Tudo pode mudar por causa de um Nome escrita por HeyLay


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Este é um capítulo muito especial. Por isso, espero que gostem. Pessoal, deixa eu falar uma coisa muito séria... estamos chegando ao fim da fic. Eu sei que possuem vários, muitos na verdade, tributos vivos ainda, mas as coisas vão começar a acelerar daqui pra frente. Não fiquem com raiva de mim. Terão surpresas e muitas! Algumas boas e outras ruins. Por isso, recomendem a fic, favoritem e comentem para fazerem uma autora feliz ao terminar sua primeira história no Nyah! Beijos e obrigada pela atenção!

Música do Capítulo:
Grenade - Bruno Mars.

"Vem fácil, vai fácil
É assim que você vive.
[...]
Levaria uma bala no meio do meu cérebro
Sim, eu morreria por você..."



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Encarei o alto. O Sol começava a sumir. Olhei ao redor. Nada mais que o verde. Me parecia que estava tudo igual, talvez mais um truque da Capital, mas eles não poderiam mudar mais uma coisa, poderiam? Seria isso real? Talvez eles quisessem que eu explodisse de tanta coisa que colocavam em minha cabeça!

Era muita coisa para processar, era tanta coisa pra pensar! Talvez quisessem ver o brilho da Supernova, mas eu não daria esse prazer a eles. Eu tinha dois objetivos naquele momento: Pegar o que precisava no banquete e enxergar no escuro. Uma coisa eu sabia que conseguiria por causa das artimanhas de Izzy e Carl, mas a outra eu teria que conseguir por mim mesma, independentemente do que estivesse em jogo.

Cherr me lançou um sinal, fazendo com que me dispersasse de meus pensamentos. Muito útil, devo admitir.

Lancei um olhar de dúvida em sua direção, a loira correu ao meu encontro, parecia cansada. Os olhos estavam marcados por olheiras de noites mal dormidas, havia cicatrizes por todos os dois braços e seu cabelo estava completamente alto. Me parecia que algo acontecera ao mesmo, afinal estava maior antes de ela entrar na arena.

— Clove cortou. - comentou quando percebeu que eu encarava seu cabelo. - Era pra acertar no pescoço, mas passou de raspão no cabelo e, quando dei por mim, ele estava no chão. Bem, pelo menos metade dele.

Assenti, como se não quisesse continuar falando daquilo.

— Então, o que foi? - questionei.

A menina, mais velha por sinal, me encarou com receio.

— Bom, é que eu estou muito cansada. E percebi que você não consegue dormir... se importa de manter guarda por algumas horas? - ela pedia pausadamente, como se temesse uma rejeição.

Sorri e desviei meu olhar para o chão.

— Não há problemas. Claro que posso manter o lugar à salvo... - um sorriso atravessou seu rosto.

A loira agradeceu, me entregou o machado e saiu correndo para o abrigo.

O lugar onde os outros estavam era poucos metros à frente de onde estávamos montando guarda. Sorri quando percebi que o machado de prata estava em minhas mãos e o apoiei em uma árvore, cuidadosamente, ao meu lado.

Mal ela sabia que minha arma era outra.

Empunhei o estilingue, testei sua borracha para ver se ainda não havia ressecado, afinal eu não o usava havia umas boas horas, ao perceber que tinha munição o suficiente e que estava tudo bem com a arma, sentei-me no chão, apoiada em uma árvore, e olhei para o céu, já escuro.

Segundos depois, olhei para trás. Izzy apagava a fogueira ao mesmo tempo em que Carl colocava uma armação nos olhos. Ele balançou a cabeça de um lado para o outro, provavelmente negando algo, em direção à Izzy. A menina lançou-lhe um olhar de decepção e, quando terminou, foi em sua direção. Perguntou algumas coisas ao garoto e começou a se estressar um pouco. A menina respirava cada vez mais rápido e lançava palavras que, mesmo pronunciadas em alto tom, eram inaudíveis aos meus ouvidos. Carl pareceu saber como lidar com a morena e a acalmou com um abraço, parecendo dizer coisas conformadoras.

Eles estavam fazendo o que era possível, não os culpava de errar, mas deveriam ser rápidos. Atacaríamos no dia seguinte e precisávamos da visão noturna para o banquete, o qual seria naquele amanhecer.

Rachel brincava com umas folhas, mais tarde descobri serem frutas, e conversava com Diogo, o qual parecia fazer o jogo de perguntas com a garota, que sorria amável para ele. Nem parecia que ela só tinha mais um dia de vida...

Uma fincada atravessou meu coração. Coloquei a mão sobre o mesmo, estava batendo forte do lado esquerdo do meu peito. Era uma dor cortante, mas não havia nada ali. Era uma dor abstrata. Remorso? Ciúmes? Medo? Eu não sabia dizer.

