Rick e Kate, Amor Verdadeiro escrita por Denise Reis


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Inicialmente, obrigada a Emile Lebrego que incluiu a minha história na sua relação de favoritos.
Meninas, estou sentindo falta de muitas de vocês, mas sei que vocês estão em período de provas de final de ano e também preparação para o vestibular.
Quando sobrar um tempinho, boa leitura e comentem, tá?
Observação: como eu demorei de postar, ao invés de postar três capítulos eu preferi fazer um capítulo grande, ok??? Mas leiam com atenção.
Beijinhos no coração.



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No Capítulo anterior:

Seus olhos brilharam quando se olharam. Ele estava lindo com aquele jeans escuro e a camisa de listras azuis. Seus cabelos ainda estavam úmidos. Ele estava cheiroso. Estava carregando a sacola, agora somente com o shampoo e o sabonete. As roupas que usou quando fora sequestrado fora jogada fora, pois ficara imprestável. Ao chegar ao lado de Kate ele dá um beijo na sua face e fala – Vamos, amor?

Despedem-se dos médicos e enfermeiros da UTI. Kate pega de volta seus pertences no guarda-volumes e seguem, de mãos dadas, em direção ao estacionamento.

Quando eles chegaram ao estacionamento do hospital, Castle fica procurando pelo carro de Kate até que o localiza. Uma Ranger Range Rover branca, Evoque, último modelo. Era um utilitário automático, quatro portas, que ele havia dado para ela de presente no seu último aniversário. Ambos seguem em direção ao veículo.

Kate vai dirigindo. A caminho de casa, Castle comenta irritado – Detesto andar de carona quando não estamos em investigação policial, amor.

— Hei, eu dirijo tão mal assim, é? – Kate perguntou como se estivesse tirando satisfação, mas em tom de brincadeira, sabendo que ele não estava chateado, apenas estava entristecido porque estava com o braço machucado e não estava podendo dirigir.

— Eu não falei isso. – ele sorriu para ela - Aliás, você dirige muito bem, eu já te falei isso milhões de vezes. Quando eu a escolhi como minha musa, não foi somente porque eu tinha decidido que queria você para mim – ele sorriu e piscou para ela – além de uma detetive exemplar que visa a justiça, “excelente motorista” foi uma de suas qualidades que eu fiquei impressionado, fique você sabendo. Isso sem falar que você é linda, maravilhosa, cheirosa e tantas outras coisas que eu até já fugi do assunto. Bem mas voltando a falar sobre dirigir... Mas é que eu gosto de guiar o carro nos nossos momentos de lazer, somente isso e você sabe que eu tenho prazer em fazer as coisas para você, inclusive dirigir.

— Querido, inicialmente eu quero te dizer que adoro dirigir esse carro que você me deu de presente no ano passado no meu aniversário e eu só o uso para ir e voltar do trabalho ou quando eu vou ao médico, ao shopping ou à casa da Lanie ou outras amigas, porque para passear sempre vamos em um dos seus carros. No trabalhou nós usamos o carro da polícia de Nova York. E mais, Castle, se você não tivesse levado tantos pontos no seu braço direito, eu até não me importava se você fosse dirigindo, mas...

Ele a interrompeu – Mas seu carro é automático, Kate, eu poderia dirigir tranquilamente porque eu não precisaria usar o braço para passar marcha.

— Não, Rick. Não insista, querido. Poderia haver uma emergência e você teria que usar o braço direito com mais vigor e poderia romper os pontos. Já pensou? Você teria que retornar ao hospital e aí, como é que nós ficaríamos, einh? Além de você sofrer mais ainda com dores, mais medicações, etc, eu não suportaria passar mais uma noite sem você, tá bom? Então, fique bem quietinho aí, por favor, Richard Castle, pelo amor de Deus. – Ela aproveitou que estava parada no semáforo, olhou para ele, sorriu e inclinou-se e lhe deu um selinho.

Ele respirou fundo, e disse em tom divertido – É duro ser bonitão e indispensável, né? – e sorriu e piscou para Kate.

Imediatamente, ela rebateu à altura – Ok, então, Castle. Vejamos, então quem vai sentir mais falta um do outro, tá certo? – disse sorrindo, mordendo os lábios inferiores e piscando de volta para ele.

— Kate, pelo amor de Deus! O que é que você vai fazer? – Castle estava literalmente assustado, sem saber o que estava se passando pela cabeça da sua noiva.

