Medo de Amar - Brutinha escrita por Lê
Notas iniciais do capítulo
Oi lindas, feliz natal pra vocês. Desculpem não ter postado ontem e.e
Meu turno no hostel seria pela manhã, acordei 8hrs, e fui pra cozinha. Miguel tava na sala dormindo só de cueca Box, não vou mentir, eu dei uma olhadinha nele e mordi o lábio.
Fui pra cozinha e me lembrei que tinha que passar no super mercado.
– Miguel. – Me ajoelhei perto dele. – Acorda Miguel.
– O que foi? – Ele falou se espreguiçando e sorrindo.
– Eu vou ir no mercado ta?
– Você me acordou pra isso? – Fiz que sim com a cabeça. – Pô Fatinha.
– Vou me trocar, beijo. – Lhe dei um beijo na testa dele e sai.
Fui pro quarto me trocar, quando voltei ele tava no sofá de bermuda agora, vendo TV.
Fui pro super mercado andando, era uns 20 minutos.
Cheguei lá, peguei um carrinho e fui pegar as coisas, tava distraída quando tombei em alguém.
– Ah Meu Deus. – Falei. – Me desculpa. – Quando levantei o rosto pra ver quem era, era o Bruno.
– Loira. – Ele sorriu
– Moreno. – Caminhei até ele e lhe dei um selinho.
– Ta fazendo o que aqui?
– Compras ué. – Dei de ombros.
– Eu vim comprar umas coisas que estão faltando lá em casa.
– Quer ajuda moreno?
– Pode ser loira. – Eu passei segurando o carrinho dele e juntando nossas coisas no mesmo carrinho. Fomos pegando as coisas e depois fomos pagar, passamos tudo juntos.
O Bruno me deu uma carona até em casa e me ajudou a subir com as compras.
– Quer entrar não amor? – Perguntei parando na porta.
– Não, vou levar as coisas lá pra casa.
– ta bem.
– Quando você tiver indo pro hostel me manda um SMS pra eu vim te buscar?
– Claro moreno. – O beijei. – Vou entrar, beijo.
O Bruno desceu e eu chamei o Miguel pra me ajudar a por as coisas pra dentro.
Depois que guardei tudo, mandei um SMS pro Bruno, quando olhei pra janela ele já estava na frente do prédio.
– Moreno. – Sai do prédio correndo e pulei em seu colo.
– Nossa isso é saudade? – Ele falou rindo.
– Uhum. – Sorri. – Tenho que te contar o novo apelido que eu pensei pra você.
– Qual? – Ele sorriu bobo.
– Brunito. – Sorri boba. – Mistura de Bruno com bonito. – Falei gesticulando a mão fazendo uma junção com elas e ele gargalhou.
– Brunito? – Ele falou rindo.
– É, você não gostou? – Fiz berçinho.
– Eu amei amor, é que você é uma figura. – Ele riu e me abraçou por trás.
– Pensei. – Sorri contente.
Fomos caminhando abraçados até metade do caminho, depois eu passei a caminhar lado á lado com ele, com a mão em sua cintura e ele com o braço por volta do meu pescoço.
– Chegamos. – Ele falou parando na frente do hostel.
– Vem, entra comigo. – Falei subindo no meio fio e apoiando meus braços em seu pescoço.
– Será que eu fico? – Ele falou sarcástico.
– Ah fica! – Fiz carinha de bebe.
– Tem como dizer não?
– Não. – Sorri e o puxei pra dentro. – Vem. – Entramos. – Oi Michelito. – Dei um beijo no centro da cabeça do Michel que estava de cabeça baixa todo atrapalhado com uns papeis.
– Oi Fatinha. – Levantou a cabeça. – Oi Bruno.
– Fala Michelito! – Bruno falou bagunçando o cabelo dele.
– Pô Bruno. – Ele falou se levantando e ajeitando os cabelos. – Fatinha, organiza esses papeis pra mim, você é melhor que eu nisso.
– Eu sei. – Gargalhei. – Eu vi como você tava todo atrapalhado ai. – Falei rindo.
– Eu vou ter que sair. – Ele falou. – Se chover você fecha a porta daqui do hostel ta?
– Ta Michelito.
– Não se esquece dos papeis.
– Ta Michelito. – Ele saiu
Comecei a reorganizar os papeis, e grampear-los.
– Olha como ela fica linda concentrada. – Bruno falou se debruçando no balcão.
– São teus olhos. – Coloquei minha mão em seu rosto e lhe dei um selinho.
Um casal de gringos, entraram no hostel.
– Hi, good Day. – O cara falou.
– Hello, can I help them? – Perguntei simpatica.
– I would like a double room for one time. – Ele falou.
– Quarto? Por um tempo? – Perguntei.
– Sorry? – Ele perguntou sem entender.
– Room for a while?
– Yeah! – Ele falou sorrindo.
