As Long as We're Together escrita por Kakau Romanoff


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Hello Cupcakes! Bom, este é realmente o último capítulo. Espero de verdade que todos que acompanharam a fic tenham gostado. Agradeço muito por terem lido minha primeira fanfic. Como disse, não sei ainda se vou ou não fazer uma continuação. Se sim, ela será somente daqui a algum tempo. Devo postar em alguns dias, uma fic de Harry Potter. Se alguém gostar da saga, deem uma olhadinha nela. Bom, sem mais delongas... Aqui está o 16° e último capítulo. Boa Leitura!



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Eles poderiam não saber o que aconteceria nos próximos dias. Leo e os filhos de Hefesto logo terminariam de consertar Argo II, e então eles e seus amigos partiriam para uma guerra, com um futuro incerto. Não sabiam o que poderia acontecer, mas de uma coisa eles tinham certeza: se estivessem juntos, nada mais importava. E nada poderia estragar aquele momento.

Nada, exceto uma coisa.

O chão tremeu com um estrondo, fazendo tudo balançar. E aquilo com certeza não podia ser um terremoto.

– O que foi isso? – perguntou Annabeth, enquanto os dois se colocavam de pé, com o tremor se repetindo.

– Não sei, mas algo me diz que não vou ficar feliz quando descobrir.

– Parece ser algo grande, e está se aproximando... Olha! – disse ela apontando para cima, a tempo de ver o escudo mágico tremer quando o som se repetiu. - Tem alguma coisa querendo entrar.

– Vamos até lá dar as boas vindas então! – disse ele, destampando sua caneta, enquanto corriam colina a cima.

A visão que tiveram ao chegar ao pinheiro de Thalia foi horrível. Um gigantesco Drakon tentava a todo custo, romper a barreira mágica que protegia o acampamento e que aparentemente mantinha-se firme.

– Deuses...

– Não acredito nisso. – disse Percy boquiaberto.

Lá embaixo, a trompa soou, ecoando por todo o vale. Em poucos minutos, vários semideuses corriam, com suas armas em punho para ver o que estava acontecendo.

Jason foi o primeiro a alcança-los, usando somente sua calça de pijamas e a armadura.

– Mas o que é... Di Imortalles!

Quíron chegou logo atrás, com seus bobs e o arco em mãos, seguido por Piper, Leo, Hazel, Thalia, Phoebe, Frank, Grover, Clarisse, Chris, Travis, Connor, Jake, Drew, Michael, Max e Nico.

– Santo Zeus! – disse o centauro pasmo, quando Percy e Annabeth se aproximaram.

– Quíron, o que vamos fazer? – perguntou Chris.

– Temos que matá-lo! Se não a barreira não vai suportar! – disse Jake.

– E é isso que faremos. Drew vá chamar os outros. Montem uma segunda linha de defesa. – a garota assentiu, descendo apressada até os chalés. – Agora, vocês me escutem bem. Vamos nos dividir e cercá-lo. Tomem cuidado, o veneno que ele lança de sua boca pode ser mortal. Thalia, Phoebe, fiquem nas árvores. Vocês e eu usaremos as flechas. Frank, um urso pardo viria bem acalhar agora. Grover faça as plantas crescerem. Prenda-o ao chão. Todos já sabem o que fazer. Que os Deuses estejam com vocês.

Todos correram tomando posições. A melodia rápida que vinha da flauta de Grover fez a grama crescer ao redor das patas do monstro. Thalia, Phoebe e Quíron, iniciaram o ataque com as flechas, mas nenhum dos dois movimentos pareceu surtir efeito contra o seu tamanho e sua pele dura como um escudo. Os esforços pareceram apenas enfurece-lo ainda mais.

Ele guinchou alto, quando Annabeth enfiou sua adaga entre as grossas escamas em seu rabo. O Drakon disparou veneno em sua direção, do qual ela conseguiu se esquivar com uma cambalhota para longe, fazendo seu boné cair, e sua imagem aparecer.

– Annabeth cuidado! – disse Percy já correndo em direção a ela. “Que garota teimosa! Qual o problema em esperar?!” pensou.

Mas para a salvação da filha de Atena, Frank transformou-se em um dragão, de tamanho considerável, se comparado ao Drakon invasor. Ele avançou, encarado o monstro e o empurrando para longe. Ambos caíram, rolando ladeira abaixo para longe do acampamento. Frank-Dragão, levantava-se a poucos metros de onde o monstro parara, quando foi atingido por seu veneno na lateral de seu corpo escamoso.

Ele gritou de dor, voltando a sua forma humana, enquanto seu braço e uma parte de seu pescoço queimavam pelo veneno, que já corroera sua camisa.

– Frank! – disse Hazel correndo até o lado do namorado.

O bicho já se preparava para mata-los, quando os demais semideuses iniciaram o ataque.

– Hey bafo podre, olha eu aqui! – gritou Travis do lado direito.

– Não! Olha pra mim! – gritou Connor do lado oposto.

