Sexta finalmente chegou, eu estava animada para a festa, talvez porque encontraria Santana lá. Cheguei na casa do Puck e vi que esta já estava cheia, eu usava a roupa que Britt havia indicado e estava chamando atenção dos garotos, mas meu foco não era eles. Puck abriu a porta com um grande sorriso, e logo me entregou uma garrafa de cerveja. Achar Santana ou Britt naquela casa não seria fácil, não conseguia nem achar a mim mesma. Dei a volta pala sala, entrei na cozinha e vi Finn com alguns garotos, ele acenou para mim, se aproximou e sorriu.

– Está gostando da festa?

– Estou. Estaria mais se tivesse achado Santana ou Britt.

– Bem, eu vi Britt à um tempo atrás. Estava com Puck.

Revirei meus olhos e olhei em volta.

– Ela quer passar a noite com ele. Me desculpe Finn, mas eu preciso procurar Santana.

– Claro. Te vejo depois, talvez.

– Sim, talvez.

Peguei outra garrafa, voltei para a sala e olhei em volta, vi muitas pessoas conhecidas, mas não achei Santana. Subi as escadas, vi algumas pessoas entre beijos no corredor, achei uma porta fechada, a abri e entrei. Queria estar sozinha, pelo menos até achar Santana. Terminei de beber, coloquei a garrafa ao lado da cama e vi alguém abrir a porta.

– Santana! – gritei, assim que a vi.

– Rachel... eu estava te procurando.

– Eu também estava, mas não te achei, então vim para esse quarto, com essa cama grande e...

– Você já está bêbada? – ela perguntou rindo.

– Não sei... você está?

– Não exatamente.

Ela sentou ao meu lado na cama, peguei a garrafa da sua mão, bebi o resto da cerveja e a coloquei no chão, ao lado da outra garrafa, olhei para Santana e sorri.

– Você está linda.

– Eu? Olhe para essa sua calça branca.

– Britt que escolheu.

– Foi uma bela escolha.

Nos beijamos calmamente, Santana colocou suas mãos em minha cintura e me puxou para mais perto, o álcool com certeza já estava fazendo efeito em nosso corpo. Nos deitamos, Santana deitou em cima de mim e acariciou minha coxa por cima da calça.

– Você está linda com essa calça, mas devia tirá-la. – ela sussurrou em meu ouvido.

Mordi meu lábio inferior e ela começou a beijar meu pescoço. De repente ouvimos o barulho da porta se abrindo, olhamos ao mesmo tempo, mas Santana não se afastou.

– Oh! Achei vocês! – Britt gritou.

Ela tinha uma garrafa na mão, provavelmente estava bêbada também.

– Britt, o que está fazendo aqui? – Santana perguntou, agora sentando em cima da minha cintura.

– Eu estava procurando vocês. – ela sentou na cama e bebeu o resto da cerveja, sem nem parar para respirar. – Acredita que Puck me rejeitou? Aquele idiota...

– Britt, você poderia nos deixar sozinhas? – Santana perguntou, já com um pouco de raiva.

– Ah! Deixe de ser chata, Santana.

Britt colocou a garrafa no chão, olhou para nós duas e fez uma expressão triste.

– Vocês me rejeitariam?

Santana olhou para mim, Britt sorriu e rapidamente me beijou.

– Brittany! – ouvi Santana gritar.

O beijo era apenas um selinho, um demorado selinho. Eu não sabia como reagir. Era a primeira vez que Britt me beijava, estávamos bêbadas, mas mesmo assim era estranho. Assim que ela se afastou, meus olhos estavam arregalados, Santana olhou para Britt incrédula, o que a fez rir.

– Não se preocupe, Santana. Tem para você também.

Dito isso, Britt beijou Santana do mesmo jeito que havia me beijado. Ao se afastar da Santana, ela sorriu, se aproximou de mim novamente e beijou meu pescoço. Senti meu corpo queimar por dentro, o pescoço era meu ponto super fraco, fechei meus olhos e soltei um gemido abafado. Antes de dizer qualquer coisa, senti Santana começar a beijar minha barriga, coloquei minhas mãos em seus ombros e os apertei. Britt parou de beijar meu pescoço, Santana me puxou me fazendo sentar e começamos a nos beijar. Senti Britt sentar atrás de mim, fazendo seus seios quentes e eriçados encostarem em minhas costas, com isso soltei um pequeno gemido na boca da Santana. Paramos de nos beijar, Santana tirou minha camiseta e acariciou minha barriga, começando a beijar meu pescoço, Britt abriu o fecho do meu sutiã e o tirou lentamente, em seguida colocou suas mãos em meus seios e começou a acariciá-los e apertá-los, com isso fechei meus olhos e joguei minha cabeça para trás, apoiando-a no ombro da Britt.

