Another Hogwarts escrita por Sorrow Queen, Ciba, Rafeullas, brubs


Capítulo 37
Como as coisas mudam!


Notas iniciais do capítulo

Hey, povin!
Vocês viram o nosso vídeo? Gostaram?
Normalmente é mais ou menos assim que a gente se comporta, menos eu, é claro, eu sou a mais normal das quatro. Só pra esclarecer é a Bruna falando, ok?
Esse cap ficou um pouquinho dramático, mas tem briga também.
Espero que gostem!



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Pov Emily

– PORRA, EMILY! – Gritou Zoey tampando o nariz e se abanando com a outra mão. – Da próxima vez vai no banheiro!

– NÃO FUI EU! – Gritei pra ela enquanto procurava a porta, em meio a fumaça verde. - ELENA, VOCÊ ME PAGA!

– Sabe, Emily. – Começou Luna. – Isso pode significar problemas no estômago, não sei muito sobre isso, mas isso aqui está crítico, minha amiga.

– EU JÁ DISSE QUE NÃO FUI EU! – Gritei.

Minha mão tocou aquela droga de maçaneta e eu abri a porta. A fumaça verde foi saindo, e as outras corvinas apareceram no corredor.

– Meu Deus, vocês comeram gambás mortos na estrada? – Disse uma das Parvat’s balançando a mão, como se isso fosse adiantar.

– A Emily que não consegue esperar pra chegar no banheiro! – Disse Zoey arrumando sua camisola.

Detalhe que são sete da manhã, e todas estão de pijama.

– De novo: - Falei calmamente, só pra gritar no ouvido da Zoey. – NÃO FUI EU!

– Não grita, desgraçada! – Ela disse tapando os ouvidos.

– Eu estou morrendo asfixiada! Não quero morrer, sou muito jovem! Não quero bichinhos sujos e cheios de lepra comendo meu corpo em decomposição! – Luna disse, ou melhor deu a louca, e saiu correndo, escada a baixo.

Desci correndo atrás dela, junto com Zoey e Julie. No Salão Comunal, Luna estava sentado no sofá, se balançando pra frente e pra trás, enquanto Raymond, Silas, Zach, Cho e uma outra corvina que eu não sei o nome, olhavam a cena se segurando pra não rir.

– Que ótimo jeito pra se começar o dia! – Disse Silas olhando de cima a baixo eu e Zoey.

– Cala a boca! – Falei dando um peteleco na cabeça dele.

Depois de acalmar Luna e convence-la a subir para o dormitório, eu me tranquei no banheiro e enchi a banheira. É raridade eu usar a banheira, mas fazer o que? Eu estou necessitada! Enquanto lavava os cachos dourados like raio de sol, que eu chamo de cabelos, me peguei pensando em Fred. Ele não veio falar comigo desde o Natal, e nem no Natal eu o vi.

Terminei meu banho, vesti o uniforme da corvinal e fui para o Salão Comunal. Ray já havia saído de lá, só estavam Cho e a corvina sem nome. Deixei as Torres e fui em direção ao Grande Salão. Avistei Anne sentada na mesa da grifinória, Thalia na mesa da corvinal, junto com o Ray e Elena na mesa da Sonserina com Isaac e Nott. Procurei Fred pela mesa da grifinório e achei-o conversando com Angelina Johnson. Quando ele me viu, desviou o olhar e voltou a conversar com ela.

Eu perdi alguma coisa?

Fui até a mesa da corvinal e roubei uma torrada de Thalia.

– Pega mesmo, desgraçada! – Ela disse quando me sentei.

– Também te amo! – Falei sorrindo de canto.

Comi enquanto vi Thalia e Ray, no seu estranho relacionamento. Eles eram estranhamente compatíveis. Eu lembro que, no segundo ano, eu pensava que o Ray não ia achar uma namorada, então, eu e Zoey ficamos tentando adivinhar como ele se reproduzia. A minha teoria era de que, um dia, ele ia se encher tanto de batata que se duplicaria para conseguir suportar. E assim nasceriam os descendentes de Raymond Duncan.

