Just Justice escrita por Sophie Queen


Capítulo 6
Erro e Engano




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/42978/chapter/6

DISCLAIMER: Eu não sou proprietária ou dona da saga TWILIGHT, todos os personagens e algumas características são de autoria e obra de Stephenie Meyer. Mas a temática, o enredo, e tudo mais que contém na fanfiction JUST JUSTICE, é de minha autoria. Dessa maneira ela é propriedade minha, e qualquer cópia, adaptação, tradução, postagem ou afins sem a minha autorização será denunciado sem piedade. Obrigada pela atenção.


.

JUST JUSTICE

capítulo cinco
Erro e Engano

.

"Podeis enganar toda a gente durante um certo tempo;
podeis mesmo enganar algumas pessoas todo o tempo;
mas não vos será possível enganar sempre toda a gente."
- Abraham Lincoln -

.

Isabella Swan

.

Era inacreditável, visto que me tirar do sério não foi o suficiente para o babaca do Cullen, o desgraçado ainda havia mexido nas minhas coisas!

Ele tinha colocado suas mãos em algo pessoal, e pelo que eu conhecia daquele filho de uma puta, era certeza absoluta que ele havia tirado fotocópias, só espero sinceramente que ele não tenha notado alguns detalhes. Porque se ele tivesse notado, haveria um imenso problema.

- Por favor, Bella, larga de ser idiota, nem mesmo se alguém sinalizasse para o Cullen ele não seria capaz de ver o óbvio. – disse a mim mesma, enquanto saia da minha sala em direção a sala onde o insuportável estava. Eu tinha que insultá-lo por mexer nas minhas coisas, será que ele não aprendeu que não se pode mexer no que não é seu?

Entrei na mesma expressando sem qualquer tipo de hesitação a minha indignação, gritando a plenos pulmões para que o idiota não tivesse dúvidas de que eu não gosto do fato dele mexer nas minhas coisas e ainda mais tirar fotocópias das mesmas. Afinal, aquilo é pessoal.

Mas quem disse que o babaca deu atenção, continuando com seu ar sonhador. Aquilo estava me tirando do sério, eu odiava ser ignorada, e ele sabia muito bem disso.

Para tentar, mais uma vez, chamar sua atenção, peguei a cadeira que ficava do lado oposto da mesa que ele estava e bati ela contra o chão com força, enquanto gritava mais uma vez a plenos pulmões que ele não tinha escrúpulos.

Ele olhou confuso, mas não dei importância para aquele olhar que parecia o do antigo Edward, um que morreu há muitos, muitos anos. O Edward que eu conheci quando estava no último ano do colegial, o que foi primeiro a me chamar de Bella, ao invés de Isa ou Bells...

.

Flashback

.

Faltava um dia para o meu baile de formatura.

Eu não queria ir de jeito nenhum, meu último ano no colégio havia sido tão... vago. Jake havia ido para a faculdade, e ele sempre fora o único amigo que tive em Forks. Não que eu não tentei ter outros amigos, mas todos os outros eram tão estúpidos, tão desinteressantes, tão interioranos.

Desde que Jake fora para a universidade, um desejo louco me tomou, não porque eu sentia falta do meu ex-namorado e meu melhor amigo, mas porque a escola sempre fora meu próprio inferno na terra.

Eu já havia sido admitida em Harvard. Em alguns dias iria para Las Vegas com Jake e um grupo de amigos dele, contando com a substituta, ou melhor, sua namorada, e estava animada com isso. E não para ir a um baile de formatura chato, sem graça, com pessoas bregas, que o máximo que um dia conseguiriam ser era ou gerente do banco da cidade ou professora da Forks High School; eu não seria uma destas, eu nasci para ser grande, para ser a melhor jurista que essa cidade já teve.

Jacob que me perdoe, mas eu sempre fui mais inteligente do que ele. Era extremamente fácil ver o meu futuro: a melhor advogada do país; ou a mais jovem juíza da suprema corte; ou ainda chefe de uma subseção do FBI. O meu futuro era certo, e eu seria a melhor.

