Rick e Kate, Amor Verdadeiro escrita por Denise Reis


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Meninas, obrigada pelos lindos, excelentes e proveitosos comentários.
Vocês são lindas.
Obrigada pela força e pelo estímulo.
Bem, como será a noite da Beckett e do Castle????
Será que a Kate vai conseguir dormir preocupada em amassar o pequeno Smith???
Será que a noite vai ser longa???
Então, vejamos...
Boa leitura.



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No capítulo anterior:

A noite chegou e o berço não. Castle telefonou para a loja de móveis e eles informaram que houve um pequeno problema no carreto, etc, etc, etc... Resultado, o berço chegaria somente no dia seguinte.

Rick e Kate tomaram banho para deitar e tinham combinado de dormir com o pequeno Smith no meio deles, haja vista que a cama era exageradamente grande, ou seja, havia espaço para todos.

Rick usava apenas a cueca boxer e se enfiou embaixo do edredom. Kate já tinha vestido a camisola quando falou para o noivo – Rick, eu estou com medo de amassar o pequeno Smith, porque nunca dormi com um bebê na cama antes.

Rick sorriu. Kate já estava se encaminhando para deitar do outro lado da cama, mas Castle a chamou e a abraçou. – Querida, não é tão difícil assim, você vai ver. A única coisa difícil é que eu vou dormir sem você nos meus braços. – Ele sorriu para ela que prontamente deu um beijo nele.

– Então vamos. – Kate colocou o pequeno Smith no centro da cama, já alimentado e dormindo profundamente e vestindo um pijama novo, bem quentinho. Em seguida, Rick se encaminha para a cama e leva Kate com ele que se espalha sobre seu peito e o enche de beijo. – Boa noite, Rick, eu vou ficar com saudades de você, lá do outro lado da cama. – Ela fez carinho no rosto dele, como para memorizar seus traços.

– Eu também, Kate, vou sentir falta do seu cheiro. Vamos ver se conseguimos. – Deu um beijo nela. – Kate, é melhor não prosseguirmos, porque a cama está com superlotação hoje. – Eles sorriram o olham para o bebê, tão inocente.

– É, né. Fazer o que? Ele é uma fofura, muito lindo, cheiroso que é uma delícia, mas bem que ele podia estar no bercinho dele, não é amor? – Ela piscou para Castle – Eu vou lá para o outro lado. Boa noite, Rick. Qualquer coisa, me liga. – brincou. Kate começa a se retirar, mas é impedida pelo noivo.

– Hei, espera um momentinho. Você está muito apressadinha. Deixe eu te dar um último beijo da noite, detetive Beckett.

– Dessa parte eu gostei. – Kate mal teve tempo de falar, pois Castle a abraçou e a beijou longamente. Um beijo virou dois, virou três, quatro.

Kate notou que Rick já estava muito excitado, pois sentiu seu grande membro inchado dentro da cueca. Kate temendo acordar o bebezinho, saiu de cima Rick com delicadeza e sussurrou para Rick – Querido, eu estou sentindo que não só sou eu que estou excitada. E não podemos fazer amor com o pequeno Smith do nosso lado. Vai que ele acorda, ele vai ficar traumatizado para o resto da vida.

– Kate, venha aqui, por favor, amor, vamos ficar debaixo do edredom, se o pequeno Smith acordar ele não vai nos ver, eu prometo.

– Richard Castle, desde quando nós temos limites de edredom, de roupa, de travesseiro, de qualquer coisa que seja para fazer amor? Isto é novidade para mim. – ambos sorriram – E o barulho? Nós somos barulhentos, esqueceu-se disso? Outra coisa, se ficarmos embaixo do edredom, vamos ficar sufocados.

– Kate, é a emergência. É como diz o velho ditado: “A ocasião faz o ladrão”, querida. Temos que nos acostumar. Nós queremos ter filhos, não é? Então é assim. Filho tira privacidade, meu bem, mas o tesão continua. Venha, amor. E não vamos ficar sufocados, porque o edredom é apenas para cobrir os nossos corpos, Kate. Amorzinho, eu sei que você também me quer, porque eu te conheço. Por favor, venha aqui, Kate, eu não suporto mais ficar te olhando sem poder te tocar, te beijar. E hoje, excepcionalmente, teremos que ter limites pelo menos com relação ao edredom, porque ele não pode sair de cima de nós, ok? E eu vou tentar não fazer barulho. É só hoje esse sufoco, porque amanhã o berço vai chegar. Adrenalina pura!

