Aquelas montanhas... Aquele campo completamente cheio de areia seca acompanhada de um vento que soprava sobre o corpo daqueles dois homens... Era um cenário perfeito para uma luta final... Ambos tinham seus objetivos, estavam ali para resolver isso... Um estava de pé com os braços cruzados e um sorriso de vitória sobre seu rosto que demonstrava prazer em estar lá.

–O que houve Yusuke? Já desistiu?-perguntou o homem se aproximando aos poucos de Yusuke.

–Hehe... Vo... Você sabe... que eu... Não me dou por vencido... Tão fácil... –respondeu Yusuke se esforçando para falar, seu corpo sangrando completamente, seu braço esquerdo havia sido arrancado, fazendo jorrar bastante sangue, havia um buraco do tamanho de um punho no seu estômago, sua perna direta estava torcida, e seu olho direito também foi arrancado, deixando escapar mais sangue.

–Por que esse verme maldito não morre?-pensava o homem fazendo um olhar de insatisfação com o que via, mesmo nesse estado, como ele consegue estar vivo?- Desista Yusuke, você sabe que já não pode mais lutar.

–Me obrigue... – disse Yusuke forçando um sorriso provocador enquanto tentava se manter de pé. –Eu não estou lutando... Pelo mundo...

–Então, o que mantêm você vivo?-Perguntou o homem olhando nos olhos de Yusuke.

–O Laço que tenho com aqueles que eu amo... –respondeu Yusuke. Nesse momento uma aura dourada começou a surgir sobre o seu corpo.

O Homem se afasta de Yusuke ao reconhecer aquela aura dourada, se arrepiou por uns segundos, ele não quis acreditar que Yusuke iria fazer aquilo.

–Seu verme maldito! Acha mesmo que com esse golpe irá me derrotar?!-perguntou o Homem criando uma aura negra que cobria seu corpo igual à aura dourada, ele tentava esconder o medo que tinha desse golpe.

–Com esse golpe... Levarei você comigo para fora desse mundo!-disse Yusuke concentrando sua energia na sua mão direita, formando uma esfera brilhante e dourada.

–Eu não morrerei, é você quem vai!-disse o Homem também concentrando sua energia na mão direita, formando uma esfera negra acompanhada de raios vermelhos. Ambos estavam preparados usar seus golpes finais que iria decidir quem venceria.

Ambos saltaram para os céus estendendo seus punhos carregados de energia um para o outro.

–MORRA YUSUKE!!!-gritou o homem estendendo seu punho para atingir Yusuke.

–Sayonara minna... –disse Yusuke deixando uma lágrima cair de seu olho esquerdo segundos antes de fazer seu punho se chocar com o do homem.

Uma forte explosão pode ser vista daquele céu. Assim que a explosão sumiu, o que dava para ver daquele lugar vasto cercado por montanhas era apenas o corpo do homem que estava queimado e com parte das suas roupas destruídas, mas nada de Yusuke...

Anos depois...

Passaram-se 15 anos após o incidente nas montanhas, muitas coisas mudaram depois daquilo. Em um lugar que parecia uma Base de pesquisa profissional, uma mulher de jaleco branco e cabelos prateados segurando uma caderneta, caminhava para uma porta grande que se abre somente por reconhecimento de DNA. A mulher coloca sua mão num pequeno painel ao lado da porta, o painel solta um pequeno som.

–Acesso permitido. –disse uma voz monitorizada que fez a porta se abrir. A Mulher entra num pequeno corredor vazio que dava à outra porta.

Assim que ela entra na porta, ela se depara com uma sala escura que era iluminada por muitos monitores holográficos, também havia uma cadeira com um homem sentado nela mantendo o seu rosto focado nos monitores.

–Yoru-senpai... O que foi dessa vez?-perguntou a mulher para o homem de nome Yoru.

–Hime-san... Após esses 15 anos de procura... Eu finalmente achei Ele... –disse Yoru se virando para Hime mostrando um sorriso sobre seu rosto que demonstrava um enorme cansaço, olheiras profundas podiam ser vista de seu rosto, seu cabelo estava bastante bagunçado, parecia que ele não dormia há anos.

–Quem? Achou finalmente o Vegeta dançando na festa da Bulma igual a um idiota? Ou Achou o Zoro depois que ele havia dito há uma semana que ia comprar pão e não voltou?-perguntou Hime soltando uma risada de fundo.