Por mais que eu sempre tenha sido durona, principalmente por meu pai ser chefe da polícia de Forks, eu ainda sentia falta de coisas simples, como a do meu amigo. Caramba, eu era um garota de dezoito anos ainda, era normal sentir falta de coisas simples.

Foi assim que tentando me esquecer de tudo, e ir a um local em que me sentisse próxima a Jake que dirigi por alguns minutos abaixo das nuvens de chuva que vivia sob Forks até La Push, a praia onde Jake sempre viveu e que passamos nossos melhores momentos como amigos e também como namorados.

Ri com a lembrança da vez que tentamos ficar mais íntimos. Foi algo tão constrangedor que não conseguimos passar das preliminares, sempre fomos mais como irmãos, do que namorados, e nos vermos um ao outro sexualmente era nojento.

Por isso eu ainda era a única garota da Forks High School que estava prestes a se formar que ainda era virgem, fator que eu esperava de todas as maneiras mudar com a viagem à Las Vegas.

Ignorando a garoa que caia sobre a praia, sai da minha velha pick-up Chevy e caminhei a passos lentos até a areia da praia, sentando e olhando o oceano pacífico no horizonte, sonhando com a vida que estava para vir.

Estava perdida em meus próprios pensamentos que foi um pouco assustador quando uma voz, totalmente desconhecida por mim, me tirou deles.

- Será que você pode me dar uma pequena informação? Eu deveria encontrar um amigo, mas a única direção que ele me deu foi La Push. – o estranho dizia, atrapalhado. Ri comigo mesma antes de encarar o estranho.

E que estranho!

Sem dúvidas aquele era o homem mais lindo que já vi em toda a minha vida, e óbvio que ele não era nem de Forks, muito menos de La Push, porque nunca teria o visto antes, ele era perfeito.

Seus cabelos era de uma cor totalmente diferente, algo que talvez só cantores de boys band tinham. Era um castanho acobreado, meio aloirado, incrível só de ver dava vontade de passar os dedos para averiguar a textura.

Ele era alto, não tanto como Jake era, mas mesmo assim era alto. Não era também terrivelmente musculoso como Jacob era, mas tinha alguns músculos evidentes, o deixando esguio e extremamente atraente.

Apesar da chuva um pouco fria que caia sob La Push, o estranho vestia bermudas e uma camiseta fina. Tudo bem que era verão, mas nem eu que sempre vivi aqui saia de casa pelo menos com um suéter, mas ele estava sem nada quente, e parecia estranhamente confortável, por mais que sua pele fosse tão branca quanto a minha, talvez ele pegava sol tanto quanto eu.

Em seu rosto ele mantinha um sorriso torto, que aparentava um misto de satisfação e curiosidade. Seus lábios um pouco volumosos clamavam por um beijo ardente, e isso me assustou, porque eu nunca antes tive desejos eróticos com um desconhecido, talvez atores de Hollywood, mas não uma pessoa de carne e osso.

Maxilar quadrado e firme. Nariz reto e meio comprido. Sua beleza era atormentadora. Ainda mais tendo para completar o conjunto os mais belos olhos que eu já havia visto. Verdes. Como duas esmeraldas, que mantinham um brilho fascinante.

Definitivamente eu estava encantada por este estranho.

Mas antes que eu pudesse sequer pensar em dizer algo para ele, uma voz extremamente curiosa foi ouvida próximo a nós.

- Cullen! Vejo que você conseguiu chegar à Forks sem problemas e já conheceu a minha amiga de infância! – Jacob disse animado, enquanto ele e uma incrível mulher de pele avermelhada como a dele, cabelos e olhos negros, se aproximavam. Ela era linda, e sem sombra de dúvidas aquela devia ser a sua namorada Leah, e não podia negar, faziam um casal incrível.

