Medo de Amar - Brutinha escrita por Lê
Notas iniciais do capítulo
Heeey princess *----* To tão feliz, vocês nem imaginam o quanto, fui olhar o numero de acessos dos capítulos (como faço todos os dias) o numero de acessos ta crescendo cada dia mais, to hiper feliz com isso. E ah, eu quero comentários viu mocinhas? Não basta acessar e ler o capítulo, tem que comentar e me fazer a escritora mais feliz do mundo *----*
Acordei com o meu celular despertando em algum canto do quarto, não me lembrava onde tinha colocado meu celular, me levantei meio sonolenta a procura dele, e o achei no pequeno sofá perto da janela. Voltei pra cama pra acordar o moreno.
– Psiu. – Falei perto do ouvido dele. – Acorda. – Sussurrei.
– Hum... – Ele falou se mexendo e abrindo um longo sorriso. – Bom dia minha loira.
– Bom dia Brunito, você tava dormindo tão lindo que chega deu pena te acordar. – Sorri e lhe dei um selinho.
– Que horas são?
– 7hrs amor.
– Pra que acorda tão cedo?
– É uma hora e meia daqui até a casa da vovó, vamos chegar lá quase 9hrs amor.
– Eita, o lugar é longe hein.
– É no meio do nada amor, é uma calma lá. É 30min de caminhada até o lago onde meus pais... – Engoli o seco e entrei no banheiro. – Vou tomar banho primeiro, ta? – Mudei de assunto.
– Ta. – Ele prolongou a palavra.
Entrei debaixo do chuveiro, fiquei meio tonta, mais não dei muita importância, tomei um banho longo e depois sai do banheiro indo separar minha roupa (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=107337345&.locale=pt-br), desembaracei os cabelos e prende em um coque alto, me vestir, me perfumei e fiquei esperando pelo Bruno que não demorou muito, descemos e tomamos café no restaurante do hotel, enquanto esperávamos o taxi. Saímos do hotel as 08:20 a viagem foi longa, fui o caminho todo abraçadinha com o moreno lhe mostrando as coisas bonitas que via.
Chegamos lá 09:40 pois teve uma parte de SP que estava muito engarrafada, pagamos a corrida e descemos caminhando até a porta, toquei a campainha.
– Prima. – Miguel abriu a porta sorridente, de bermuda sem camisa.
– Oi Miguel. – Sorri e ele nos deu passagem.
– Oi Bruno. – Miguel falou cínico e o moreno apenas sorriu.
Entramos e fomos bem recebidos pela vovó e pela titia.
– Uau Fat, que gato. – Titia falou enquanto me abraçava.
– Eu sei. –De risada.
Não sou nem um pouco convencida.
– Moreno, essa é minha tia Carol, e essa é minha avó Dulce.
– Oi, prazer. – O moreno falou todo tímido.
– Ai moreno, pra que essa timidez toda? – Falei e ele sorriu.
O sorriso dele é o mais lindo do mundo.
– O famoso Bruno! – Vovó falou o abraçando. – Tava ansiosa pra te conhecer.
– É, eu também tava pra conhecer a senhora.
– Fat me falou a loucura que você fez, comprou passagens pra cá sem nem avisar ela.
– É – ele deu risada. – Queria fazer uma surpresa pra ela.
– Você conseguiu. – Sorri o abraçando de lado.
– Fatinha, mostra a casa á ele. – Vovó falou sorrindo.
– Vem moreno. – O puxei pelo braço e subimos as escadas. – O quarto onde eu costumava dormir quando vinha pra cá. – Falei entrando no quarto.
– É? – Ele sorriu malicioso, me encostando contra a porta.
– Moreno, moreno. – O afastei de mim. – Vamos. – Lhe mostrei todo resto da casa, o Miguel uma vez ou outra aparecia pra provocar o Bruno, estávamos na cozinha conversando com a vovó e a titia agora, ela estavam cozinhando. Titia enchia o moreno de perguntas, eles estavam super “entrosados” conversando que nem perceberam quando eu saí. Fui me sentar na varanda e aproveitei pra mandar um SMS pra Ju, que uma hora dessas já teria chegado em casa.
“Oi Julinda, já esta no RJ?”
Mandei o SMS e quase no mesmo minuto ela respondeu.
“Cheguei tem 1hr, cadê você e meu irmão?”
“Estamos em São Paulo”
Ela respondeu
“O QUE? Espera, vou te ligar”
Minutos depois do SMS chegar meu celular tocou e era ela, atende:
– Como a senhora viaja pra SP e não me conta nada? – Ela perguntou fingindo um tom bravo.
– Tudo invenção do teu irmão. – Dei risada. – Eu esqueci de te ligar.
– Bonito isso né? – Ela falou num tom normal agora.
– Eu sei. – Ri. – Aproveita que a casa é só tua e curte o seu namorado mais um pouco.
– É isso que eu vou fazer. – Ela riu. – Cadê meu irmão?
– Ta lá dentro conversando com minha avó e minha tia.
– Vocês estão hospedados ai?
– Não, num hotel, mais viermos passar o dia aqui com a vovó.
– Chama ele pra mim? – Ela pediu.
– Claro, espera. – Entrei em casa. – Moreno. – O chamei da porta da cozinha.