— O que é que eu vou fazer, Rick? Fique tranquilo, amor. Eu não vou fazer nada. Literalmente NADA. Se é que você está me entendendo. Eu vou ajeitar o quarto de hóspedes para você, assim, o “bonitão” – frisou a palavra “bonitão” - poderá dormir sem ser incomodado por ninguém. Você dormirá sozinho, bonitão. Tá bom assim? Contudo, se você sentir vontade de estar comigo, se você sentir saudades de mim, você sabe onde me encontrar. – neste momento, Kate já está entrando na garagem do prédio e estaciona em uma das muitas vagas reservadas para o loft.

— Kate, eu não estou achando graça. – ele argumenta já preocupado com o que poderá acontecer.

— Nem eu, Castle. Você está vendo eu dar risada? – Kate sai do carro, levando sua bolsa, sendo seguida por Castle, agoniado, quase assustado, segurando a sacola, quase vazia, que continha apenas o shampoo e o sabonete.

Kate aperta o botão para chamar o elevador.

— Amor, eu estava brincando. – Castle fala, como se estivesse pedindo desculpas. – Onde está o seu senso de humor, Kate? Você me conhece há seis anos ou há seis minutos? – o elevador chega e eles sobem em direção ao loft. Ela destranca a porta e ele a segue para dentro de casa.

— Richard Castle, eu descobri hoje que eu acho que eu não te conheço. Somente isso. Ainda está cedo. Ainda não chegou a hora do almoço, mas eu vou subir para verificar se o quarto de hóspedes está em ordem para você, para o caso de você querer descansar.

Castle consegue ser mais rápido do que ela e a impede de subir as escadas. Ela não insiste com receio de machucar o braço direito dele. Apenas diz. – Castle, com licença, eu preciso passar.

— Katherine Beckett. Você não percebe que eu estava brincando? Você também não percebe que eu não posso nem mesmo pensar na hipótese de passar mais uma noite sem você? Nem que seja só para ficar olhando para você. E você sabe que eu te amo. Eu te amo tanto, eu pensava tanto em você, eu queria tanto estar com você, que somente o amor que eu sinto por você foi capaz de me salvar milagrosamente em tão pouco tempo, que nem mesmo os médicos entenderam. Outros pacientes, no mesmo estado em que eu me encontrava, demoravam dias, às vezes semanas para estabilizar a saúde. E eu, tamanha era a vontade de te ver e estar com você, que meu organismo respondeu positivamente aos medicamentos. Portanto, Katherine Beckett, não me dê esse castigo. Não me faça dormir sozinho. Deixe-me dormir com você. Eu vou repetir: Mesmo que seja somente para olhar para você, como eu já te disse. Por favor. Eu não vou conseguir passar outra noite sem estar ao seu lado, sem sentir a sua pele, sem sentir o seu cheiro.

Kate olhou para ele comovida - Então, você está me dizendo que vai sentir minha falta? É isso mesmo que eu estou ouvindo, Richard Castle?

— Sim, Kate. Com todas as letras. Eu não vou suportar passar mais uma noite sequer longe de você. – ele falava com muita emoção. – Eu te amo e você sabe disso. Mas eu repito quantas vezes for necessário. Eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te...

Kate já sorria para ele e chegava de mansinho para perto dele e passou os braços pelo seu pescoço, antes fazendo carinho pelo seu rosto com a barba por fazer e cabelos – Eu já sei, seu bobo. Eu também te amo e você também já sabe, né? Mas preste bastante atenção. – Ela falou com jeito meio ríspido fingindo-se chateada, mas ele sabia que ela estava brincando com ele. – Eu vou falar somente uma vez. Não vou repetir. O senhor vai dormir comigo na mesma cama, mas nada de ficar somente me olhando como o senhor disse que faria, ok? O senhor pode fazer o que quiser comigo, que eu deixo. – dizendo isso ela começou a dar pequenos e repetidos beijos, distribuindo-os pelos seus lábios e rosto.

— Amor – ele falou, interrompendo os beijos e pegando-a pela mão e levando-a para o quarto – eu estou morrendo de saudade de você.

— Oh! Olhe eu aqui, Rick.

— Muito engraçadinha, você. Estou vendo que seu senso de humor voltou com tudo. Você sabe muito bem o que eu estou querendo e você também está querendo a mesma coisa que eu sei. Eu te conheço muito bem. Eu quero fazer amor com você, Kate. Eu quero sentir o seu cheiro. Eu quero sentir você.

