A Batalha escrita por Lola Carvalho


Capítulo 17
O final de uma batalha


Notas iniciais do capítulo

Boom diiaaa!
E aí como foi o natal de vocês? Comeram muito?
Eu acho que eu estou uns 5 kilos mais pesada, hahahahaha :P
Bom, espero que gostem deste capítulo :)

Boa leitura!



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Já no escritório do CBI, uma outra associação realizava as entrevistas com cada um dos presentes, tanto testemunhas, quanto os acusados: O FBI.

Patrick, Teresa, Grace, Rigsby, Kimball, Nicolas, Jennifer e Charlotte foram rapidamente liberados e aguardavam o final dos interrogatórios dos acusados no escritório deles junto com a bebê Sarah.

– Patrick...? – começou Rigsby – Me desculpe por ter matado Red John...

– Rigsby, está tudo bem! – ele olhou para sua filha – Ele não tirou de mim a minha bebê! Eu não tinha porque mata-lo agora... E também tinha a Grace, você não podia deixar que ele fizesse mal à ela.

– Está tudo bem então?

– Claro! Fique tranquilo...

– Patrick Jane? Agente Lisbon? – a agente Kim Fischer do FBI os chamou – Podemos conversar?

– Sim! – disseram os dois e a seguiram para o corredor

– O que houve? – disse Lisbon

– Queremos saber se vocês querem ouvir o interrogatório de Ella Ruskin? – Teresa olhou para Patrick, esperando sua resposta.

– Isso seria ótimo, obrigado! – disse ele sério

Todos entraram na sala anexa à sala do interrogatório e puderam ver, através do da janela espelhada, os acusados.

– Então, senhora Ruskin... Que tal nos explicar essa história, hein?

– Tudo bem, eu não ligo mais... Há alguns anos Red John foi insultado em rede nacional, como vocês já devem saber, e ele ficou muito ofendido... Sabe?! O pai e avô dele costumavam fazer esse tipo de coisas.

– Que tipo de coisas? – perguntou o Agente Dennis Abbott

– Eles fingiam ser videntes também... Mas um dia, um cara que pagou muito dinheiro para o pai dele descobriu. Ele invadiu a casa dele, bateu na mãe dele deu dois tiros em cada um dos que estavam na casa... Mas ele não atirou em Brett. O homem disse para que ele contar a todos os que perguntassem, que aquilo era culpa de seu pai. Ele tinha oito anos... Quando ele viu o exibido do Patrick Jane falando mal dele na televisão, fingindo ser um vidente... Ele não consegui engolir. Então eu foi até a minha casa para matar a mim e a minha filha.

– Vocês estão vivas... O que aconteceu então?

– Eu fiz uma proposta... Eu me propus ajudar a derrubar o Patrick, se eu e a minha filha não fossemos mortas... Trabalhamos uma semana inteira para que tudo saísse perfeito, e então fugimos. Os testes de DNA bateram porque ele substituiu as amostras do banco de dados. Ele trabalhava lá, então foi fácil.

– E depois?

– Nós mudamos os nossos nomes para Ella e Rebecca Ruskin. Ficamos uns dois anos tentando até tivermos uma filha, Jennifer, e então começamos a trabalhar em cima de um plano. Mas então, Rebecca cresceu e descobriu o plano, e descobriu a respeito do pai de verdade. Ela queria encontra-lo, mas nós não deixamos, afinal, para nosso plano dar certo, ela tinha que continuar morta para Patrick. Nós conseguimos mantê-la longe por algum tempo, mas ela fez contato com os agentes White do FBI, dizendo que ela estava viva, e contando parte do plano. Eles marcaram de se encontrar, mas eu descobri um dia antes do encontro, então mandei ela para a europa e depois mandei um amigo meu finalizar o trabalho e mata-los. Os filhos deles ficaram sob cuidados de outros agentes aliados a nós, e quando chegou a hora do plano se cumprir, nós os matamos e eu pedi para um amigo da polícia local fazer com que a unidade deles fossem escolhida para cuidar do caso. E é aí que a beleza do plano começa... Ele fez questão que dia da morte dos guardiões deles fosse o mesmo dia da morte da mãe de Teresa Lisbon. Todos nós sabiamos que ela tinha o dia de drama dela. O único dia do ano que ela se permite sentir dó de si mesma. Ela não negaria a ajuda à um menino que acabara de perder a mãe... Gale Bertram ficara responsável por fazê-la ir, junto com Patrick, cuidar das crianças. Depois disso foi só eu fazer a festa e ter certeza de que Patrick, Teresa, Nicolas e Sarah iriam, para podermos prender a todos. Até usei Jennifer para fingir se apaixonar por Nicolas para leva-lo para a festa.

