Story Of Us escrita por Mina do Jorge


Capítulo 22
Capitulo 22


Notas iniciais do capítulo

heeey cupcakes, haaaa gnt estou super animada, meio q vazou as musicas do novo álbum da minha banda fav. q vcs já sabem q e a 1D, e tipo cara q musicas perfeitas, talvez coloco um pedacinho da letra de cada uma nos cap. pra vcs verem!!! Bem vamos para de fala disso e vamos ao que interessa, aqui mais um capitulo para vcs meus bebes..
Boa Leitura..



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Na segunda semana de aula, ainda não havia falado com Leon sobre os tratamentos que estava pensando em fazer. Estava na aula de matemática e Angie explicava umas coisas complicadas e eu não conseguia prestar atenção. As palavras de Fran ainda estavam na minha cabeça e eu precisava falar com ele, mas não conseguia. Passei quase a aula toda pensando em um jeito de dizer e me decidi que não deixaria pra falar com ele depois. Seria hoje, depois da aula. Vi Anne, a garota chata e fofoqueira que vivia me enchendo o saco, sentada na minha frente, conversando com uma garota que eu não conseguia lembrar o nome e percebi só agora que ela nunca mais falara comigo. Realmente ela não fazia muita falta, mas enfim... Era estranho. Cutuquei-a, perguntando se ela havia entendido. - Hmm... Eu estou ocupada agora, Violetta – e virou-se rapidamente. Achei estranho, mas ignorei. Quando o sinal tocou, arrumei minhas coisas e caminhei até a porta. Estava chegando ao meu armário, quando ouvi a parte de uma conversa que, com certeza, não era pra ser ouvida: - Não sei o que ela está fazendo com aquele drogadinho – a voz de Anne dizia, com desdém – A filha do diretor com o pior aluno da escola, o que será que o pai dela acha sobre isso? - Provavelmente não deve achar nada legal. Será que ele... Você sabe... Influenciou-a? - O que? Você acha que os dois se drogam juntos agora? – Anne disse, rindo – é provável... Cutuquei-a pela segunda vez no dia e quando ela se virou, seu rosto ficou vermelho ao ver quem era. - Oi, Anne, se metendo na vida alheia ao invés de cuidar da sua, como sempre? – eu disse, sarcástica, tentando controlar a minha raiva. Ela abriu a boca, mas não disse nada. - Vou te dar um conselho, amiguinha. Cuide da sua vida e pare de falar da minha e da do meu namo... – parei, quando percebi que ainda não sabia o que ele era meu – e da vida do Leon. – consertei, rapidamente. - Você está se metendo em encrenca, Violetta, será que não vê? – ela disse, finalmente. - Já disse pra você cuidar da sua vida! – falei, mais alto que ela. - Eu estou falando por que quero o seu bem, Vilu – ela disse, compreensiva, colocando uma mão em meu ombro. – Aquele drogadinho não é bom o bastante pra você. Empurrei-a e ela quase caiu, se apoiando na garota que eu não sabia o nome. Apontei um dedo na cara dela e disse baixo, tentando controlar a minha raiva pra não socá-la: - Tem uma vida? Então, cuida da sua! Saí andando, mas esbarrei com Angie no corredor. Pedi desculpas rapidamente e fui até o meu armário, cheia de ódio. Leon estava lá, me esperando com um sorriso. Dei um beijo nele, fingindo que estava tudo bem e guardei minhas coisas, me