–Infelizmente não, a festa da Bulma já aconteceu há um tempo, e o Zoro se perdeu outra vez, ao invés de ir pela direita da rua, ele foi pela esquerda e foi parar em Konoha. –respondeu Yoru com uma gota na cabeça. –Mas não é isso que eu quis dizer, eu quis dizer que eu encontrei o filho do Yusuke-sama!

No momento em que ele havia dito Filho de Yusuke, Hime apenas pegou uma caneta do seu bolso e foi escrevendo na caderneta.

–Muito bem, já é o sétimo garoto que você diz que é o filho do Yusuke-sama, não acha que já está bom Yoru-senpai?-Disse Hime com um tom de preocupação em sua voz, Yoru não parava para comer ou descançar, apenas ficava todo o tempo naquela sala escura apenas observando aqueles monitores, na esperança de encontrar o filho de Yusuke que ele procura há anos. –Todas as vezes que você disse ter o encontrado, eram apenas garotos normais, nenhum deles era o filho dele, por que não para e descansa um pouco, Senpai?

Yoru apenas ri.

–Quando Yusuke-sama se foi, eu prometi a mim mesmo que eu não descansaria até encontrar o filho dele, Yusuke-sama sempre me ajudou, por isso eu estou aqui. –disse Yoru indo em direção a Hime, ele coloca suas mãos nos ombros dela. –Não se preocupe Jovem Libélula... Eu tenho certeza que eu encontrei ele dessa vez. –disse Yoru olhando Hime em seus olhos com um sorriso animado no rosto.

–Senpai... –disse Hime encarando os olhos de seu Senpai, como ele não consegue desistir? Ela se perguntava a si mesma sobre isso, era isso que ela admirava em seu Senpai, sua determinação para achar o filho de Yusuke era tão alta que o permitia ter forças para aguentar a fome e o cansaço.

–Agora só falta confirmar. –disse Yoru voltando aos monitores.

Yoru aponta o seu dedo para topo e grita:

–Confirmar Localização!!!-gritou Yoru, nesse mesmo momento todos os monitores da sala se fundiram e formaram uma enorme tela mostrando um quarto pequeno com um garoto dormindo em uma cama.

–Procurando Selo. –disse uma voz monitorizada mostrando uma tela com uma barra escrita Carregando.

–É só você e eu, Tela de Loading... –disse Yoru com um olhar sério para a enorme tela de loading.

Yoru permaneceu de pé encarando a tela enorme, enquanto a Hime saiu da sala. Hime preferiu deixa-lo sozinho por um tempo, não queria atrapalhá-lo, ela apenas ficou sentada num sofá da sala principal daquele lugar, esperando que o seu Senpai estivesse certo dessa vez.

Horas depois...

Hime já havia esperado tempo demais, pensou em ir ver seu Senpai outra vez. Ela caminha novamente para sala em que seu Senpai estava, abriu o portão novamente e caminhou pelo mesmo corredor antes da sala escura. Assim que ela abriu a porta que dava para a sala escura, ela se assusta com o que vê.

–S-Senpai? O que você está fazendo?-perguntou Hime ao dar de cara com Yoru, ele estava cabisbaixo.

–Eu... –disse Yoru parando de falar.

–Nani, Senpai?-perguntou Hime preocupada com Yoru.

Nesse mesmo instante, Yoru levanta a cabeça e mostra sua expressão. Ele estava chorando.

–Senpai... –disse Hime já pensando no que teria acontecido, ele falhou outra vez...

–Hime... Pode me acompanhar até a máquina de bebidas mais próxima?-perguntou Yoru para Hime.

–Hai, Senpai... –respondeu Hime levando Yoru para fora da sala. Quando chegaram lá, Yoru pega uma garrafa de água e a encara por uns segundos antes de bebê-la, Hime o encarava com um olhar preocupado, já era a sétima vez que ele falhava, ela não sabia o que falar para o seu senpai para animá-lo.

–Haaa... –Yoru dá um leve suspiro após ter terminado de beber a água, depois solta um leve sorriso. –Fufufufu...

–Senpai?-disse Hime notando a risadinha de Yoru.

Yoru ficou quieto por uns segundos até que...

–DAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!-Riu Yoru enquanto estendia os braços para caima fazendo uma pose de vitória. – HAHAHAHA! APÓS 15 ANOS! EU CONSEGUI! DAHAHAHAHAHAHAHA!!!