Minha atenção foi chamada para um tilintar ao longe. Parecia que alguém batia palmas. Eu me assustei e me posicionei para o ataque, mas percebi ser apenas um daqueles tordos...

Tordos... tordos...

Tordos repetidores. Alguém, realmente, batera palma e aquele tordo mandara a mensagem para mim. Não Era Peeta, pois nosso código era outro. Os únicos Tributos restantes na arena além de nós eram os Carreiristas. Talvez fosse um aviso de que sabiam onde estávamos... mas eles não avisariam, seria mais difícil de nos atacar...

O canto do passarinho já estava me enchendo a paciência. Deixei-me guiar pelo som, fechei os olhos. O estilingue ardia em minhas mãos. Puxei uma respiração profunda, sentindo a natureza. Minha natureza. Estiquei a borracha recém testada. A estaca presa entre meus dedos pedia para ser arremessada. Eu não a decepcionei. O canto cessou tão rápido quanto um tiro. Um silêncio sinistro pairou pelo local. Eu conseguia ouvir apenas os antigos sons ao longe. A tão bela e inexplicável risada de Rachel, Izzy mandando Carl fazer isso e aquilo... de repente escuto uma pequena comemoração. Não sei de quem.

Sinto duas mãos em meus ombros. Abro meus olhos e me viro na velocidade da luz. Outra estaca já estava posicionada para ser lançava. Puxo a borracha. Repito o ritual de tiro mais do que rapidamente. Encaro os olhos assustados à minha frente. Não tenho piedade deles, não sei de quem é, mas aposto ser do inimigo. A pessoa estava completamente paralisada, parecendo assustada comigo. Eu deveria estar parecendo um monstro naquele momento. O rosto sujo, a região debaixo das unhas completamente negras por causa da terra, o cabelo desarrumado. Fazia um tempo que eu não me limpava.

Eu atirei, mas consegui perceber à tempo. Carl não gritara. A garrafa em sua mão caiu no chão, a estaca recebeu um desvio proposital de minha parte e acertou uma árvore sintética da Capital, a qual, provavelmente, gravara aquela cena.

— Meu Deus! Me desculpe, eu...

— Não me acertou. Está tudo bem. - conseguiu dizer, gaguejando. - Eu não deveria ter chegado desse jeito. Eu é que peço desculpas...

Meu coração, acelerado por causa do susto, já batia normalmente. Assenti para o garoto e pedi que prosseguisse.

— Então... - incentivei.

— Eu e Izzy desenvolvemos um... um... - sua voz ainda tremia, o garoto estava em choque. Esperei que um momento se passasse.

Ele se abaixou para pegar a garrafa térmica no chão e se levantou segundos depois.

— Pode me explicar? - pedi. - Já está mais calmo?

Ele assentiu. Mesmo sendo mais velho, ele parecia mais vulnerável e fraco que eu.

— Eu e ela desenvolvemos um colírio a partir da neve que derretemos do inverno...

— Como conseguiram...

— Somos do Três, Prim... - aquilo bastou para que me fizesse calar. - Certo. - recomeçou. - Um pingo em cada olho e voilá!

Ele me passou a garrafa. Olhei para ele, incrédula.

— Vocês transformaram veneno em colírio? É isso o que está me dizendo? - o tom de voz era desnecessário, mas eu não conseguia pensar em mais nada além daquilo. - Vocês testaram?

Ele assentiu.

— Izzy doou seus olhos...

— E se tivesse dado errado? - questionei.

— Bom, não deu. Enfim, agora ela vê tudo... como um morcego ou uma coruja. Nos baseamos nisso, sabe. As substâncias presentes nos globos oculares desses animais são muito parecidas com as da neve envenenada. É lógico que não deve passar de uma gota... mas, bem, deu certo! É o que importa, não acha?

— Claro... - respondi automaticamente.

— Hum, o pessoal está chamando você para o lanche, eu já o fiz, posso ficar aqui por algum tempo.

— Certo... - eu continuava incrédula com a capacidade daqueles dois.

Mais tarde, eu perguntei Izzy sobre seu Distrito. Ela disse que tudo era um desafio lá... e que eles adoravam aquela característica do lugar. Quanto mais difícil, melhor, de acordo com ela.

Terminei o lanche e pedi que todos tentassem descansar. Dividimos a aliança em duas. Eu, Izzy e Cherr buscaríamos as coisas no banquete enquanto Rach, Diogo e Carl provocariam os Carreiristas para perderem a oportunidade. Sabíamos que Cato enfrentaria a cornucópia, mas se já tivéssemos dois inimigos a menos já seria mais fácil.