dirigindo com ele para a saída daquela escola idiota. - Vilu, posso falar com você? – ouvi a voz de Angie, depois que me despedi de Leon, sem conseguir finalmente falar com ele sobre o que a Fran havia me dito. - Fala – eu disse, entediada. -Hmm... É um assunto entre mulheres – ela disse, olhando sugestivamente pro meu pai, que se encontrava jogado no sofá e ele logo se levantou. - Entendi – disse, apenas, com um olhar curioso e subiu as escadas a caminho do seu quarto. - O que foi aquilo na escola hoje? – ela disse, sem perder tempo e eu gelei, mas respondi, casualmente: - Aquilo o quê? - Aquela sua pequena briga com a Anne. – ela disse, simplesmente. Não queria ser rude com ela, afinal, ela era realmente legal. Ultimamente ela vinha cuidando de mim, me perguntando se eu precisava de alguma coisa, perguntando se eu queria conversar e eu me sentia à vontade conversando com ela. Ela se preocupava comigo como... Como uma mãe se preocuparia. Meu pai tinha sorte de achar uma mulher como ela, então, resolvi que diria a verdade. Precisava mesmo conversar com alguém. - Ela... Ela estava falando mal do Leon, dizendo que ele é um drogadinho e que eu não devia estar com ele. – despejei, meio rápido demais. - Vilu... Você não pode ligar pra todos esses comentários. – ela disse, carinhosamente - Todo mundo sabe o que falam sobre o Leon naquela escola. Mas se você está com ele, acredito que deve ser tudo mentira. Afinal, não creio que há algo de errado com ele, porque se houvesse, você perceberia, já que passam praticamente o dia todo juntos! - Claro – concordei, receosa. - E... – ela continuou – Tenho certeza que você não ficaria calada. Você tentaria ajudá-lo. O que dizem sobre ele não tem o menor sentido – ela acrescentou – Não acredito realmente que ele use drogas. Mas elas são um problema sério e pessoas que já fizeram disso um vício precisam de ajuda. Tenho certeza que você faria de tudo pra ajudá-lo. - Uhum... – concordei, me sentindo enjoada. - Não ligue pra essas coisas – ela disse, fazendo um carinho na minha mão – Não estrague o que vocês têm por causa dos outros. - Tudo bem – eu disse, sorrindo forçado. – Preciso terminar umas lições – acrescentei, me levantando. - As minhas, inclusive – ela disse sorrindo e sorri de volta. Subi as escadas e me tranquei no quarto, pensando no que ela havia me dito. Lembrei-me de todas as vezes que Leon parecia distante, tinha dificuldade pra prestar atenção e de quando ele parecia meio eufórico, mesmo sem nenhum motivo aparente. Um dia ele estava normal, no outro também e, no dia seguinte, ele aparecia diferente, mas nunca havia prestado muita atenção nisso, porque ele sabia muito bem como me distrair, mesmo quando ele mesmo estava distraído. Lembrei-me de todos os momentos que ele parecia irritado, que era rude e o jeito como ele suava frio, às vezes, e como suas mãos tremiam. Liguei pra ele, mas ele não me atendeu. Ele foi embora dizendo que precisaria sair com sua mãe, mas olhei pela janela e pude ver o carro dela na garagem. E agora, ele não atendia o celular. Meu coração estava acelerado e, dessa vez, eu entendi o que Fran queria dizer com tudo aquilo.