–Senpai o que você está--antes que Hime pudesse falar, ela foi interrompida pelo surpreendente abraço de Yoru que pulava e dançava. –S-Senpai, o-oque v-você está fazendo?!

–EU CONSEGUI!!! EU ACHEI O FILHO DE YUSUKE-SAMA!!!-gritou Yoru mais uma vez, com um enorme sorriso no seu rosto. –Depressa, avise a Yukito-sama sobre isso! RÁPIDO!!!

–H-Hai!!!-respondeu Hime correndo para fora da Base.

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Uma Manhã comum surge naquele lugar, tentando iluminar o quarto daquele garoto que estava fechado, o jovem garoto dormia tranquilamente, até que...

–Jack, acorda!-chamou uma mulher entrando no quarto para desligar o ar condiciando.

–Hmm... –respondeu Jack tentando se levantar.

Jack POV’s ON:

.. Outro dia comum começa, eu me levanto, vou tomar banho, escovar meus dentes, trocar de roupa, tomar o café da manhã e vou novamente para escola, é aquela manhã básica de sempre. Nada de novo acontece, apenas vou normalmente ao carro da minha mãe para escola como sempre... tendo que aturar reclamações já que geralmente eu demoro no banho... Não tenho culpa se eu sou do tipo que viaja rápido quando aquela água fresquinha de manhã todo no meu corpo, é uma diliça aquele trem véi...

No caminho para a escola, eu tiro um cochilo ou escuto um pouco de música no celular, ou faço os dois. Quando chego lá, eu espero até meus amigos chegarem, amigos de verdade, Irmãos de alma, Brothers to the end, converso um pouco com eles antes da aula começar e durante os intervalos. Não vou narrar o que eu faço na aula,já que não é nada de interessante, mas de vez em quando eu dou um cochilo de leve, quem nunca fez isso?

Ao chegar à escola, eu fico conversando com meus amigos até dar o horário para começar a tort-digo, aula, se bem que tá mais para tortura mesmo...

Após horas de tortura chamada aula...

Até que enfim acabou, após isso eu só fiquei conversando mais com meus amigos e esperando minha mãe chegar. Ouvi a buzina, olhei para a saída do colégio e vi minha mãe lá esperando, fui até lá para ela não se estressar, e obviamente não me esqueci de avisar meus amigos que eu já estava de saída. Tudo que eu faço no carro enquanto espero chegar em casa é só tirar um cochilo, ou não.

Assim que chegamos em casa, fiquei deitado “assistindo TV” enquanto minha mãe foi fazer o almoço. Almoço pronto, comi o almoço, “assisti um pouco de TV” e depois fui tomar meu longo banho de 30 minutos ou mais, eu sei, eu sou doido. Todas as vezes que eu tomo banho eu fico bem relaxado, quem não fica? Mas seria melhor se fosse aquelas fontes termais que tem no Japão, aaahhhh... Como eu queria tomar banho em uma delas... Assistir tantas cenas de pessoas tomando banho em fontes termais em animes dá uma vontade grande de entrar em uma, né?

Depois que eu me visto após o banho, dou uma pequena olhada no espelho, cabelos castanhos, olhos também castanhos, nem tão magro e nem tão gordo, com marcas de algumas espinhas e um pouco de barba. Esse era eu, Jack, um Jovem Gafanhoto de 15 anos, Otaku Gamer, e que fica o tempo todo no quarto. Minha Mãe era sempre estressada, o maior motivo era eu, que não tirava notas boas como ela gostaria que eu tirasse, e também porque sou um preguiçoso pra Caralho! Minha Madrinha sempre chegava tarde e quase nós não falávamos direito, Meu Pai só aparece uma ou duas vezes por semana ou não aparece, tem vezes que ele aparece, mas eu não estou em casa. Sinto falta de quando minha mãe era mais feliz, minha madrinha falava mais comigo e meu Pai aparecia mais vezes.

Eu pareço ser bem depressivo não? É porque eu sou solitário de mais, não tenho namorada e nem pretendo ter, depois que um amigo meu começou a namorar, ele dava mais atenção ao namoro que a irmandade, coisa que me irritava, afinal, amigos vem primeiro, depois que eles terminaram foi triste, mas em compensação meu amigo voltou a ser quem era antes, mas chega de falar sobre meus amigos e vamos focar em mim.

