Era manhã de véspera de natal e lá estava eu sentada a janela com o meu violão e uma xícara de chá vendo a neve cair do lado de fora e tentando me distrair da solidão, mas era quase impossível. Não havia um segundo em que eu não pensasse nele... Queria tê-lo aqui, mas era impossível eu moro em Londres e ele nos EUA ele tem uma família lá, para passar o Natal. Sem contar o fato de ele ser um ator muito famoso e ter uma vida corrida eu não poderia exigir que ele viesse me ver como se ele fosse meu cachorrinho e eu sua dona. Você deve se perguntar por que eu não fui até ele, certo? Simples! Eu não sou rica e uma passagem para lá não é lá uma coisa barata e eu também iria precisar de um visto pra poder entrar nos EUA, uma coisa complicada, demorada e não tinha tempo pra isso. Enfim, o jeito era ficar em casa sozinha.

E assim se passou o dia, eu sentada na janela tomando chá e tocando meu violão. Assim que deu 7 da noite fui preparar uma lasanha e tomar um banho, e coloquei um vestido simples e bem confortável, já que ficaria em casa mesmo, fui até a cozinha dar uma olhada na lasanha e ela já estava pronta, fui até a sala e liguei o som colocando uma música qualquer para tocar e então a campainha tocou. Quem será que é em plena oito e meia da noite numa véspera de Natal?

Deixando meus pensamentos de lado, fui até a porta e me deparo com ele.

- Ian! - eu exclamei e pulei em seu pescoço o beijando logo em seguida.

- Oi meu amor! - ele disse me apertando contra seu corpo.

Ele entrou no meu apartamento carregando sua mala.

-Estou com tanta saudade! - ele disse me abraçando e eu retribui de bom agrado.

-Eu também meu amor, eu também. - disse o abraçando e me sentindo completamente confortável e protegida em seus braços. - o que faz aqui? Eu disse para ficar com sua família, eles sentem sua falta!

-E te deixar sozinha aqui em Londres? Que tipo de namorado eu seria se fizesse isso?

-Só não quero que eles pensem que estou te roubando deles.

-Manu, minha mãe apoiou totalmente a minha viajem até aqui. Ela só faltou me jogar dentro do avião! Entenda, ela te considera uma filha!

-Eu a considero uma mãe também! Mas enfim, estou com fome, vamos comer? Eu fiz lasanha!

-Senhorita Schmidt, diga-me quando você não tem fome! - Ian disse rindo.

-Somerhalder! - eu exclamei colocando a mão sobre o peito e abrindo a boca fazendo cara de ofendida e rindo logo em seguida sendo acompanhada por Ian.

Sentamos a mesa e começamos a comer, assim que terminamos fomos arrumar a cozinha juntos assim que terminamos, fomos comer chocolate enquanto conversávamos deitados na minha cama no quarto.

Ian ia me contando o que havia acontecido desde a última vez que havíamos ficado juntos. Ele também me trouxe presentes, não só dele, mas também de sua mãe, da Nina, do Paul e do Steven. Eu lhe entreguei meu presente que era um relógio de pulso.

Enquanto eu lhe contava como havia sido meu fim de ano na faculdade ele ficou me olhando estranho.

- O que foi Ian?

- Eu só estou olhando o quanto você é linda.

- Ian, assim você me deixa sem graça - eu comentei corando, era engraçado que mesmo depois de tanto tempo juntos eu ainda tinha vergonha e ficava tímida.

- Adoro te ver corada, você fica mais bonita ainda, como se isso fosse possível - ele disse e começou a me beijar. No começo era um beijo delicado, mas então foi esquentando, Ian tirou meu vestido, eu tirei sua camiseta a jogando longe. Ele riu de minha atitude e voltamos a nos beijar. Ele começou a passar as mãos nas minhas costas à procura do feixe do meu sutiã assim que o encontrou abriu o jogando longe, e começou a chupar meus seios e massageá-los, depois de um tempo ele tirou minha calcinha e começou a tortura.

-Ian... An... - eu gemia descontroladamente e assim que cheguei ao ápice gritei seu nome tão alto que os vizinhos devem ter ouvido. Virei-me na cama ficando por cima dele.

- Minha vez de brincar. -eu disse maliciosa.

Sentei-me em cima de seu quadril e pude sentir certo volume, comecei a rebolar.

-Manu... Não tortura! - Ian disse baixo.

Atendendo seu pedido eu fui e com sua ajuda tirei sua calça e depois com os dentes tirei sua boxer o torturando um pouquinho. Assim que coloquei a mão em seu membro e comecei os movimentos de vai e vem bem de vagar.

- Manu... - era tão bom ouvi-lo gemer meu nome, enquanto eu lhe proporcionava prazer. Assim que comecei a chupar seu membro ele gemia mais alto e então ele chegou ao seu ápice.

- Ian... Eu quero você! - eu disse puxando-o pra mim.

Assim que ele me penetrou eu me senti completa. Ele começou a se movimentar dentro de mim, a cada estocada gemíamos mais alto. Em pouco tempo já estávamos chegando ao ápice outra vez, e então Ian começou a investir cada vez mais rápido e fundo me fazendo delirar de prazer. E então chegamos ao ápice juntos.

- Essa sem dúvida, foi uma das nossas melhores transas - ele disse ofegante e eu apenas concordei.

- Segunda rodada? - eu perguntei o olhando maliciosa.

- Desafio aceito! - Ele disse me beijando.

Assim que rompemos o beijo comecei a massagear seu membro, assim que o mesmo ficou ereto me posicionei de quatro na cama e então ele me penetrou. Ele ia rápido e profundo nos movimentos. Ah! Aquele homem ainda me mata de excitação um dia desses! Assim que acabamos a segunda rodada caímos suados e ofegantes um ao lado do outro. Olhei para a cômoda na cabeceira da minha cama e o relógio marcava meia noite em ponto.

- Feliz Natal Ian! - disse olhando para o mesmo.

- Feliz Natal Manu! - ele disse e me deu um selinho.

- Vou tomar um banho estou toda suada! - eu disse indo em direção ao banheiro.

- Quer companhia? - ele perguntou me dando um sorriso malicioso.

- Mas é claro Sr. Somerhalder! - Eu disse maliciosa e entrando no banheiro sendo seguida por Ian. É... Essa noite ainda irá render bastante, mas antes que eu me esqueça, feliz natal!