Ele, mesmo com o braço direito com ataduras, a puxou para o quarto e Kate o seguiu sem resistência. Assim que entrou, Rick ficou espantado com o que presenciou. O quarto estava na penumbra, preparado especialmente para aquele momento. Havia velas decorativas acesas e posicionadas em vários pontos do quarto, todas coloridas e aromatizadas e protegidas por vidros laterais. Assim que viu a cena ele parou, olhou para ela e disse emocionado. – Você armou toda aquela briga, não foi?

— Foi. – Kate falou manhosa - Mas confesso que fiquei preocupada. Não sei quem é mais orgulhoso, eu ou você. Portanto, eu estava temerosa. Pensei que você não fosse me impedir de subir as escadas para arrumar o quarto de hóspedes, amor. Eu preparei o seu retorno com muito amor. Deu pra notar, né? – ela sorriu para ele e o enlaçou pelo pescoço.

— Mais ou menos - Castle fingiu descaso. – Você vai ter que se esforçar mais para eu perceber. – ele sorriu maliciosamente.

— Não seja por isso – ela entrou na brincadeira e sorriu sensualmente – Eu vou tentar.

— Querida, só tem um pequeno problema. Para vestir a camisa, a cueca e a calça lá no hospital, eu tive muito trabalho por causa das ataduras do meu braço direito. O braço está me incomodando e o médico me orientou a não mexê-lo senão os pontos internos e externos podem romper. Ou seja, você terá que me ajudar a tirar tudo. Será que você pode me ajudar?

— Com todo prazer. Mas eu quis dizer “prazer” mesmo. Como você está tomando medicamento e eu estou grávida, então vamos dispensar o vinho. Amor, deixe-me primeiro eu tirar este vestido, pois ele já está demais para mim, se é que você está me entendendo.

— Eu também acho que você está com muita roupa. Fique à vontade. Deixe que eu abro o zíper, querida.

Kate virou-se e Caste desceu o fecho do zíper e, em seguida, ela tirou o cinto do vestido e o tirou por baixo, o colocando-o numa poltrona ao lado da cama. Ao ficar somente de calcinha e sutiã, Kate permaneceu com seus saltos agulha. Castle ficou sem ar, pois as peças íntimas que sua noiva estava usando eram sensuais ao extremo. Eram negras, com rendas vermelhas e lacinhos vermelhos. A calcinha era muito pequena e o sutiã era meia taça com armação de metal e ambas valorizavam o seu corpo ao extremo.

— Kate, além de todo amor que eu sinto por você, se eu já te achava maravilhosa, com essas peças, você está fabulosa.

— Oh! Então você gostou... Que bom. Então já estou pronta para iniciar os trabalhos. – Ela sorriu sensualmente para ele – Vou começar a tirar suas roupas, querido. Tudo bem?

— Que Deus me ajude. Venha amor. – então a Kate, muito sensualmente, começou por tirar os sapatos de Rick. Em seguida tirou-lhe as meias. Tudo muito devagar, sem pressa. Passou a desabotoar-lhe a camisa, lentamente, dando-lhe leves beijos no seu peito, a cada momento que era desabotoado mais um botão da camisa. Ao desabotoar toda a camisa, ela nem pode brincar muito ao tirá-la dele, pois teve que fazê-lo com cuidado, pois não queria estragar o momento machucando-o. Assim que retirou a camisa, passou a se ocupar do cinto da calça jeans. Ela o tirou e o jogou na mesma poltrona onde deixou seu vestido e a camisa dele. Em seguida, desabotoou a calça e desceu o zíper, puxando-a para baixo. Ele sentou-se na cama e ela puxou o jeans e o colocou na poltrona, reunindo-o com o restante das roupas, retornando imediatamente, desta vez, sentando-se no colo dele, colando seu peito ao dele. Com a ponta do dedo indicador direito, ela fez o contorno dos lábios dele, em seguida, fez carinho no seu rosto e nos seus cabelos.

— Kate, você é uma feiticeira. Eu estou completamente enfeitiçado por você. – ele a olhou nos olhos e, com a mão esquerda, afagou seu rosto e seus cabelos e a trouxe mais para perto e a beijou. A princípio, suavemente, em seguida, aprofundaram o beijo, tornando um duelo erótico de línguas. – Amor, eu queria carregar você e deitar junto contigo e continuar o que começamos, mas não quero estragar a nossa noite que mal começou, me machucando, portanto, não me resta outra saída senão pedir a você que venha sozinha para a cama, querida. – Castle disse isso, já indo em direção aos travesseiros e deitando-se.