- Ei Black! – o estranho disse, cumprimentando Jake. – Essa cidade é tão minúscula que seria impossível não te encontrar. – completou divertido.

- Foi você que me disse que queria uma cidade tranqüila e calma para passar uns dias. – devolveu Jacob, há alguns passos de nós. – Bells, essa é a minha namorada Leah. Lee, essa é a minha melhor amiga de sempre, Isabella Swan.

- Olá Isabella. – disse a morena com uma voz calma.

- Olá Leah, mas pode me chamar de Isa ou Bells. – disse dando de ombros, ela sorriu animada, vindo até mim dando um abraço amigável.

- Uhum. – o estranho coçou a garganta, chamando a atenção.

- Oh Edward, perdão. – disse Jacob divertido. – Não sei se você lembra-se de Leah, ela também faz Columbia, mas Criminologia.

- Acredito que não, foram poucas semanas em Nova Iorque. – disse com o seu sorriso torto brincando em seus lábios.

- Bem... Leah, este é Edward Cullen. O amigo mais louco, mas mais incrível que tive esse ano em Columbia. – apresentou divertido.

- Oi Leah. – cumprimentou educadamente o ruivo.

- Olá Edward. – devolveu à morena, para em seguida Jacob virar para mim.

- Acredito que você e Edward já se apresentaram, certo? – perguntou confuso.

- Não. – respondemos em uníssono, fazendo com que Jacob arregalasse seus olhos em espanto.

- Okay – disse lentamente. -, Edward Cullen está é Isabella Swan, minha melhor amiga de sempre. E Bells, este é Edward, pode se dizer meu melhor amigo.

- Prazer em conhecê-lo, Edward. – disse sorrindo timidamente, corando levemente quando seu nome saiu por meus lábios.

- O prazer é todo meu, Bella. – disse sedutoramente, buscando minha mão com a sua e a beijando levemente.

Mas nem a sensação de formigamento que passou por todo meu corpo, superou meu torpor. Só existia uma pessoa em todo mundo que me chamava de Bella e essa pessoa agora estava... bem... minha mãe estava sei lá onde com seu novo marido, gastando sua fortuna.

Foi estranho ouvi-lo me chamando de Bella, mas nem um pouco perturbador. Eu gostei como meu apelido soou por seus lábios, fazia com que eu me sentisse diferente. Mantendo um sorriso no rosto, seguimos os quatro até uma choupana-bar que existia próximo de onde estávamos.

E foi em meio a alguns coquetéis – que adquirimos por causa do dono do bar ser amigo de Jake e por causa das nossas identidades falsas – que me convenceram a ir ao meu próprio baile de formatura.

Mas ainda tinha um pequeno problema, eu não tinha um par. E quando disse isso em voz alta, prontamente Edward se ofereceu para ser meu par, bem como Jake e Leah disseram que iriam nos acompanhar.

Foi uma sorte que eu ainda não tinha trocado o vestido de baile que a namorada do meu pai, Sue, havia me dado na esperança de que eu fosse ao meu próprio baile. E mesmo odiando todas as pessoas daquela escola, mais do que nunca, não me importei em usar um vestido tomara que caia azul e ter meu cabelo preso em um penteado de festa, ou ainda um ridículo corsage de rosas champanhe no meu pulso esquerdo.

A única coisa que importava é que eu estava com um dos garotos mais lindo que eu já havia visto, e que todas as idiotas da Forks High School estavam morrendo de inveja, porque eu tinha o par mais lindo da noite.

Foi inevitável que depois de horas dançando juntos, bebendo aquele ponche horrivelmente batizado com vodka e uísque, que acabamos nos beijando sob o coreto que existia na sede campestre de Forks, onde foi realizado o baile.

Conseqüentemente um beijo levou a outro, e logo Edward estava me levando em seu carro, uma Mercedes sedan prata para o único hotel de Forks, onde ele estava hospedado.