Seguimos o caminho divergente assim que a Lua desapareceu. Ainda estava escuro o suficiente para não ver nada. Carl ajudou todos a pingar uma gota em cada olho. Eu tive receio no início, mas confiava nos gênios do Três a partir do momento em que confiaram suas vidas a mim naquela expedição. Correu tudo bem... e foi até melhor. Eu conseguia ver cada detalhe com exatidão, desde as frutas que pendiam das árvores até as gotas de água nas folhas verdes, as quais pareceram aumentar de tamanho. Eu sorria, triunfante. Ninguém enxergava mais que a gente.

[...]

Estávamos atrás de arbustos já há uma hora. Chegamos na cornucópia meia hora depois do início da caminhada. Izzy mastigava uma frutinha azeda e eu mastigava algumas folhas de hortelã. Cherr brincava com a ponta do machado. A boca da cornucópia se virou segundos depois.

Havia uma mesa. Nela, havia seis pacotes com numeração em ordem de Distritos. Nós três nos entreolhamos.

— O que vamos fazer? - perguntou Izzy num sussurro, de boca cheia.

— Esperar que Cato pegue o seu pacote... - comecei.

— Não acha que ele tentaria fazer uma covardia à nós? - questionou Cherr, calada até aquele momento.

Tive de concordar com a menina. O garoto do Dois poderia muito bem pegar nossos pacotes... e eu precisava muito do remédio de Rach. Tanto que me submeti a mentir para aqueles que confiavam em mim.

— Então temos que ir até lá, encará-lo e sair ilesas. - propus.

— Não é a melhor opção... - contestou Izzy.

— É a única. - interferiu Cherr, já se levantando e indo em direção à rodela onde ocorreu o banho de sangue.

Nem parecia que dezenas de tributos jaziam ali no primeiro dia dos Jogos. Estava tudo limpo e perfeitamente organizado. Nem uma grama fora do lugar. Seu perigo, provavelmente, era outro. Agora não havia mais interferência da Capital... era apenas eu contra ele. Nós éramos o perigo. O desafio. O mais esperto, ágil e forte venceria.

Eu conseguira unir mais duas forças a mim, mas mesmo assim duvidava de que Cato fosse se importar com isso.

Permiti a mim mesma ter um pouco de esperança. Era necessário isso. Cantei, mentalmente, os poucos versos sem tradução que aprendi da música de Rach. Era essa a música que me trazia paz agora... ela fora a única que não me abandonou. A de Katniss não tinha mais lugar em meu coração. Não naquele momento.

Izzy pareceu pensar que eu fosse impedir que Cherr continuasse, mas eu apenas empunhei o estilingue e me juntei à ela. A loira rodava o machado pelo deu cabo, pronto para atacar. A morena pareceu paralisar por um momento, mas se recompôs rapidamente. Izzy deu lugar para seu fio de choque. A visão noturna ainda era necessária. Cada uma de nós tinha um foco. Cherr guardava a esquerda e Izzy a direita. Eu mirava no meio. Meus olhos encontraram o pacote do Cinco e, logo após, o do Doze.

Estávamos já na metade do caminho. Tudo parecia tão fácil que nem acreditei naquilo! Com um sorriso no rosto, sentir algo zunir próximo ao meu ouvido. Logo após, senti algo escorrer na mesma região. Minha orelha ardia.

Passei o estilingue para a mão esquerda e, com a direita, apalpei minha orelha. Sangrava. Encarei o líquido vermelho em minha mão... eu sentia a câmera lenta novamente, mas não era a arena que me transmitia isso. Era meu próprio medo que me deixava assim. Lenta.

Izzy e Cherr se abaixaram. Duas flechas mais passaram por nós. Não sabíamos de onde vinha, mas sabíamos de quem era.

— Parece que ela aperfeiçoou o tiro. - berrou Cherr, girando o cabo do machado em sua mão direita e procurando uma mira.

— E parece que ela também sabe se camuflar muito bem! - comentei. - Nem com a visão noturna, sem ofensas, Izzy, não consigo achar sua localização... - comentei baixinho.

Izzy me encarou, incrédula. A menina girava o fio de choque no alto como um laço de rodeio, buscando um alvo. Mais duas flechas tentaram nos atingir. Uma foi desviada pelo machado de Cherr, que a relançou na direção de onde veio. Demorou um pouco mais para que outras flechas nos encontrassem, mas não tiveram sucesso em nos atingir.

Glimmer, provavelmente, parou por um tempo. Dando a mim a chance de atirar algumas estacas de madeira. Tive a confirmação de que errara assim que mais uma flecha tentou nos acertar.

— Será que é apenas uma pessoa? - perguntei, cansada.

Izzy ainda girava o fio como um laço. Cherr buscava a localização da menina. O Sol já apontava nas montanhas.

— Pode ser que sim, não tenho certeza. - uma das duas, não sei qual, respondeu.

Assenti mais para mim do que para elas.

