Herança escrita por Janus


Capítulo 22
Capítulo 22




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     Serena desceu do flutuador público e seguiu direto para a entrada leste do castelo, com Hotaru ao seu lado. Ainda estavam coisa de trinta minutos adiantadas, mesmo andando devagar e perdendo tempo lá no shopping. Hotaru, por sua vez, parecia ter pressa. Tinha de segura-la para não ir muito na frente. Mas agora, porém, preferiu não faze-lo.
     Ela tinha se adiantado e estava em frente ao portão de entrada. Serena segurou uma risada quando a viu ser barrada pelos guardas. Ninguém conhecia ela, como podia esperar ter passe livre como as outras? Podia vê-la com as mãos na cintura, discutindo com o guarda. Ela gesticulava muito, mas ainda não estava próxima o bastante para ouvir suas palavras muito bem, exceto algumas que ela falava com maior entonação, como ... me esperando! ...ridículo... ou ainda um ou outro nome feito.
     - Serena! – gritou ela quando estava mais próxima – quer por favor se apressar e dizer para este indivíduo que eu estou sendo esperada?
     - Eu? – disse ela sorrindo – e... quem é você? Eu a conheço?
     - Não comece a brincar não, princesa – ela estava mesmo ficando nervosa – o assunto é bem sério.
     - Está bem, Hotaru – disse ela quando chegou ao seu lado – está bem. Não fique sem paciência não. Ou melhor, tenha um pouco mais de paciência, pois minha mãe disse para você que era para se encontrar com ela as nove horas, lembra?
     Hotaru cruzou os braços e a ficou encarando, em uma pose um tanto ameaçadora. Os guardas do portão chegaram a se preparar para defender a filha de sua soberana, mesmo que ocorresse apenas uma briguinha de amigas.
     - Tudo bem – disse Serena erguendo as mãos abertas – ela está comigo – disse aos guardas – peguem uma autorização para ela. Você ficou bem mais determinada do que me lembro.
     Um dos guardas afastou-se e foi até a guarita, pegar alguma coisa. Logo depois, ele voltou, e entregou um tipo de botão para Hotaru, que parecia ter uma luz no seu centro.
     - O que eu faço com isso? – perguntou ela.
     - Ponha em qualquer parte de sua roupa. Ele vai se fixar nela. É a única forma de pessoas ainda não classificadas entrarem aqui sem disparar os alarmes.
     - Classificadas?
     - Classificação de perfil de DNA – explicou ela sorrindo – depois que alguns fãs ardorosos entraram aqui de surpresa, o exército achou melhor desenvolver esta segurança. Se o seu perfil estiver cadastrado, pode passar pelo portão sem nenhum problema, mas, se não estiver, os guardas são avisados assim que estiver há menos de cinqüenta metros. Vamos?
     - Puxa vida! Não esperava por essa. Preciso ser cadastrada agora para poder entrar? O que vão fazer? Colher uma amostra de sangue?
     - Apenas raspar um pouco a sua pele. Mas você vai ter que fazer isso duas vezes. Uma como Hotaru e outra como sailor Saturno.
     - Nossos DNA não são os mesmos? – ela estava surpresa – somos outra pessoa quando nos transformamos?
     - Mais ou menos. Orion me explicou uma vez a diferença, mas não entendi muito bem. Anne tentou ajuda-lo a explicar, mas acho que só Amy conseguiu descobrir em que língua ela falava. Desde então, nenhuma de nós sentiu vontade de tentar entender isso. Apenas aceitamos que os átomos que compõem nossos DNA sofrem uma "inchação energética", durante a transformação, sendo que todos os seus elétrons vão para camadas mais altas, o que modifica o exame do perfil genético.
     - Não é muito difícil de entender não – sorriu ela, tomando cuidado de não tropeçar no pequeno degrau da entrada do palácio – mas porque isso modifica o perfil genético? Os átomos, mesmo com mais energia, não são os mesmos?