Totalmente consensual, romântico, incrível e principalmente único, aconteceu que eu perdi a minha virgindade com o cara mais incrível que eu sequer poderia imaginar.

.

Fim do Flashback

.

Apenas alguns segundos foram suficientes para fazer com que eu me lembrasse do garoto incrível que conheci anos antes, que me apaixonei a primeira vista, que fora o primeiro homem da minha vida. Mas o aquele ser repugnante que estava na minha frente não era nem um pingo parecido com o Edward que eu havia conhecido, até que...

- Do que você está falando, Bella? – perguntou confuso. Aquilo para mim foi a última gota, ele perdeu há muitos anos o direito de me chamar de Bella, e aquilo fez meu sangue ferver.

- Não. Me. Chame. De. Bella. – pedi entre dentes, tentando esquecer tudo o que aquele apelido me lembrava e tentado, sei lá, mudar inesperadamente de assunto o questionei sobre o que ele estava fazendo.

Não foi surpresa alguma para mim que o desgraçado estivesse excitado, aquele filho de uma puta só pensava com a sua cabeça de baixo, e aproveitando que eu podia provocá-lo, bem como irritá-lo, o ameacei.

Com Edward Cullen nunca se pode jogar limpo, nunca pode deixá-lo se aproximar, porque aquele desgraçado era como uma cobra traiçoeira, sempre pronta para dar o bote, e pela primeira vez em muito tempo consegui deixá-lo sem palavras, porque nós dois sabíamos que os seus dias no meu departamento estavam contados.

Quando estava me afastando dele, com um sorriso vitorioso dançando por meus lábios, ele segurou com força meus pulsos, me puxando para ele.

- Não se engane, agente Swan, se os dias de alguém estão contados neste departamento, pode ter certeza que são os seus! – declamou cheio de ódio.

Ri novamente em escárnio. Ele achava mesmo que ganharia essa guerra contra mim? Estúpido.

- Você acha isso mesmo, Cullen? Será que uma acusação de assédio sexual contra você, não seria suficiente? – questionei sensualmente.

O desgraçado riu.

- E uma acusação contra você agente Swan, será que não a faria ser expulsa do FBI? – devolveu com um pergunta intrigante.

Fechei meus olhos em fendas, fitando odiosamente aquele desgraçado, antes de declamar.

- Do que você está me acusando, agente Edward Cullen? – perguntei, exasperando ódio em minhas palavras, quando o seu nome saiu por meus lábios.

- Suas anotações, agente Swan, ou você acha que ninguém iria notar que você tem informações demais, informações que ninguém mais tem? Confessa logo a todos nós que você é a infiltrada da Camorra? – acusou-me.

Dessa vez tive que gargalhar. Alto.

- Você lembra que imputar um crime a uma pessoa é um delito, certo? – perguntei divertida. – Caso você não se recorda isso é calúnia, Cullen, tem certeza que quer fazer esse joguinho?

- Okay, Swan, se você não é a informante de Aro Volturi, como você explica as anotações que eu encontrei na sua mesa? Elas são bastante interessantes, e porque até então elas não fazem parte das informações e provas que temos sobre o caso? – perguntou curioso.

Eu sabia que não deveria contar isso a ele, mas era o meu trabalho em jogo, e eu amava demais o meu trabalho para deixar que ele fosse jogado no lixo, principalmente por causa de Edward Cullen.

- Okay Edward, você venceu! Te direi como obtive essas provas, mas se você der com sua língua nos dentes, eu juro, será a ultima coisa que você fará. – ameacei.

- Tudo bem, Isabella. – respondeu condescende.

- São provas ilícitas. – disse com um suspiro.

- Oh, não brinca. Eu nunca adivinharia se você não tivesse me dito. – provocou sarcasticamente.

Suspirei pesadamente.

- Você não tem paciência não? – perguntei irritada.

- Okay Bella, continue logo. – pediu.

