(Im)Possible escrita por Tamilla


Capítulo 7
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii desculpa a demora, mas não tive tempo de postar antes :( por isso esse capitulo esta maior espero que gostem :)
Adoreiiiiiii seus comentarios fico feliz por estarem gostando bjs



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Não sabia como tinha chegado aqui, a última coisa que lembro foi de ignorar Edward em meu quarto e ele ter ido embora. O barulho parecia que estava em uma festa pela música alta e a cada um minuto alguém pisava em meu pé. Tentei encontrar a saída, mas para uma pessoa cega era impossível. Ri sem humor essa palavra esta constante em minha vida. De repente senti alguém me puxando pelo braço.

– Me solta. – gritei acima da música, a pessoa riu me causando um arrepio na espinha. – O que você quer comigo? Onde estou?

– Como se você não soubesse. – gargalhou a voz irreconhecível de Bruce. – Estamos no Baile e você está concorrendo à rainha. Dá para acreditar? Não né? Eu sei. – gargalhou de novo. – Eu planejei tudo, temos que subir no palco.

– Eu não vou subir a lugar nenhum. – disse tentando sair do seu aperto. – Me solta que droga.

Bruce continuou me puxando subimos no palco e ouvi gargalhadas franzi o cenho confusa, de repente todos começaram a gritar “Isacega” fazendo com que meus olhos lagrimejassem tentei correr, mas Bruce me segurou pelo braço senti as lagrimas molhando meu rosto, puxei meu braço com força para que soltasse do aperto da Bruce, quando consegui me soltar não conseguia correr, parecia que meu pé estava preso no palco, o coro aumentou e um voz se destacou no meio da multidão de vozes. Meu coração se apertou, sentei no chão e coloquei a cabeça entre os joelhos implorando para morrer. A gargalhada rouca de Edward estava mais perto agora apertei minhas mãos tampando meu ouvido, eu estava desmoronando sentia meu coração apertado e a vontade de morrer aumentava a cada segundo.

– Porque você esta fazendo isso comigo? – perguntei soluçando.

– Tadinha da Isacega gente. – gargalhou Edward. – Ops.

– Por favor não faz isso comigo Edward. – implorei.

– Isacegaaaaaaa. – gargalhou de novo.

– Por favor, Edward, por favor. – gritei alguém segurava minha mão e eu comecei a me sacudi. – Me solta, me solta. Você não pode fazer isso comigo Edward, por favor.

– Bella. Bella acorda. – Edward me sacudiu fazendo com que eu acordasse assustada. – Tudo bem foi só um sonho. – sussurrou ele me abraçando.

– Você... você... não pode fazer isso comigo.

– O que eu não posso fazer? – perguntou confuso.

– Quero ficar sozinha. – pedi chorando.

– NÃO VOCÊ NÃO QUER. – dei um pulo me assustando com seu grito. Edward nunca tinha aumentado o tom de voz comigo nem quando eu o desobedecia e me machucava quando brincávamos. – VOCÊ ME LIGA EM PRANTOS PARA TE BUSCAR NA ESCOLA E NÃO ME DIZ O QUE ACONTECEU. FINGE QUE ESTA DORMINDO PARA NÃO TER QUE FALAR COMIGO. – continuou nervoso. – AGORA ESTAVA PASSANDO EM FRENTE AO SEU QUARTO E VOCÊ ESTAVA GRITANDO. AGORA ME DIZ QUE QUER FICAR SOZINHA, SINTO MUITO ISABELLA, MAS A ULTIMA COISA QUE VAI ACONTECER E VOCÊ FICAR SOZINHA AGORA.

– PARA DE GRITAR COMIGO. – gritei de volta. – Se você não sair eu irei chamar a mamãe.

– Que gritaria e essa aqui? – disse Esme.

– Quero ficar sozinha e Edward não quer deixar mamãe. – resmunguei.

– Edward. – repreendeu ela. – Vamos sair anda. Já conversamos sobre isso. – sussurrou a ultima parte acho que ela não queria que eu ouvisse. – Ela é muito nova ainda, não vai entender. Não pode forçá-la á algo que ela não quer.

– Não estou forçando nada. Eu só quero conversar com ela. – disse Edward perplexo. – Nunca forçaria nada a ela, sabe disso.

– Desculpa, eu me assustei com vocês dois brigando nunca vi isso. O que esta acontecendo? – perguntou mamãe para nos dois.

– E isso que estou tentando descobrir. – disse Edward suspirando.

– O que aconteceu filha?

