Incandescente escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 12
11. Anjo provocador.


Notas iniciais do capítulo

Só digo uma coisa: não digo é nada. E digo mais: Confiram!!! Hahahaha



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Onze

Anjo provocador.

POV C. Molina.

Meu corpo afundou no colchão macio. Felipa estava imóvel ao meu lado, quieta. Fingindo dormir, claro. Eu sabia disso pela sua respiração acelerada e alta, provavelmente seu coração palpitava. Medo? Talvez. Mas eu estava tão cansado que por ora não a provocaria. Seu corpo ocupava o menor lado da cama, o direito. Eu ri ao constatar que ela dormia do meu lado da cama, mas estava tão encolhida que não quis mencionar isso.

Eu gostava de deitar no lado direito pela visão perfeita no céu, nos dias de verão eu podia observar algumas estrelas, e ás vezes até mesmo a lua. Pelo visto minha adorável esposa também era uma admiradora do luar.

Felipa estava descoberta. Usava uma camisola branca de seda pura. Ela era longa e se adequava perfeitamente as curvas pouco voluptuosas de seu corpo. Os cabelos encaracolados, loiros e cheirosos estavam esparramados em todo seu travesseiro. Acho que nunca havia reparado seu corpo de costas. Ela é esguia, baixinha e temperamental. Não tem um corpo mais desenvolvido como de Nina, também pudera... Ela ainda é uma criança. Rangi os dentes ao pensar. Argh! Mas, ela tem o rosto mais lindo que já vi... Mais delicado. E é uma provocadora por isso. Por ser tão bonita me atraiu tanta atenção em nosso primeiro encontro, na farmácia. É claro que sua petulância me deixou exaltado. Mais do que já estava... E pela primeira vez naquela semana a raiva que eu sentia por ter perdido meus pais tinha cessado. Porque outra logo cresceu... Uma raiva contínua. E era pelo meu anjo provocador. E ela só cresce a cada dia mais.

Interrompi meus pensamentos quando seu corpo virou-se para minha direção. O tecido macio de sua camisola apertou seus seios e os moldou perfeitamente, eu ri quando a fiz corar ao perceber onde estrategicamente eu olhava. Eram redondos, pequenos... Perfeitos... E eu só queria tocá-los. Senti-lo. Maldita seja! Nenhuma mulher nunca me fez a querer tanto. Talvez seja esse motivo a mais de eu odiá-la.

E então a minha respiração também acelerou. Como meu coração. Minha ereção já evidente apertou-se em minha boxer pedindo inutilmente para ser liberada. Nós dois em silêncio, ela me encarava interrogativa e tentava cobrir-se, mas a impedi. Não dissemos nada. Não por enquanto. Tentei tocar seu braço, eu precisava tocá-la. Ela não permitiu e isso só me irou ainda mais. Felipa estava furiosa e eu sabia muito bem o motivo, bom Christopher, você forrou a cama de gato, agora deite. Não posso reclamar, eu me pus nesse jogo e aonde quer que eu esteja, quando eu voltar sempre irei encontrar uma mulher furiosa me esperando. Seja na cidade ou na casa da montanha.

― Onde você esteve...? ― A pergunta não demorou a surgir. Ela tinha a voz baixa, tranquila, por mais que eu soubesse que era tudo fingimento. Algum momento ela explodiria.

― Por aí... ― Ri. Felipa revirou os olhos.

― Com Nina?

― Faz diferença? ― Visualizei profundamente. Ela respirou fundo e apertou uma quantidade grande do lençol de cetim que cobria a cama.

― Se você acha que eu...

― Que eu o quê? ― A cortei. Sua voz começava a ficar mais pesada e tensa ― Você não está em condições de achar nada! ― Exclamei baixo.

― Você se casou comigo, Molina! ― Então ela explodiu... Felipa jogou suas palavras com força, num grito contido ― Você me tirou da minha casa e casou comigo. Fez da minha vida um inferno e adora gracejar para todos que sou sua! Como se fosse uma propriedade! E agora acha que eu não posso “achar” nada? Eu não admito isso! ― Ela já estava de pé. E seus gritos eram altos. Agradeci aos céus por nossas paredes serem grossas.