- Não me chame de Bella! – pedi novamente, ele somente rolou os olhos, me irritando mais do que já estava. – Consegui estas informações com algumas agencias de investigação particular, com algumas máfias que querem acabar com a Camorra, criminosos do país que estão sendo prejudicados com as atividades aqui e também com algumas agencias federais. – expliquei me acomodando na mesa em que ele estava sentado. Não podia correr o risco de alguém nos ouvir.

- Eu não deveria perguntar isso, mas como você conseguiu essas informações? – perguntou curioso.

- Através de favores e um pouco com meu poder de persuasão. – respondi com um sorriso orgulhoso no rosto.

- Previsível. – provocou com um murmúrio. – Mas porque você não trouxe isto às investigações? Tenho certeza que metade do FBI te louvaria.

- Você não entende, porque acabou de chegar aqui Cullen, mas o problema é que Thompson é um machista filho de uma puta, e ele não consegue suportar que eu prenda alguém como Aro Volturi, a única vez que tentei introduzir algo sobre essas provas a ele e a Jacob, ele me humilhou, disse que se eu fosse agir como uma meliantezinha buscando informações questionáveis ele iria acabar com minha carreira! – lhe expliquei. – Tenho convicção que... esquece. – disse rapidamente, sacudindo minha cabeça.

Eu não poderia dizer minhas suspeitas a ele. Nunca.

- Você acha que ele é o infiltrado? – perguntou horrorizado.

- Eu não disse isso, em nenhum momento. – devolvi me levantando de sua mesa em que estava sentada, e indo até a janela onde se podia observar o pentágono em sua magnânima aura de justiça.

- Por que exatamente você acha que a pessoa que é o braço direito do presidente nas questões de justiça faria isso? – perguntou, girando sua cadeira em minha direção.

- Edward, as únicas pessoas que recebem os planos e estratégias completas sobre as missões são os chefes das subseções envolvidas, Jacob e ele, os agentes recebem parciais, nunca recebem todo o plano, e as minhas desconfianças só aumentam porque bem... – soltei um suspiro pesado, me virando para ele. – Nas duas últimas ações era somente a minha equipe que estava envolvida, conseqüentemente só sabiam do plano completo eu, Jacob e o Thompson!

- Não poderia ter sido... – começou, mas eu o interrompi.

- Jacob? – perguntei, completando seu pensamento. Ele somente meneou a cabeça. – Acredito que não. Jake é muito justo para fazer algo tão baixo quanto isso, sem contar que por mais que ele deseje a posição do Thompson ele nunca trairia o seu país, por causa de alguns italianos. Se fosse ele jogando sujo ele não ficaria tão frio a ponto de seus planos continuarem dando errado, por mais que estejamos fazendo nada contra a Camorra. – expliquei.

- Mas porque o Thompson, Isabella? – questionou.

- Ele é frio o suficiente para fazer tudo o que pode para se tornar o maioral, quem diz que os Volturi não prometeram há ele muito dinheiro? E quem disse que ele vai honrar o pacto com os italianos? Todo mundo sabe que por mais que ele seja uma "puma"- um homem que emana justiça -, quem não diz que ele não é corrompível? Todo mundo sabe que ele quer um único cargo no sistema judiciário americano...

- Secretário da Defesa. – dissemos em uníssono.

- Exatamente. – concordei. - Eleazar Campbell está observando Thompson de perto, te digo que não ficaria surpresa se tivesse escutas em sua sala, decifrando todos seus passos. – pontuei.

- Não acredito que isto seja possível, deve ser outra pessoa. – disse balançando sua cabeça. – Thompson. Impossível, ele é o que mais quer prender Aro Volturi.

- Quem diz que não é para conseguir o que tanto deseja. O lugar do Campbell? – perguntei maliciosamente.

- Não sei o que pensar, ou o que dizer. Talvez devêssemos ir até meu irmão e mostrar estas suas provas? – perguntou confuso.