Voltando a minha vida atual. Thalia começou a falar da sua teoria de que todos são alienígenas e que eles vão dominar o mundo. Mas eu penso que os robôs é que vão dominar o mundo.

Vejo Fred se levantando e saindo da mesa da grifinória e resolvo segui-lo. Tomo um gole da bebida da Thalia e vou atrás dele. Fred vira alguns corredores até chegar ás escadas mágicas que se movem a coisa e tal.

– Fred. – Chamo, ele me ignora.

– Fred. – Nada.

– FRED WEASLEY! – Grito no meio da escada.

Ele para e depois de alguns segundos, se vira pra mim. Sua expressão é séria, mas ele parece estar se contendo pra não me matar.

– O que quer? – Ele disse ríspido. Franzi o cenho, um pouco confusa, mas continuei.

– Falar com você. O que houve? Você está me ignorando desde o armário de vassouras! Por quê? Não gostou?

– Esse é o problema, Carter. – Ele pronunciou meu sobrenome como se quisesse me lançar uma das maldições imperdoáveis. – Eu gostei! – Não pude deixar de sorrir, depois de ouvi-lo dizer aquilo. – Esse é o problema!

– Como isso pode ser um problema? Você é casado? Estava esperando fazer vinte anos? É um monge?

– Não, o problema é que quando tudo da certo com a gente, você estraga!

– O que eu fiz?

– Você sabe!

– Não, eu não sei!

– Eu já sei que você estava com o Jorge, antes da véspera de Natal, vai mentir?

– Não, eu realmente estava com ele. Mas não do jeito que você está pensando! Eu quis comprar Gemialidades.

– E por que não pediu pra mim?

– Por que você ia perguntar por que, e se eu dissesse o por quê, você ia dizer que é perigoso e não ia me deixar fazer!

– Por que eu me preocupo com você! – Ele disse, segurando meus ombros com força. – Eu te amo, Emily!

Uou! Por essa eu realmente não esperava! Quero dizer, eu gostava de Fred, mas será que eu o amava? Acho que sim! Mesmo querendo dizer que eu o amava e pular nos braços dele, eu ainda estava em choque, sem perceber eu levantei uma das sobrancelhas.

– É isso? – Ele diz me soltando. – Eu digo que amo uma garota pela primeira vez e ela simplesmente levanta a sobrancelha, como se fosse uma piada?

– Não, eu... Eu só não sei o que dizer!

– Quer saber? Não diga nada! Volta pros braços do meu irmão, e avisa a sua amiguinha Anne, pra não me encher quando vir você com o Jorge.

– A Anne te contou? Fred, pelo amor de Deus, não acredite em tudo que te falam! Ela deve ter entendido errado, ou... sei lá, ela provavelmente entendeu errado!

– Não, Emily. Quem entendeu errado fui eu! – Ele disse subindo alguns degraus. – Acabou.

– O QUÊ?! Não, não, não, Fred, por favor, pensa no que você está fazendo!

– Eu já pensei. Não vou mais sofrer por você. Não vale a pena. Acabou, Emily, de verdade. – Ele se virou e subiu as escadas, seguindo seu caminho.

E eu? Bem, digamos que eu fui prestar contas com uma certa grifinória.

(...)

– ANNE GREEN! – Grito quando vejo minha “amiga” sentada no pátio, com Elena e Thalia.

– Ei, cabeça de troll, estávamos falando agora sobre onde você... – Começou Elena, mas eu cortei-a.

– Cala a boca, Mikaelson. Eu ainda tenho contas a acertar com você! – E isso foi o bastante pra sonserina aquietar a periquita no banco.

– Onde eu estava? Ah sim! – Falo cruzando os braços na frente de Anne. – O quê você disse pro Fred?