Kate foi engatinhando até ele, e deitou-se sobre o eu peito e disse – Se doer o braço, você fala, ok?

Ele apenas sorriu e assentiu. Com a mão esquerda, ele a trouxe para si e a beijou profundamente, sendo completamente correspondido e o combate de línguas continuou, só que não havia perdedor. Ambos ganhavam muito prazer. Ainda com a mão esquerda, Castle abriu o sutiã de Kate, liberando seus seios e imediatamente, livrou-se da peça, jogando-a longe, passando a apertar os seios dela, detendo-se nos bicos, apertando-os, arrancando gemidos de prazer de sua noiva, o que o excitava muito. Com um pouco de dificuldade, devido ao estado do seu braço, Castle faz uma manobra e consegue abocanhar um dos seios dela e o faz com gosto. Ele suga com muita ânsia por algum tempo e alterna com pequenas e suaves mordiscadas nos bicos dos seios e ela vai ao delírio.

A própria Kate já tinha encarregado de tirar sua calcinha e a cueca de Rick e este, contente pela iniciativa dela, começa a acariciar e circular seu centro de prazer e percebe que ela está muito úmida, e ao invés de introduzir, como de hábito, um dedo nela, ele introduz dois e faz movimentos eróticos. A esta altura, Kate, que antes falava palavras de amor, agora dizia palavras eróticas e sensuais e Rick ficava cada vez mais excitado. Pensava que ia morrer, quando, de repente, ele ouve os espasmos de Kate, indicando que ela tinha chegado ao orgasmo. Ela tremia e apertava os dedos dele.

Imediatamente, ele a deixou deitada e mesmo com o braço machucado, ele tinha que se deleitar com aquele momento. Ele se ajoelhou, agachou-se um pouco e beijou seu centro de prazer, sugando seu mel. Deliciou-se com o cheiro e com o seu sabor e isso o excitou ainda mais. Ao colocar sua língua no seu centro de prazer, sua barba, por fazer, aranha sua pele delicada, mas era uma sensação prazerosa. Ele repete o movimento, levando-a ao êxtase, até que ela diz - Eu agora o quero dentro de mim, Rick. Inteiro.

Ele levantou seu rosto e continuou entre suas pernas, abriu-as apenas um pouco mais, posicionou-se entre elas e como não podia contar com o braço direito machucado, apoiou-se apenas com o braço esquerdo, segurando em uma das pernas dela e em seguida, como ambos estavam muito excitados, e ela estava muito lubrificada, penetrou-a de uma só vez, estocando-a bem forte, o que fez com que ela arfasse e gritasse de prazer. – Assim, Rick. – Kate sussurrou.

Castle bombeava intensa e profundamente, mais e mais, sempre se apoiando na perna de Kate. O gozo chegou para ambos. Rick deitou-se. Estava cansado mais do que o normal, não só porque estava sem apoio total durante o ato como também porque tinha saído do hospital naquele dia. Ele estava tonto. Ele fechou os olhos e preferiu esperar uns minutos para Kate voltar ao normal, para depois ele falar com ela e pedir-lhe um copo d’água.

Kate aconchegou-se a ele e o abraçou – Eu te amo, Rick, cada vez mais. Nem acredito que conseguimos sobreviver àquele pesadelo. – de repente ela se senta rápido e olha para ele e diz – Amor, seu corpo está gelado. Você está suando frio. – ela acende o abajur do seu lado da cama e olha para ele e vê que ele está pálido e de olhos fechados. – Rick, o que é que você está sentindo? Fale para mim. Olhe para mim. – Ela estava aflita. – Ah, meu Deus, porque eu não ouvi a Lanie! Ela me disse que eu não podia abusar de você porque você tinha perdido muito sangue e ainda não estava totalmente recuperado. Meu Deus! Rick, eu vou pegar água para você. – Kate vestiu um robe, e correu para pegar um copo d’água para ele.

Ele bebeu alguns goles bem devagar, voltou a deitar-se e disse. – Amor, eu vou ficar bem. Fique tranquila. Lembre-se dos nossos bebês. – ele estava de olhos fechados - Se em alguns minutos eu não melhorar, você me leva para o hospital, ok?