- NÃO! – exclamei rapidamente. – Pense Edward, envolver a Interpol agora pode resultar uma enorme confusão, sem contar que o Thompson faria por 'A' mais 'B' para provar que estamos caluniando ele. Sinceramente, a última coisa que eu quero é ser expulsa do FBI e tenho certeza que você também não quer isso. – afirmei amigavelmente.

- Você está certa, Thompson pode acabar com nós em um piscar de olhos. – disse esfregando seus olhos com suas mãos grandes e masculinas. – Mas o que faremos, Swan? – perguntou.

- Nós, nada. Deixa isto comigo Cullen, eu vou fazer alguma coisa. – expliquei, ele riu em escárnio.

- Você acha mesmo que eu vou aceitar isso, Bella? – provocou, mais uma vez me chamando pelo meu apelido. Contei até dez para não insultá-lo.

- Tudo bem. – disse com um suspiro cansado. – Mas isso fica entre nós dois, se mais alguém souber disto Cullen, eu juro, eu mesma te mato, como já deveria ter feito há muitos anos. – declamei, caminhando em direção a porta.

- Ok, agente Swan. – disse com seu maldito sorriso torto. Espirei profundamente antes de insultá-lo, para poder ir para casa, feliz por tirá-lo do sério.

- Você deveria ir até o banheiro aliviar a tensão, pensando em mim como você sempre faz. – provoquei piscando lascivamente para ele, para em seguida sair da sala, fechando a porta de vidro atrás de mim.

XxXxXxXxX

A semana transcorreu tranquilamente, tanto eu quanto o Cullen entramos em um acordo tácito em que não voltaríamos a conversar sobre as minhas desconfianças sobre o Thompson, e também nem tínhamos tempo, pois conseguimos uma informação que Aro estaria em um cruzeiro pela Ilhas Gregas na próxima semana, assim nosso departamento trabalhou incansavelmente com todos os detalhes e planos que podíamos.

Pois eu tinha certeza que desta vez prenderíamos Aro Volturi.

Desta vez não tinha como dar errado, e todos estávamos muito positivos sobre isso, desta maneira depois de conseguir os mandatos da Suprema Corte, as autorizações do governo Americano, como do governo Grego, a equipe águia estava seguindo para o leste europeu, para acabarmos de uma vez por todas com a palhaçada que esses malditos italianos estavam fazendo conosco.

Conseguimos chegar a Athenas sem chamar a atenção. Conseguimos passar incógnitos na alfândega – apesar do carregamento de armas que havíamos trazido por precaução, e assim logo avistamos os carros que nos levariam até o porto para que pudéssemos embarcar no cruzeiro.

Assim que já estávamos acomodados nas nossas cabines, soubemos que antes de irmos para os arquipélagos gregos, teríamos que fazer uma parada na Itália, navegando pelo mar Jônico que não estava antes nos planos do cruzeiro. Foi inevitável que todos da nossa equipe achassem aquilo interessante, como um lugar que não estava no roteiro, se tornou de repente uma parada obrigatória?

Porém tínhamos uma pequena grande preocupação. Não tínhamos autorização do governo italiano para executar prisões em seu território, desta maneira teríamos que esperar até que estivéssemos novamente em águas gregas, para que assim o fizéssemos.

Às duas horas até o porto em que pararíamos na Itália, foram tortuosamente lentas, e todos utilizando dos nossos disfarces – de turistas -, observamos quando algumas pessoas entravam carregando grandes baús, mas isto não significava nada, pelo menos eu podia ver que Seth Jackson – um dos agentes da minha equipe – tirava inúmeras fotos.

Foi então que uma limusine preta parou próximo ao cais, todos ficamos a observando com atenção. Primeiro saiu um homem grande, estilo Emmett, de cabelos castanhos escuros. Usava uma roupa clara e óculos escuros, mesmo com a distância eu podia dizer facilmente que aquele era Felix De Nicola, um dos "seguranças" de Aro Volturi, pelo jeito não fui a única que percebeu.

- Felix De Nicola? – perguntou Edward ao meu lado.