Eles o confundiram correndo ao redor dele, gritando a plenos pulmões, enquanto o Drakon tentava decidir qual deles acertar. Dando tempo para Hazel, Piper e Annabeth, arrastarem Frank para dentro do escudo.

Leo retirou de seu cinto o maior martelo que poderia existir, acertando a pata traseira do monstro, que berrou novamente voltando-se para o filho de Hefesto, pronto para mata-lo, quando Percy arrancou uma de suas garras descrevendo um arco com a espada. Ele recuou quando o monstro veio em sua direção. Clarisse e Jake vieram em seu auxílio também procurando a atenção da criatura, que avançava lentamente, sem saber qual dos três atacar primeiro.

Silenciosamente, Jason usou os ventos para içar-se no céu juntamente com Chris. Eles posicionaram-se em cima das costas do Drakon, e desceram com a espada na vertical, enfiando-a até a base, em sua coluna dorsal.

O monstro urrou mais uma vez, quando Thalia acertou seu olho com uma flecha, antes que Nico criasse uma nuvem de sombras, o cegando.

Michael tentou acertar sua cauda novamente que já sangrava após o ataque de Annabeth, mas falhou bruscamente. Sem poder enxergar, ele agitou a cauda, derrubando o filho de Apolo de costas no chão.

– Michael! Sai dai! – gritou Clarisse tarde demais, quando o monstro desceu sua cauda novamente. No último segundo que restava, Max entrou na frente empurrando seu irmão, tomando seu lugar. O impacto o atingiu com tudo, prensando-o no chão.

– Não! – gritou Percy, quando viu o que acontecera ao garoto de apenas 13 anos.

Todos avançaram, sem nenhum resquício de medo da ameaça que ele representara. Cego, eles o atingiram de todos os lados. Para por fim aquilo de uma vez por todas, Jason levantou seu gládio, atraindo um raio para até a espada que continuava presa nas costas do Drakon, eletrocutando-o.

Ele guinchou uma última vez, e por fim, caiu morto no chão.

– Max! – gritou Michael, correndo até o garoto. – Não, não, não! – disse se ajoelhando ao seu lado, enquanto os outros também se aproximavam apressados.

– M-Mike... V-você e-está b-bem?

– O que você fez? Por que foi me salvar? O que você foi fazer!?- disse Michael já desesperado vendo o estado irreversível do irmão.

Percy, que tinha os olhos rasos como todos ali ao redor, abraçou mais forte Annabeth que chorava copiosamente.

– E-eu não sei... – disse Max, com a voz trêmula. – N-nunca tive uma f-família antes. V-você é o i-irmão mais velho, mais legal que se pode ter.

– Max...

– Adeus Mike. – disse ele, com o sangue escorrendo do ferimento profundo em seu peito, assim como de sua boca e testa, antes de seu olhar se fixar no horizonte estrelado daquela noite, e não voltar mais a se mover.

– Max? Max! Max, não... Por favor, não. – disse Michael chorando como uma criança, segurando seu rosto com as duas mãos, simultaneamente com a terrível dor que o dominou.

– Michael. – disse Jason, colocando sua mão no ombro do amigo. – Sinto muito cara. Mas não podemos fazer mais nada.

Michael assentiu levemente, antes de deixar que Chris pegasse o corpo imóvel, e carrega-lo enquanto se aproximavam do pinheiro de Thalia, onde Hazel, Quíron e Phoebe, cuidavam de um Frank completamente ferido.

Todo o seu braço esquerdo, assim como um pedaço de seu pescoço e rosto, possuíam terríveis bolhas e queimaduras que pareciam corroer sua pele.

Hazel chorou ao ver Chris colocando Max morto, na relva macia do outro lado, enquanto Frank gritava de dor no momento em que Quíron aplicou um remédio verde, de aparência repugnante em seus ferimentos.

Drew chegou logo depois, com os demais campistas, que permaneceram em silencio ao ver situação em que eles se encontravam.

Minutos depois, Quíron já havia se colocado de pé, ao terminar de tratar de Frank.

O corpo do Drakon começou a se desfazer no costumeiro pó amarelado, que diferentemente do que deveria acontecer, tornou-se um pequeno redemoinho, chamando a atenção dos campistas experientes. Percy, Annabeth, Jason, Piper, Leo, Thalia e Nico se aproximaram, enquanto Hazel e Frank observavam com atenção o que estava acontecendo.

Logo a poeira, tomou forma, assumindo os contornos de um rosto adormecido, já bem conhecido por eles: Gaia.

A voz da bruxa velha ecoou sonolenta e mansa:

– Vocês pensam que acabou? – antes de soltar um curto riso maligno e baixo. – Este, é apenas o começo.


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Notas finais do capítulo

E entãooo? Mereço reviews nesse último capítulo??! Preferi fazer o final assim, para ficar com um gostinho de quero mais para O Sangue do Olimpo... Não me matem! Pleease! Espero que tenham gostado. Obrigada, e até a próxima! Bjss



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