A New Day Has Come?a História daqueles que Foram contra a Profecia. escrita por Kai oliveira, Eire


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

...Ele estava diferente seus olhos não pareciam os mesmos ele tinha um olhar de ódio, em sua mão direita trazia a espada toda suja de sangue, e na outra puxava uma pessoa, Sakura observou bem e o que viu a deixou assustada, era ela, estava morta, sendo puxada por seu assassino.



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Capitulo 14

         Sakura se deitou para descansar enquanto Kagome tomava um banho.Por causa do cansaço Sakura adormeceu profundamente, tudo parecia estar tão bom em seus sonhos que ela desejava não acordar, no sonho sakura estava em casa ao lado de seu pai.

 

Sonho de Sakura

 

       Sakura acordara cedo como sempre, seu pai a esperava na cozinha com o café pronto, o cheirinho do café invadia a casa toda, Sakura correu para junto do pai, o abraçou com tanta força.

 

       _Papai você está aqui.

 

       _Claro que estou, onde pensou que eu estaria?

 

       _Aconteceu tanta coisa pai, tantos demônios...

 

       _Calma, meu amor, foi apenas um sonho, você dormiu muito, e isso não lhe fez muito bem.

 

       Sakura ouviu as palavras do pai com tanta atenção, talvez ele estivesse certo,talvez tudo que ela tinha passado fosse apenas um sonho, mas parecia tão real.Sakura sentou ao lado do pai, parecia que sua vida tinha voltado ao normal, que tudo que ela havia visto era apenas um pesadelo triste, ela sentia falta, dos amigos principalmente de Kai, por quem ela sentia uma estranha afeição.

       Sakura brincara ao lado pai, era tão bom, ela estava feliz, mas sua alegria foi quebrada por uma estranha tempestade que começara a cair, Sakura se viu sozinha no escuro, seu pai desaparecera e ela estava com medo, aquela voz horrível estava em sua mente.

       _Sakura.....Sakura.

       _Quem está ai?

       _Sou eu, seu pai.

       _Você não é meu pai, eu conheço a voz de meu pai.

       _Sou seu pai de verdade, aquele que todos temem.

       _Vai embora, você não é meu pai, me deixe em paz.

       _Sakura, eu sou o único que está aqui para ajudá-la, e é assim que me agradece.

       _Eu não preciso de você, eu tenho meus amigos, e

meu pai.

       _Seu pai, a abandonou, e seus amigos, farão o mesmo.

       _Não, eu confio neles, sei que jamais iriam me trair.

       _Você é tola, seu amiguinho vai traí-la, ele quer te matar, você vai se decepcionar com ele.

       _Não vou não.

       Sakura observou e viu uma estranha luz vindo em sua direção e para alegria da menina com essa luz vinha Kai.

       _Kai.

       Ele estava diferente seus olhos não pareciam os mesmos ele tinha um olhar de ódio, em sua mão direita trazia a espada toda suja de sangue, e na outra puxava uma pessoa, Sakura observou bem e o que viu a deixou assustada, era ela, estava morta, sendo puxada por seu assassino.

       _Aaaaaaaaa!!!

         Sakura acordou assustada, e chorando desesperada, ela estava com medo, e assustada, Kagome saiu do banho depressa e se aproximou de Sakura, ela estava tremendo de medo.

         _Sakura, o que aconteceu?

         Sakura não respondia, apenas chorava com medo, Sakura se agarrou na mão de Kagome.

         _Sakura, me fala, o que aconteceu porque você está chorando desse jeito?

         _Eu quero ir para casa, estou com muito medo.

         _Medo de quê?

         _Ele vai me matar.

         _Ninguém vai te matar.

         _Eu vi, os olhos dele, estavam cheios de ódio, ele me odeia, e quer me matar.

         _Calma Sakura, foi apenas um pesadelo.

         Sakura abraçou Kagome forte, o sonho parecia tão real que ela tinha medo de ser um aviso, ela gostava tanto de Kai, e ver aquela imagem fizera seu coração doer tanto, Sakura não sabia o que fazer, só sabia que queria poder voltar no tempo, e estar ao lado do pai novamente.