Felipa caminhou até a porta para a sacada e a abriu. O ar gelado soprou, do lado de fora caia uma chuva fina. Eu a segui. Toquei suas costas nuas pelo decote cavado de sua camisola, ela tremeu ao sentir. Afastou-se por instinto e me empurrou, fazendo-me rir outra vez. Eu não queria discutir. Queria outra coisa, o que é meu por direito, como seu marido.

― Eu me casei com você... ― Concordei ― E dei sentido a sua vida sem graça! Ah, vamos lá amor. Você precisa admitir... Antes de mim você era vazia. ― Sua gargalhada fria já era mais que o esperado, ela se limitou a responder. Ainda podia fitar suas costas lisas, brancas e tão convidativas como todo o resto. ― Você é mesmo minha... Se quiser reclamar, faça com seu pai. Não comigo, entendeu? ― Virei seu corpo para mim e segurei seu rosto ― Aproveite o doce e curto tempo que ainda temos Felipa... Você nunca sabe quando isso pode terminar. E como pode terminar...

― O que você está querendo dizer? ― Sussurrou ela.

― Nada, meu amor. ― A puxei para mim, apertei sua cintura com tanta força que ela gemeu ― Agora pare de bancar a esposa ciumenta. Não combina com você...

Eu a beijei, de inicio recebi sua rejeição. Letal e cruel, Felipa mordeu meus lábios tão fortes que quase me fez recuar, mas não. Ela só conseguiu me enrijecer ainda mais. Quando ela cedeu passagem ataquei sua língua quente e doce, ela ainda tinha um leve frescor de menta, deveria ter escovado os dentes recentemente. Eu sabia que se a soltasse, ela fugiria com medo. Então só pude prendê-la mais em mim, tanto quando pude sufoca-la e só quando ela retribuiu o beijo avidamente eu pude nos guiar de volta ao quarto. Agora suas mãos, que antes estavam soltas, acariciavam meus cabelos e puxavam levemente. Eu suguei seu lábio inferior terminando nosso profundo beijo, ela arfou. Jogou a cabeça para trás e gemeu baixo, liberando espaço para que eu pudesse enfim explorar seu delicioso pescoço. O perfume era doce, como floral e sensual como o diabo! A mulher iria me enlouquecer, e o pior... Não era de proposito. Natural. O cheiro de fêmea convidativo já nascera com ela. E eu queria prova-la como ninguém jamais havia feito. Iria marca-la e fazê-la gritar a ponto de nunca mais imaginar outro homem lhe tocando. Ela era minha... Pelo tempo que fosse. Minha.

Nossos corpos tombaram na cama, Felipa voltou a me beijar sedenta, e suas mãos agora levantavam a minha blusa e arranhavam minhas costas. As malditas unhas grandes faziam o trabalho de me arrepiar. Traiçoeira ela escorreu os lábios pelo meu pescoço, respirou no meu ouvido e sugou o lóbulo da minha orelha, gemi alto e me descontrolei. Ela era minha perdição e todo o tempo que eu passasse com ela nunca seria o suficiente. Eu rasguei a porra da sede que a deixava mais deliciosa que nunca, queria poder ver sua lingerie. Ela estava tão excitada que nem ao menos se assustou com a minha grosseria, afastei-me do seu corpo por alguns instantes, arfávamos. E ela pareceu sentir falta do meu peso sobre o seu corpo, parecia contrariada. Mas eu precisava admirá-la, não tinha pressa... Afinal, ela seria minha durante a noite inteira e eu já tinha esperado demais para acabar com tudo tão rápido.

― O que você está fazendo? ― Questionou ela, agora tímida. Havia uma pequena linha de suor em sua testa, eu sorri terminando de rasgar sua camisola e jogá-la longe aos trapos.

― Estou admirando você, mon amour. ― Respiramos no mesmo instante. Eu por estar como um cão no cio, louco pela peça pequena de cetim que ela usava. Um par-de-calcinha e sutiã que deixaria qualquer homem louco para arrancar. Mas não é qualquer um, sou eu. Eu sou o marido dela e isso me deixa mais excitado que nunca.

