Story Of Us escrita por Mina do Jorge


Capítulo 25
Capitulo 25


Notas iniciais do capítulo

Heeey Cupcakes... Aqui mais um cap.... Desculpa n responder os reviews.. bem eu tenho uma noticia n muito boa pra vcs... A Fic esta chegando ao final... =( Eu sei e triste mais quero agradecer a vcs q estão acompanhando ela ate aqui... Obgd.. mais vamos deixar esses comentários para o final neh lkkkk bem espero q gostem desse capitulo!!!

Boa Leitura!!



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Saí da casa de Fran junto com a Brittany e acenei pra ela, antes de virar para o lado oposto, desejando chegar logo em casa.
Eu e Leon estávamos brigados oficialmente. Depois que Mike foi embora, ele tentou me explicar sobre a droga que ainda tinha em casa, mas eu estava nervosa e brigamos novamente.
Sabe a história de passar um dia como um casal normal? Pois é, não deu certo. E sabe aquele pedido de namoro que ele parecia que ia fazer?
Pois é, também não deu certo.
Mas o dia de hoje tinha sido um pouquinho melhor por causa de Brit, que conversava comigo como se fôssemos velhas amigas e eu sabia que tinha que tomar uma decisão sobre Leon. Por isso, a primeira coisa que faria era ir atrás dele.
Quando virei à esquina, meu celular tocou e me surpreendi ao ver o nome da Sra. Vargas no visor.
– Alô?
– Vilu? Vilu, o Leon está com você? – seu tom de voz era preocupado e logo fiquei alerta.
– Não. Ele não veio embora comigo hoje. – informei – Aconteceu alguma coisa?
– Acho que alguém invadiu a minha casa – ela disse, aflita – Roubaram dinheiro do meu quarto e o quarto do Leon tá todo revirado! – Encostei-me a algum lugar que, sinceramente, não lembro o que era e esperei que ela terminasse, tentando não me desesperar também. – Tem... Vilu, tem sangue lá!
Gelei e, quando me dei conta, já estava correndo. Não lembro como me despedi da mãe de Leon, se é que tinha me despedido.
Corri para o único lugar que eu achava possível encontrá-lo, mas era uma esperança idiota de se ter, pois quando Marco abriu a porta, irritado com as minhas batidas insistentes, eu soube que Leon não estava lá.
– O Leon não tá aí, né? – perguntei, sem dar tempo pra Marco dizer algo.
– Não – ele disse confuso. – ele veio aqui depois da escola e perguntou de você...
– Droga! – exclamei, lembrando que no único momento do dia que nos falamos, eu disse que passaria o dia com Marco, pra não precisar contar que ia ver Brittany - Faz muito tempo que ele saiu?
– Quase... – ele olhou no relógio, parecendo preocupado – Duas horas. O que tá acontecendo?
– Ele disse pra onde ia? – perguntei, entrando em desespero.
– Não... Vilu, me fala o que aconteceu! – Marco pediu e me abraçou quando eu comecei a chorar.
– Me ajuda a procurar ele, por favor – pedi – eu te explico no caminho.

(...)