– Plano brilhante, hein?! – debochou Abbott

– Quase... Se Rebecca não tivesse estragado tudo! Eu deveria saber que ela planejaria alguma coisa

– Sabe como ela fez?

– Como? – perguntou Ella

– Ela fingiu estar com pneumonia, foi levada para o hospital, e comprou uma passagem via internet com o computador de uma enfermeira que ela chantageou contar o segredo que arruinaria a carreira dela. Depois ameaçou-a de novo, fazendo-a leva-la para o aeroporto. A escola tentou contatar os pais quando ficaram sabendo do sumiço dela, mas Charlotte tinha mudado o telefone dos responsáveis no sistema da escola para o telefone celular dela. Quando a escola ligou, ela atendeu se passando pela senhora, o que deu tempo suficiente para ela arquitetar todo o plano da casa de um amigo, que a recebeu de braços abertos.

– Mas se ela não tivesse se intrometido, Teresa estaria morta porque não aguentaria ver seu “amor” – Ella riu – matando uma criança que tinha um futuro todo pela frente. E então Brett tiraria as duas mulheres de Patrick... – ele gargalhou – Seria perfeito!

– É... Mas não foi. E você está condenada – ele disse

– Vou ficar presa pelo resto da vida, e aí?! – disse Ella

– Oh... Você não vai ser presa... Provavelmente vai pegar pena de morte...

E com isso ele deu as ordens aos oficias que a levassem para a detenção com as devidas acusações.

Patrick saiu da sala sem fala. Não sabia o que pensar, nem o que dizer. Era tudo tão confuso...

Lisbon saiu da sala e, vendo Patrick parado, colocou sua mão no ombro dele, e ele apenas sorriu para ela.

– Está tudo bem? – perguntou ela

– Um pouco confuso... O que acontece com o Nicolas, Sarah e Jennifer agora?

– Não sei... Adoção talvez. Mas é difícil ser adotado com essa idade... – respondeu Lisbon

– Vamos adotá-los?

– Nós? Adotá-los como filhos? Nós dois? – Teresa arqueou as sobrancelhas, confusa.

– É, ué... Por que não? Sarah já te chama de mãe, e você e Nicolas são melhores amigos... Tenho certeza que Charlote vai gostar de ter a irmã por perto, e depois todos eles vão gostar de ter irmãos mais novos também...

– Irmãos mais novos?

– É, Teresa... Nossos filhos!

– Nossos filhos? E aquela história de esperar até o casamento...?

– E quem disse que não vamos nos casar, hein? – ele segurou as duas mãos dela enquanto falava, e viu os olhos dela se encherem de lágrimas. Teresa não conseguia dizer uma palavra sequer, até porque, nenhum pedido de verdade fora feito... Mas uma promessa sim.

Ela não precisou ficar na ponta dos pés para alcançar a Patrick graças aos sapatos de salto que ele lhe dera, então apenas depositou delicadamente seus lábios sobre os dele, porém cinco segundos depois eles foram interrompidos por pigarreios dos 3 jovens à porta de onde estavam. Charlotte, Jennifer e Nicolas. Sarah estava no colo de Charlotte, e brincava com os brincos grandes da menina.

– Estamos com fome! – disse Nicolas

– Tem um café aqui em baixo... – começou Teresa – Donuts?

– Sim! Donnuts... Sabe qual sabor? – disse Charlotte enquanto todos caminhavam até o elevador.

– Deixe-me adivinhar... Nicolas quer de doce de leite, Charlotte quer de morango, Jennifer quer de beijinho e Teresa quer... Café preto e donuts de chocolate, lógico. Certo? – disse Patrick

– Certo! – todos disseram juntos rindo um pouco

Entraram no elevador e desceram para chegar até a cafeteira.

Quatro crianças e um casal apaixonado.

A realidade estava apenas começando...


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Notas finais do capítulo

Ainda vão ter mais capítulos :)
Me digam o que acharam, ok?! :D
Muito obrigada por todos os reviews de vcs :D E tbm pelos favs :D
Obrigada pelo novo favorito da Carolzinha :)

Beijinhooos S2