O mistério da Ilha escrita por JuuhLS
Notas iniciais do capítulo
Voooltei gente. E como prometido. Mais um capítulo pra vocês. Esse é o penúltimo e o último está quase pronto. E acho que amanhã eu finalizo essa história!!!
Beijooos e Boa Leitura Primos!!
Por Ian:
Amy havia acordado agora depois daquela sessão de horrores. Pela sua expressão ela estava exausta. Claro.
– Amy? – eu perguntei assim que ela abriu os olhos e tentou se levantar, meio tonta – tudo bem?
– Onde o Dan está? – ela perguntou.
– Ele está em outro quarto. Eles não deixaram irmãos juntos, pelo que eu vi.
Ela olhou para mim, os olhos pesados, a expressão de cansaço.
– Vamos sair dessa vivos? – ela perguntou sincera.
– Vamos, vamos sim – eu disse – alguém vai dar um jeito e...
A porta fora aberta e quando olhamos para a mesma, esperando ver algum Vesper ou Paola, demos de cara com Hamilton e Sinead.
– O que vocês...? – eu ia perguntando.
– Não temos tempo – Sinead disse e eles correram para ajudar-nos – os alarmes soaram em breve.
– Como fizeram isso? – Amy perguntou baixo.
– Explicamos no caminho Amy – disse Hamilton – vamos.
Amy tentou andar, mas foi uma tentativa falha, pois ela estava muito fraca. Então, a peguei em meus braços e comecei a andar em direção a porta.
– Não, Ian, eu consigo – ela disse tentando se soltar.
– Não – eu disse.
– Tem certeza que não quer que eu a leve? – perguntou Hamilton.
– Não, você sabe o plano inteiro. Eu não – eu disse.
– Ele está certo Hamilton – disse Sinead – vamos.
Eles se abaixaram e pegaram cartões nos bolso dos guardas.
– Isso aqui – disse Sinead, ela sabia que eu ia perguntar – abre as portas, vamos salvar os outros agora.
Seguimos em direção e quando chegamos a um quarto, ele estava vazio, sem guardas, sem ninguém dentro.
– Estranho – disse Hamilton – eu jurava que esse era o quarto da Natalie e do Dan.
– Tem certeza Hammy? – perguntou Sinead.
Quando eles haviam ficado tão íntimos? Ri. Até que eles combinam muito.
– Sim, eu vi – ele disse e passou a mão e pelos cabelos – droga!
– Onde está minha irmã então? – eu perguntei, o desespero tomando conta de mim. Minha irmãzinha, não posso deixar nada acontecer com ela. Nada.
– Ok, próximo quarto – disse Sinead e então corremos.
Por Hamilton:
Já havíamos salvo, Ian Kabra, Amy Cahill, Ted e Ned Starling e as minhas irmãs. Faltava Jonah e os outros parentes mais velhos.
– Espera – disse Ian e desajeitadamente, colocou Amy escorada em mim, e tive que segura-la rapidamente e então procurou algo nos bolsos – eu, tenho como chamar ajuda, eu acho – ele disse e então passou a mão pelos sapatos e canelas até... – aqui – ele mostrou um aparelho – isso é um comunicador, que vai mandar a mensagem para o esquadrão de emergência dos Lucian. Porque eu não pensei nisso antes – ele disse e então ligou o aparelho – Jefrey? – Tivemos resposta.
– Sim, Ian? – perguntou o tal Jefrey – onde vocês estão, procuramos vocês em todo lugar.
– Jefrey, não tenho tempo – ele disse – vou mandar uma rádio frequência pra vocês, nos rastreiem e mandem uma equipe de reforços. Estamos em uma ilha, no subsolo. A entrada é pelo vulcão da ilha, está inativo, eu acho que nem é de verdade – ele disse e passou os olhos pelo grupo, aflito – venham o mais rápido possível, estamos em perigo. E mandem muitos helicópteros, temos muita gente pra levar pra casa.
– Entendido – Jefrey disse – estaremos aí em minutos, já rastreei vocês. Estão em uma ilha no pacifico sul. Bem longe da Califórnia.
Então ele desligou.
Uma onda de felicidade rodeou o grupo e todos aplaudiram, um pouco baixo.
Então os alarmes soaram. Em segundos, guardas vinham de todos os lados e nos cercavam.
– Corram! – eu gritei. Amy já estava bem mais descansada e começou a correr sozinha. Eu e Ian puxamos ela em cada braço, para ela nos alcançar, conseguimos fugir da onda de guardas que vieram do sul e do oeste dos corredores. Então corremos pelo lado leste.
– Vamos – disse Ned e passamos pelo quarto que pelo o que vi era o de Jonah.