     - Essa é a parte em que não entendemos nada! Tem alguma coisa a ver com quânticos, mésons, afrônicos, hisbéricos, ligações competentes, ou convalescentes... alguma coisa assim... colas atômicas e afinidades elétricas... e sei lá mais o que!
     - Há... entendi – ela riu - Ou melhor, entendi porque ninguém entendeu nada.
     - Ou seja, não nos tornamos outras pessoas, mas não temos exatamente o mesmo corpo.
     - Mas isso é óbvio – olhou meio de lado para ela – como poderíamos fazer o que fazemos se ainda estivéssemos com o mesmo corpo?
     - Não vamos começar uma discussão filosófica. Eu não sou muito fã desta matéria não. Bom, ainda se lembra de onde fica a sala de reuniões?
     - A padrão ou a especial das sailors?
     - As duas!
     - Sim.
     - Então, pode ir em frente, eu vou tomar uma ducha.
     Não se preocupou em verificar se Hotaru iria na direção certa. Serena começou a subir as escadas que faziam um contorno na parede circular até chegar ao segundo andar do castelo, onde ficava o seu quarto. o problema era andar mais cem metros até chegar neste. E, ainda tinha que passar pelo quarto de sua irmã.
     Ela respirou fundo e começou a sua caminhada, com o som de seus passos sendo abafados pelo carpete vermelho. Sua "casa" era bem chique, e muito, mas muito grande mesmo. Só que, boa parte deste espaço, era simplesmente perdido. Por exemplo: o grande hall da entrada. Podia-se colocar uma igreja lá dentro, sem problema nenhum. Mesmo o corredor por onde caminhava agora. Era apenas um grande corredor, largo como uma avenida, com pilares nos cantos e alguns quadros ou vasos nas paredes. Certo, haviam portas para quartos neste também, mas era um ostentação um tanto desnecessária. Mas... com quem iria reclamar? Aquilo já estava lá há várias centenas de anos.
     Passou pelo quarto de sua irmã e, curiosa, não resistiu a dar uma olhada neste. Parecia que ela estava conversando com alguém. Estava prestes a entrar quando ouviu novamente o som de seu visor. Mas, desta vez, não ia dar uma de otária, pegando o visor normal da sua bochete e vendo que não era ele quem estava tocando. Precisava falar para Orion achar um jeito de mudar o som deste, para não confundi-la mais. Apesar dela ouvir o som do visor de sailor em alto e bom tom, o mesmo era inaudível para outros, pois o som deste era projetado diretamente em seus tímpanos. Pressionou o seu brinco e seu visor de sailor apareceu no seu olho direito. Era este mesmo que tocava. Atendeu a ligação e ficou surpresa. Era a sua mãe, pedindo para que fosse urgentemente até a sala especial de reuniões.
     Ela pressionou novamente seu brinco para que o visor desaparecesse e suspirou, por não poder descobrir o que sua irmã estava fazendo. Mas sabia que teria outra oportunidade para isso. Deu meia volta e foi em passo acelerado até a sala em questão. Passou pelas escadas, entrou pela ala oeste do hall, seguiu um amplo corredor, e, ao fim deste, estava a sala de reuniões formal do castelo, usada para atender chefes de estado e outros eventos similares. Foi até o centro desta, em cima de um desenho que esboçava uma visão do alto da cidade, e olhando para cima, pegou o seu broche e o ergueu. Imediatamente, um brilho a envolveu, como se fosse um holofote vindo do alto, cuja origem não podia ser vista, e, ela simplesmente desapareceu da sala.
     Ela costumava fazer isso quando sua irmã era mais nova, e ainda não se transformava, durante as brincadeiras de esconde- esconde que faziam. Agora, já não dava mais certo, pois ela podia ir até a sala secreta também. Todas as sailors podiam fazer isso, bastava usarem seus pingentes. Os guardiões conseguiam o mesmo efeito concentrando-se um pouco, pois seus poderes eram de origem interna, como os de sua mãe, agora.