– Eu não sei do que está falando. – Ela diz, claramente, mudando de assunto.

– Ah não? Então me diga por que ele terminou tudo comigo mais cedo, por que uma certa metidinha da grifinória foi meter o nariz onde não devia? – Já não pensava no que dizia, a raiva tomava conta de mim.

– Como é? – Anne disse olhando indignada pra mim.

– Exatamente o que você ouviu!

– Ok, me desculpe se você fica saindo por ai, botando chifre na cabeça do seu namorado. E ainda por cima se diz que não é puta!

Passou dos limites! Pude ouvir alguns alunos fazendo um coral de “uuuuuuh” pra nós.

– Repete se tem coragem, vadia!

– Puta, quer que eu soletre? P-U-T-A! Puta!

Dei um passo pra frente e Anne também. Estavamos quase pulando uma em cima da outra, quando Thalia se pôs no meio.

– Vamos manter a calma, ok? Foi tudo um mal entendido.

Ela lançou um olhar reprovador pra mim e me mandou sair dali. Como se isso fosse culpa minha! Mas obedeci. Virei e estava começando a andar quando ouço Anne.

– Via, vai atrás do Jorge, pergunta se ele paga a hora, ou se você pode fazer diária!

Deixei o raciocínio de lado e parti pra cima de Anne. Ela caiu no chão e me puxou junto. Dei um tapa na bochecha de Anne, que eu juro pra vocês, ficou vermelho. Ela conseguiu sair de baixo e me deu um soco, que doeu, mas não vai ficar marca. O resto eu não sei, por que eu meio que fiquei possessa. Só percebi como nós estávamos, quando a professora Minerva apareceu no pátio, como sempre aparece quando tem briga, acho que ele tem um bipe que sempre toca quando alguém começa a brigar.

Quando ela nos separou, Anne estava com um corte na boca e a mão pressionando a barriga. Eu tinha um corte na testa e acho que torci o pulso. Minerva examinou nós duas e depois perguntou.

– Quem começou essa briga?

É claro que todos apontaram pra mim. Bando de x9 dedo-duro. Minerva mandou Anne pra enfermaria e pediu que eu a seguisse.

– Isso é inaceitável, srta, Carter. Você está na corvinal, imagine o que Rowena diria se visse isso. Provavelmente ela diria: “bom soco de direita, Emily.” Pensei. – Vou te levar até o professor Dumbledore, ele vai saber o que fazer. Imagine uma coisa dessas... uma corvinal brigando. Humpf, inaceitável.

Revirei os olhos não sei quantas vezes. Quando chegamos á sala do diretor, o Potter estava saindo de lá, com o Rony.

– Sr, Weasley, sr, Potter. – Minerva disse acenando com a cabeça. – Espere aqui, srta, Carter, por favor.

Minerva entrou na sala do diretor e me deixou lá, com os dois.

– O que houve com você? – Rony perguntou.

– Eu briguei com a Anne. – Respondi analisando meu pulso.

– Você e a Anne? – O Potter disse, erguendo uma sobrancelha. – Uau, nunca pensei que vocês duas brigariam!

– Nem eu, mas vejam só! – Falei sorrindo sarcástica. – As coisas mudam!

Os dois assentiram e foram embora. Antes de sair, Rony olhou pra trás.

– Emily?

– Sim?

– Se você pretende ter algum relacionamento com o Fred, fique longe do Jorge. Não quero ver meus dois irmãos machucados.

Lancei-lhe um sorriso de canto e o Weasley mais novo foi embora. Não demorou muito até Minerva voltar e dizer que o Diretor ia me receber. Subi as escadas da sala e me deparei com Dumbledore, sentado em sua grande cadeira, rabiscando algo eu um pergaminho.

– Sente-se, srta, Carter. – Ele disse apontando para uma das cadeiras. – Temos uma longa conversa pela frente!


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Notas finais do capítulo

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