Rick e Kate, Amor Verdadeiro escrita por Denise Reis


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá, meninas, obrigada pelos comentários.
Tenho uma nova leitora: Paradise Lullaby, seja bem vinda.
E você, que lê mas não comenta, poste o seu comentário, ele é muito importante para mim, pois é com ele que eu direciono para tentar acertar, além do que, eu adoro responder aos comentários.
E se você que não é cadastrado, puxa vida!!! Vá lá e se cadastre, é fácil, não paga nada e não dói.... Hêhêhêhê.... Brincadeirinha.... É, leitoras, só pode comentar quem é cadastrado.
Bem, este capítulo é um capítulo de mudanças....
Leiam e comentem....
Eu estou aproveitando o domingo chuvoso e escrevendo muito...
Beijos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/433907/chapter/3

No capítulo anterior:

Castle abraçou Kate. Ele beijou seus longos cabelos, sua face, seus lábios. – Eu te amo, Kate. Você é minha preciosidade.

— Eu também te amo, Rick. Te amo muito. Te amo como nunca pensei amar alguém. Você é meu amor, meu homem, meu amante, meu amigo, meu confidente, meu companheiro, meu cúmplice.

Ele deu um selinho nela.

Fez-se um silêncio e ambos dormiram.

Meia hora depois, Rick levanta, veste a cueca boxer preta e vai beber água na cozinha e volta com um copo de água para Kate. Ela agradece e bebe.

— Rick, está tudo tão perfeito, que eu acho que só está faltando você ser o pai de meus filhos.

— Eu topo, Kate.

— Ah, amor, sério? – Kate ficou emocionada, fungou e limpou as lágrimas que escorriam pelos olhos.

— Sério, amor. Pode parar de tomar a pílula anticoncepcional, ok? Que venha o Castle baby.

— Amanhã mesmo eu vou marcar a ginecologista e fazer um pré-natal, meu amor. – Kate disse e deu um sonoro beijo em Rick.

— Kate, você disse que faltava eu ser o pai de seus filhos.... Mas falta também eu ser o seu marido, meu amor. Que tal nós marcarmos a data do nosso casamento?

— Olhe, faz assim amor. Eu já me considero casada com você. – Ele olhou sério para ela e tentou interromper. – Calma, Rick, me deixe terminar de falar, por favor. – Vamos providenciar a minha mudança total aqui para o loft. Eu alugo ou vendo o meu apartamento. Vamos praticar bastante até eu ficar grávida. – Ela disse isso sorrindo com malícia e deu vários selinhos nos lábios dele. – Enquanto isso, nós contratamos uma empresa de cerimonial para organizar tudo que for necessário o nosso casamento lá nos Hamptons e quando o nosso bebê estiver com uns dez meses, bem fortinho e durinho nós casamos. E aí você me espera no altar segurando ele no colo. Vai ficar lindo. Um sonho! O homem da minha vida com o nosso bebê. O que é que você me diz, amor? Tudo bem pra você que o nosso casamento seja nos Hamptons?

— Entendi, gostei e aprovei. Tudo. Vai ser emocionante, meu amor. Ei, eu te amo. A cada dia que passa eu te amo mais. Já consigo ver nossos filhos lindos iguais a você. As meninas lindas. Se eu já sofro com a Alexis, imagina com as nossas filhas, com os olhos expressivos, graúdos e verdes iguais aos seus. E se forem mandona e birrenta igual a você... Ai, meu Deus, já estou vendo tudo... Elas vão me dar um trabalho.... Mas eu te amo, mesmo mandona e birrenta, viu amor.

— E se forem com os olhos azuis iguais aos seus? E se os garotos tiverem uma imaginação fértil igual a sua, amor, e me deixarem louca dizendo que os ETs vão entrar aqui em casa a qualquer momento ou que o disco voador pousou lá em cima no jardim... - Eles começaram a sorrir diante dos comentários das personalidades dos filhos - Ai, amor. Eu também te amo tanto.

Ele a abraçou bem forte e dormiram sonhando com os filhos.

Na manhã seguinte, foram para o distrito.