     Quando a luz parou de ofusca-la, ela se viu na sala especial de reuniões. Lá estavam sua mãe, Hotaru, Setsuna e Luna, ainda com o olhar aflito. Provavelmente ainda não deviam saber onde estava Diana.
     - Bom, aqui estou! O que aconteceu?
     - Filha – começou sua mãe, olhando-a de forma muito séria – sailor Terra e sailor Júpiter estão indo para um local em que Sohar localizou Diana, mas é muito longe daqui. Quero que se transforme e vá se juntar a elas, para dar apoio, se for necessário. Creio que pode rastrea-las com o seu visor, estou certa?
     - Sim – respondeu um pouco confusa – se uma delas estiver usando o visor que Orion nos fez, vai ser fácil localiza-las. Alias, seria uma boa idéia dar um destes visores a Diana também. Assim ela não fica desaparecida como agora.
     Notou que Luna fechou os olhos, como se estivesse resignada com alguma coisa. O que estava acontecendo?
     - Transforme-se e voe até onde elas estão – pediu a sua mãe – e, filha... tome cuidado. Não sabemos o que aconteceu com Diana, apenas que ela está muito longe daqui, talvez, em algum veículo.
     - Veículo?
     - Por favor – disse Luna – se apresse... estou muito preocupada com o que lhe pode ter acontecido.
     Aquele olhar de súplica dela era impossível de se ignorar. Serena decidiu deixar suas perguntas para depois. Pegou o seu broche e se transformou. Logo depois, invocou o seu cetro e fez a sua segunda transformação.
     - Volto assim que possível.
     Ela pressionou o seu brinco e seu visor de materializou diante de seus olhos. Manuseou os comandos virtuais para iniciar o rastreamento do visor de Joynah e ele logo foi indicado na sua tela, apontando a direção e a distância em que estava. Ficou surpresa, pois já estava há mais de vinte quilômetros de distância. Diana devia estar muito longe mesmo. Novamente, ela ergueu o seu broche, e seu corpo foi inundado pela luz brilhante, sendo transportada de volta a sala de reuniões padrão do castelo.
     Sem se preocupar em andar até a saída, ela começou a voar ali mesmo, seguindo pelo corredor até chegar ao hall.
     - Aonde você vai? – perguntou sua irmã da parte de cima do hall, perto das escadas.
     - Depois eu conto – disse ela – cuide da mamãe.
     - Droga! Eu queria ir junto!
     Claro que ela queria, mas, daquela vez não. Era um assunto um pouco delicado, que podia envolver perigos desconhecidos. Ela atravessou a grande porta de entrada do castelo e alçou vôo, subindo bem alto, quase da altura do castelo. A visão da cidade era linda a noite, especialmente com as luzes desta reluzindo em muitos prédios com torres cristalinas. Mas não podia ficar apreciando a vista. Checou novamente onde Joynah estava e foi na direção indicada.
     Enquanto voava, tentou entrar em contato com ela. Ainda não sabia bem o que estava acontecendo, e queria mais informações.
    

-x-    


     
     - Estou te apertando muito?
     - Não filha. Não se preocupe... não sou tão delicada quanto suas amigas. Quando me transformo, minha força e resistência aumentam bastante. Devo admitir que é divertido poder voar. Não sabe a inveja que eu tenho de você e Serena.
     - Ah, eu sei sim! Agora que tenho uma identidade normal, eu descobri o que é não poder voar. Vira e mexe eu quase faço uma besteira que pode me causar algum ferimento sério. Acho que vai demorar um pouco para que eu me acostume direito com isso.
     - Leva algum tempo para adquirir novos hábitos. Mas confio que você vai superar isso tranqüilamente.
     - Obrigada pelo voto de confiança.
     "- Joynah?"
     - Aqui é a sailor Terra – enfatizou – agora você não tem desculpa para me chamar pelo nome errado, sailor Moon.