— Eu vou ficar calma, amor. Já estou calma. Você está sentindo o que, Rick? Preciso saber, porque eu vou ligar para a Lanie.

— Não, Kate. – ele falou. Vamos fazer o que eu disse. Se em alguns minutos eu não melhorar, você me leva para o hospital, entendeu?

— Entendi.

Ela o ouviu respirar e inspirar fundo seguidas vezes. E, silenciosamente, entrou em oração com Deus, agradecendo pela segunda chance de ter ele na sua vida e pediu ajuda. Pediu pela saúde de Castle, pediu pelo amor dos dois, pediu pela saúde dela e dos filhos deles. Ao terminar a oração, ela voltou a abrir seus olhos e a olhar atentamente para ele, que continuava de olhos fechados. Tinham passado alguns minutos, reparou que seus lábios e suas faces já ganharam cor e seu corpo já não estava gelado.

— Amor, você já está melhor? A cor voltou ao seu rosto.– Kate sussurrou.

— Ainda de olhos fechados ele respondeu, respirando e inspirando profundamente - Estou sentindo que estou melhor.

E, passados mais uns minutos, a cor foi restabelecida normalmente ao rosto dele. Ele abre os olhos e depara com ela de olhos assustados olhando para ele. Ele fala para ela. – Hei, até assustada você é linda, viu?

Ela nota o tom divertido dele e percebe que ele já está melhor, retira o robe e deita-se ao seu lado e se aconchega a ele e diz – Que susto você me deu, Rick. Meu coração está disparando. Veja como ele está. – Ela pega a mão esquerda dele e coloca no seu coração. Ele, ao invés de prestar atenção ao bater do coração dela, aproveita e esparrama a mão nos seios dela, apertando-o.

Ele fala com voz de inocente – Estou percebendo, que incrível! Seu coração está batendo acelerado.

— Richard Castle! Eu até que estou gostando, mas não vou querer passar novamente por esse sufoco que passei há pouco, viu? Portanto, não comece o que não poderemos continuar. Então, pode parecer loucura o que eu vou falar, mas tire sua mão do meu seio, agora, querido.

Resignado, ele retira a mão e a puxa para si e diz – Mas podemos ficar assim abraçadinhos, não podemos?

— Ai, amor, não fala assim porque eu fico com o coração partido. Você sabe como eu sou, mas é para o seu próprio bem. Aliás, como eu sou sua mulher, eu digo que é para o nosso próprio bem. Quanto mais você se resguardar agora, teremos muito mais depois e muito antes do que pensamos. E você sabe disso que eu sei. Mas desta vez vamos seguir as orientações da Lanie. – Kate olhou para Castle e disse sedutora – pelo menos pudemos matar um pouquinho nossa sede um do outro, não foi?

— Não sei quanto a você, Kate, mas eu ainda estou morrendo de "sede". – ele sorri para ela e o seu sorriso é contagiante, fazendo-a sorrir. – Ainda mais olhando para seu rosto lindo, seus lábios saborosos, seus olhos, sentindo a sua pele sedosa e o cheiro da sua pele, dos seus cabelos.

Ela o abraça forte e deitada ao seu lado passa a perna por sobre seu corpo e fala amorosamente – Querido, temos que nos controlar. Teremos um ao outro a vida toda. Não serão uns poucos dias que vai nos abater. Ficamos dois dias sem fazer amor: uma noite e um dia no cativeiro e uma noite que você ficou no hospital. Fizemos essa comemoração aqui que por pouco não termina mal. Então que tal esperarmos mais um pouco? Talvez uns dois dias.

— Dois dias? Kate, você está louca! – ele olha para a expressão severa dela e fala – Está bem. Eu entendi seu olhar. Eu vou me comportar. Não precisa falar nada.

— Eu acho melhor mudarmos de assunto. Mas eu estou gostando de ficar aqui abraçadinha com você. Bem grudadinha. Pode ser, ou você quer almoçar?

— Tudo bem. Vamos mudar de assunto, mas adorei essa sua ideia de continuarmos assim, agarradinhos. E eu não quero almoçar agora não. Eu já falei, que minha fome e minha sede é outra.

— Richard Castle, eu já falei para mudarmos de assunto.

— Ok! Como um menino obediente, eu vou mudar drasticamente de assunto. – ela olhou para ele, revirou os olhos e sorriu diante daquele comentário. – Kate, quando os bebês estiverem perto de nascer eu vou comprar quatro cadeirinhas. Duas para colocar no seu carro e duas no meu utilitário. Óbvio que não vou colocar cadeirinhas na Ferrari vermelha nem no Aston Martin.