- Aham. – respondi vagamente, enquanto observava um segundo homem saindo do carro. Este era um pouco loiro e corpo esguio, e se vestia da mesma forma que o outro, aquele era...

- Demetri Canavarro? – perguntou novamente Edward, eu tive que me segurar para não rolar meus olhos, por isso respondi vagamente.

- Eu sei quem sã-... – mas eu mesma interrompi minha fala quando observava uma linda ruiva, seguida de uma outra com cabelos castanhos aloirados, vestindo roupas leves e com óculos escuros. A atitude de arrogância que emanavam delas dava para se sentir como ondas, mesmo da distância onde estava. – As irmãs Giordano? – questionei para mim mesma confusa.

- Irmãs o que? – perguntou o Cullen para mim.

- Victoria e Gianna Giordano, elas são irmãs de Irina Thompson. – disse surpresa.

- Eu deveria saber quem é Irina Thompson? – o idiota perguntou novamente. Suspirei cansada, antes de explicar ao Cullen.

- Irina Giordano Thompson é a esposa de Laurent Thompson, segundo dizem, Irina foi deserdada pelo pai por se casar com um negro americano e policial. – expliquei com um sorriso no rosto.

- Então isso quer dizer que...? – perguntou se virando para mim.

- Que pelo que parece eu tinha razão. – disse com um sorriso convencido.

Mas de repente um assobio foi ouvido ao longe – era o sinal que Jasper ou Emmett me mandavam dizendo que nossos alvos estavam próximos -, imediatamente me virei para olhar o que queriam que eu visse, e assim que a limusine negra entrou no meu campo de visão, eu o vi.

Sua pele branca, meio amarelada como papiro, seus cabelos um pouco cumpridos e negros. Aquele era o il dio, e nem preciso dizer que não foi surpresa para ninguém que o bastardo estava usando branco, como o próprio Deus.

Notei todos prestando a atenção nele, mas então ele buscou algo em seu bolso, um telefone celular. Ele parou longos minutos falando ao telefone, e gesticulando violentamente, eu podia notar que ele não estava muito feliz, principalmente para quem iria fazer um cruzeiro por um lugar paradisíaco.

Então inesperadamente ele desligou o celular e disse algumas instruções em italiano para seus homens, e em seguida ele estava entrando novamente na limusine, seguido pelas irmãs Giordano, De Nicola e Canavarro.

O maldito infiltrado do FBI o havia avisado no último minuto.

Filho. De. Uma. Puta.

- Ele sabe. Alguém acabou de contar para ele que estávamos aqui. – disse ao Cullen.

- Merda. O que faremos agora? – perguntou raivoso.

- Acredite, eu não faço idéia, eu só sei que teremos um grande problema pela frente. – disse tentando controlar as minhas emoções, abaixando minha cabeça entre meus braços, controlando a frustração que estava começando a me tomar.

- Bella – chamou Edward me puxando para encará-lo. -, temos que soltar suas provas, precisamos parar o Thompson.

- Eu não sei, isso não vai dar certo Edward. – disse desanimada, me desvinculando do aperto que ele dava em meu braço, indo para a minha cabine.

Segurando as lágrimas que estavam dançando por meus olhos me joguei na cama, me sentindo derrotada, seja o Thompson ou não o infiltrado, eu só sei que falhei miseravelmente outra vez, e dessa vez eu sabia que não teria como fugir da ira do FBI e de todo ministério da justiça.

Eu sabia que a nossa volta a Washington, no dia no Baile Anual de Segurança Pública, seria uma merda, e cabeças iriam rolar, principalmente a minha.

Que Deus me ajude e que a ira do Thompson não caia sobre mim, porque desta vez eu não iria agir como a tonta que sempre fui. A que sempre abaixou a cabeça para o que ele dizia.

Desta vez eu o contra-atacaria.

.


N/A: Hey, hey, hey meus amores...