–Cansei desse mundo... -disse antes de me deitar na minha maravilhosa cama. –Quero saber quem eu sou de verdade... –disse a mim mesmo antes de fechar meus olhos e pegar num sono.

Meus sonhos sempre são aleatórios, imaginação fértil é FODA!, mas dessa vez eu finalmente consegui sonhar com aquele campo vasto e verde, com apenas uma árvore, céu azul e poucas nuvens, um lugar calmo e sossegado. Me deitei sobre a sombra da árvore e comecei a relaxar, até que ouvi algo...

–Jakku... Jakku!-quem disse isso? Não me lembro de ter outra pessoa além de mim aqui, esse é o meu sonho, quem está invadindo? EU EXIJO SABER QUEM É~GOZARU- Jakku wa, mewosamasu! Kare no jinsei wa kiken ni sarasa rete iru!

–É o quê?!-perguntei sem entender o que ele disse, CADÊ AS LEGENDAS?!

–Jakku, anata wa shinu koto ga dekinai!-disse novamente a voz, pelo tom de voz deve ser um homem, mas por que ele está me chamando de Jakku? Acho que ele queria dizer Jack, não... ele tá querendo dizer jabú né? Jabú de Unicóirno, né? Minha inteligência tá que tá hoje...

–O que você está dizendo? Eu não estou entendendo nada, quem é você?-perguntei para a voz, eu não entendi nada do que ele disse, eu só sei algumas palavras em japonês, não consegui entender o que ele disse, ALGUÉM TRADUZA O QUE ELE DISSE, POR FAVOR!

–Watashi no yūjin wa anata no tame no jūyōna fuzokuhin o ataeru to, kage no yōjindarou... –Eu continuava a não entender o que ele falava, eu tentava entender, mas minha cabeça se enrolava a cada palavra que ele falava.

–O que você está dizendo? O que isso tudo quer dizer, me explique!-já não ouvia mais a voz, o campo estava se transformando em um tipo de lago vermelho que parecia sangue, e o sol que estava no céu azul agora não estava mais lá, apenas uma lua num céu completamente coberto por nuvens negras.

–Jakku... –a voz havia mudado de tom, parecia mais uma voz de um monstro, de repente comecei a ver duas luzes vermelhas na minha frente e abaixo delas apareceu um tipo de boca com um sorriso grande, a boca começou a se abrir e veio até minha direção, tentei correr, mas...

–AAAAHHHH! Minha perna!-aquela “coisa” havia pegado me minha perna, a dor era insuportável, quando olho para trás eu vejo o rosto de um homem encapuzado sorrindo para mim.

–Gēmuōbā... –foi o que eu ouvi segundos antes de acordar, o que foi aquilo? Que sonho mais estranho eu tive hoje, acho que ando assistindo muito anime, mas não quer dizer que eu vou parar de assistir, o que me incomoda é era esse sonho, eu nunca tive um sonho assim. Olhei no relógio e vejo que já são 18:15 PM, eu dormi tanto tempo assim? Bem, não importa...

–Filho, vai comprar o pão!-pediu minha mãe, eu não gosto de fazer nada que inclua sair do meu quarto e ir pra fora de casa, a não ser se for sair pra ir á algum lugar com meus amigos ou ir pra eventos de animes. Tentei arrumar um jeito de não ir comprar o pão e acabei tendo que sair com minha cachorra, no bom sentido, pra passear, sendo que era só ela ir fazer o cocô e voltar pra casa.

Nem sei quanto Tempo durou...

Quando Minha cachorra terminou suas necessidades, eu já fiquei aliviado, poderia voltar para a minha casa, AI QUE DELÍCIA, PORRA!!! Assim que cheguei em casa, fui lavar os pés da minha cachorra e fui pro meu quarto. Assim que entro no meu quarto, vejo algo.

–Hm? Que pacote é esse?-perguntei a mim mesmo quando vi um pacote em cima da minha cama com uns kanjis cobrindo o pacote. Normalmente eu ficaria quieto encarando o pacote, mas dessa vez... Que porra é essa?! O que um pacote cheio de Kanjis está fazendo em cima da minha cama de noite?! Será um presente?! Acho difícil, mainha sabe que eu gosto de Animes, Mangás e outras coisas, mas dar um presente depois de muito tempo que meu aniversário havia passado, que estranho. Decidi ir para o quarto dela.