– Eu não devia ter te contado, o Leon vai me matar – eu me lamentei, enquanto olhava pela janela do carro, buscando algum sinal dele nas ruas.
Já tínhamos ido à casa dele e não aguentei ficar lá. A Sra. Vargas estava desesperada. Liguei pra Chris e pedi que ela ficasse lá. Saí com Marco, rodando pela cidade. Tentamos chamar a polícia, mas disseram que só podiam começar as buscas depois que a pessoa estivesse sumida por mais de 24 horas e Marco sabia que eu não aguentaria ficar em casa apenas esperando. Tinha acabado de contar a ele a verdade sobre Leon.
– Esquece isso – Marco disse, fazendo carinho no meu cabelo com uma das mãos – Vamos nos preocupar em achar ele primeiro.
– Tá bom – respondi, ainda olhando pela janela. No mesmo momento soube que Marco me observava – Você podia olhar pra frente já que está dirigindo, não acha? – perguntei e ouvi sua risada preencher o carro. Senti-me um pouquinho aliviada por saber que ele estava comigo.
– Como é o nome daquele amigo do Leon? – Marco perguntou, vagamente.
– Mike – respondi prontamente, meu único encontro com ele tomando conta de minha mente. Não havia falado sobre o dia anterior para Marco, por isso estranhei a pergunta. - Por quê?
– Pelo que eu entendi, o pai desse Mike foi preso há uns meses atrás. E o Mike achava que a culpa era do Leon...
– Porque ele sumiu e a mãe dele chamou a polícia pra procurá-lo. Foram na casa desse Mike e não acharam o Leon, mas acharam drogas. Então prenderam o pai dele por suspeita de tráfico – contei novamente, tentando entender aonde Marco queria chegar.
– Você acha que... Acha que ele pode ter algo a ver com essa história? – Marco sugeriu e meus olhos se arregalaram. - Pode! – gritei e Marco se assustou – Ai, meu Deus, e se foi ele, Marco? O que a gente faz? – perguntei, entrando em desespero novamente. – Eu não sei nem pra que lado esse cara mora! O que a gente faz agora?
– Agora – Marco disse, pegando o celular e entregando pra mim – Você liga pra polícia e conta as suas suspeitas. Não precisa falar nada sobre essa coisa do Leon – ele garantiu, sem olhar pra mim – Se você disser que o pai do Mike foi preso há alguns meses, eles vão ter acesso à ficha dele e vão saber o endereço. E se eles fizeram algo com o Leon, a polícia vai descobrir.
Estava prestes a ligar, mas então eu me lembrei que Mike tinha ido embora na madrugada, segundo ele mesmo. E que, como ele contou, o pai dele havia sido solto fazia tempo. Então, se ele tivesse sido verdadeiro com Leon ontem, a teoria de Marco não fazia mais sentido. Eu é que estava me desesperando com qualquer ideia que me ocorresse.
– Tá esperando o quê? – Marco disse, olhando pra mim, que olhava o celular sem reação.
Comecei a responder, mas pra minha sorte o celular em minhas mãos começou a tocar. Atendi depressa quando vi que era a Sra. Vargas .
– Alguma notícia? – perguntei rapidamente e ouvi a resposta dela em silêncio. Marco olhou pra mim, querendo informações e eu mandei que esperasse. – Tá, tá bom. Eu e o Marco estamos indo. – disse e desliguei.
– O que aconteceu? – Marco perguntou, preocupado.
Suspirei, antes de responder.
– Ele acabou de chegar em casa – informei – Bêbado.

(...)

– Ele estava bebendo! – a Sra. Vargas gritava, andando de um lado para o outro da sala, enquanto eu e Marco estávamos sentados no sofá e Leon tomando banho. – Chegou aqui completamente bêbado! Sabe Deus se ele estava só bebendo!
– Se acalma – Angie disse, quando apareceu na sala, trazendo um copo de água para a Sra. Vargas e a fez sentar-se no sofá.
Depois que bebeu tudo, a mulher agradeceu a Angie e se levantou, alegando que precisava descansar e que não queria ver a cara de Leon quando ele saísse do banho.
Sinceramente, eu também não estava com muita vontade de olhar pra ele depois do nervoso e do susto que ele havia nos dado.
– Acho que eu vou indo embora também – Angie avisou, e só nessa hora eu lembrei que ela estava ali há muito tempo, cuidando da Sra. Vargas – Daqui a pouco o seu pai chega...
Arregalei os olhos e me levantei depressa. Meu pai não podia saber do que tinha acontecido hoje!
– Você pode... Não contar a ele sobre isso? – perguntei, receosa, e Angie me olhou por alguns minutos.
– Vilu...
– Por favor! – pedi, tentando fazer a carinha fofa que Leon sempre fazia comigo, e ela suspirou.
– Tudo bem... –Angie disse, contrariada – Boa noite pra vocês – ela me deu um beijo na testa e acenou para Marco – Voltem logo pra casa, vocês também precisam de descanso.
Eu e Marco assentimos e ela saiu de casa.
– Ela é legal - Marco comentou e eu sorri.
– Muito.

