Por Villu

Estávamos conversando e de repente toca a campainha, Leon foi atender e para nossa "sorte" eram Ludmila e Federico, eles estavam com um sorriso de orelha a orelha, Leon me olhou como se procurasse respostas se poderia deixá-los entrar ou não, eu assenti e os dois entraram.

Ludmila: Olá Villu, Oi gente!

Todos: Oi!

Federico: Sei que chegamos de surpresa, mas precisávamos vir pessoalmente, nos desculpar por qualquer inconveniente que tenhamos causado e queríamos recomeçar aqui no Brasil, então...

Ludmila: É Villu, eu já tinha te pedido perdão, mas foi por telefone, e agora estou aqui para te pedir perdão pessoalmente, eu sinceramente me arrependo de tudo que te fiz passar, de tudo mesmo, e sei que pode não acreditar, mas eu mudei, e para melhor.

Federico: Posso te abraçar Villu?

Villu: Claro Fede, eu não tenho nada contra vocês, já os perdoei faz tempo, então não se preocupem, são bem vindos aqui.

Fede me abraçou e depois foi a vez de Ludmila. Eles começaram a nos contar como estava a vida em Madrid, e acrescentaram que Diego foi morar na França com Gregório, e que ainda estava solteiro, é óbvio que nada disso me interessa, mas quanto mais longe ele estiver é melhor.

Todos ficamos conversando muito até que o telefone toca.

– - LIGAÇÃO ON - -

Villu: Alo?

Naty: Oi Villu, é a Naty - disse com voz de choro.

Villu: Oi Naty, o que houve?

Naty: É muito delicado Villu - ela começou a chorar e soluçar.

Villu: Pode desabafar, estou aqui.

Naty: É...eu.. eu... estou grávida. - e o seu choro aumentou.

Villu: Mas qual é a parte delicada Naty?

Naty: Villu, meu bebê não tem cérebro. O doutor disse que temos duas opções, abortar, ou deixá-lo nascer, mas morrerá naturalmente.

Villu: Ahhh eu sinto muito. Eu nem sei o que dizer.

Naty: Tudo bem Villu, - chorou - eu sei, ninguém sabe o que dizer, mas eu já tomei minha decisão, eu só quero saber se fazem isso no Brasil, será que pode ver isso para mim?

Villu: Vejo sim, assim que eu descobrir te aviso.

Naty: E quanto mais rápido melhor Villu, o doutor disse que eu posso morrer.

Villu: Ok, eu vejo.

Naty: E sem querer abusar, posso falar com o Leon?

Villu: Claro, só um momento. - chamei o Leon e expliquei a situação.

Leon: Oi Naty.

Naty: Oi Leon, é.. o Maxi disse que você tinha nos oferecido emprego no Brasil, queria saber se ainda está de pé?

Leon: Claro, está sim, vocês já tem casa por aqui?

Naty: É.. não.. Leon, eu e o Maxi estamos sem condições para comprar, vamos pegar o salário e alugar uma casa.

Leon: Eu compro uma casa para vocês, podem ficar tranquilos, e não precisa me pagar.

Naty: Magina Leon, não precisa.

Leon: Claro que precisa, vocês sempre nos ajudaram e isso para mim é o que conta. Eu vou comprar e depois ligo para vocês quando tudo estiver pronto.

Naty: Sim, ahh obrigado Leon, isso é muito importante para nós, é que eu ando muito triste, depressiva, e o melhor é estar ao lado de quem amamos não acha?

Leon: Claro, fica tranquila, e eu sinto muito pelo seu bebê Naty, mas vai ver que as coisas vão dar certo.

Naty: Obrigado Leon, manda um beijo para todos. Tchau.

Leon: Tchau.

– - LIGAÇÃO OFF - -

Ludmi: O que houve com a Naty?

Villu: Ela está grávida.

Ludmi: Mas, não é motivo para alegria?

Villu: Sim, mas o bebê dela está sem cérebro, isso quer dizer que ela deve abortar, ou deixá-lo nascer e morrer naturalmente.

Ludmi: Nossa que barra, ela não merecia isso.

Villu: Sim, não merecia, mas as coisas acontecem com algum propósito Ludmila, Naty é forte e vai superar, mas essa experiência ela pode passar para outras pessoas que passarem pelo mesmo.

Ludmi: Realmente.

Continuamos conversando mais um pouco e depois todos resolveram ir embora, Cami, Broadway, Fede e Ludmi tem casa aqui perto, os únicos que não tinham até o momento eram Fran e Marco, e isso eles iriam resolver ainda essa semana, só estavam procurando a casa ideal, a que mais combine com eles, e assim que tudo estiver pronto, se mudam.

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Por Angie.

Ainda estou no hospital, não posso sair daqui, o doutor disse que ainda estou muito fraca para deixar o hospital, então ficarei aqui por um bom tempo, eu não sou muito fã de hospitais, mas vendo pelo lado positivo, estaria com meu filho pertinho de mim, posso visitá-lo, dou de mama e etc. E isso para mim é incrível. German entrou em meu quarto me despertando dos meus pensamentos.

German: Oi Amor.

Angie: Oi German.

German: Está melhor?

Angie: Melhorando a cada dia. É German, ainda não escolhemos o nome do nosso filho.

German: Verdade Angie, já pensou em algum?

Angie: Na verdade não, tem ideia de algum nome?

German: Que tal Thiago?

Angie: Perfeito. Será Thiago Castillo.

German: É amor, vamos ter um homem e uma menininha.

Angie: É, um casal lindo, a Juh e o Thi.

German: É, belos apelidos.

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Por Lara.

A vida na prisão é insuportável, a cada dia mais fico mais irritada com esse lugar, todos os dias apanho das prisioneiras que se dizem fãs de Castillo, ai como eu detesto essa garota, me roubou o Leon, aiii que ódio, se ela não tivesse roubado ele, era para eu estar nos braços dele agora, ser sua esposa e mãe de seus filhos, mas aquela bruaca me paga, ela não perde por esperar, ainda vou escapar daqui, e vou matá-la, não vou deixar nem vestígio do que um dia foi Violetta, e para completar o serviço, matarei seus filhinhos, e Leon ficará inconsolável e eu vou consolá-lo, enchê-lo de beijos, carícias, e ele será só MEU. Violetta pode contar seus dias, pois eles serão os últimos, nem que eu tenha que contratar alguém de fora da cadeia para te matar eu o faço. Se prepara queridinha.