         Kagome não forçou Sakura a falar, ela esperou até que Sakura se sentiu bem para falar.

         Sakura enxugou as lágrimas, seus olhos estavam vermelhos de tanto ela chorar.

         _Eu vi uma coisa...ele me....-lágrimas voltaram a cair dos olhos de Sakura.

         _Calma Sakura, me conta devagar o que aconteceu.

         _Eu vi o Kai, ele arrastava o corpo de um demônio, e esse demônio era eu.

         _O quê?

         _No meu sonho, mas parecia  tão real. Eu estou  com medo.

         Sakura abraçou Kagome forte.

         _Foi apenas um sonho Sakura, o Kai jamais faria isso. - Kagome teve uma certa dúvida em seu coração, Kai parecia tão estranho às vezes, mas se ele quisesse o mal de Sakura porque a estaria ajudando?

         _Mas parecia real.

         _Você tem que se acalmar Sakura, o Kai tem lhe ajudado tanto, ele quer o seu bem.

Sakura deitou na cama tentando esquecer tudo que tinha sonhado, mas toda vez que fechava os olhos via aquela imagem repetidas vezes em sua mente como um filme que não que acabar.

         Kagome ficou sem ação, ela apenas acariciou os cabelos de Sakura, ela sabia que nesse momento o que ela mais precisava era de amigos, de um colo.

 

         Inuyasha respirou fundo olhou pela janela, estava com uma sensação estranha,  Kai não voltara e ele estava preocupado, de uma maneira que ele não podia explicar e entender.

         _Onde aquele idiota se meteu? Espero que não esteja fazendo nenhuma bobagem.

 

         Kai caminhou sem rumo, sua mente estava  confusa, ele que saiu de casa para ser um caçador, estava andando ao lado de dois demônios, Kai sabia que precisava tomar uma atitude, o mais rápido possível. Kai olhou para a pensão onde estavam hospedados, ele pensou em fugir de tudo, correr para longe onde ninguém pudesse achá-lo  onde ele pudesse esquecer de todos os problemas, um lugar onde ele pudesse encontrar paz finalmente, mas mesmo que ele desejasse muito esse lugar não existia.

         Kai entrou na pensão, caminhou calado até o quarto, onde encontrou Inuyasha sentado na cama, ele olhou para Kai e não disse nada apenas observou Kai que deitou na cama e fechou os olhos.

         _Onde você estava?

         _Não é da sua conta.

         _Você sumiu, e eu pensei...

         _Será que você não escutou eu dizer que isso não é da sua conta.

         _Você é muito mal educado.

         _Cala a boca.

         _Ninguém me manda calar a boca. - Inuyasha levantou da cama com o olhar de fúria.

         Kai se levantou também, e olhou para ele com o mesmo olhar de fúria, Kai não agüentava mais ter que estar andando com um demônio que ficava dando uma de herói.

         _O que foi, está querendo brigar comigo? - Kai disse com um ar de ironia.

         _Eu não quero brigar com você, não quero feri-lo.

         _Me ferir? Você é muito tolo, eu sou um caçador de demônios. Acabo com você, sem fazer força.

         Inuyasha apontou suas garras em direção a Kai, mas exitou em atacá-lo.

         _ O que foi seu covarde, não ia me atacar? Seu demônio covarde.

         Inuyasha não estava a fim de brigar, mas Kai o estava provocando, ele pegou Kai pelo braço e o segurou forte.

         _Pare com isso, eu não quero machucar você.  -Inuyasha pode perceber que Kai tinha lágrimas nos olhos.

         _Me solta. - Inuyasha soltou Kai, no instante em que a porta se abriu e Kagome entrou por ela.

         _O que está acontecendo aqui?

         _Nada. - Disse Inuyasha olhando feio para Kai.

         _Não foi o que pareceu quando eu entrei aqui.

         _Não se preocupe Kagome, está tudo bem.

         _Que bom pois a Sakura não está bem.

