Medo de Amar - Brutinha escrita por


Capítulo 35
Apelido e ciumes..


Notas iniciais do capítulo

Oi lindas, feliz natal pra vocês. Desculpem não ter postado ontem e.e



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Meu turno no hostel seria pela manhã, acordei 8hrs, e fui pra cozinha. Miguel tava na sala dormindo só de cueca Box, não vou mentir, eu dei uma olhadinha nele e mordi o lábio.

Fui pra cozinha e me lembrei que tinha que passar no super mercado.

– Miguel. – Me ajoelhei perto dele. – Acorda Miguel.

– O que foi? – Ele falou se espreguiçando e sorrindo.

– Eu vou ir no mercado ta?

– Você me acordou pra isso? – Fiz que sim com a cabeça. – Pô Fatinha.

– Vou me trocar, beijo. – Lhe dei um beijo na testa dele e sai.

Fui pro quarto me trocar, quando voltei ele tava no sofá de bermuda agora, vendo TV.

Fui pro super mercado andando, era uns 20 minutos.

Cheguei lá, peguei um carrinho e fui pegar as coisas, tava distraída quando tombei em alguém.

– Ah Meu Deus. – Falei. – Me desculpa. – Quando levantei o rosto pra ver quem era, era o Bruno.

– Loira. – Ele sorriu

– Moreno. – Caminhei até ele e lhe dei um selinho.

– Ta fazendo o que aqui?

– Compras ué. – Dei de ombros.

– Eu vim comprar umas coisas que estão faltando lá em casa.

– Quer ajuda moreno?

– Pode ser loira. – Eu passei segurando o carrinho dele e juntando nossas coisas no mesmo carrinho. Fomos pegando as coisas e depois fomos pagar, passamos tudo juntos.

O Bruno me deu uma carona até em casa e me ajudou a subir com as compras.

– Quer entrar não amor? – Perguntei parando na porta.

– Não, vou levar as coisas lá pra casa.

– ta bem.

– Quando você tiver indo pro hostel me manda um SMS pra eu vim te buscar?

– Claro moreno. – O beijei. – Vou entrar, beijo.

O Bruno desceu e eu chamei o Miguel pra me ajudar a por as coisas pra dentro.

Depois que guardei tudo, mandei um SMS pro Bruno, quando olhei pra janela ele já estava na frente do prédio.

– Moreno. – Sai do prédio correndo e pulei em seu colo.

– Nossa isso é saudade? – Ele falou rindo.

– Uhum. – Sorri. – Tenho que te contar o novo apelido que eu pensei pra você.

– Qual? – Ele sorriu bobo.

– Brunito. – Sorri boba. – Mistura de Bruno com bonito. – Falei gesticulando a mão fazendo uma junção com elas e ele gargalhou.

– Brunito? – Ele falou rindo.

– É, você não gostou? – Fiz berçinho.

– Eu amei amor, é que você é uma figura. – Ele riu e me abraçou por trás.

– Pensei. – Sorri contente.

Fomos caminhando abraçados até metade do caminho, depois eu passei a caminhar lado á lado com ele, com a mão em sua cintura e ele com o braço por volta do meu pescoço.

– Chegamos. – Ele falou parando na frente do hostel.

– Vem, entra comigo. – Falei subindo no meio fio e apoiando meus braços em seu pescoço.

– Será que eu fico? – Ele falou sarcástico.

– Ah fica! – Fiz carinha de bebe.

– Tem como dizer não?

– Não. – Sorri e o puxei pra dentro. – Vem. – Entramos. – Oi Michelito. – Dei um beijo no centro da cabeça do Michel que estava de cabeça baixa todo atrapalhado com uns papeis.

– Oi Fatinha. – Levantou a cabeça. – Oi Bruno.

– Fala Michelito! – Bruno falou bagunçando o cabelo dele.

– Pô Bruno. – Ele falou se levantando e ajeitando os cabelos. – Fatinha, organiza esses papeis pra mim, você é melhor que eu nisso.

– Eu sei. – Gargalhei. – Eu vi como você tava todo atrapalhado ai. – Falei rindo.

– Eu vou ter que sair. – Ele falou. – Se chover você fecha a porta daqui do hostel ta?

– Ta Michelito.

– Não se esquece dos papeis.

– Ta Michelito. – Ele saiu

Comecei a reorganizar os papeis, e grampear-los.

– Olha como ela fica linda concentrada. – Bruno falou se debruçando no balcão.

– São teus olhos. – Coloquei minha mão em seu rosto e lhe dei um selinho.

Um casal de gringos, entraram no hostel.

– Hi, good Day. – O cara falou.

– Hello, can I help them? – Perguntei simpatica.

– I would like a double room for one time. – Ele falou.

– Quarto? Por um tempo? – Perguntei.

– Sorry? – Ele perguntou sem entender.

– Room for a while?

– Yeah! – Ele falou sorrindo.

