– Isso vai ser interessante.

Rose comentou e eu ri da infantilidade do momento. Edward e Emmett competindo por quem conseguia fazer a pedra chegar mais longe. Os dois estavam trapaceando, mas ninguém queria admitir isso então estávamos há mais de uma hora eu e Rose sentadas em uma linda toalha com algumas frutas, sanduiches e garrafas de sucos rindo deles.

– Eles deveriam ser assim quando crianças não? – perguntei antes de tomar um pouco de suco que estava na minha mão.

– Bom, eu acho que sim, de qualquer forma eu consigo imaginar nossos filhos sendo assim. Você não? Uma menina namorando o seu menino ou a sua menina namorando o nosso menino? Isso seria muito engraçado vendo esses dois brigarem por conta disso?

– Eles com certeza vão se brigar por conta disso ou por outro motivo que eles vão inventar.

Nós e rimos e eles correram como dois garotos um atrás do outro, caindo no chão rindo e brigando. Edward e Emmett estavam todos sujos no final das contas e seus cabelos desalinhados e grudentos. Momentos como esse eu sentia sorte por estar ali e poder desfrutar disso, Rose era uma pessoa maravilhosa e fácil de gostar, tinha uma humildade e um coração que não cabiam dentro dela. Todos os dias ela verificava se cada empregado que estava nos servindo tinha tirado sua hora de almoço e descanso, garantia que eles tivessem o melhor e os deixava a vontade para fazer o que queriam na casa. O resultado era todos respeitarem Rose demais, queriam agradar ela de qualquer jeito com flores frescas, seguindo as instruções a risca ou até mesmo presenteando ela com alguma coisa que ela pegava como se fosse algo mais valioso que a coroa de qualquer rei ou rainha da antiguidade.

– Vamos! Estamos sujos e queremos banho!

Emmett e seu jeito homem das cavernas. Arrumamos tudo na grande cesta que Rose trouxe as coisas e Edward ainda implicava com Emmett, nessas horas eu via como a presença dele ao lado de Edward o fazia tão bem.

– Você está imundo. – comentei quando dei a mão a ele.

– Você também!

Ele me abraçou me sujando e eu ri quando ele passou as mãos em meus cabelos os deixando rebeldes como o dele. Rose correu de Emmett quando ele quis fazer o mesmo, mas eu e Edward estávamos envoltos de uma atmosfera só nossa, rindo e brincando quando subimos as escadas e deixando as coisas acontecerem. O nosso quarto já estava arrumado e limpo, eu lembrei da noite passada quando fomos dormir, eu esperei Edward até tarde, mas ele só subiu depois das duas manhã e eu já estava dormindo. Eu senti um beijo na minha testa e nada mais. No café eu fiquei me perguntando por que ele tinha feito algo assim e concluí que ele não queria causar incômodo a mim me deixando desconfortável pela presença dele e o mais engraçado era que eu esperava a presença dele.

– Tome banho primeiro, eu espero aqui.

Ele fechou a porta do quarto e eu fiquei parada olhando para ele.

– Edward... você está mais sujo que eu... – não era isso que eu queria dizer droga. Fiquei nervosa e com certeza vermelha.

– Meu amor... pode tomar seu banho tranquilamente. Eu espero como um bom rapaz aqui.

– Eu não quero que seja um bom rapaz Edward.

Eu devo ter ficado em todos os tons de vermelho, eu abaixei a cabeça e mordi meus lábios controlando todo o nervosismo que aquelas palavras me causaram. Ele se aproximou de mim e me abraçou.

– O que você quer dizer com isso querida? – sua voz rouca e sensual em meu ouvido.

– Que o chuveiro... é grande demais...

Meu coração acelerava e tudo em mim queria aquilo mais do outra coisa. Eu tinha certeza que queria e sabia o que iria acontecer caso ele aceitasse, eu queria que ele aceitasse de bom grado.

– Tem... certeza?

– Sim...

Então ele me beijou. Edward me beijou e pegou meu rosto com as mãos enquanto me beijava. Era um beijo bom e diferente, tinha nele uma urgência maior que das outras vezes e eu acompanhei colocando as mãos nas costas dele. Ele desceu para o meu pescoço sem se importar que ele estava sujo, eu gemi me deixando levar pelas sensações maravilhosas e então ele começou a tirar minha roupa. Abriu meu vestido e ele caiu revelando o conjunto de sutiã e calcinha que Rose havia me dado junto com as outras coisas. Ele tirou a blusa sem deixar de olhar para o meu corpo e eu o quis mais ainda quando o vi assim, ele era lindo, Edward se aproximou e nos beijando foi nos guiando para o chuveiro eu estava em seu ritmo, comecei a tirar suas calças e ele me deixou fazer isso sem tirar os olhos gulosos de mim.