Abaixei-me até estar perto suficiente para beijar sua coxa, ela não me afastou e eu sorri com isso. Felipa estava quente como o fogo, perigosamente quente. Uma chama incandescente que jamais se apagaria, não enquanto estivéssemos juntos. Era como se essa mistura só existisse porque era eu. Como se ela só estivesse quente, úmida e gostosa como um inferno porque eu estava fazendo-a sentir-se assim. Minhas mãos percorreram suas pernas e espalmaram-se em sua barriga lisa. Perfeita. Enquanto beijava sua deliciosa parte convidativa por cima do tecido fino da calcinha, imaginava como seria saboreá-la e senti-la pulsar. Como seria gostoso entrar e escorregar dentro dela. Bombear lentamente, ora ou outra forçando meu membro até onde for permitido... Eu precisava dela com mais urgência. Estava latejante a dor. Só Felipa poderia alivia-la. Mas, então, havia outras partes do seu corpo que eu precisava sentir antes. Ignorei contrariado sua pequena fenda enquanto subia mais. Minhas mãos observaram o cetim branco misturado com renda provocante do seu sutiã. Chega de sutileza, mirei seus olhos atentos ao meu movimento, e como seu corpo arqueava e respondia aos meus toques. Rasguei seu sutiã liberando o acesso para seus seios. Ela protestou envergonhada.

― Shhhh, calma... São lindos. Deixe-me tocá-los, por favor?... ― Gemi para ela que suspirou retirando suas mãos.

Eles eram ainda mais lindos que imaginei. Firmes, e cabiam perfeitamente em minhas mãos. Comecei a massagear seus pequenos mamilos, vendo o efeito instantâneo sobre ela. Felipa gemeu e arqueou seu corpo como resposta. Sua cintura bateu diretamente no ponto cego onde meu membro pulsava dentro da boxer. Gemi junto, sem mais em conter eu a chupei. Minha língua rodeou a auréola do seu seio esquerdo, enquanto o outro ainda recebia meus carinhos. Suguei e mordi vendo-a gemer para mim e sussurrar palavras indistintas. Mudei para o direito, sugando-o com força. Ela não sabia o quanto estava me excitando. A essa medida eu também estava ensopado.

Minha mão esquerda tateou sua cintura, eu passei meu corpo para o seu lado na cama, trazendo-a para mais perto, sem tirar minha boca do seu seio maravilhoso. Felipa ficou de lado dando-me total acesso a sua bunda linda, alisei e tremi ao perceber que a calcinha atrás era tão pequena, vadia. Minha esposa é uma vadia, deixei seu seio para rir e rasguei o pedaço mínimo de pano pecaminoso.

― Você vai me enlouquecer... ― Rosnei para ela que fechou os olhos com força quando percebeu que estava nua. Para mim. Na minha cama. Nossa cama. ― Tão linda...

Seu corpo voltou a ficar reto na cama. Alisei suas coxas enquanto ela investia sua mão pelo meu cabelo e tentava tirar minha blusa, ajudei-a. não era justo ela já estar nua e eu ainda vestido, Felipa agora alisava meu peitoral e beijava meu ombro, enquanto eu toquei sua fenda úmida. Ela estava encharcada. Totalmente molhada e era delicioso escorregar meus dedos sob ela. Gememos juntos outra vez, enquanto eu introduzi um dedo dentro dela.

― Ah! ― Gritei. Apertada pra caralho! Ela gemeu alto, muito mais alto dessa vez. Eu não iria conseguir me controlar por mais tempo ― Eu preciso de você. Preciso de você, agora... Caralho... ― Eu acho que ela disse ‘eu também’, mas não sei. Foi tão baixo que pode só ter sido mais um gemido.

Contrariado tirei minha mão dela e levei para minha própria calça, para minha surpresa ela ajudou a me libertar. Jogamos juntos à calça e a boxer para longe. Felipa estava tão ansiosa quanto eu, e agora estava agitada. Nervosa. Tentei ignorar o máximo que pude voltando para cima dela, cheirei seu pescoço outra vez e controlei meu peso sobre seu corpo.

― Eu... Preciso... Hm mm ― Ela gemeu assim que lambi sua pele, tinha um gosto bom.