Peguei a papelada do Michel sobre aluguel por temporada, fiz tudo certinho e depois fui levar os gringos pra o quarto deles.

Quando voltei a Ulla, uma gringa que tava passando uma temporada aqui no hostel estava na recepção trocando sorrisos com o Bruno.

– Ulla! – Falei descendo as escadas. - Can I help? – Perguntei me encostando no balcão na frente do Bruno que estava sentado na recepção.

– Yeah! I would like to go to Christ the Redeemer. – Ela falou entusiasmada.

– Christ Redeemer? – Perguntei.

– Yeah!

Lhe mostrei o mapa de como ela chegaria ao Cristo Redentor, enquanto explicava á vi trocando sorrisos e olhares com o Brunito, fiquei enciumada, a Ulla saiu e olhei feio pro Bruno.

– Eu vi. – Falei brava.

– Viu o que minha loira? – Ele falou com o típico sorriso sarcástico dele.

– Você trocando sorrisos com aquela gringa.

– Que isso Fatinha, eu só tenho olhos pra você, minha loirinha. – Ele me abraçou e eu sorri.

– Nem vem. – O empurrei e disfarcei o sorriso.

– Ta doida pra sorrir. – Ele beijou meu pescoço.

– Para Bruno. – Falei meio que sorrindo.

– Manhosa.

– Safado.

– Gostosa.

– Descarado.

– Eita, ta difícil pra mim hein? Eu te elogiando e você só me pondo pra baixo. – Ele fez berçinho.

– Não faz essa carinha linda moreno. – Sorri caminhando manhosa até ele.

– Vem aqui. – Ele me pegou pela cintura e juntou meu corpo com o dele.

Nos beijávamos intensamente quando o Michel chegou no hostel.

– Fatinha! Que isso? – Michel perguntou bravo e eu me separei do Bruno envergonhada.

– Então Michelito.. – Sorri sem jeito. – Isso é um beijo. – Falei cínica.

– Aqui? No seu horário de trabalho? E se aparece algum hospede Fatinha?

– Ah Michelito, relaxa, todos os gringos sabem o que é beijar na boca. – Falei cínica.

– Fatinha, eu acho melhor eu ir, na hora que você tiver saindo me liga que eu venho te buscar.

– Ta moreno. – Caminhei até ele e lhe dei um selinho.

– Tchau Michel. – Ele falou todo sem jeito e o Michel me olhou feio.

– Bonito né? – Ele perguntou.

– É, ele é lindo né? – Falei rindo.

– Fatinha, Fatinha!

– Michel, Michel! – Fui pra trás do balcão.

– Você arrumou aquela papelada pra mim?

– Tudo aqui! – Lhe entreguei.

– Ótimo, to super precisando. Volto daqui a 30min pra te liberar.

– Sem problemas Michel. – Ele saiu.

Passaram 30min e o Michel ainda não tinha chegado.

O Miguel entrou no hostel.

– Priminha! – Ele falou se debruçando no balcão.

– Oi. – Falei simples e sorri.

– Algum passeio pra me indicar.

– Que tal Cristo Redentor?

– Pode ser. – Ele segurou minha mão me fazendo caminhar pra frente do balcão. – Me acompanha?

– Nem vai dar Miguel, combinei de ficar com o Brunito. – Me encostei no balcão.

– Inventa uma desculpa pra ele, vamos comigo. – Ele sorriu malicioso se aproximando de mim.

– Miguel. – Coloquei a mão em seu ombro lhe empurrando pra trás, e ele pôs a mão na minha cintura me puxando de encontro ao corpo dele, olhei pra porta e vi o Bruno parado, quando nossos olhares se cruzaram ele deu meia volta e saiu. – Me solta Miguel! – Empurrei ele e sai correndo. – Brunito!

– O que é? – Ele falou parando com os punhos serrados.

– Brunito, o que você viu lá dentro não tem nada haver com o que você esta imaginando aí.

– Eu vi o seu primo dando em cima de você.

– Ele tava dando em cima de mim moreno. – Coloquei a mão em volta de seu pescoço. – Mais eu não tava dando papo pra ele, ele sabe que eu gosto de tu.

– Você tava com as mãos no ombro dele. – Ele me afastou.

– Eu tava empurrando ele moreno. – Me aproximei de novo. – Oh Brunito, você ta desconfiando de mim é? – Fiz berçinho.

– Só não gostei de ver aquele babaca dando em cima de você.

– Ele não vai mais fazer isso. – Lhe beijei. – Vem, tenho que esperar o Michel chegar. – Puxei ele pra dentro do hostel.

Quando entramos o Miguel tava conversando com o Michel que já tinha chegado.

– Você já pode ir Fatinha. – Michel falou e Miguel olhou pra trás e sorriu cínico pro Bruno.

– Vamos amor. – Puxei ele pra fora do hostel.


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Notas finais do capítulo

Bom meus amores, é isso. Ah, comentem, por favor!