Marletta — Um Amor Improvável escrita por M4rina


Capítulo 6
Tensão


Notas iniciais do capítulo

E AÍÍÍ POVOOOOOOOOOOOOOOOOOO! Olha quem apareceu, é a Tia Mari U.U eu queria avisar que to demorando pra postar pq to viajando e ta dificil :P enfim, esse cap tá MUITO TENSO. depois não digam que eu não avisei.



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POV Violetta

Então o celular tocou.

Olho para Marco, que está vermelho, envergonhado pela nossa situação. Desconsertada e surpresa, olho para ele, que pergunta:

– Ahm... Não vai atender?

Então reparo que o celular ainda está tocando. Grande porcaria! Não tinha hora pior pra tocar.

– Não. – digo, pegando o celular e desligando a ligação sem nem olhar quem era. – Não deve ser importante. Onde estávamos...?

Seguro as mãos dele novamente pronta para entrar no momento em que nos encontrarmos quando o celular toca novamente. E novamente eu desligo, mas somos interrompidos uma terceira vez. Impacientemente, Marco vira para frente.

– Atende Violetta, por favor.

Dou um suspiro. Tudo bem. Pego o celular e atendo, da forma mais rude possível.

– O que foi?!

– V-Violetta, onde você está?

É a voz da Angie. Está trêmula e com uma vibração nervosa.

– Angie? O que foi? Aconteceu algo?

– O seu pai... Nada muito fora do normal... É... Só... Vem pra casa pra conversarmos melhor por favor.

Desligo o celular e guardo na minha bolsa, com uma mistura de tristeza por ter de deixar Marco e desespero por saber o que houve com meu pai.

– O que foi? – questiona Marco, preocupado.

– Era a Angie. Pelo visto foi algo com meu pai. Ela pediu para eu ir pra casa agora.

– Eu te levo. Vamos.

Ele caminha ao meu lado até minha casa, e, quando chegamos á porta, ele diz:

– Olha só, se precisar de algo... Se acontecer algo... Me liga, por favor.

– Sim.

– Se cuide.

Ele me dá um beijo na bochecha e vai embora. Estou suspirando o observando ir embora que quase esqueço de entrar em casa e perguntar á Angie sobre meu pai.

Chegando lá, a encontro andando de um lado para o outro desesperada.

– Angie, o que foi?

– Violetta, onde você estava?!

– Na praça com o Marco.

– Ah, sim. Ótimo. Sobre o seu pai, ele teve umas complicações de dinheiro com os alemãos e está na delegacia.

Olho para cima, me acalmando.

– Isso outra vez?!

Eu sei que os advogados de papai darão um jeito na história toda e tudo vai se resolver, mas Angie não parece muito segura. Ela está andando de um lado para o outro perguntando coisas como "e se ele for preso? Como vamos ficar?" ou então como "e se tudo der errado? O que acontece? Vamos pra rua?". Eu simplesmente me sentei no sofá e estou tentando dar respostas mais vagamente possível afim de acalmá-la, sem sucesso. Cerca de meia hora depois, ela diz bruscamente:

– Eu não consigo ficar aqui mais nem um minuto! Vamos, Violetta!

Eu me levanto, confusa.

– Vamos pra onde?

– Pra delegacia, pra onde mais?!

– Angie, não acho que seja boa ideia...

– Vamos pro carro.

Eu a sigo sem outra opção visível. Entramos no carro. Quando Angie senta no banco do motorista, noto que ela está trêmula de tensão.

– Tem certeza que consegue dirigir assim?

– Claro, claro que sim. Vamos logo.

Então vamos. As mãos de minha tia tremem ao volante. Minha respiração está curta, o coração a mil. As mãos vacilam no volante fazendo o carro patinar. Isso está me deixando tensa. Uma vez eu li que contar faz você se acalmar, controlando o ritmo da respiração. Vale tentar.

Fecho os olhos e conto. Um. Dois. Três. Abro e mais uma cantada de pneu. Mais tensão. Fecho novamente. Um. Dois. Três. Abro e o carro desliza para o acostamento e volta ao seu rumo normal. Um. Dois. Três. Não acontece nada.

Vejo que Angie está apertando os olhos e sua respiração também está tensa então em um só movimento, suas mãos deslizam do volante, fazendo o carro deslizar para o acostamento. Nós duas gritamos e eu fecho os olhos, e só posso ouvir um estrondo, e sentir uma dor lancinante em nenhuma parte específica do meu corpo, e ao mesmo tempo em todas. As vozes começam a ficar distantes e a última coisa que eu lembro é de ouvir uma sirene antes de a escuridão invadir meu consciente.


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Notas finais do capítulo

EU DISSE, TENSO. Ha, descobri que o nome do casal na verdade é Marletta, povo, é Marletta U.U eai. Reviews para dizer o quanto vcs acharam tenso kakaka
/Mari