(...)


– Você nos assustou, dude – Marco disse, quando Leon voltou para a sala. O banho não parecia ter adiantado muito e ele apenas assentiu, olhando para baixo e Marco suspirou, deu alguns tapinhas nas costas de Leon e me abraçou – Tenho que ir – disse e, baixo, para que Leon não ouvisse, acrescentou: – Mas depois preciso conversar muito sério com você.
Concordei, retribuindo o abraço. Já sabia que ele ia querer conversar sobre Leon depois.
Quando Marco saiu, me sentei ao lado de Leon e fiz a pergunta mais óbvia.
– Você estava só bebendo?
Ele negou e eu suspirei, derrotada.
Ficamos em silêncio por muito tempo, até eu me encher da coragem necessária pra fazer o que eu precisava fazer.
– Eu estou visitando uma psicóloga – contei, sem olhar qual seria a reação dele. Procurei no meu bolso e achei um pequeno cartão branco, com o nome de Brittany e o seu telefone e o entreguei aLeon. – A Fran queria que eu fizesse isso desde que eu contei sobre os meus cortes. Ela achava que eu não conseguiria me tratar sozinha...
Leon nem ao menos olhou pra mim antes de responder.
– Se você está dizendo isso pra me convencer a me internar, não vai adiantar – ele disse calmo, parecendo ignorar completamente a informação que eu passei tanto tempo tentando ocultar dele.
Suspirei, ignorando o fato de que ele nem deu a atenção necessária àquela informação que era tão importante pra mim.
– Vilu, eu não preciso...
– Você não precisa de ajuda, você consegue parar sozinho. Pode parar quando quiser – eu continuei por ele, com uma voz entediada, ainda olhando para frente. Ouvi-o dar uma risadinha e o encarei, séria – Não é pra rir, isso é sério, caso você não tenha percebido – falei, indignada, e, quando vi que ele não diria nada, continuei - Eu também pensava isso, Leon! Também pensava as mesmas coisas que você pensa agora – ele começou a dizer algo, mas eu me virei completamente para ele e ele parou de falar. Levantou uma das mãos e passou pelo meu rosto, limpando algumas lágrimas que eu nem percebi que estavam ali, mas eu afastei sua mão delicadamente – A questão, Leon – continuei – é: se você acha que pode parar quando quiser, por que há meses atrás pediu pra que eu te ajudasse a parar?
– É diferente...
– Por que... – continuei, insensível, sem deixar que ele me interrompesse – Já que você pode parar quando quiser, não parou ainda?
Ele não respondeu e dessa vez eu sabia que ele tinha entendido.
Peguei a mão dele, onde havia uma faixa enrolada em um corte fundo. Ele disse que se machucou quando voltou pra casa, em uma de suas crises violentas. Era da mão dele o sangue que sua mãe havia encontrado no quarto. E, incrivelmente, eu não estava surpresa. Ele já havia feito isso antes, só não deixou que a mãe soubesse. Mas o fato de não estar surpresa não era, nem de longe, um bom sinal.
– Você não pode ter as duas coisas, Leon – eu disse, decidida, e ele me olhou confuso – Você não pode ter a mim e as drogas ao mesmo tempo.
– Vilu... – ele disse, com os olhos arregalados.
– Você não pode ter as duas coisas – repeti. – Pensa nisso, tá? – dei um selinho nele, mas ele colocou uma de suas mãos em minha nuca, me puxando pra perto e aprofundando o beijo.
Outra vez, afastei-o carinhosamente, e ele me olhou decepcionado, mas eu já havia decidido e não voltaria atrás. Se ele insistiria nessa bobagem de fingir que não precisava de ajuda, teria que escolher.
– Boa noite, Leon – sussurrei e me levantei pra ir embora.


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Notas finais do capítulo

Então oq acharam?? Sei q ñ foi um m capitulo muito bom mais isso foi essencial para a fic... Bem só isso eu acho n tenho muito a fala. bjs e ate o próximo cap. q e vou postar Hj... By