Kate agendou a consulta com a ginecologista para o dia seguinte às 10 horas da manhã. Em seguida foi com Castle para a cena de um crime e ficaram chocados com o que viram. Um casal assassinado, numa poça de sangue e junto deles um bebê de aproximadamente seis meses, todo agasalhado, com um gorro de lã azul escuro, dentro de um bebê conforto acolchoado e coberto com uma manta grossa de lã azul escura. Também havia uma bolsa grande contendo roupinhas do bebê, fraldas descartáveis, mamadeira com água, com leite, lata de leite próprio para bebê, material de higiene de bebê, e outros itens necessários e próprios para o bebê. Totalmente chocada, Kate pegou o bebê conforto que estava fora da poça de sangue, e o levou para dentro do seu carro. Checou o bebê e mesmo sem ser médica, pode constatar que ele estava com saúde perfeita e que não tinha levado nenhum tiro. Ela ficou muito abalada com este caso e Castle percebeu isso e foi para junto dela no carro, que estava afastada de todos.

— Kate, você está bem? Notei que você ficou abalada com o bebê que perdeu os pais drasticamente, amor.

— Oh, Rick. Você me conhece, amor. Eu vou pedir a Gates para me dispensar deste caso. Eu não vou conseguir. – Ela o abraçou e chorou. – Ele é só um bebê, Rick. Quando perdi minha mãe, eu tinha dezenove anos, eu já tinha aproveitado a companhia dela por 19 anos e ela já tinha me dado uma base e eu ainda tinha meu pai. Mesmo assim, você sabe, ainda sofro com isso. Mas este bebê não tem ninguém e não recebeu nenhuma orientação. não vai ficar com nada, nem mesmo memória dos pais.

— Kate, ele deve ter tios, avós ou alguém da família que possa criá-lo e dar uma educação decente. Ele vai ter uma memória, minha querida. Diferente, mas vai ter. Nós iremos procurar seus familiares. Enquanto isso, nós podemos pedir a Gates para ficar tomando conta dele na nossa casa, o que é que você acha, amor?

— Oh, Rick, só você mesmo. Por isso que eu te amo. Você me entende. Mas as coisas não funcionam assim e você sabe disso. - ela o olhou meio triste e depois encarou o bebe - Quando os pais são assassinados e uma criança sobrevive, como nesse caso, a criança fica sob os cuidados do Juizado de Menores. Então, logo uma Assistente Social deverá chegar ao distrito e levará o bebê. A não ser que eu peça para Gates interceder. Vamos falar com ela?

— Vamos. Primeiro eu vou falar com os meninos que você não está bem e que vai pedir dispensa do caso. Amor, no caminho para o distrito, tire seu anel de noivado do colar e coloque no seu dedo porque vá que a Assistente Social queira ver uma prova concreta do nosso noivado. Sei lá! Não sabemos o que se passa na cabeça dela.

— Ok, amor, bem lembrado, eu vou colocar o meu anel de noivado no meu dedo. Eu adoro usar o meu anel de noivado. – Ela sorriu para ele e lhe deu um selinho. – Vá lá falar com os meninos. Eu espero aqui. Você pode dirigir o carro. - ela sorriu divertida para ele - Hoje eu deixo. Só hoje. Porque eu vou ficar cuidando desta coisa linda aqui. - Sorriu para Rick e depois dirigiu um olhar doce para o bebê. - Rick apreciou a cena e, apesar do drama que aquele bebê passava, sorriu.

Meia hora depois, Gates já tinha concordado com a dispensa de Beckett do caso, tendo em vista os motivos por ela alegados e tinha também concordado em interceder por ela e por Castle na guarda provisória do bebê até que fossem encontrados os seus parentes, ou, na ausência destes, uma família que quisesse adotar a criança, que agora era chamada de "pequeno Smith", pois não se sabia o nome de batismo dele.

Logo depois que Kate, mesmo sem habilidade, havia dado leite na mamadeira para o bebê, Castle a orientou que tinha que coloca-lo para arrotar. Ela estava fazendo isso quando adentrou ao distrito a Assistente social sendo imediatamente levada para falar com a Capitã Gates que a colocou a par de toda a situação.

Depois de algum tempo, Beckett e Castle foram chamados para uma entrevista com a Assistente social. A Capitã Gates fez as apresentações.

— Detetive Kate Beckett e Sr. Richard Castle e Sra. Carter, a Assistente Social.

— Bom dia, Sra. Carter – falou Kate e Castle, simultaneamente.

— Bom dia, detetive Beckett e Sr. Castle. Fui informada pela Capitã Gates que vocês têm interesse em ficar com a guarda provisória do bebê Smith. Correto?

— Sim. – falou Castle.

— Vocês são casados?

