, com o que parecia ser um tiro na perna.

— Eu disse que era para ficar no quarto, mas ainda bem que não me obedeceu. – Disse ouvindo os homens arrombarem as portas do segundo andar. – Saia daqui! Você sabe que isso é perigoso.

— Tarde demais para querer mandar em mim, papai. – Sorriu, vendo a expressão emburrada de Orochimaru. – Vem. –Disse ajudando Orochimaru a levantar, o apoiando em si.

— Mais homens estão chegando, você precisa ir.

— Não. – Disse firmemente, o arrastando para o porão da casa. – Você levou um tiro na barriga. – Olhou preocupada para o ferimento.

— Não se preocupe com isso, mas se vai ficar aqui pegue isso. – Pegou a arma meio incerta. – Só use se for necessário, e não hesite. – Balançou a cabeça afirmando.

— Agora saia daqui, e chame ajuda.

— Mas...

— Escute, você já me ajudou o bastante, agora você precisa ir.

Mordeu o lábio meio incerta, mas suspirou beijando a bochecha do moreno.

— Eu volto.

Correu para fora da casa, tendo a expressão terna de Orochimaru em sua memória. Empunhou a arma, atirando contra os homens fora da casa, correndo para o jardim.

— Sakura!

Ouviu o grito de Suigetsu, e correu em direção ao carro, mas o barulho de tiro, e a dor dilacerante que a atingiu a impediu de continuar. Olhou para sua blusa, vendo a mesma ser tingida por seu sangue. Cambaleou soltando a arma, sentindo sua visão nublar.

— Sakura!

Ouviu gritos e mais barulhos de tiros, antes de cair na inconsciência.

—*–

— Gaara, você não pode fazer nenhuma loucura!

— Você não tem o direito de falar o que eu devo fazer! – Rosnou irritado, olhando para Ino.

 – Gaara, me desculpe, foi por ciúmes.

— Ciúmes?! Você acha que tinha o direito de colocá-la na mira daquele psicopata por uma droga de ciúmes?!

— Gaara você precisa se acalmar.

— Eu preciso vê-la, mãe! E ninguém vai me impedir. – Gritou furioso, mas preocupado ao mesmo tempo, saindo.

— Senhor volte para o quarto. – Ignorou a enfermeira, sentindo seu peito apertar. Algo estava errado, Sakura precisava de si. – Senhor venha comigo.

— Me larga! – Empurrou o enfermeiro que tentava segura-lo.

— Você precisa se acalmar. – Sentiu mais braços lhe segurarem.

— Não! Eu preciso vê-la! – Gritou vendo uma enfermeira se aproximar de si com uma seringa. – Por favor, não! Sakura!

Sentiu a enfermeira aplicar a agulha em sua pele, e olhou em volta fixando seu olhar em Ino.

— A culpa é sua! Sua, Ino! Sakura, me perdoe! – Sentiu lágrimas rolarem por seu rosto. – Me perdoe Sakura... – Sussurrou sentindo seus olhos fecharem.

— Me perdoe...


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Notas finais do capítulo

E nosso ruivo fofo acordou!! Nosso moreno sedução vai chegar com tudo no próximo capítulo, se preparem!! Espero que tenham gostado, me digam suas opiniões, não estão gostando mais da fic? Vocês não comentam mais, devo apagar a fic? !! Beijinhos da titia cereja ♥



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