Quando terminei sua cueca preta revelava o volume e eu mordi os lábios na expectativa, nessa hora eu lembrei que era virgem e ele talvez não soubesse desse fato. Não deu tempo para pensar em mais nada, ele me beijou novamente e me colocou dentro do grande box, ligou a água quente ajustando em um temperatura agradável e a água começou a nos molhar.

– Quando quiser parar... se quiser... é só falar....

– Eu não vou parar Edward, eu o quero, hoje.

Então ele continuou a me beijar, tirou meu sutiã com muita habilidade e passou as mãos em meus seios, eu não consegui conter o gemido alto que esse contato causou. Era isso que estava faltando, eu queria ser tocada, apertada e beijada em todas as partes do meu corpo. Ele pegou um pouco mais forte e eu gemi mais alto, Edward pareceu gostar mais dos gemidos e para causa-los tomou meu seio com sua boca e eu em um ato quase impensado arranhei suas costas tirando dele um gemido também, era o céu. Ele chupou cada um dos meios seios, passou a língua no bico, brincou com eles com as mãos e eu só gemi e quando conseguia, me esfregava nele como um animal no cio.

– Mais... eu preciso de mais Edward....

Ele me virou de costas e então se esfregou em mim, afastou meus cabelos com delicadeza e me deu arrepios quando beijou minha nuca com intensidade. Eu só conseguia rebolar um pouco mais nele sentindo o aperto dele em mim cintura quando fazia isso. Ele fechava os olhos e eu me sentia poderosa e linda por estar dando prazer a ele. Eu conseguia fazer isso com ele.

Edward tirou minha calcinha e sua cueca, pegou o sabão e começou a nos lavar, em cada lugar que sua mão passava pegava fogo dentro de mim, depois que tirava o sabão ele passava a língua em meus ombros, meus dedos, meus seios, minha barriga voltava a me beijar com desejo na boca quando subia e me aproximava de seu peito firme e eu arranhava suas costas imprensando ele mais em mim.

– Vamos Bella... vamos para cama.... – ele estava fora de controle. Eu estava fora de controle. Quando saíamos a expectativa do que iria acontecer me tomou e enquanto ele nos enxugava eu podia pensar melhor, eu tinha que dizer a ele que era a minha primeira vez.

Nus e secos ele continuou a me beijar até chegarmos na cama. O seu membro encostava em mim me fazendo ficar mais molhada e desejosa por todo o resto que não tínhamos feito ainda. Ele me deitou na cama e abriu minhas pernas, só percebi o que ele queria quando senti sua boca em mim.

– Edward... – eu gemi seu nome e ele brincou com a língua em mim. Ele passava e eu gemia mais alto, agarrei seus cabelos e rebolei um pouco nele. Eu estava louca de desejo, fiquei mais e mais molhada e ele me chupava e lambia sem nenhum pudor.

Edward parou e começou a brincar com os dedos um pouco dentro de mim e aquilo era bom. Muito bom, eu o olhava brincar com os dedos e em seguida com a boca e sabia que aquilo seria minha perdição.

– Oh... preciso de você.... não me faça chegar sem ser com você...

Os olhos dele eram apenas luxúria quando terminei, ele voltou me beijando a barriga, os seios, pescoço e boca se posicionando para entrar em mim. Eu o queria dentro de mim. Parei seus beijos e o encarei.

– Edward tem uma coisa...

– Quer parar amor? – eu sabia que ele não queria quando se esfregou em mim, mas estava sendo cavalheiro.

– Eu sou virgem.

Fiquei vermelha e fechei meus olhos quando pronunciei aquilo. Ele se esfregou mais em mim deixando aquela sensação de vergonha para trás completamente. Então ele beijou meu pescoço e chegou até minha orelha causando uma sensação maravilhosa em mim.

– Se eu prometer te amar, respeitar e estar com você na saúde e na doença, na alegria e na tristeza você promete que eu serei seu primeiro e último?

– Sim Edward... sim...

Então ele me beijou na boca mais intensamente até me deixar mais louca por ele e então nos encaixamos. Foi uma dor no inicio, que foi aumentando aos poucos conforme ele ia entrando e tentando fazer meu corpo ceder. Os beijos dele, suas mãos suavizavam um pouco, mas demorou até eu não sentir mais nada só o prazer. Quando isso aconteceu ele me ensinou o que era fazer amor. Edward e eu nos envolvemos um com o outro, deixando nossos corpos serem saciados da melhor forma possível. Ele foi carinhoso, gentil e muito atencioso.

Depois de saciados e suados de tanto nos amar, eu e ele deitamos na cama abraçados nus. Era isso que eu queria e precisava, virei e olhei dentro dos olhos dele.

– Eu te amo Edward, amo muito, você é o homem da minha vida.

Ele sorriu feliz e satisfeito me abraçou e rimos juntos.

"O único transformador, o único alquimista que muda tudo em ouro, é o amor. O único antídoto contra a morte, a idade, a vida vulgar, é o amor."– Anais Nis