— Oficialmente, não. – falou Castle. – Somos noivos. Mas já moramos juntos na mesma casa já faz mais de um ano, embora a Kate mantenha o apartamento antigo porque o pai dela sempre vem à Nova York e gosta muito de ficar hospedado lá.

— Entendo. Vocês já têm filho?

— Nós ainda não temos filhos. Mas o Rick tem uma filha do primeiro casamento. A Alexis. É uma menina ótima!

— Ela mora com a mãe?

— Não. – disse Castle – Ela sempre morou comigo e foi criada por mim. Mas atualmente ela mora com o namorado e faz faculdade de medicina, na Columbia.

— Onde vocês moram tem estrutura para receber este bebê?

— Nós moramos em um loft muito espaçoso. É uma cobertura duplex, tem o nossa suíte master no primeiro pavimento e três suítes no andar de cima. O loft ainda conta com escritório uma grande varanda no primeiro pavimento e um jardim fabuloso no piso superior e muitos outros cômodos tradicionais de qualquer apartamento. – falou Kate. Pretendemos colocar um berço no nosso quarto para ficarmos perto do bebê.

— Vocês sabem que esta guarda provisória pode ser um de dia como também pode se estender por uma semana ou um mês ou demorar mais tempo? Sabem também que um bebê afeta a rotina de qualquer casal, não sabem?

— Sim. – falou Kate e Castle ao mesmo tempo.

— Bem, nós não achamos ainda nenhum documento que identificasse o bebê. Talvez quando os detetives estiverem na casa dos Smith, eles achem a certidão de nascimento dele, então, saberemos o seu nome e a sua idade. Estou satisfeita com a entrevista que eu fiz com vocês detetive Beckett e Sr. Castle. Podem ficar provisoriamente com o bebê. Contudo, devemos registrar tal acerto. Vamos assinar alguns papéis.

— Obrigada, Sra. Carter. Graças a Deus! – Kate, emocionada, sorriu para Rick.

— Obrigada, Sra. Carter. Vamos assinar os papéis, Kate. – Castle falou colocando o braço nos ombros de Beckett.

Em menos de quinze minutos estava tudo assinado e Kate e Castle saíram do distrito com o bebê e foram direto para um shopping a fim de comprar um berço e colchão para entrega imediata com os respectivos lençóis e tudo o quanto necessário para o bem estar e conforto do pequeno Smith.

Compraram também um novo bebê conforto porque aquele que estava em uso, apesar de novo e muito luxuoso, tinha vestígios do crime. Compraram também uma nova sacola para colocar as necessidades do bebê quando fossem passear.

Compraram também mais roupinhas, mantas, fraldas descartáveis, shampoo, condicionador, perfume, creme contra assaduras, tudo o que um bebê necessita. Kate e Rick estavam muito felizes.

Telefonaram para Alexis para contar a novidade, mesmo que provisória, e a garota ficou contente. Não avisaram Martha porque ela estava na Europa em viagem com amigos e iria demorar alguns meses.

No caminho de casa, Rick avisou a Kate que mandaria alguém de sua extrema confiança ao apartamento dela, durante a próxima madrugada, a fim de pegar todas as suas roupas e levar para o loft, para que se a Assistente Social fosse fazer uma visita surpresa, não pegassem eles na mentira. Kate concordou.

Quando chegaram ao loft, cheios de sacola das compras para o pequeno Smith, Kate pediu a Rick colocar água morna na banheira para dar banho no bebê.

— Amor, você vai me ajudar e me ensinar porque eu nunca dei banho em um bebê. Eu não quero afogá-lo. – Kate falou para Rick.

Castle abraçou Kate e o bebê ao mesmo tempo. Deu um selinho nela e sorriu. – Meu amorzinho, amorosa e cuidadosa do jeito que você é, nunca que você ia deixar o bebê se afogar, querida. Mas eu vou te ajudar e te ensinar. Eu vou ficar ao seu lado. Eu te amo. – Ele deu outro beijo nela. - Pelo visto, quando os nossos filhos nascerem, você vai estar perita em bebês. – Ele sorriu e a beijou mais uma vez. – Meu Deus, como eu te amo, Kate.

— Oh, Rick, eu também te amo muito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai????
Como é que o pequeno Smith vai ficar???
Como é que o coração da Beckett está com o pequeno Smith???
E o casamento de Rick e Kate????
E os filhos deles???
E o amor deles???
vocês estão gostando???
Comentem.
Preciso saber o que vocês estão achando.