Rick e Kate, Amor Verdadeiro escrita por Denise Reis
Notas iniciais do capítulo
Oi, meninas, conforme prometido, ai vai o meu presente de Natal. O Segundo capítulo do dia.
Boa leitura.
Um beijo.
Lembrem-se: o amor sempre vence.
No capítulo anterior:
Após ser anestesiada, o parto de Kate aconteceu como previsto. Primeiro nasceu o William, com 49 cm e 2,750kg e depois nasceu a Elizabeth, com 48 cm e 2,735kg, ambos com saúde perfeita. Tanto a Alexis quanto o Castle ficaram emocionados com os bebês, mas, ao mesmo tempo, estavam preocupados com a Kate.
Após o nascimento dos bebês, estes foram encaminhados ao berçário e a Kate foi levada à UTI tendo em vista que houve uma grande perda de sangue e um desgaste do seu organismo acima do esperado. Castle ficou desesperado, mas Alexis tentou acalmá-lo, dizendo que a ida da Beckett à UTI era um procedimento necessário e corriqueiro, mas nada que a filha dizia, parecia abrandar seu sofrimento.
Neste momento, quem chegou ao hospital foi Lanie, Esposito, Ryan e Jenny. Martha e Jim já estavam na sala de espera, ansiosos por notícias.
Alexis e Castle saem do centro cirúrgico e vão em direção à sala de espera e comunicam o nascimento dos bebês. Contudo, Castle está com os olhos escorrendo lágrimas. Ele abraça Martha e diz – Mamãe, eu não posso perdê-la. Eu não vou conseguir viver sem ela. Eu não vou saber viver sem ela. Minha vida vai perder o sentido.
Martha dá um beijo no filho e o conforta – Richard, a Katherine é uma mulher forte e isso foi uma das características dela que mais lhe chamou a atenção. Ela não vai entregar os pontos assim tão fácil, darling. Ela quer viver. Ela te ama meu filho e ela não quer te perder e pode ter certeza que ela quer criar os filhos de vocês, ao seu lado.
— Mamãe, Deus te ouça.
Martha o pegou pelo braço e falou firme - Richard, vamos ver seus filhos, vocês já escolheram os nomes?
— Sim. – ele agora já estava mais fortalecido e até tentava sorrir - Os nomes dos meus filhos são William e Elizabeth. Venham todos que eu vou apresentá-los. – ele falou orgulhoso, já aparentando estar mais contente.
Todos se dirigiram ao corredor do berçário e pararam em frente à grande parede de vidro transparente com visibilidade total aos bebês.
Naquele dia só tinham nascido dois bebês. Os bebês Castles. E por isso, naquele momento, só havia duas crianças alí, um menininho e uma menininha e estes eram os filhos de Richard Castle e Kate Beckett, a futura Senhora Castle.
— Vejam - falou Castle todo orgulhoso - São meus filhos. Aquele garotão ali é o William Beckett Rodgers Castle e aquela garotinha linda é a Elizabeth Beckett Rodgers Castle. São as crianças mais lindas e amadas do mundo. - Ele abraça a Alexis e a beija. – Há alguns anos eu falei a mesma coisa a seu respeito, querida. E hoje você está aqui, quase uma médica. Obrigada, Abóbora, por estar comigo neste momento tão difícil e ser tão adulta para me orientar e me apoiar. – E você, mamãe, obrigada por me fortalecer também.
Lanie, Esposito, Ryan, Jenny, Martha, Alexis e Jim parabenizam Castle pelo nascimento dos gêmeos. Castle dá um toque no vidro para chamar atenção da enfermeira e esta chega à porta. Ele se identifica como pai dos únicos bebês do berçário, os gêmeos, e pede para carregá-los. Ela o convida a entrar no berçário. Ele faz a assepsia necessária e veste a roupa apropriada. Carrega primeiro a Elizabeth e a leva próximo ao vidro para que os parentes e os amigos a vejam. Todos ficam apaixonados pela pequenina. Depois, Castle repete a mesma cena, desta vez com o William. Obedecendo às normas do hospital, Castle não pode demorar no berçário. Logo ele sai, sob protesto.
Em seguida, ele segue com a Alexis direto para a UTI, onde é proibido de entrar. Então, pergunta sobre a condição em que Kate se encontra. A enfermeira não sabe responder de prontidão, mas diz que vai procurar saber e retornará em seguida. Passados cinco minutos, ela retorna e informa que a paciente está sedada e que está respondendo bem aos medicamentos, mas não soube informar a previsão de alta da UTI.
Alexis resolveu explicar detalhadamente o que o pai não estava entendendo - Papai, não vai adiantar você ficar parado aqui. Você e a Beckett são teimosos. Ela também queria ficar de plantão quando você ficou na UTI depois do sequestro. Ela não queria desgrudar os olhos de você. A muito custo a Lanie conseguiu tirá-la do hospital. Vá papai. Vá prá casa. Você vai ficar cansado e você vai precisar estar forte para quando a Kate e os bebês saírem do hospital, entendeu?
Castle percebeu que a filha estava certa e desistiu de ficar parado na porta da UTI, até porque não valia a pena, pois não havia vidro para visualizar o leito de Kate. Era também vedada qualquer informação. – Entendi, Alexis.
Resolveu retornar ao andar do berçário onde encontrou Martha, Jenny e Lanie. Os meninos já haviam retornado para o distrito, pois tinham que terminar um relatório.
— Alguma notícia sobre a Katherine, meu filho? – Martha perguntou interessada na saúde da nora.
— A enfermeira disse que ela está respondendo bem aos medicamentos, mas que não tem previsão de alta, mamãe.
— Os bebês também não devem sair hoje, Castle. Eu perguntei a um colega meu que é o médico plantonista do berçário. Se os bebês continuarem progredindo, devem receber alta amanhã. – falou Lanie.
— Se Deus quiser a Kate também vai receber alta amanhã. – Castle falou.
— Papai, a Kate estava muito fraca. Ela ficou muito abatida. Talvez ela demore mais do que os bebês. - Alexis falou.
— Não, Abóbora. Eu prefiro pensar que ela vai superar. Eu confio muito em Deus.
Martha sentiu que todos estavam muito cansados. Ela própria estava cansada - Queridos, vamos para casa, já está muito tarde, vamos dormir, descansar e amanhã retornaremos para saber como andam as coisas no hospital. O que é que vocês acham?
Lanie olhou para Martha, para Castle e para Alexis. – Martha, eu como médica, amei e aprovei a sua idéia. Você é muito sensata. Castle, faça o que sua mãe sugeriu. Vamos todos para as nossas casas. Nada como uma boa noite de sono. A Kate está sendo medicada e está em ótimas mãos. E vamos também confiar em Deus, amigo. Amanhã nos encontraremos aqui. E eu estou dizendo isso como sua amiga e como uma médica. E me obedeça, menino escritor. É uma recomendação médica. Sua mulher e seus filhos vão precisar muito de você. - Lanie sorriu para ele.
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