–Mãe? Mãe?-ela tava dormindo, também depois trabalhar tanto né? Melhor ficar quieto e deixar ela dormir. Quando voltei para o quarto, voltei a encarar o pacote. –Como eu abro isso?

O Pacote não parecia ter uma abertura, parecia que nem era para abrir, olhei mais de perto e vi que uns kanjis formaram meu nome...

–JACK... –disse uma voz sussurrando meu ouvido, me arrepiei com o que ouvi, a voz me lembrava aquela do meu sonho, a que estava tentando me dizer algo, essa voz me atria para a caixa, parecia que a voz vinha dentro dela, os kanjis que formavam meu nome ficaram com o formato de uma mão.

–Mas o quê?-falei ao notar que minha já estava lá em cima da marca, quando foi que eu tinha colocado ela ali? Notei que a marca era idêntica a da minha mão, era como fosse feita para mim. Tentei tirar, mas...

–Are? Não quer sair!-tentei tirar minha mão, mas estava presa. –Droga! Solta logo! Droga! GRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!

Nesse momento, a caixa começou a me puxar fortemente.

–GRAAAAAAAAAAH! SOCORRO! ALGUÉM! MÃEEEEEEEEEEEEEEEE!-a caixa estava me dando uma dor insuportável, a caixa começou criar uma luz muito forte, parecia que a caixa tinha se transformado num portal.

O brilho aumentou mais e mais, meus olhos já não aguentavam tanta luz, fechei meus olhos por um momento. Quando eu abri meus olhos, tudo estava escuro só dava para ver a Lua que iluminava o céu da noite, mas o estranho era que eu estava deitado, não me lembro de ter caído no chão, mas o que me chocou foi...

–AH! CADÊ MINHAS ROUPAS?!-perguntei tapando as minhas partes íntimas, como minhas roupas sumiram?! Como tava escuro, não dava para ver direito onde eu andava, ai ai...

Caminhei por um tempo e notei que eu estava numa floresta, mas como eu fui parar lá? Talvez aquele pacote tenha feito algo comigo, não sei o que foi, mas me deixou doido. Comecei a ouvir grunhidos vindo por perto, me aproximei mais um pouco e avistei um tipo de monstro que parecia um Bahamut sem asas(N/A: Bahamut é um tipo de dragão, jogadores de Final Fantasy já devem saber o que é), parecia não ter me notado, tentei me afastar mas acabei pisando num galho.

–Maldito galho!-torci para o monstro não notar minha presença, mas...

–GRAAAAAAAAAAAHHHHHHHH!!!-seu rugido quase me deixou surdo de tão alto, ele havia me visto.

–Maldição!!!-gritei enquanto saí correndo sem ver por aonde eu ia, o monstro me seguia com uma cara de fome. –Mal dia! Mal dia! Mal dia!

Eu corria sem parar, o estranho era que eu não me cansava tão rápido, normalmente eu já estaria ofegante, mas agora eu não estava, será porque o medo me dava mais adrenalina? Não sei, apenas continuei andando, até que eu me dou de cara com um penhasco, olho para baixo e noto que o penhasco era grande demais, nem dava para ver o chão. Pensei em pular, mas não consegui, e o monstro já estava perto. Eu tinha duas escolhas, pular do penhasco e morrer? Ou virar comida de um Bahamut e morrer? Pensei bem e gritei:

–YOLO!!!-gritei segundos antes de pular do penhasco para a morte, mas o monstro usou a cauda para agarrar minha perna.

–Maldição... –disse segundos antes do monstro me jogar no chão e depois enrolar sua cauda no meu pescoço para me sufocar.

Senti que ainda dava para respirar um pouco, mas minha situação piorou quando o monstro mordeu meu braço direito e o arrancou.

–AAAAAAAAAAHHHHHHHHHH!-gritei de dor, eu não aguentava aquilo, eu só podia estar sonhando, como eu conseguia sentir tanta dor? Meu sangue jorrava sem parar, fui perdendo a consciência aos poucos, não era um sonho, era real, meus olhos se fecharam por completo.

Senti que meu corpo cair no chão e ouvi o monstro rugir muitas vezes, também ouvi barulhos de espadas sendo encravadas e ouvindo alguém gritar Shine!!! Não pude saber se era só minha imaginação ou se era real, mas eu me perguntava a mim mesmo...

–É assim que eu vou acabar?-perguntei a mim mesmo antes de perder a consciência por completo...

Continua...