Era difícil para Percy ter que conviver com uma namorada totalmente diferente dele. Enquanto escutava sobre os projetos de Annabeth, preferia estar jogando água em alguém, ou em um jogo no mar.

Annabeth mostrou-lhe uma planta dos chalés a Percy, que estava desanimado.

– Eu acho que vou escolher os mais criativos dos chalés para me ajudarem e... Percy, tudo bem? - ela perguntou com os olhos atentos ao namorado.

Percy levou um susto.

– O que? Ah, sim, eu estou bem. - ele disse se espreguiçando.

– Acho melhor irmos para perto do rio. - Annabeth franziu a testa e Percy se animou. - Jogarmos Banco Imobiliário, o que acha?

– Nós temos uma hora e meia para o Caça Bandeira e você quer jogar Banco Imobiliário, Annabeth? - ele disse, grosseiro.

Ele se arrependeu cinco segundos depois de ver Annabeth chorando, como se ele tivesse feito algo muito errado.

Que Annabeth era aquela? A Annabeth que conhecia nunca levaria o que Percy disse como um insulto. Ele realmente estava confuso.

– Me desculpa. Se quiser, podemos ir jogar, aqui mesmo. - ele tentou ser gentil, mas aquilo soou mais como "Não chora, por que você não me bate?".

Annabeth juntou suas plantas e projetos e correu até desapareceu da visão de Percy

De repente, ele escutou uma voz familiar, logo atrás dele.

– Problemas no relacionamento, jovem inútil? - era Sr.D, diretor do acampamento.

– Isso não é da sua conta. - ele disse, ignorando o fato de Dionísio ser um imortal que podia transformá-lo em pó.

– E nem me interesso. Só queria avisá-lo que vou te mandar em missão amanhã, agora, tchau. - Dionísio também ignorou Percy.

– E você me diz isso, como... Como se fosse qualquer coisa? O que eu vou fazer? - Percy se levantou.

– Só salvar um sátiro e mais uma inútil meio-sangue, como você. Eles estão em Londres, o velho do mar vai levá-los até lá. - ele disse entregando a Percy um papel amassado, com um endereço.