— Ah! Rick, você fica me mimando demais. Você já me deu o meu carro de presente de aniversário. Eu amei. Adorei mesmo. Ele é lindo, confortável e excelente para dirigir. Agora você quer comprar as cadeirinhas para os bebês? Deixe que eu mesma compro, pelo menos as que eu vou colocar no meu carro.

Ele a apertou forte e a beijou e disse – Não, querida. Deixe-me mimar você. Eu quero. Você sabe que adoro mimar você. Na Delegacia, temos que manter aquela distância toda por motivos óbvios, mas na nossa vida particular, eu vou mimar você a vida toda, Kate. Trate de se acostumar. Aliás, você já devia estar acostumada, isso sim.

— Antes você dava a desculpa que comprava as coisas para mim porque meu salário é pequeno, etc, etc, etc, e que você sentia prazer em me dar presentes. Mas agora não tem mais essa desculpa porque você me transformou em milionária quando me fez sua musa, querido. Então, deixe-me gastar pelo menos alguns dólares dos meus milhões – ela sorriu para ele, ainda nem acreditando que era dona de milhões de dólares proveniente dos livros dele.

Ele a olhou no fundo dos olhos e disse - Kate, se eu não usar o meu dinheiro com meus filhos e com você que é a minha mulher, você quer que eu gaste com quem?

Ela o olhou de soslaio e rapidamente respondeu – Querido, pode comprar o que quiser para mim e para os nossos filhos que eu nunca mais vou reclamar. Eu juro! E nem pense em comprar nada para outra mulher. E preste bem atenção, Richard Castle, filha, além dos meus filhos, somente a Alexis, você está me ouvindo? Lembre-se que eu tenho uma arma. Você sabe como eu fico quando eu estou nervosa e chateada, não sabe? Eu não quero nem pensar na hipótese de você comprando um presente para outra mulher.

— Sua boba. Não existe esta possibilidade. Eu já te falei isso uma vez. Foi no lançamento do primeiro livro da série Nikki Heat. Eu te falei que somente um louco trairia você. E hoje, que eu tenho você eu repito. Para trair você só se eu fosse louco e não é porque você anda armada, Kate, é porque eu nunca vou encontrar em outra mulher o que eu tenho em você. E nunca vou conseguir amar outra mulher como eu amo você. E tenho certeza que nunca vou conseguir ser amado por outra mulher como sou amado por você.

— Ai, Rick. Você sempre me surpreendendo com suas declarações de amor. Mas você está certo, querido, quando você falou que eu te amo. – Kate se aconchegou bem a ele – Eu acho que ninguém ama tanto uma pessoa como eu te amo.

— Não concordo. Eu te amo como ninguém amou outra pessoa na vida, Kate.

— Sério, Castle? Vamos discutir para saber quem tem o amor maior? – Eles começaram a rir. Ela deu um beijo nele e o beijo se aprofundou. – Nossa! Querido, acho que a coisa está saindo do controle. Precisamos levantar da cama. Vamos tomar um banho e providenciar o almoço?

— Vamos. Você me ajuda a tomar o banho, Kate?

Ela o olhou desconfiada.

— Não me olhe assim. Eu juro que vou me comportar. Eu não vou querer desmaiar no banheiro, amor. – eles sorriram. – Pode acreditar. No hospital foi muito difícil tomar banho usando somente a mão esquerda e eu fiquei constrangido de pedir sua ajuda, pois estávamos num local público e você estava toda arrumada e eu estava com receio daquela enfermeira tentar me ajudar, pois eu vi que ela estava ali só esperando uma deixa. Eu acho que ela queria me auxiliar.

— Sei... Te ajudar... Eu sei bem o que é que ela queria. Agora que a minha ficha caiu. Ela queria era ver você lindo e maravilhoso, sem roupas. Somente isso. Quando você entrou no banho e eu fiquei preocupada contigo, ela me acalmou. Vou usar as palavras que ela te descreveu: “Não se preocupe, ele está forte como um touro.” Kate e Rick olharam um para o outro e caíram na risada à custa da enfermeira.

— Kate, depois do almoço, poderemos marcar com o meu contador para ir conosco ao banco a fim de resolver tudo na sua conta-corrente. Tudo bem com você?

— Ótimo, querido.


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Notas finais do capítulo

Gostaram???
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