Peguei a papelada do Michel sobre aluguel por temporada, fiz tudo certinho e depois fui levar os gringos pra o quarto deles.
Quando voltei a Ulla, uma gringa que tava passando uma temporada aqui no hostel estava na recepção trocando sorrisos com o Bruno.
– Ulla! – Falei descendo as escadas. - Can I help? – Perguntei me encostando no balcão na frente do Bruno que estava sentado na recepção.
– Yeah! I would like to go to Christ the Redeemer. – Ela falou entusiasmada.
– Christ Redeemer? – Perguntei.
– Yeah!
Lhe mostrei o mapa de como ela chegaria ao Cristo Redentor, enquanto explicava á vi trocando sorrisos e olhares com o Brunito, fiquei enciumada, a Ulla saiu e olhei feio pro Bruno.
– Eu vi. – Falei brava.
– Viu o que minha loira? – Ele falou com o típico sorriso sarcástico dele.
– Você trocando sorrisos com aquela gringa.
– Que isso Fatinha, eu só tenho olhos pra você, minha loirinha. – Ele me abraçou e eu sorri.
– Nem vem. – O empurrei e disfarcei o sorriso.
– Ta doida pra sorrir. – Ele beijou meu pescoço.
– Para Bruno. – Falei meio que sorrindo.
– Manhosa.
– Safado.
– Gostosa.
– Descarado.
– Eita, ta difícil pra mim hein? Eu te elogiando e você só me pondo pra baixo. – Ele fez berçinho.
– Não faz essa carinha linda moreno. – Sorri caminhando manhosa até ele.
– Vem aqui. – Ele me pegou pela cintura e juntou meu corpo com o dele.
Nos beijávamos intensamente quando o Michel chegou no hostel.
– Fatinha! Que isso? – Michel perguntou bravo e eu me separei do Bruno envergonhada.
– Então Michelito.. – Sorri sem jeito. – Isso é um beijo. – Falei cínica.
– Aqui? No seu horário de trabalho? E se aparece algum hospede Fatinha?
– Ah Michelito, relaxa, todos os gringos sabem o que é beijar na boca. – Falei cínica.
– Fatinha, eu acho melhor eu ir, na hora que você tiver saindo me liga que eu venho te buscar.
– Ta moreno. – Caminhei até ele e lhe dei um selinho.
– Tchau Michel. – Ele falou todo sem jeito e o Michel me olhou feio.
– Bonito né? – Ele perguntou.
– É, ele é lindo né? – Falei rindo.
– Fatinha, Fatinha!
– Michel, Michel! – Fui pra trás do balcão.
– Você arrumou aquela papelada pra mim?
– Tudo aqui! – Lhe entreguei.
– Ótimo, to super precisando. Volto daqui a 30min pra te liberar.
– Sem problemas Michel. – Ele saiu.
Passaram 30min e o Michel ainda não tinha chegado.
O Miguel entrou no hostel.
– Priminha! – Ele falou se debruçando no balcão.
– Oi. – Falei simples e sorri.
– Algum passeio pra me indicar.
– Que tal Cristo Redentor?
– Pode ser. – Ele segurou minha mão me fazendo caminhar pra frente do balcão. – Me acompanha?
– Nem vai dar Miguel, combinei de ficar com o Brunito. – Me encostei no balcão.
– Inventa uma desculpa pra ele, vamos comigo. – Ele sorriu malicioso se aproximando de mim.
– Miguel. – Coloquei a mão em seu ombro lhe empurrando pra trás, e ele pôs a mão na minha cintura me puxando de encontro ao corpo dele, olhei pra porta e vi o Bruno parado, quando nossos olhares se cruzaram ele deu meia volta e saiu. – Me solta Miguel! – Empurrei ele e sai correndo. – Brunito!
– O que é? – Ele falou parando com os punhos serrados.
– Brunito, o que você viu lá dentro não tem nada haver com o que você esta imaginando aí.
– Eu vi o seu primo dando em cima de você.
– Ele tava dando em cima de mim moreno. – Coloquei a mão em volta de seu pescoço. – Mais eu não tava dando papo pra ele, ele sabe que eu gosto de tu.
– Você tava com as mãos no ombro dele. – Ele me afastou.
– Eu tava empurrando ele moreno. – Me aproximei de novo. – Oh Brunito, você ta desconfiando de mim é? – Fiz berçinho.
– Só não gostei de ver aquele babaca dando em cima de você.
– Ele não vai mais fazer isso. – Lhe beijei. – Vem, tenho que esperar o Michel chegar. – Puxei ele pra dentro do hostel.
Quando entramos o Miguel tava conversando com o Michel que já tinha chegado.
– Você já pode ir Fatinha. – Michel falou e Miguel olhou pra trás e sorriu cínico pro Bruno.
– Vamos amor. – Puxei ele pra fora do hostel.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bom meus amores, é isso. Ah, comentem, por favor!