― Precisa do seu homem, eu sei ― Ri, ela riu nervosamente. Suas unhas arranharam minha nuca, meu ponto fraco. Minha ereção apertou-se na barriga dela. Molhando-a toda. Direcionei minha mão para o criado mudo, abrindo a primeira gaveta e retirando de lá um preservativo.

― Não... Preciso te falar uma coisa. Antes de começarmos... ― Agora sua voz era distante, quase envergonhada. Afastei-me um pouco do seu corpo, ficando de joelho entre uma perna sua e a cama.

― O que diabos você precisa dizer que é mais importante do que isso agora? ― Disse grosseiramente e me arrependi no minuto seguinte. Abri a embalagem com raiva. Percebi que ela não olhava para mim, ou para meu amigão lá embaixo. Eu coloquei o preservativo e esperei que ela desembuchasse ― Diga ― Pressionei.

― É que eu... ― Engoliu a saliva e voltou a me encarar. Seus olhos verdes, como os meus, cintilaram e ela ruborizou ― Eu nunca fiz sexo antes...

― O quê...? ― Você está dizendo caralho? Completei mentalmente. Porra. Caralho! Porra. Porra. Porra. Isso mudava tudo. Tudo. Tudo bem que eu não a imaginava como uma vadia pervertida. Mas hoje em dia qual menina de 17 anos, há semanas para 18 ainda é virgem?

Minhas mãos bateram com força na minha testa. Eu estava fodido. Fo. Di. Do. E isso muda tudo, outra vez pensei. Eu não sou tão canalha assim... Não posso ser. Por Deus. Não posso tirar isso dela, não isso. Por mais que eu queira. Por mais que ela seja gostosa pra caralho. Por mais que ela queira isso também. E quando eu a deixar? Quando eu a fizer passar por todas as humilhações que eu planejo? Tem como eu fazer isso sem me sentir um lixo depois?

― Qual é o problema? Você não acredita? ― Ela estava com medo. Eu percebi. Felipa se colocou de joelho rapidamente e inclinou-se para mim ― É verdade. Por favor, Chris... Diga algo. ― Ela ainda estava sendo doce comigo! Porra!

― Eu acredito em você. ― Segurei seus ombros ― Só não imaginava. Isso muda tudo...

― Tudo o quê? Não muda nada. Eu quero. Sou a sua mulher, nós podemos. Não muda nada! ― Tentou me convencer. Ela tirou minhas mãos dos seus ombros e se inclinou para me beijar. Como eu podia rejeitá-la estando duro igual à pedra por ela?

Nós voltamos a nos deitar e ela me seduziu, me envolveu em sua teia e me beijou como nunca tinha beijado antes. Ela deveria me odiar! E estava se oferecendo para mim como qualquer mulher faria para o seu marido, estava tornando tudo tão mais difícil... Eu não podia! Mas queria. Queria tanto que chegava a doer. E doía mesmo, meu membro latejava dentro da gaiola de látex.

― Eu não posso... ― Grunhi exasperado.

― Pode sim, por favor... Pode sim...

― Não... ― Tentei desvencilhar. Mas ela enlaçou suas pernas em mim, prendo-me. Escorregou embaixo de mim até que sua intimidade estivesse perto suficiente da minha. E então ela esfregou-se. Como podia ser virgem assim? Ela não tinha nada de virginal. Era uma vadia perfeita. E mesmo com a porra da camisinha eu podia sentir sua umidade e queria mais, não queria só senti-la por fora, queria mais que fricção. Queria fode-la com tanta força que mal conseguiria se levantar no dia seguinte. Queria fazê-la mulher. Minha mulher. Mas...

― Por favor... ― Ela gemeu outra vez no meu ouvido. Eu precisava fazê-la parar. Ela tinha que gozar. Precisava acabar com seu fogo de uma vez por todas. Assim ela me deixaria em paz... Ela precisava me deixar em paz. Ela gemeu alto quando minha mão voltou a tocá-la. Precisava ser rápido, eu não aguenta mais a situação sem forçar-me para dentro dela. Quando girei meu dedo no seu botãozinho mágico Felipa gritou. E dançou sobre meus dedos, e gemia, dizia meu nome diversas vezes, o que só me excitava cada vez mais.