     "- Desculpa. Eu estou indo na direção de vocês. Posso saber o que está realmente acontecendo?"
     - Deixa que eu respondo filha, eu sei que você precisa de uma concentração razoável para manter suas asas.
     Sailor Júpiter apertou o seu brinco em forma de concha – os seus em forma de rosa, ela tinha dado de presente para a filha – e um visor grande, igual ao da sailor Terra e da sailor Mercúrio, cobriu os seus dois olhos. Ela fez alguns comandos e entrou no meio da ligação entre sua filha e sailor Moon.
     - Sailor Moon? Sou eu, Júpiter. Sohar localizou Diana muito distante da cidade, e decidimos ir busca-la. Não sabemos o que aconteceu, nem porque. Mas, é lógico supor que ela está com problemas.
     "- Estou percebendo... a que distancia ela está?"
     - Segundo o meu marido, ainda vai demorar quinze minutos a meia hora para chegarmos lá.
     "- NOSSA! Ela está bem longe mesmo. Será que foi seqüestrada?"
     - Só saberemos quando a encontrarmos. Desculpe, mas não podemos ir devagar para deixar você nos alcançar não.
     "- Tudo bem. Eu entendo. Mas tomem cuidado."
     Ela parou de conversar, mas deixou o canal aberto. Sailor Júpiter achou melhor manter o visor, apesar de não ter adquirido o hábito de suas filhas de o usar com freqüência.
     Cerca de vinte minutos depois, começaram a olhar para baixo, tentando identificar algum veículo que pudesse estar levando a jovem Diana. A única estrada abaixo delas estava aparentemente deserta. Era mais usada por grandes veículos de carga, transportando mercadorias entre uma cidade e outra.
     - Olhe lá! – disse sua filha, apontando para frente.
     Era um trem flutuador. Na verdade, um comboio de grandes containners flutuantes conectados entre si por ligações magnéticas, formando um extenso trem, que podia usar as estradas como se fosse um veículo particular. Tais veículos atingiam grande velocidade, e podiam transportar uma quantidade de carga enorme. Era o melhor palpite de onde Diana estava, mas, procurar de vagão em vagão iria levar um bom tempo. talvez fosse bom que seu marido tivesse vindo, realmente. Mas, agora era tarde para reconsiderar as opções.
     - Vá até o carro líder. Vamos para-lo e examinar cada um de seus vagões.
     - Acho que o motorista não vai gostar disto.
     - Bom, seu pai já lhe ensinou muita coisa, agora é a minha vez. Uma sailor tem a mesma autoridade de um policial. Vamos até o motorista e você vai mandar ele parar.
     - Eu?
     - Isso mesmo. Vamos.
     "- Queria estar ai para poder ver isso" – disse sailor Moon pelo canal aberto que tinham deixado.
     - Você pode ouvir – respondeu Júpiter – mas vê se não dá risada, está bem?
     "- Tenho que prometer isso?" – ela já estava dando uma risadinha.
     - Escuta... – disse sailor Terra – já contou para a sua mãe porque é que você está com zero naquele trabalho das mitocôndrias?
     "- Err.. não!"
     - Então, se não quer que alguém conte para ela, não tire sarro de mim, tá bom?
     "- Droga! Tudo bem. Mas isso vai ter troco"
     - Pode fazer isso me contando quem é o namorado dela – disse Júpiter sorrindo. Sua filha a olhou com os olhos arregalados, e quase perdeu o controle de seu vôo.
     "- Quem disse que ela está namorando?"
     - É isso mesmo! – disse sailor Terra também rindo um pouco, sem se incomodar com o jeito encabulado que sua mãe ficou. Serena também devia estar namorando escondida de sua mãe. Era a única explicação para ela desperdiçar aquela chance de por Joynah contra a parede.
     Elas foram até o veículo que comandava aquele comboio e os motoristas – haviam dois ali na cabina – as observaram com um certo temor e surpresa.