         Kai sentiu uma estranha dor no peito ao ouvir que Sakura não estava bem, ele não sabia dizer o que estava acontecendo, mas não era uma sensação normal.

         _O que ela tem?

         _Está com febre, ela acordou de um pesadelo muito assustada e agora está com febre.

         Kai saiu do quarto para ver como Sakura estava.

         _Espera Kai, ela...

         Kagome não teve tempo de terminar de falar, pois Kai nem lhe deu ouvidos e saiu antes que ela terminasse de falar.

         _O que houve Kagome?

         _A Sakura sonhou... ela sonhou que o Kai estava...

         _O Kai estava...?

         _Matando ela.

         Inuyasha olhou espantado para Kagome, não conseguia entender porque Sakura sonharia com algo assim se Kai sempre a ajudava.

         _Eu estou preocupada com os dois Inuyasha.

         _Você não acha que o Kai... quero dizer, ele parece ser meio chato e sei que ele não gosta muito da idéia de me ver por perto, mas ele e a Sakura parecem se dar bem, ela confia tanto nele. O que um sonho desses pode significar?

         _Por isso ela ficou tão assustada. Imagine como foi para ela ver o Kai a olhando com ódio no sonho! Agora, esse sonho pode significar que ela não confia muito nele, afinal, dizem que os sonhos nos mostram o que durante o dia nossas mentes tentam reprimir.

         _Então acha que no fundo ela não confia no Kai?

         _Eu não sei de mais nada, ainda mais  que ela não é uma pessoa normal, é a criança da profecia, talvez para ela os sonhos sejam avisos.

         _Acha que o Kai mataria ela?

         _...

         _Responde Kagome!

         _Eu não sei. Como eu já te disse, desde que tudo isso começou eu não tenho mais certeza de nada, tudo em que eu acreditava, tudo o que eu sentia... Eu não sei te dizer o que pode acontecer daqui pra frente porque isso é algo novo, nunca caçadores ajudaram demônios.

         _Se nunca nos ajudaram então você acha que por isso o Kai vai tentar matá-la e depois também a mim, só porque é um caçador? É o que você faria? Ganharia nossa confiança para depois nos matar?

         _Não!!! Eu...não teria coragem de fazer isso. Inuyasha se você pensa que em algum momento eu menti para vocês dois, você está muito enganado. Eu sou amiga da Sakura, nunca a entregaria ou mataria... Quanto ao Kai, eu não posso dizer nada, não sei o que se passa na cabeça dele, ainda mais ele tendo passado por tudo o que ele passou na infância.

         _Mas a mim você mataria? – Inuyasha percebeu que Kagome havia falado apenas de Sakura, mas não dele. Perguntou a ela com medo da resposta que ouviria.

         _Eu...Nunca mataria você, nunca trairia

você...porque...eu...eu...também me considero sua amiga – e acrescentou em pensamento – “queria ser mais do que isso” . Pensei que confiasse em mim.

         Inuyasha se aproximou dela que estava de cabeça baixa, ele tocou no queixo dela e o levantou fazendo com que ela olhasse para ele e sorriu para ela.

         _É claro que eu confio em você. Sei que poderia vir a  ser  minha ruína mas não consigo ficar longe do seu sorriso.

         Kagome sorriu para ele e sem pensar no que estava fazendo Inuyasha se aproximou mais dela e deu-lhe um terno beijo nos lábios. Logo ele foi correspondido por ela que o abraçou. Dessa vez o beijo durou mais do que o primeiro que eles haviam trocado e também foi mais intenso. Por mais que soubesse que ia se arrepender depois Inuyasha não conseguia se separar de Kagome, que por sua vez estava naquele momento tendo a certeza de que ela não queria ser apenas amiga daquele demônio, ela não queria mais lutar contra o que estava sentindo, estava apaixonada por Inuyasha e podia perceber pela intensidade com que ele a beijava, que ele também devia estar apaixonado por ela. Ambos se separaram a muito custo para poderem respirar melhor e nesse momento a razão voltou a Inuyasha que não conseguia acreditar no que tinha feito.