– Rachel... – ouvi Britt gemer em meu ouvido.

Santana parou de beijar meu pescoço, apertou minha cintura e a ouvi gemer, abri meus olhos e vi Britt e Santana se beijarem. Levantei rapidamente a regata da Santana, elas pararam de se beijar e eu tirei sua regata, deixando seus seios à mostra, já que ela não usava sutiã. Britt começou a beijar meu pescoço, soltou meus seios e levou suas mãos até o botão da minha calça, deixando meus seios livres para Santana ocupar com sua boca e mão. Mordi meu lábio inferior ao sentir uma mão da Britt entrar na minha calça, em seguida minha calcinha e tocar meu centro. Ela gemeu em meu ouvido, tirou sua mão do meu centro e se afastou de mim, ela se levantou e começou a tirar seu short, Santana me deitou na cama e deitou em cima de mim, nos beijamos e senti Britt deitar ao meu lado, acariciou meu rosto com as costas da mão e desceu até minha barriga.

– Hey... – ela chamou, com a voz falha.

Santana parou de me beijar, nós duas olhamos para Britt, que começou a me beijar. Santana voltou para os meus seios e lentamente tirou minha calça, junto com minha calcinha. Senti-la beijar o interior das minhas coxas, parei de beijar Britt e soltei um gemido alto, fazendo Santana morder de leve minha coxa. Santana se levantou para tirar seu short, Britt colocou uma de suas pernas em cima da minha, seu centro estava quente e encostava em minha coxa, ela levou sua mão até meu centro e começou a beijar meu pescoço. Ela acariciou meu clitóris, soltei um gemido falhado e fechei meus olhos. Eu não sabia mais o que acontecia ali, apenas estava perdida nos toques da Britt em meu centro. Em segundos Britt penetrou dois dedos em mim, eu arfei, levei minha mão até os cabelos da Britt e os apertei. Abri os olhos por um segundo e vi Santana beijar minha coxa e Britt beijar meu pescoço. Ao chegar em meu ápice, senti Britt chegar ao dela em minha perna, ela se afastou e ficou olhando para o teto, procurando por ar. Santana deitou novamente em cima de mim, nos beijamos ferozmente, coloquei minhas mãos nos seios dela e os apertei.

– Rachel... faz... de novo...

Novamente apertei seus seios, mas com mais força e a sentir relaxar seu corpo em cima de mim. Ela deitou ao meu lado, me virei de frente para ela e sorri, nos beijamos novamente, fechamos nossos olhos e senti Britt me abraçar por trás com o corpo quente.

***

Abri meus olhos lentamente, eles estavam cansados e a luz do sol fazia com que eles permanecessem fechados. Tampei meu rosto com a mão, senti uma mão em minha cintura, sorri e aconcheguei minha cabeça onde ela estava deitada. Novamente abri meus olhos assustada, eu estava deitada em um par de seios braços e macios, me sentei rapidamente já perdendo todo sono que eu tinha e vi Britt dormindo serenamente, olhei para Santana que também dormia e logo tampei a boca para não gritar. Eu realmente não lembrava do que tinha acontecido na noite anterior. Santana se mexeu, abriu os olhos lentamente e sorriu ao me ver.

– Bom dia, amor. – ela disse com a voz falha.

– Santana... – sussurrei.

– O que foi?

Ela se sentou e olhou para Britt, olhou para mim e arregalou seus olhos.

– Rachel! – ela quase gritou.

– Nós... fizemos?

– Ai meu Deus! Nós...

Santana fechou seus olhos, Britt começou a se mexer e eu me assustei, ela apenas se virou, ficando de bruços, Santana rapidamente se levantou e pegou suas roupas.

– Temos que sair daqui, agora.

– Mas e a...

– Ela não vai lembrar de nada, tenho certeza.

– Como?

– Britt estava mais bêbada que nós duas.

Me levantei, coloquei minha roupa rapidamente, prendi meus cabelos em um coque e Santana abriu a porta, já pronta.

– Isso é errado...

– Vamos, Rachel.

– Mas...

– Venha, antes que ela acorde.

Saímos do quarto, a casa estava uma bagunça e tinha algumas pessoas dormindo no chão da sala.

– Santana. – a chamei, enquanto ela me puxava para fora.

– Hum?

– Você... você lembra?

– Vagamente.

– E...

– Eu quero esquecer isso, está bem?

– Sim.

– Rachel.

– Sim?

– Não diga nada à ela.

– Mas e se ela lembrar?

– Ela não vai lembrar.

– Mas...

– Se isso acontecer, conversaremos sobre isso.

Depois disso não dissemos mais nada, apenas fomos cada uma para sua casa, tomei um demorado banho gelado e me joguei em minha cama.