“Você acha que se curou, mas vai perceber que não quando tiver uma recaída e perceber que, como qualquer outra pessoa viciada em alguma coisa, você precisa de ajuda!”

Frases voltavam à minha cabeça e eu não conseguia controlar. “Não sei o que ela está fazendo com aquele drogadinho...” “Não acredito realmente que ele use drogas. Mas elas são um problema sério e pessoas que já fizeram disso um vício precisam de ajuda. Tenho certeza que você faria de tudo pra ajudá-lo.”

–Não – sussurrei tão baixo que quase não pude me ouvir. – Ele não pode estar fazendo isso! Eu teria percebido, eu teria... Eu tinha percebido. Mas como as pessoas costumam fazer quando não querem admitir algo, eu menti pra mim mesma aquele tempo todo. Mas não podia ser. Simplesmente não podia! Sentei no chão e tentei pensar com clareza. Estávamos felizes. Estávamos nos curando juntos e eu poderia ajudá-lo sim. E, como a Angie disse, eu perceberia! Claro que eu perceberia se ele continuasse se drogando, por que toda essa insegurança de repente? “Eu sei que você está tentando. Mas eu também sei que, se algo que possa te deixar triste acontecer, você vai fazer de novo”

ouvi a voz de Fran e a minha cabeça doía. Finalmente, depois de vários minutos tentando achar explicações pro comportamento dele, não pude mais negar o que já sabia, mas não queria enxergar. Todos aqueles sintomas queriam dizer apenas uma coisa: abstinência. Mas depois dessas mudanças de humor, ele aparecia normal, do jeito que sempre fora. Meu coração se apertou e finalmente admiti pra mim mesma: Ele ainda estava se drogando. Por mais que eu procurasse, não tinha outra explicação, porque éramos viciados, e o vício dele era ainda pior que o meu. Ele pensava que podia controlar, mas ele não podia. Agora eu entendia o que todas aquelas saídas com a mãe e as idas à casa de alguma tia doente queriam dizer: ele estava usando isso como uma desculpa pra sumir por algumas horas, enquanto se livrava de todos aqueles sintomas que claramente diziam que ele era uma pessoa viciada e que as drogas já o controlavam. Porque ninguém se cura assim, sem mais nem menos, só por ter força de vontade. E ele me fazia pensar que estava bem quando, na verdade, ele ainda se drogava escondido. Comecei a chorar e meus soluços já estavam muito altos quando tentei parar. Arrastei-me até o banheiro e abri o armário. Peguei a caixinha onde escondia aquelas... Aquelas coisas. Em um impulso, abri a caixinha e quando já havia posicionado uma das lâminas, o rosto de Fran veio na minha cabeça, chorando, quando descobriu o que eu fazia comigo mesma. Larguei a lâmina antes que ela pudesse perfurar meu braço. Tentei enxugar as lágrimas, mas foi em vão. Peguei a lâmina do chão, coloquei de volta na caixinha e joguei-a no lixo, o lugar em que eu deveria ter deixado há muito tempo. Eu não conseguia controlar minhas lágrimas, muito menos os meus soluços, mas prometi a mim mesma que controlaria o impulso de pegar a caixinha de volta. Fiquei ali, tentando ligar pro Leon, mas seu celular estava desligado. Relembrei todas as minhas conversas com a Fran, quando ela quase me implorava pra que eu me tratasse. Eu não tinha mais lágrimas pra chorar e estava ali há muito tempo quando tomei a minha decisão. Levantei com dificuldade, sentindo as minhas pernas formigarem pelo tempo que ficaram na mesma posição. Caminhei até a sala e estava tudo escuro. Tomei água e tentei me controlar, secando o rosto que ainda estava molhado e me recompondo. Voltei para o quarto e peguei meu celular. Eram quatro horas da manhã, mas não liguei. Precisava fazer isso agora, ou não sabia se conseguiria quando amanhecesse. - Alô – ouvi a voz sonolenta da Fran, quando ela me atendeu somente na terceira vez que liguei, o que fazia sentido, já que ela devia estar dormindo e eu acabara de acordá-la. - Fran, eu preciso da sua ajuda. – só depois que já tinha dito que percebi como minha voz estava horrível. - O que aconteceu? – ela perguntou, sem mais nenhum traço de sono na voz. Ótimo, agora eu havia assustado a garota. - Eu... Eu pensei no que você me falou e decidi que eu quero sim me tratar. – Fui direta, antes que perdesse a coragem, minha voz tão ruim quanto estava antes. - Não quero falhar de novo, Fran, não quero que aconteça tudo de novo. Eu quero me recuperar disso. Não quero mais esse vício doentio, que acaba comigo – minha voz começou a falhar, mas continuei. Não podia parar. – Não quero mais acabar comigo mesma. Não quero te decepcionar, nem decepcionar o Leon e também não quero me decepcionar de novo... Ela ficou em silêncio e eu quase achei que ela tinha dormido novamente. - Que bom, amiga – ela disse, e somente naquelas três palavras, conseguiu definir o que eu sentia e mostrar o alívio que ela sentia por mim – Eu sabia que você ia tomar a decisão certa, Vilu, eu sabia! Rimos e senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto. Um alívio impossível tomou conta do meu peito quando eu percebi que estaria livre daquilo, daquele vicio idiota e, por mais difícil que fosse me livrar disso, eu não desistiria. Não dessa vez. - Mas você podia, pelo menos, ter esperado amanhecer, né, criatura! – ela disse de maneira engraçada e rimos, começando a combinar a melhor forma de pesquisarmos os psicólogos mais próximos, sem que Leon e Marco desconfiassem, até que eu pudesse achar um jeito de contar a eles e, principalmente, de fazer Leon entender que ele precisava fazer o mesmo que eu: se ajudar.


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Notas finais do capítulo

omo disse vou posta a estrofe de uma das musicas da 1D aqui,o nome dessa e Diana e acho q ela combina muito com a fic.. (afinal eles fizeram a musica para as fãs que se cortam e talz..)

"Diana"me deixe ser aquele a
Elevar seu coração e salvar sua vida
Não acho que você ao menos perceba
Querida, que é você quem vem salvando a minha - One Direction "Diana"

Bem se quiserem escutar aqui o link: http://letras.mus.br/one-direction/diana/#traducao

Bem agr voltando ao assunto que interessa, oq vcs acharam desse capitulo??? Espero q tenham gostado... E eu me lembro que a Leonetta S2 disse q o Leon era bipolar, bem nesse capitulo eu expliquei o porque disso!!! Haaa obgd pelos Reviews e tenham um bom dia, talvez eu ainda posto hj.. Sei q ñ ando postando com muita frequência mais e pq estou sem tempo.. Só isso mesmo by.