Então Kate foi para debaixo do edredom ficar junto e Castle a abraçou e a beijou e se entregaram as carícias ardentes. Mas sem perceber ela olhava para o bebê a todo momento e Rick notou isso e sussurou - Querida, eu não quero fazer amor sozinho. Eu quero fazer amor com você. Não basta eu sentir prazer, eu gosto de dar prazer para você, mas se você não se entregar.... Deixe o pequeno Smith dormir. Ele está bem e não vai acordar agora. Eu preciso de você, Kate e sei que você também me quer. – Foi o bastante para ela se oferecer ao ato do amor. Ela se desligou completamente do bebê. Desta vez foi uma explosão de emoção, depois de milhões de beijos ardentes e de fazer carinhos por todo seu corpo, mesmo com os limites que estavam tendo com relação ao edredom, Rick explorou seu centro de prazer com seus dedos e notou que ela estava encharcada de tão excitada e isso o estimulou ainda mais. Tirou apressadamente sua cueca boxer e a calcinha de Kate e com muita habilidade e rapidez se introduziu em Kate com uma única estocada, colocando uma mão em sua boca para que ela não gritasse ou gemesse alto e assim não acordar o pequeno Smith. Em seguida, eles se beijaram longa e apaixonadamente e começaram os movimentos da dança mais antiga da humanidade, o bailado mais sensual, cujos passos cadenciados os levavam ao prazer mais elevado que o ser humano pode ter. Rick agora já não mais beijava Kate, ele acariciava seus seios por baixo da sua camisola depois passou a apertá-los. Ele puxava os mamilos com os dedos, e olhava fixamente para o rosto de Kate que mordia seus lábios inferiores, haja vista o prazer que estava sentindo. Ela acariciava os cabelos de Castle. – Rick, venha com mais força, mais força.

– Psssshh, silêncio, Kate. – Ele sussurrou - Deixe que eu vou com mais força. Se doer você fala.

– Não, Rick, pode vim. – Ela também sussurrava – Não vai doer. Empurre com força. Você sabe que eu gosto, Rick. Não é dor, Rick. É puro prazer.

E eles prosseguiram. E em poucos minutos o quarto se encheu de estrelas de prazer. Rick e Kate atingiram o orgasmo fantástico. Kate se aconchegou nos braços de Rick. Passados alguns segundos ela começou a chorar baixinho e ele, cansado, porém satisfeito, perguntou, sussurrando, preocupado, acariciando seus cabelos. – Kate, eu te machuquei?

– Não, Rick. Você não me machucou. É que eu te amo. Só isso, Rick. Eu te amo. Fazer amor com você é mágico. Eu te entendo, você me entende. Não existem barreiras entre nós. O único muro que tinha, você, com o seu amor imenso me ajudou a derrubar. Eu sei o que você gosta e você sabe o que eu gosto. Não existe distância entre nós, Rick. Só isso. Eu te amo. Nós nos completamos. É perfeito! Rick, eu quero pedir uma coisa para você. Se eu conseguir ficar grávida e quando nossos filhos nascerem não vamos deixar que isso acabe, tá certo? – Ela fungou e soluçou.

– Oh, Kate. Eu sei. É perfeito. Eu também sinto isso. E não vamos permitir que essa magia acabe mesmo quando nossos filhos nascerem. Sim, porque você vai ficar grávida, você é jovem e saudável. Você tem uma saúde de ferro. E mesmo sendo uma ótima mãe, você vai continuar sendo uma ótima esposa para mim, minha eterna musa e namorada. Vamos perpetuar. Ok? Temos que lembrar, que além da mãe que você será um dia, continuará sendo a minha mulher, e não poderemos abrir mão disso. Você terá o momento de mãe com os nossos filhos, mas quando estiver aqui comigo, minha linda, a coisa muda de figura, se é que você me entende. – Ele sorriu para ela e continuou sussurrando – Vamos nos amar a vida toda, querida.

Kate olhou para Rick, sorriu e sussurrou - Always. Te amo, Rick.

– Te amo, Kate. Always.

–Castle, você viu, eu estou uma molenga. Você tem que parar de me mimar, Rick. Eu estou chorando por tudo. Eu já estou ficando sem paciência comigo mesma. – Ela disse isso limpando, irritada, as lágrimas do rosto.

– Kate, é natural que você esteja assim. Sua vida mudou muito nas últimas semanas. Repare. Você se mudou sozinha para um novo emprego em DC, ficamos sem nos ver por longos dois meses, depois eu fui te ver e quase morri, em seguida foi despedida do FBI. Você ficou sem trabalho por quase um mês e você não esperava por isso. Você conseguiu retornar para a 12ª DP e lá, o seu trabalho está cada dia está mais estressante. Você viu rodar o filme de sua mãe na sua cabeça quando encontrou o pequeno Smith, órfão, sozinho. Depois passamos por aquele interrogatório todo da Assistente Social para podermos ficar com a guarda provisória do bebê e em seguida estamos cuidando dele, uma coisa que você nunca fez na vida: preparar e dar alimentação a um bebê, botar para arrotar, fazer a higiene íntima dele, dar banho, vestir, botar prá dormir. É muita coisa de uma vez só para você. Então, seja paciente com você mesma. – Castle sorriu para a noiva. – Não é que você seja molenga. Longe disso. E quanto a eu mimar e proteger você, vou continuar fazendo isso, você queira ou não e pronto. – Ele sorriu e deu um beijo nela.

– É, como sempre, você tem as palavras certas na hora certa para mim. Obrigada, Rick. Eu tenho que ir para o outro lado senão o pequeno Smith pode cair da cama, mas já estou com saudades de você. – E dizendo isso, trocaram um longo beijo de boa noite e ela foi para o outro lado da cama.