Eu deixo vocês respirarem por alguns segundos. Eu disse que quando eu fosse despejar informações eu faria um estrago... vocês estão confusos? Estão achando essa história do Thompson ser o infiltrado é válida? E esse pequeno flashback sobre o passado dos nossos protagonistas, vocês imaginavam isto?

Esperem que vocês verão, irá ter muito mais, sobre esse passado confuso deles, e digo até eu me surpreendo com minhas próprias idéias.

Ah... antes que eu esqueça... eu sei que eu prometi os capítulos para as segundas, mas semana passada foi impossível, sem idéias e principalmente sem tempo. Já disse a vocês que eu odeio a OAB. Bem eu odeio e ela vem tomando meu tempo.

Sem contar que eu também estava em crise de idéias, até que resolvi desenterrar meus DVDs de uma série incrível, Veronica Mars que me fez ter algumas idéias mais óbvias sobre essa fic... e bem... *HIHIHIHIHIHI* se alguém assistiu essa série sabe o que eu estou dizendo!

Bem... hoje eu não estou fazendo nenhum sentido, mas obrigada a todas as reviews... vocês foram incríveis, conseguiram – pelo menos por enquanto – que eu não desista desta fic, mas espero contar com vocês ainda... e por conta do meu tempinho meio escasso não vou conseguir agradecer a cada uma, mas amores... OBRIGADA vocês são tudo para mim, amo muito vocês!

Não se esqueçam de votar no Oscar Fanfics do Ano (caroldramaqueen*blogspot*com/2010/04/oscar-fanfics-do-ano*html), nas categorias em que eu concorro.

Nos vemos no próximo capítulo – que eu não sei que dia sai, mas dia 07 tem mais um conto de PDA!

Beijos,

Carol Venancio.

.


N/B: Olá, leitores!

Fiquei com um certo receio de não poder participar mais dessa trama maravilhosa que tem sido Just Justice devido a ameaça que dona Carol fez no capítulo anterior *desabafo mode on*. Mas, sei que sou só a pontinha do iceberg de fãs que ela tem, e nós, leitores apaixonados, não íamos deixar que essa fanfic fosse abandonada! Então, antes de mais nada, agradeço por vocês manterem a "luz acesa" no coração de nossa Drama Queen preferida, pois dessa maneira vamos ter muita "abelha Rainha e seu Zangão gostoso" pela frente! *desabafo mode off *

Mas o que, QUE FOI ESSE CAPÍTULO, minha gente? Mandou informações toooodas de uma vez. Me senti como se estivesse entrando em algum universo alternativo "a lá" Dan Brown e suas paranóias políticas/históricas/maçônicas *viajando já*! Carol, mais uma vez, se superou criando uma trama que leva para um lugar óbvio, mas de óbvio não tem nada.

Quem ai acredita que Laurent Thompson é o infiltrado? Gente, de bandeja assim? Carol, amor, sou tentada a acreditar que possa ser ele sim, mas... você e seu poder de persuasão são melhores do que isso, então ainda guardo meus palpites para mais adiante!

Quero ressaltar também que esse clima "mafioso, Itália e Volturi" dá um ingrediente especial para a fanfic. Afinal, nem só de EUA que a gente vive, né? E tenho certeza que tem chumbo grosso a caminho. E muitos lemons na "colméia", ô se tem!

Então vamos continuar comentando loucamente e fazendo suas postas! Façam essa beta feliz também e continuem votando na Carol para o "Oscar". Ela merece mais que ninguém!

Nos vemos no próximo capítulo!

Bjos,

Tod

.


Quer fazer uma pobre autora feliz? oO

Deixa uma review para mim, dizendo se você gostou, ou se odiou, se você tem alguma sugestão! Pois sugestões e palpites aqui são fundamentais! *.*

Ficarei encantada em ler!

É isso meus amores, obrigada novamente pelo carinho por essa minha fic.

Amo vocês!


ps.: desentendimentos, brigas, discussões... e um assassinato. ;D


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!