– Oi loira. – Ele falou se virando pra mim e rindo.
– Ju quer falar contigo, vem cá. – O chamei com a mão.
– Já volto. – Ele falou sorrindo e me seguiu até a varanda. – Oi maninha. – Ele falou pegando o celular da minha mão. – Desculpa Ju, queria fazer uma surpresa pra Fat. – Ju parecia estar dando uma bronca nele. – Como foi a sua viagem? – Ele riu ao ouvir o que a Ju disse. – Aqui está tudo ótimo, to amando estar aqui com a minha loira. – Ele olhou pra mim rindo. – Ta bom maninha, te ligo mais tarde, beijo. – Ele me entregou o celular
– Oi Ju.
– Ah, Fat, vou desligar, vou ir na casa do Gil.
– Ta bom, mais tarde falamos mais.
– Beijo.
– Beijo.
Desligamos o celular.
– Vamos dar uma volta? – O moreno falou sorrindo.
– Claro, vou avisar a vovó. – Entrei em casa. – Vó, vou dar uma volta com o Bruno, daqui a pouco voltamos.
– Ta, não vão muito pra longe viu.
– Ta bom vó. – Lhe dei um beijo na testa e sai dando a mão ao moreno.
– Sua tia me falou que tem um bosque logo ali na frente, vamos lá?
– Vamos. – Sorri meio desconfiada, o bosque era próximo ao lago.
Caminhamos 20 minutos conversando de mãos dadas, a trilha não tinha mudado nada dês da ultima vez que estive aqui. Chegamos ao bosque, daqui dava pra avistar o lago logo a frente.
– Chegamos no bosque Bruno. – Falei o puxando o impedindo de dar mais passos a frente.
– Aqui é lindo como sua tia disse. – Ele sorriu olhando pra frente. – Tem um lago logo ali. – Ele apontou.
– Eu sei, melhor não irmos pra lá.
– É o lago onde seus pais morreram? – Assenti com a cabeça e ele me abraçou de lado. – Quando você vai vencer os teus medos e ir até lá?
– Hoje não. – Falei, minha voz estava tremula. – Melhor voltarmos. – Não gostava de ficar aqui, era a primeira vez que vinha aqui desde quando meus pais morreram, agora que estava aqui as lembranças eram mais fortes, eu estava tão próxima do lago, dava pra ver o barco da família parado á beira do lago, o mesmo barco daquele dia, sente o pânico tomar conta de mim quando o moreno disse:
– Vamos lá? Olhamos o lago de longe, eu to contigo nada vai te acontecer.
– Não. – Minha voz agora tinha tomado um tom de medo/pânico. – Não Bruno, não.
– Calma, eu to aqui, nada vai acontecer.
– Vamos voltar Bruno. – O puxei pela mão ele me parou segurando meu rosto.
– Calma, cadê minha namorada corajosa? Cadê ela?
– Ficou no RJ. – Meus olhos agora estavam marejados.
– Shi, calma amor. – Ele me abraçou forte. – Vamos voltar, mais antes de voltarmos pro Rio vamos vim aqui e você vai vencer esse teu medo ta? – Assenti com a cabeça, não iria vim aqui, mais falei pra o Bruno sair daqui comigo. – Promete pra mim?
– Prometo, vamos. – O Puxei pelo braço.
Voltamos pra casa da minha tia, calados, andávamos em passos rápidos, queria ficar o mais longe possível daquele lago. Entramos em casa e eu subi correndo pro quarto onde eu costumava dormir quando vinha pra cá, me tranquei lá, precisava ficar um pouco sozinha, alguns minutos depois a vovó veio falar comigo.
– Abre pra mim Fat. – Vovó falou do lado de fora, levantei-me e abri a porta pra ela.
– O que foi vó? – Perguntei disfarçando a angustia que tava sentindo.
– Ta tudo bem? O Bruno me falou que tentou te levar no lago..
– To bem vó. – Desviei o olhar. – Cadê ele?
– Ta lá em baixo com sua tia. – Ela sentou na ponta da cama. – Você não acha que já esta na hora de enfrentar isso?
– Não quero falar sobre isso agora ta vó? – Sorri torto. – Vamos descer?
– Ta. – Ela se levantou e descemos.
O Bruno estava sentado no sofá da sala mexendo no celular, o Miguel sentado do seu lado assistindo esporte, me sentei entre os dois e o Bruno olhou pra mim.
– Você ta bem?
– To. – Sorri de canto e cheguei pra perto dele.
– Vem cá. – Ele passou o braço em volta do meu pescoço me puxando pra perto. – Eu só quero te ajudar, viu?
– Eu sei amor, eu só não to preparada ainda.
– Foi mal ter forçado a barra. – Ele deu um beijo na minha testa e eu encostei meu rosto em seu ombro
– Ta tudo bem. – Sussurrei.
Passamos o resto do dia na casa da vovó, conversando, brincando, assistindo, enfim. Saímos de lá pra voltar pro hotel 22hrs, a transito tava calmo chegamos lá 22:45. Pedimos o jantar e fomos pro quarto, tomei um banho enquanto o Bruno fala com a Ju pelo computador, depois ele foi tomar banho e eu fui conversa com a Ju, logo nosso jantar chegou, desligamos o computador e fomos comer.
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Então é só isso princess, vejo vocês no próximo