POV PERCY

–Quiron! Quiron cadê você?- Annabeth gritava deseperada em meio as chamas. Seus olhos estavam marejados, não sei se por causa de Quiron ou das chamas.

O fogo já havia se espalhado por toda a casa, e não conseguíamos achar Quiron em lugar algum.

– Quiron!- os olhos de Annabeth estavam marejados e dava para ver o desespero estampado em sua voz.

– Calma Annie, sai daqui que eu acho o Quiron!

– não percy. E se você prescisar de ajuda?

– eu vou ficar bem Annie, agora VAI!

Ela relutou, mas se virou e saiu correndo.Otimo, agora eu estava sozinho no meio de um incêndio procurando um cadeirante. Isso que podemos chamar de missão impossível.

– ANNIE! LIGA PARA O BOMBEIRO!- gritei para Annie, já que era a coisa certa a fazer, pois alguém teria que apagar as chamas, e, se eu não achasse Quiron, alguém teria que achar. E resgata-lo, também.

Corri para o banheiro, nada la, apenas fumaça e fumaça. Abri as torneiras e o chuveiro, e voltei para a cozinha. Abri a pia, a porta da geladeira peguei gelo, fui a lavanderia, abri o tanque, tudo. Fui para a sala. O sofá não existia mais, o tapete estava em chamas, e o ar estava realmente muito difícil de respirar.

Entrei no quarto de Annie, não tinha muito fogo, por isso, dava para ver bem que Quiron não estava la, por isso sai logo.Continuei procurando Quiron, quando ouvi uma serie de gemidos no outro quarto.

Corri para dentro do quarto e vi Quiron, caído no chão, a cadeira de rodas a seu lado e com serias dificuldades de respirar. Peguei o meu professor e o sentei novamente na cadeira de rodas. Sai correndo do apartamento gritando:

–ANNIE! ACHEI O QUIRON! ME AJUDA!

Mas por incrível que pareça, ela não me respondeu, muito menos veio ao meu socorro.

Sai do apartamento em disparada, não dava para ver mais nada, muito menos respirar.

Quando sai do apartamento, senti o professor arquejar, satisfeito por respirar um ar não tão poluído de novo. Ele suava frio e tremia, os bombeiros precisavam chegar logo.

Foi ai que eu percebi que Annie não estava aqui comigo. Ela não sairia daqui sem Quiron, por isso ela so poderia estar em um lugar. O apartamento em chamas. De repente tudo começou a girar, e meu estomago se embrulhou. Sai correndo para o apartamento, iria resgatar Annie.

Mas ai uma tropa de bombeiros chegou, invadindo o prédio pelas escadas e elevadores, junto com muitos voluntários.

Um bombeiro alto, moreno e musculoso parou ao meu lado, e me perguntou com uma voz extremamente grossa:

– Tem alguém ai dentro garoto?

– Tem! Minha namorada esta ai dentro! Salve ela logo!- as palavras foram simplesmente saltando da minha boca.

O Bombeiro não hesitou. Chamou o resto da frota e entrou no apartamento.

Fui pedir a alguém, para ajudarem Quiron, mas vi que algumas pessoas já faziam os primeiros socorros e ele estava aparentemente melhor.

Pedi a algumas pessoas para me ajudarem, pois estava passando mal. Após um tempo euu estava melhor, e me mandaram ir para casa.

– Mas e minha namorada? Não vou abandona-la aqui!

– te ligamos a qualquer informação garoto, mas para ajuda-la de verdade, você precisa estar bem. Agora vai descansar!

Hesitei. Mas a mulher tinha razão. Pedi para um dos voluntários dirigir para mim, e como minha casa não era longe, logo tínhamos chegado.

Agradeci ao homem e fui para dentro de casa. Peguei uns lençóis e me joguei na hora na cama.

Todos choravam muito, mas ninguém comprado a mim. Eu berrava, e me sentia sufocado, como se estivesse voltado para as chamas. Todos andavam por uma rua estreita, atrás de um carro que continha uma grande caixa.

Não, não era uma caixa. Era um caixão. E quem estava dentro dele era ninguém menos que Annabeth.

–NÃO!- acordei exaltado, ainda com as imagens do sonho na cabeça.

Graças aos deuses foi so um sonho! Ou será que não? Será que já deviam ter achado Annabeth?

Conferi se havia alguma chamada perdida no meu celular. Não, nada.

Fui para o banheiro e tomei um longo banho.

Depois pensei em uma coisa. A gangue ainda não sabia do incêndio.

Mandei uma mensagem no grupo pedindo que viessem a minha casa. Enquanto esperava eles chegarem, comecei a comr uma fruta qualquer, acho que era uma maçã.

Não sentia o gosto, mas sabia que precisava me alimentar, para estar forte ao lado de minha princesa.

Estava perdido nos meus pensamentos, perguntando se ela era realmente minha pricesa, quando meu celular tocou. Atendi sem hesitar, e uma voz feminina disse do outro lado da linha:

–alo?

– Quem é? É sobre a Annie?- perguntei sem hesitar

– é sim rapaz, acabamos de encontrá-la, e já estamos no hospital. Mas creio que seja melhor você vir ver isso pessoalmente.