― Não pare ohhh... ― E chegou ao seu clímax. Exausta. Suada e ofegante. Pulei para fora da cama, queria sugar todo seu suco delicioso, mas não podia ficar nem mais um minuto em sua presença. Cambaleei até o banheiro com raiva, duro, mas ainda assim rindo... Eu tinha sido o primeiro homem a fazê-la gritar e gozar tão deliciosamente que ela com certeza pediria mais... E eu estava perdido.

xXx

Eu nunca tinha tomado um banho tão demorado. E mesmo me masturbando quatro vezes porque a cena de seu rosto se contorcendo quando recebia seu orgasmo, o sabor da sua pele e a umidade em meus dedos não saia da minha cabeça, eu ainda estava insatisfeito e estressado. Pra cacete. Eu fiquei por horas no banheiro, com certeza. Eu precisava garantir que quando voltasse ela estaria dormindo e realmente estava. Covardemente eu escapuli para fora de nosso quarto e voltei para o meu, dessa vez a porta estava destrancada. Em meu celular havia ligações perdidas de Nina. E eu pensei se ela não cumpriria sua parte no trato. Ela tinha ficado mais que satisfeita quando deixei Felipa por ela, levando-a para casa, passando a noite inteira fodendo-a. Mas, no entanto, ela não estava cumprindo sua parte. E nem ela podia me acalmar agora. Não tinha o que eu precisava.

Pela manhã eu precisava liberar mais endorfinas. Arrumei uma bolsa de roupas para o trabalho e tudo que eu precisaria para passar o restante do dia inteiro fora. Vesti-me com roupas de ginasticas e antes das sete já estava no andar de baixo. Tudo era silencioso e Felipa dormia como um anjo. Garanti que Alva a deixasse na cama o tempo que ela precisasse e que George a liberasse de todos os seus compromissos de hoje. Por mais que eu quisesse que ela ficasse distraída e não pensasse na noite anterior, também queria que eu estivesse durante o inferno do seu dia pairando em seu pensamento.

Pablo bateu na porta do meu escritório por volta de onze e meia da manhã. Ele estava com seu terno cinza grafite e uma garrafa de uísque na mão. Sorriu malicioso para mim.

― Quero saber sobre sua grande noite, garotão! ― Parecia uma menina ansiosa pela fofoca do dia.

― Não teve noite nenhuma, Shepard. Nem toque no assunto ― Ele franziu o cenho em duvida. Serviu-me duas doses de uísque puro. Eu estava mesmo precisando.

― Não me diga que ela te ignorou? ― Neguei.

― Pior! Ela é virgem! ― Pablo gargalhou.

― E qual o diabo do problema nisso, Molina? Cara, tu brochou? ― Eu quase virei o copo com o liquido âmbar nele, mas ao invés disso apenas bebi tudo. Desceu rasgando. Totalmente.

― Ela estava lá... Linda. Nua. Gostosa pra caralho! Só minha. E então quando eu ia consumar nosso matrimonio... A diaba me diz que é virgem! Porra. Eu fiquei louco! Caralho Pablo, não podia... Ir adiante.

― Que marica! ― Ele gargalhou. Porém quando percebeu que eu estava sério se desculpou ― É sério. Você a deixou lá? Simplesmente deixou e saiu?

― Não... Foi muito pior. Porque ela ficou me implorando para eu foder ela. Então eu a fiz gozar e cai fora! Foi patético mesmo.

― Que merda cara! E ela não foi atrás de você?

― Estava desfalecida na cama. Mas com certeza ficou me esperando. E eu realmente igual um marica me tranquei no banheiro por duas horas! Humilhante, eu sei. ― Deixe-me rir por alguns minutos, ao menos estava compartilhando isso com alguém.

O telefone/fax tocou. Tirei do gancho e a voz animada da minha secretaria ronronou do outro lado da linha.

― Sua adorável esposa quer falar com o senhor. ― Pablo me encarou curioso.

― É ela?

― Sim... ― Disse para ele ― Susan, diga a ela que não posso atender agora. Estou em uma reunião com o Shepard.

― Sim senhor! ― Susan desligou.

― Caro amigo... Você está fodido. Com f maiúsculo. ― E eu sabia disso.


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Notas finais do capítulo

Ei meninas, quero saber o que vocês estão achando?? Comentemm!!!! Beijocas



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