     - Parem este veículo – disse sailor Terra, enérgica – agora!
     Eles se entreolharam, um pouco indecisos. Um deles pos a cabeça para fora e as encarou.
     - Estamos atrasados, não podemos parar agora.
     - Se não quiserem passar um bom tempo na prisão, é melhor pararem agora. Ainda estão na jurisdição de Cristal Tóquio, e, aqui, como em muitos lugares do mundo, uma sailor tem muita autoridade!
     Novamente eles se entreolharam, e conversaram um pouco. logo depois, o trem flutuante começou a diminuir a velocidade, até parar completamente, pousando na estrada. Sailor Terra pousou ao lado da cabina e soltou sua mãe – que, em voz baixa, a congratulou pelo ação bem feita, mas perguntou de que muitos lugares do mundo ela estava falando - que foi diretamente até a porta desta, a abrindo com certa fúria.
     - O que estão transportando? – perguntou ela, incisiva.
     - Um monte de coisas – disse o motorista virado em sua direção, sem ocultar um certo receio – aqui, veja.
     Ele lhe entregou uma prancheta fiscal, com a relação de tudo o que transportava. A lista era muito extensa.
     - Sailor Terra – chamou – voe lentamente próxima a cada um destes vagões e veja se ouve alguma coisa.
     - Não seria melhor trazer a Titã? – questionou ela, olhando os mais de seiscentos metros formados por aqueles vagões em fila.
     - Vá logo!
     Viu ela alçar vôo e seguir lentamente ao lado de cada vagão. Ela parava um pouco mais ou menos na metade de um deles, e batia fortemente na parede de metal deste, causando um impressionante som de tambor metálico - que, sem dúvida, podia ser ouvido há uma boa distância – e ficava um pouco parada, prestando atenção nos sons que podiam vir de dentro do vagão. Podia notar que ela estava ajustando o seu visor para amplificar o som.
     Ai estava outra sugestão para Orion, para implementar na nova geração de visores. Alguma coisa para ver dentro de objetos. Talvez algo baseado em refração ultra sônica.
     - O que vocês estão procurando? – perguntou o motorista.
     - Saberá quando acharmos – respondeu de forma evasiva – mas, é melhor para vocês que não encontremos nada...
     "- Já estou vendo vocês" – disse sailor Moon pelo canal aberto – "vou fazer a mesma coisa a partir do fim do trem".
     - Perfeito – respondeu ela – mas, tome cuidado. As duas!
     "- Sim, mãe" – respondeu a sailor Terra, usando o mesmo canal. Ela já estava um pouco distante para poder ser ouvida.
     - A que horas vocês saíram de Cristal Tóquio?
     Os dois se entreolharam, um pouco surpresos.
     - Não saímos de lá.
     - Não?
     - Não – ele parecia estar sendo sincero – apenas passamos próximos. Não tínhamos nenhum motivo para parar lá. Estamos vindo de Kyoto.
     Ela confirmou aquilo ao verificar na prancheta fiscal. Lá estava a origem: Estação quatro de Kyoto. Era uma carga para exportação, com destino aos Estados Independentes da África.
     Ela cruzou os braços e ficou olhando para o vazio, com a cabeça um pouco de lado, pensando nos acontecimentos. Tinha imaginado que Diana, talvez por acidente, tivesse entrado em um veículo de transporte e, por este estar bem rápido, não conseguiu sair. Mas... um trem flutuante? Seria difícil. Não havia como entrar nos seus vagões por acidente, uma vez que estes eram lacrados magneticamente, e, do lado de fora, não teria onde se agarrar, pois sua forma oval e paredes metálicas lisas não permitiriam isso. Considerando que haviam lá cerca de duzentos vagões, iria demorar um bom tempo para as duas checarem cada um destes, isso, considerando que Diana - caso estivesse em um deles - pudesse se fazer notar. Ela já estava mesmo considerando a possibilidade de convocar Titã, ou, até mesmo o seu marido.


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