Always and Forever escrita por Raiane C Soares, Isa Lopes
Notas iniciais do capítulo
Bom dia, anjinhos! Roubando o pc da Rai de manhã para postar esse capítulo para vocês.
Cheguei na escola feliz. Amava Santana, perdi minha virgindade com ela e, melhor ainda, estávamos namorando. Peguei o livro da primeira aula, olhei para a foto que Santana havia me dado para colocar em meu armário e sorri.
– Sonhando acordada? – ouvi Britt perguntar.
Me virei e olhei para ela, ainda com o sorriso no rosto.
– Eu estou namorando a Santana.
– Isso eu sei. Fui expulsa da casa dela, lembra?
– Você não foi expulsa. Saiu porque quis.
– Oh, sim! “Saia de perto da MINHA namorada!” Santana é muito boa com as palavras, não acha?
– Britt...
– Não direi mais nada.
Revirei meus olhos, fechei o armário e vi Santana se aproximar, com fones nos ouvidos, a mão perto da boca, fingindo que estava cantando e caminhando como se estivesse dançando.
– Vocês realmente são estranhas. – Britt disse, me fazendo rir.
– Bom dia, princesa! – Santana disse, em seguida me dando um selinho.
– Bom dia, Santana. O que está ouvindo?
– Nada de mais. Bom dia, estátua.
– Cale a boca, Santana. Eu vou para a sala de aula. Vejo vocês depois.
Acenei para ela, Santana tirou os fones dos ouvidos e se aproximou mais de mim.
– O que vai fazer depois da escola?
– Santana, estamos na escola.
– E?
– É melhor irmos para a sala de aula.
– Tem razão. Se eu ficar aqui, olhando para esse corpo lindo e coberto, vou te agarrar.
– Boba...
Ela me deu um selinho e fomos para a sala de aula.
***
Saí da última aula com Santana atrás de mim. Realmente, não explicaram para ela como era um relacionamento, pois ela não desgrudava de mim, e quando alguém se aproximava, ou sorria para mim, ela logo mandava um olhar aterrorizador e as pessoas se afastavam. Me aproximei do meu armário e coloquei os livros dentro, olhei em volta e Santana ainda me olhava com um sorriso fofo.
– Amor. – a chamei.
– Hum?
– Que tal, você ir para o ônibus agora, entrar na fila e guardar um lugar para mim?
– E se alguém se aproximar de você? – ela perguntou, olhando em volta.
– Eu vou saber me cuidar.
– Tem certeza?
– Absoluta.
Ela sorriu, nos beijamos rapidamente e a vi saindo pela porta. Eu a amava, mas naquele momento suspirei de alivio, por estar sozinha. Fechei a porta do armário e vi Finn passando pelo corredor com óculos escuros.
– Oi Finn.
– Oi. – ele respondeu, olhando em volta.
– Você está bem?
– Claro, por que não estaria? Santana não está com você? Eu a vi junto com você o dia todo e...
– Se acalme, Finn. Santana foi para o ônibus e... por que você está de óculos escuros?
– Para proteger os olhos, para isso que eles servem.
– Mas aqui dentro?
– Essas luzes não são muito confiáveis.
– Finn... tire esses óculos.
– Não posso.
– Por favor.
Ele tirou lentamente, seu olho esquerdo estava roxo e inchado, levei minha mão até seu rosto, mas ele se afastou.
– Finn! O que aconteceu?
– Treino de futebol.
– Você não usa capacete?
– Às vezes.
Olhei em volta, o corredor já estava vazio, voltei a olhar para ele, que já estava com os óculos.
– Foi a Santana, não foi?
– Não! Foi o...
– Finn.
– Não diga à ela que você sabe.
– Como isso aconteceu?
– Bem, lembra quando eu disse que não poderia ir à festa? Santana tinha ido à minha casa horas antes e, antes que eu dissesse algo, ela me deu um soco e sorriu.
– Mas...
– Ah! E depois segurou a gola da minha camisa. “Fique longe da minha garota! Se eu souber que você se aproximou dela, acabo com o outro olho e uma coisinha à mais.” – ele disse, imitando Santana perfeitamente.
– Ela fez isso?
– Sim. Me desculpe ter criado aquele plano besta de fazer ciúmes na Santana. Deu certo até demais.
– Não se desculpe. Eu vou conversar com a Santana e...
– Não! Você não pode falar com ela sobre isso. Ela vai me matar, Rachel!
– Mas Finn...
– Prometa que não vai falar com ela sobre isso.
– Finn.
– Prometa, Rachel.
– Está bem. Eu prometo. Agora vamos para o ônibus, já estamos atrasados.
Ao entrar no ônibus, vi Santana no final, olhando fixamente para o Finn. Me sentei ao seu lado e ela olhou para mim.
– Por que demorou?
– Tive um probleminha com meu armário.
– E por que Finn entrou no ônibus com você?
– Ele me ajudou com o armário. Não se preocupe, não fizemos nada.
Ela virou o rosto, olhando pela janela, segurei sua mão, fazendo-a me encarar, sorri e ela fez o mesmo.
– Eu te amo, Santana. Nada, nem ninguém vai mudar meu sentimento por você.
– Eu sei, e eu também te amo.
Nos beijamos, mas logo paramos, assim que senti uma cotovelada da Britt, que estava ao meu lado.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Desculpem se tiver erros, de manhã dá preguiça de ler.
Beijos!
#Isa