Deitaram-se com o pequeno Smith entre eles, mas as pernas ficaram entrelaçadas, pois não havia empecilho.

De inicio, ficaram se olhando, mas depois, o cansaço venceu e as pálpebras pesaram e dormiram.

Kate acordou ainda de madrugada com o pequeno Smith se mexendo na cama, o que era novidade para Kate. A princípio, ela ficou meio que assustada, depois se lembrou da tragédia que se abateu sobre aquele bebê. Como era muito cedo e o bebê já estava esperto e se sacudindo muito, ela resolveu se levantar e leva-lo para sala para que ele não acordasse Rick. Deixaria para acordá-lo mais perto da hora de irem à consulta médica. Consultou o celular para saber a hora. 4:20 horas. Jesus! Era muito cedo ainda. Estava morrendo de sono. Mas não tinha outro jeito. Kate colocou o pequeno Smith no bebê conforto e o levou para o banheiro, onde ela tomou um banho rápido, depois o levou para a cozinha. Preparou um mingau e o colocou na mamadeira. O pequeno Smith tomou a mamadeira toda e Kate ficou muito feliz.

Kate estava colocando o pequeno Smith para arrotar e começou a conversar com ele no intuito de coloca-lo para dormir novamente – Você acordou com fome, não foi meu amor? Que bebê comilão. Você tomou a mamadeira toda, foi? Você vai ficar fortão e bonitão igual ao tio Rick é?

– Obrigada pelo fortão e pelo bonitão, amor. – Disse Rick, entrando na sala e sorrindo para Kate, a abraçando por trás.

Ela, constrangida por tê-lo acordado, gira o corpo dentro do abraço e olha para Castle - Hei, Rick, acordamos você! Desculpa. Nem percebi que fiz barulho. – Sorriu para ele como que para pedir desculpas – Mas eu não tenho como negar, Richard Castle, você realmente é fortão e bonitão – Ela sorriu para ele. – Hei, ainda está muito cedo, volte pra cama, vá.

– Venha também. Venha. O pequeno Smith já arrotou. Já que ele comeu agora, talvez ele durma novamente. Não se preocupe que eu coloquei o celular para tocar uma hora e meia antes da consulta da sua médica.

Neste momento, o bebê bocejou.

– Ops! Você viu o bebê bocejando? Então venha, querida, ele disse segurando a cintura dela para caminharem juntos para o quarto. São 4:50 horas ainda, amor. Vamos dormir.

Eles foram para o quarto e assim que ela colocou o bebê na cama, ele caiu no sono. O mesmo aconteceu com ela e com Rick. Estavam todos cansados.

Foi despertada pelo toque do celular programado por Rick. Quando abriu os olhos ele já não estava na cama. Procurou o pequeno Smith e também não o viu. Jesus! Como estava cansada. Nunca dormia até tão tarde, nem mesmo quando faziam amor de madrugada. Todavia, era como Rick havia falado, ela estava cansada. Tudo na sua vida havia mudado drasticamente nos últimos meses. Vestiu um penhoar, foi ao banheiro, escovou os dentes, lavou o rosto, fez um rabo de cavalo e foi procurar Rick. O encontrou lindo e maravilhoso, cheiroso, dando papinha para o bebê que estava confortavelmente instalado no seu bebê conforto. Que cena mais encantadora.

– Bom dia, querido. Eu tenho o noivo mais bonito e mais cheiroso do mundo. E ainda sabe cuidar de bebês que é uma beleza. É um homem completo.

Rick deixou a vasilha da papinha sobre a bancada da cozinha e foi ao encontro de Kate. – E que te satisfaz e te faz feliz, Kate, isso é o bastante para mim. – Deu um beijo nela– Bom dia. Olha, também quero te dizer que você também me satisfaz e me faz feliz, viu? E que você é a noiva mais bonita do mundo e mais cheirosa do mundo, mesmo que não tenha experiência em cuidar de bebês.... Ainda. – Sorriu e deu outro beijo nela. – Querida, eu preparei seu café da manhã. Vá comer porque temos que ir à sua consulta médica, em busca dos nossos filhos. É isso ai, Katherine Beckett, vamos em busca dos nossos filhos.

Kate se jogou nos braços de Rick e ele a girou de felicidade. – Mal posso esperar para chegar esse dia. – Kate falou para Rick.

– Kate, lembre-se que ansiedade demais atrapalha todo esse processo. Vamos ficar tranquilos. Tudo acontecerá no tempo certo.

Kate foi tomar café e depois foi tomar banho.


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Notas finais do capítulo

É como dizia o Tim Maia: "A noite vai ser boa, de tudo vai rolar, vai rolar..."
Gostaram???
Meninas, como será que está caminhando a investigação do assassinato dos pais do pequeno Smith???
Como estão se saindo o Ryan e o Esposito sem a Beckett???
Será que já temos suspeitos do crime???
Será que já prenderam os criminosos????
E a Beckett, será que ela vai conseguir engravidar ou será que ela tem algum problema de saúde que a impeça de gerar um bebê???
Será que o pequeno Smith tem parentes vivos???
Quantas dúvidas e nenhum SPOILER...
Comentem. Please