Assim que entrei pela porta da casa agora aberta, toda minha raiva se esvaiu com a visão que tive dele jogado no sofá serio e com uma cara de poucos amigos só que não foi isso que me tirou dos eixos e sim ver ele sem camisa deitado no sofá com os braços em baixo da cabeça.

Sem nem perceber meus pés ganharam vida e seguiram ate ele e não conseguindo me controlar pousei minha mão em seu peito era tão quente, podia sentir seu coração acelerado em baixo de minhas mãos.

Ele segurou a minha mão e se aproximou, estava tão perto que consegui sentir seu hálito quente e gostoso bater em minha face ele abriu a boca para falar, mas eu prevendo que só iria falar merda grudei nossos lábios num beijo ardente e ao mesmo tempo sôfrego. Eu estava muito saidinha nem estava me reconhecendo, talvez fosse o medo de perdê-lo. Achei que ele iria me afastar só que não foi isso que aconteceu.

Senti suas mãos me abraçarem e me puxarem para cima dele e eu fui de bom grado, nos beijávamos como se nossas vidas dependesse desse beijo, parecia que o mundo ao nosso redor tinha sumido assim que o ar nos faltou eu comecei a beijar toda a sua face enquanto que suas mãos desceram para minhas costas e não pararam por ali foram descendo e assim que senti um belo de um apertão em minha bunda parei os beijos em seu pescoço e lhe encarei, e lá estava aquele sorriso torto cheio de malicia que tanto senti falta.

Ele foi se levantando e sentando no sofá e me forçando a me sentar também ao seu lado quando eu ia começar a falar fui agarrada tão rápido que soltei um grito pelo susto e quando me dei por mim estava sentada em seu colo agora com uma perna de cada lado dele e mais um beijo ardente cheio de desejo começou.

Eu arranhava suas costas enquanto seus beijos desciam por meu pescoço, logo minha blusa estava no chão e assim que senti seu toque em minha pele nua me arrepiei inteira como se uma corrente elétrica passasse por todo meu corpo o ajudei com feixe do meu sutiã ele o jogou longe sem tirar os olhos de meus seios e eu já estava ficando encabulada com seu olhar, sem que esperasse ele agarrou um de meus seios e me olhou com os olhos escurecidos pelo desejo.

– Perfeitos! Parecem que foram esculpidos para caberem perfeitamente em minhas mãos.

Nem consegui responder por que sua boca tomou o lugar de sua mão e sem nenhum pudor gemi em seus braços, senti sua língua circular os meus mamilos e logo começou a sugá-los enquanto que suas mãos faziam um carinho delicioso em minhas costas joguei minha cabeça para traz dando lhe livre acesso ao meu peito e ele aproveitou muito bem.

Logo estávamos andando pela casa e sem que eu percebesse estava deitada numa cama confortável sua mão desceu para o cós de minha calça e começou atira-la e assim que conseguiu tirou a sua também e eu perdi o ar quando constatei a proporção de seu brinquedinho.

Antes que fizesse alguma coisa ele se deitou por cima de mim e ficou apoiado nos cotovelos.

− Você não faz ideia do tamanho de meu desejo, sabe por quanto tempo te esperei?

− Não fale apenas aproveite o momento.

− Você tem razão e eu farei com que você nunca esqueça.

Não me contive e lhe beijei mostrando que eu queria ação mas Edward não estava disposto a facilitar brincou por um tempo com meus limites ate que ele mesmo não aquentava mais, se posicionou entre minhas pernas e finalmente me tomou para si, eu ofeguei o sentido inteiramente, aquilo era maravilhoso. No inicio estava calmo, como uma dança lenta e torturante, eu o apertava contra mim, ele estava com a cabeça enterrada em meu pescoço, algumas vezes me mordia e outras só ficava gemendo baixo o que acabava com minha sanidade.

O puxei pelo cabelo e nos beijamos com força, foi ai que perdemos o controle de tudo, ele acelerou o que estava fazendo e eu fiquei meio tonta apenas chamando o nome dele, quando estava quase lá ele parou, gemi em frustração, ele nos rolou pela cama me deixando por cima.

Olhou-me sugestivamente, eu me movi ele fechou os olhos mordendo os lábios, me movi novamente sentindo aquela sensação em meu ventre, era tão bom, inclinei meu corpo para frente, e ele me ajudou com os movimentos.

– Bells- ele gemeu roucamente.

Depois disso foi tudo faíscas, da minha boca saiam palavras desconexas enquanto ele me ajudava a me mover chegamos ao ápice junto.

Minha respiração saia aos arquejos, meu coração estava acelerado e o dele também. Sai de cima, mas deitei próximo com a cabeça em seu peito.

– Eu tenho um motivo pelo qual você tem que ficar- ele falou beijando meu cabelo.

– Qual?- perguntei ainda arfante claro que eu nunca mais iria sair de perto dele porem queria saber desse tal motivo.

– Eu amo você - me olhou, os olhos dele estavam em um verde tão intenso e suas palavras me deixaram em êxtase- Você não pode me deixar.

– Eu não estou pensando em fazer isso- confessei.

Ele me olhou com um brilho nos olhos e seus lábios um sorriso tímido brincava.

− Serio? Por favor não brinque com...

− Nunca falei tão serio em toda a minha vida, eu não teria condições de viver longe do único homem que conseguiu despertar o amor em meu peito, você se tornou a minha vida.

Edward me beijou novamente, eu queria muito falar muita coisa, mas acho que posso esperar, ele já estava pronto e eu?... é eu acho que ainda tinha fôlego para fazer aquilo tudo novamente.

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Abri os olhos lentamente e logo um sorriso brotou em meu rosto, a claridade entrava pelo quarto me dando uma completa visão do local, eu geralmente não acordava tão feliz como hoje e o motivo? Com certeza era o dono dos braços quentes que me envolvia em baixo dos lençóis.

Eu realmente não lembrava em que horas havia dormido, mas que a noite havia sido perfeita a melhor de todas isso eu tinha certeza.

Esperava que tivesse muitas iguais pela frente.

Fim

Ou o começo de um amor sem abismos.