– Nada mamãe, foi só um pesadelo. – sussurrei de cabeça baixa. E Edward bufou.

– Tem certeza que quer ficar sozinha?

– Tenho. Vou ouvir um pouco de musica. – tentei sorri.

– Ok. Vem Edward.

– Não. – disse ele determinado. – Não terminei de conversar com ela. – podia sentir seus olhos em mim, meu coração disparava e meus pelos se arrepiavam quando isso acontecia, não importa se era quando ele estava perto ou longe, Edward sempre tinha esse efeito sobre mim.

– Edward...

– Mãe eu não posso deixar isso assim, ela estava gritando o meu nome. Se fosse o contrario a senhora também iria querer saber o que estava acontecendo.

– É só um sonho Edward. Todos têm sonhos ruins.

– Não é SÓ um sonho, eu sei.

Mamãe suspirou e ouvi a porta batendo e a cama se afundar do meu lado. Deitei e cobri a cabeça.

– Não grita comigo.

– Desculpa. – pediu arrependido. – Só quero saber o que aconteceu na escola.

– Não quero falar sobre isso. – sussurrei. Edward se deitou ao meu lado e puxou a coberta. – Não. – pedi tampando meu rosto de novo.

– Ok. – disse e ficamos um tempo em silencio, Edward se moveu na cama e beijou meu rosto, corei. – Quero que confie em mim, me sinto um inútil não fazendo nada enquanto você chora.

– Eu confio em você.

– Não, você não confia. – disse um pouco alterado, bufei fazendo bico ele suspirou e continuou mais calmo. – Se confiasse em mim princesa, me contaria as coisas, você prometeu que nada irá mudar entre nós, mas não é verdade você esta mudando. – podia ouvir a magoa em sua voz. – Você nunca me ignorou, nunca me escondeu nada. Ate agora.

– Não tem nada haver isso. – acariciei seu rosto e deitei de lado. – Eu juro. Só não quero falar sobre isso.

– Por quê?

– Edward.

– Ta entendi. – bufou me fazendo ri. – Só me responde uma coisa...

– Não.

– Que não. No sonho eu machucava você? – disse serio.

– Já disse não vou responder. – me virei de costas para ele.

– Não precisa já sei a resposta.

– Não sabe não. – disse nervosa e me virei de novo. – Eu não respondi e você não pode ler meus pensamentos e nem tem bola de cristal para saber.

– Eu nunca machucaria você, nem hoje, nem nunca. Sabe que eu te amo e ninguém vai consegui mudar isso. – tampei meu rosto que estava quente e virei de costas de novo.

– Nem quando for à faculdade? – perguntei e mordi o lábio com medo da resposta. Edward me abraçou e sussurrou.

– Nem quando você não me quiser.

– Então vai ser nunca. – sorri.

– Nunca então. – repetiu. – Quer sair? Poderíamos ir tomar sorvete.

– Podemos ir ao parque?

– Aonde você quiser.

– Então vamos ao parque aquático para ver os bichinhos. Ai você me conta como todos eles são ta bom? – disse animada.

– Sim e depois você desenha para mim.

– Combinado. – disse estendendo a mão para ele que riu apertando-a.

– Combinado. – Edward puxou a coberta de cima de nos e me puxou para levantar. – Vamos logo preguiçosa temos muito o que ver.

Edward saiu para que eu trocasse de roupa entrei no closet e fui passando a mão pela madeira dos repartimentos, desde que eu aprendi a ler Carlisle escreveu onde ficava cada coisa no closet e qual era a cor. Esme se encarregava de guardar tudo como estava escrito, assim ficava mais fácil para que eu achasse algo. Vesti um short jeans e uma regata verde e calcei uma sapatilha preta. Deixei o cabelo solto mesmo e desci as escadas.

– Vai sair? – perguntou Esme.

– Eu e Edward vamos ao parque aquático. Ele será meus olhos. – disse sorrindo.

– Fico feliz por vocês estarem dando certo de novo. – ela me abraçou. – Não gosto de ver meus bebes brigando.

– Eu também não gosto mamãe. Edward é minha vida, tenho medo de perdê-lo. – sussurrei constrangida por dizer isso a ela.

– Já disse mil vezes que isso nunca vai acontecer, o que devo fazer para você acreditar em mim? – disse Edward da escada, corei.

– Já esta pronto? – mudei de assunto.

– Sim vamos.

Edward foi dirigindo, quando chegamos Edward me disse como era a fachada do parque. Andamos pelo parque e ele foi descrevendo todos os bichos, dos golfinhos as tartarugas marinhas. Imaginei todos e fiquei feliz por ele ter sido paciente contando tudo e lia em voz alta as placas que Edward disse que tinha em todos os aquários. Já estávamos quase indo embora quando uma pessoa nos parou.