De repente, mais precisamente no momento em que abaixei minha guarda e deixei de empunhar o estilingue, a garota loira do Um apareceu atrás de um arbusto e atirou em minha direção.

Consegui encaixar a estaca à tempo, virei-me em sua direção para atacá-la assim que percebi que Cherr desviara a flecha, mas a luz do Sol entrou em contado com meus olhos, ainda cheios de colírio, e não consegui ver mais nada.

As duas meninas pareceram ficar sem entender nada.

— Não olhem para o Sol! - gritei. - Nem que seja necessário. Não olhem! - implorei.

Assim que elas se viraram, percebi que Glimmer ria ao longe. Felizmente, ela não esperava que aquele fio fosse tão mortal quanto parecia.

Cherr me contava o que Izzy fazia. A menina do Três laçou Glimmer pelo pescoço e tudo piorou quando a loira tentou se livrar do fio. Parece que ocorreu algo parecido com circuito fechado em que passava uma corrente elétrica por seu coração.

Ouvi dois tiros de canhões quando a gritaria da loira do Um cessou. Teria a Capital errado ou aquele foi o momento em que dois tributos morreram ao mesmo tempo? Eu não conseguia saber e nem ver.

Agradeci ao Sol pouco depois por ter me permitido a não ver a cena de Glimmer. Não pareceu ser algo gratificante.

— Cato foi esperto em sacrificá-la em seu lugar. Talvez ele imaginasse que Glimmer não conseguiria pegar os pacotes. Talvez ele quisesse acabar com ela, mas não tivesse coragem pra fazê-lo. - Izzy comentou assim que nosso caminho ficou livre.

Eu estava com os olhos fechados, carregada pelas duas meninas, as quais protegiam os olhos com as mãos e que viam pelas frestas que os dedos criavam.

Chegamos à cornucópia pouco mais de dois minutos depois, sim eu contei, e meus olhos já estavam acostumados com a luz. Parecia que o efeito passara.

Fui, mais que rapidamente, em direção ao pacote do Cinco e Doze. As outras duas pegaram o resto dos pacotes, inclusive os do Um e Dois.

Saímos correndo em direção à luz solar. Infelizmente, não contávamos com o fato de que o efeito nos olhos de Izzy e Cherr não havia passado ainda.

As meninas se debatiam no chão. Segundos depois, Cato e Clove apontaram na entrada das divisões assim como imaginávamos que aconteceria. Eu não via Peeta ali. Menos de meio segundo depois, eu ouvi o grito de alguém ao longe, provavelmente o de alguma das meninas. Ela chamava por meu nome. Eu nada podia fazer a não ser correr. Nunca imaginei que teria o coração tão frio para conseguir fazer isso sem olhar para trás.

Infelizmente tive de deixar aqueles que me permitiram conquistar a vida de minha aliada. Bom, de nada adiantaria se eu não a encontrasse.

Felizmente ela ainda parecia viva e o casal de Carreiristas restante que se aproximava não parecia ter me visto. Eles ainda deveriam achar que eu estava indefesa em algum lugar por aí.

Corri para o lado contrário ao deles e contornei o local para o qual estavam de costas. Eu iria encontrar Rachel e tirá-la dali o mais rápido possível. Não havia mais nada que eu pudesse fazer pela aliança.

Resolvi parar no meio do caminho. Uma fincada no meu coração... a mesma que sentira antes, quando o Sol ainda não tinha aparecido. Era remorso. Eu ainda estava na área da cornucópia, perto das meninas, também não avistadas por Cato e Clove. Abaixei-me e abri meu pacote na intensão de ver se dava pra fazer algo por elas. Era algo que eu precisava muito, eles disseram, mas eu não sabia o que poderia ser.

Era como o paraquedas dos patrocinadores. Primeiro vinha o bilhete, li atentamente a cada palavra do mentor. Depois, uma caixinha com nove comprimidos brancos.

"Mate aqueles que quer que viva. Não os deixe rastrear. Fique viva. - H."

O mentor não falara tanto quanto nas outras vezes. Contei novamente os remédios. O que eles faziam? Eu não sabia... mas ele disse as palavras viver e morrer na mesma frase! Como é possível ainda mais que um se segue do outro?

Como assim matar para viver?

Matar para viver... Pense, Prim.

Pense, loirinha. Haymitch me mandaria pensar. Não os deixe rastrear...

Recontei a quantidade de tributos que ainda estavam vivos antes de o banquete ocorrer.

Haymitch desejava que eu desse um comprimido a cada tributo restante, mas não havia comprimido para mim... e se eu precisasse?

Como ele conseguiu passar essa mensagem sem que fosse pego pela Capital? Como? Eu não sabia...

Eu só podia dizer uma coisa: Ele queria que eu ganhasse independentemente do que aquele remédio fizesse.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Ansiosos para o final? Deem suas opiniões, por favor! :D