Soltei Amy e dei um chute nos pontos baixos dos guardas que se prepararam para atirar, mas fomos mais rápidos, pois os pegamos de surpresa já que estávamos vindo pelo corredor e o quarto era de esquina.
Reagan e Madison, junto com Sinead, pegaram o outro e então abrimos a porta e puxamos o mesmo de lá sem lhe dar explicações. Ele ficou pasmo no começo, mas correu e nos acompanhou.
– Invasão de helicópteros não identificados no norte da ilha. Vão! Vão! Vão! – alguém gritou. Um Vesper. A ajudinha chegou.
Chegamos a uma sala e nos abaixamos quando vimos do que se tratava. A sala de tortura. Lá estava Natalie e Dan. Isso não é uma coisa boa.
– Vou matar essa vaca – Ian disse e correu.
Por Dan:
Assim que os alarmes soaram, os guardas em frente à porta correram para o lado oeste. Mesmo assim, Paola não desistiu e continuou sua onda de perguntas e choques em Natalie que estava quase desmaiando.
– E então, Daniel – perguntou Paola – um último adeus a sua namoradinha ou as pistas?
Estremeci. Natalie estava com terror nos olhos.
– Não Dan – ela disse e uma lágrima escorreu por seus olhos.
– Não – eu neguei com a cabeça.
Outra onda de choques nela e eu não aguentei.
– Pare! – ela parou de súbito assim que eu gritei – pare... Eu falo. Faço o que você quiser.
– Ok Daniel – ela deu um sorrisinho – mas, alguém tem que estar nessa cadeira.
– Troco de lugar com ela – eu disse.
Natalie gritou:
– Não! Não Dan, seja forte.
– Já fui o bastante Natalie – eu disse Paola derrubou Natalie no chão e se encaminhou para mim, me puxando pelos braços. Eu olhei para Natalie e a mesma estava chorando compulsivamente agora.
– Dan – ela sussurrou assim que eu sentei na cadeira e então vieram os choques.
A porta da frente abriu-se, revelando todos os meus primos. Não sabia que um dia eu ficaria tão feliz em vê-los. Paola parou de apertar o botão e os choques finalizaram.
Eles olharam em volta, para nós dois.
– Como vocês escaparam? – perguntou ela.
– Somos mais espertos do que você – disse Ted.
– Que pena que eu não bato em mulher – disse Hamilton.
– Ok, mas eu bato – disse Madison e ela e Reagan pularam em cima de Paola, a cena foi hilária. Paola estava apanhando de duas garotas que eram menores que ela.
– Agora você vai ver! – disse Reagan.
Jonah e Hamilton correram e me ajudaram a levantar. Eu estava destroçado. Por dentro e por fora. Ian correu e juntou com Amy e Sinead ajudaram Natalie. Ned e Ted correram e ajudaram a amarrar Paola na cadeira de choques.
– Não gente – disse Madison com um sorrisinho – é melhor deixar pra amanhã. Ela já apanhou demais por hoje.
– É verdade – Reagan também tinha um sorriso maligno no rosto. As duas vão aprontar algo.
Elas piscaram e concordaram com a cabeça uma para a outra.
– A é, mas eu mudo de ideia rápido – elas disseram juntas e apertaram o botão. Engraçado, Paola havia dito a mesma coisa pra mim tempos antes. Ironia do destino.
Todos deram um sorriso, com a vitória. A vitória que ainda não estava totalmente ganha.
– Meus parabéns – disse uma voz e todos viraram para a porta. Lá estavam eles. Sorrindo satisfeitos. Nossos parentes mais velhos. A voz era de Fiske Cahill. Meu tio.
Reagan e Madison deixaram o botão de lado e correram para abraçar os pais, junto com Hamilton. Todos os outros fizeram isso. Eu “corri” e abracei Nellie e Fiske.
– Meus garotinhos espertos – disse Nellie – nunca mais me assustem desse jeito.
– Você também – dissemos eu e Amy juntos.
Olhei para ela e nos abraçamos fortemente.
– Espera! – disse Jonah – porque todos vocês disseram que nós íamos para a Califórnia a acabamos aqui?
– Isso era um plano dos Madrigal – disse Vikram – eles concordaram, assim como todos nós, em colocar vocês para fazerem uma viagem juntos e unir mais a família. Mas, os Vespers devem ter captado a mensagem e acabaram se metendo no meio. E ai tudo aconteceu.
Olhei para a porta e lá estavam, homens vestidos de preto, com o símbolo dos Lucian gravado nas roupas.
– Vamos pra casa – disse Ned e todos sorriram.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então? Eu estou com saudades dos comentários de vocês. Mandem por favor. Preciso de incentivos. E aceito críticas!!
Beijoos, nos encontraremos logo!