– Estou reparando vocês há um tempo, e devo confessar que fiquei maravilhada, você meu jovem está de parabéns tendo toda essa paciência de descrever cada animal que tem nesse aquário, vi você dizer ate as cores, realmente me emocionei com vocês, não sei o que vocês são um do outro, mas sinto amor saindo de seus poros. Uma lição de vida para mim e para todos que estão aqui hoje. – finalizou seu discurso. Eu sorri corada, Edward me apertou contra seu peito e disse.

– Faço tudo por ela.

– E eu por ele. – sussurrei envergonhada, Edward me beijou na testa e fomos embora, paramos em um supermercado e compramos Doritos e coca, comemos no carro mesmo. – Obrigado pelo dia maravilhoso.

– Não precisa agradecer, pequena, adorei ser seu “olhos”.

– Eu queria poder tocar neles, mas não pode né? – perguntei.

– Seria perigoso. – hesitou Edward.

– Tudo bem. – tentei sorri, mas queria era chorar sabia que tinha limitações e isso me irritava.

– Vou pensar em algo.

– Não Edward eu entendo, não tem problema.

***

Uma semana depois estávamos de volta ao parque, Edward conseguiu com que eu entrasse no aquário dos golfinhos que era menos perigoso para mim, um enorme sorriso não saia do meu rosto desde a hora que ele me acordou dizendo que iríamos nadar com os golfinhos.

– Esta pronta? – perguntou Edward.

– Sim, muito. – disse animada.

– Então vamos.

Entramos na água gelada, me deu um pouco de medo, mas Edward estava segurando minha mão me passando confiança. Edward me avisaria quando os golfinhos estivessem perto de mim com um aperto na mão.

Nadamos para perto deles e sorri quando consegui tocar um, ele ficou fazendo uns barulhinhos fofos enquanto eu o acariciava. Depois de um tempo subimos e sentamos ficando apenas com os pés na água.

– Eu toquei um golfinho, ele é macio e áspero ao mesmo tempo. – disse animada sem para de sorri. – Ele gostou de mim. Aqueles barulhinhos quer dizer isso certo?

– Sim ele gostou de você, ate veio atrás de nós. – respondeu Edward.

– Ele está aqui? Cadê? – perguntei feliz.

– Bate a mão na água que ele volta.

Fiz o que Edward disse e na mesma hora senti seu focinho bater em minha mão.

– Você gostou de mim? – perguntei sorrindo. – Eu também gostei de você, você é fofinho.

– Temos que ir. – disse Edward.

– Ahhhhh mais já. – fiz bico.

– Sim, a água esta muito fria. Iremos voltar depois prometo.

– Ok. Tchau fofinho, depois eu volto.

Saímos e fomos direto para casa. Esme e Carlisle nos esperavam.

– Como foi? – perguntou Esme.

– Foi lindo mamãe ele gostou de mim, não é Edward? Ele é macio e áspero, mas é fofo também, e faz uns barulhinhos de felicidade eu acho. – disse sorrindo animada. – Edward prometeu que vamos voltar. Podemos voltar não é?

– Claro que sim querida. Agora vocês dois vão tomar um banho bem quente enquanto eu faço chocolate para vocês.

– Ebaaa. – disse puxando Edward para a escada.

Quando terminei desci para tomar meu chocolate quente.

– Você viu a felicidade dela mãe. Me sinto tão bem por ter proporcionado isso a ela. O golfinho realmente gostou dela mãe você tem que ver como ele ficou do lado dela, ate parecia que ele estava rindo. – disse Edward, sorri.

– Os animais são assim filho, sentem quando as pessoas são boas. – disse Carlisle

– Acho que vou comprar um gato ou cachorro para ela. Posso?

– PODE. – gritei animada. – Um gatinho. Deixa papai, por favor. Eu cuido eu juro.

– Claro que pode filha.

– Isso! Vamos Edward comprar. – chamei querendo logo meu gato.

– Amanha Bella. Hoje não tem nada aberto mais. – respondeu Edward. Bufei me sentando na cadeira. – Parece que alguém já se esqueceu do golfinho e não tem mais nada para contar a vocês.

– Não. – sorri começando a contar cada detalhe do meu dia.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Não vou marcar um dia para postar e nem vou dizer que será em breve, não ficarei mais de uma semana sem postar ok? espero que sejam pacientes bjs *-*