         _Me desculpe Kagome. – ele disse isso para Kagome com ela ainda abraçada a ele.

         _Porque está me pedindo desculpas?

         _Você é tão bonita que eu não consegui resistir, mas sei que não deveria ter feito isso. Eu não posso fazer isso com você.

         _Por quê?

         _Eu já lhe disse que nós não podemos fazer isso – Inuyasha começou a falar e depois saiu de perto de Kagome virando-se de costas para ela -  Você sabe muito bem o porquê. Eu não quero te fazer mal. Tudo o que eu quero é que você seja feliz e, não sou eu quem vai te fazer feliz. Eu quero que você entenda, nós não podemos ser mais do que amigos. Apenas amigos e nada mais.

         _Eu... – Kagome não conseguia terminar de falar, ela estava com um nó na garganta e sentia o coração apertado por causa das palavras de Inuyasha. Não conseguia entender porque ele a tinha beijado com tanta paixão e depois lhe disse que queria ser apenas amigo dela.

         _No momento nós temos que nos preocupar com a Sakura. Precisamos que ela confie em nós. Não é bom que ela fique desconfiada da gente, nós temos que mantê-la longe do pai dela. Aposto que foi ele quem interferiu nos sonhos dela para que ela sonhasse com a traição do Kai, não podemos permitir que ele leve a Sakura pra junto de si. Não é hora de preocuparmos com nós dois. Vamos! Não é bom deixar ela sozinha com o Kai.

         Inuyasha foi se apressando e já estava diante da porta quando Kagome o chamou, ela chegou perto dele e olhou diretamente para os seus olhos. Determinação foi o que Inuyasha enxergou nos olhos dela.

         _Eu só quero que saiba que eu estou disposta a enfrentar a  tudo e a todos, se preciso eu enfrentarei o mundo inteiro.

         _Você não sabe o que está dizendo.

         _Eu não desisto das coisas assim tão fácil e eu sei muito bem o que eu estou dizendo.

         _Acho que você está confundindo as coisas, confundindo sentimentos.

         _Quando você me beijou agora a pouco estava confundindo sentimentos também?

         _Eu já te pedi desculpas. Foi mais forte do que eu e estou arrependido. É melhor irmos ver como a Sakura está.

         Inuyasha disse isso e saiu em direção ao quarto onde estava Sakura, Kagome foi logo atrás remoendo seus pensamentos. Aquela conversa poderia ter sido adiada mas Inuyasha não poderia fugir dela para sempre, ele não poderia ficar mentindo para ela indefinidamente.

         _ ”Ele fala uma coisa mas faz outra. Por que me beijou daquele jeito se acha que nós dois não podemos dar certo?”
        

         Kai correu para o quarto e encontrou Sakura deitada com o olhar triste e a face pálida.

         _Sakura! – disse kai se aproximando dela.

         Sakura abriu os olhos devagar, ela não ficou muito feliz com o que viu, ao olhar para Kai ela viu aquela triste imagem novamente em sua mente.

         _Vai embora.

         _Por quê?

         _Eu não quero te ver, sai, me deixa.

         _Eu não entendo.

         _Eu tenho medo de você.

         _Medo? –Kai colocou a mão na cabeça de Sakura.

         _Me solta. –Sakura levantou depressa.

         Kai não estava entendendo nada, Sakura estava estranha. Kai começara a achar que Sakura sabia de tudo.

         “_será que ela descobriu o meu plano, mas como? Será que está tudo acabado, se ela descobriu eu devo acabar de uma vez com isso...mas porque eu não consigo, porque não tenho coragem porque eu estou me sentindo mal com a idéia de ver Sakura doente”.

         _Sakura, o que eu...

         _Vai embora. Por favor.

         _Você é maluca, mimada, eu não te fiz nada, e você age como se eu tivesse feito coisas horríveis,

         Sakura não disse nada apenas saiu correndo para fora do quarto, ela desejava nesse momento o colo de seu pai, ela estava com medo, triste e sozinha.

 


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