Tudo pode mudar por causa de um Nome escrita por HeyLay


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas lindas e maravilhosas! Tudo bom com vocês? Então, eu tive uma dificuldade em escrever esse capítulo, pois não sabia o que falar! Então eu me levantei, ao meio dia (hehehe), peguei meu computador, liguei, entrei na minha conta, sem muitas esperanças de atualizações e, quando penso que não, vejo uma RECOMENDAÇÃO! A segunda da fic, estou tão feliz!!! Muito obrigada Junior Oliveira! Por isso, fiquem com o Capítulo 13. Prim e os Idealizadores.

P.S.: Estava com preguiça de postar mais cedo... então, sorry!

Música do Capítulo:
It´s Time - Imagine Dragons.

"É a hora de começar, não é?
[...]
Você não entende?
Nunca mudarei quem eu sou..."



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Acordei no meu quarto. Tento me lembrar tudo o que aconteceu na noite anterior, tudo o que eu disse para Peeta... e então eu me lembro de que eu desisti. Lembro que eu dormira nos braços dele, e que, antes disso, fizera o maior e mais estranho escândalo por causa de motivos idiotas e pessoais. Quem é o louco que acha que deve se preocupar com Katniss? Eu deveria me preocupar comigo mesma, isso sim! Porque eu não sou capaz nem de me lembrar que ela foi quem arriscou sua vida por mim e que ela era a forte da família. Eu, assim como todos os outros cidadãos de Panem, não precisava me preocupar com Katniss...

Dou uma espreguiçada longa e me levanto da cama, sentando-me na beira do colchão aconchegante. Viro-me para um criado-mudo e percebo que há um controle ali, mas nenhuma televisão. Começo a brincar com a tecnologia... era interessante. E então o cenário do quarto muda. Estou no gelo, mas não parece, pois a temperatura permanecera a mesma de antes. Aperto outro botão e muda novamente, é um deserto. Tem uns animais estranhos... eles tem algum tipo de caroço nas costas. Mudo novamente. É uma floresta tropical... é linda, cheia de flores, cheia de vida... melhor que aquela em que eu sempre ia para espionar Katniss. Melhor que qualquer outra que ousasse existir. Mudo novamente, é uma floresta de árvores invertidas. As folhas, ao invés de estarem nas árvores, estão no chão. São marrons, a maioria seca, mas algumas são recém caídas, avermelhadas... e faz sol. Viro o controle remoto e aperto um botão que faz com que o quarto, infelizmente, volte a ser como era antes.

Levanto-me da cama, pensando se aquilo não seria um aviso do que a Arena poderia ser... dividida como uma torta, talvez fosse um deserto gelado que tivesse um sol... talvez fosse um deserto normal que chovesse gelo... talvez eu estivesse ficando doida pelo fato de associar sonho à realidade. Balanço a cabeça de um lado para o outro, afastando o pensamento.Decido tomar um banho rápido. A água está quente. Era a primeira vez, desde que entrara no trem, que eu tomara banho quente. Era estranho, admito.

Troco de roupa, a que visto é confortável.

Assim que termino de fazer o que geralmente faço depois que acordo, percebo que alguém adentra em meu quarto. É Peeta.

— Haymitch pediu pra te chamar... o treinamento começa cedo hoje por causa da apresentação individual.

— Ah, sim... já estou quase pronta...

— Vista o uniforme de uma vez... - diz ele, apontando para o uniforme preto, vermelho e cinza. Eu não tinha percebido que estava ali.

— Ele não estava ali antes...

— É... a Capital faz isso às vezes... - disse. - agora vista-se.

— Não vou fazer isso com você aqui...

— Depois que eu sair, sua doida, vista-se! - afirmou.

— Claro, senhor Mellarck...

Zombei. Ele saiu, reclamando. Parecia querer me evitar, mas talvez não conseguisse... por isso, estava me tratando daquele jeito, mandão, para não ter que falar comigo e para que eu não queira puxar assunto.

Com esse pensamento em mente, visto o uniforme de treinamento e me dirijo para a sala de jantar. Como sempre, a mesa principal estava lotada com os mais variados tipos de doces, pães, sopas e afins.

Sentei-me, desta vez, ao lado de Effie, que falava algo relacionado a se alimentar bem antes da Arena.

— Nada melhor que um lanche antes para poder ter energia e correr para longe! - foi a única coisa que consegui ouvir. Eu sabia que não era o que ela, realmente, havia dito, mas foi o que eu entendi. Talvez ela tivesse falado: "Pare de comer chocolate e coma uma salada! Não quer ir para lá com uns quilinhos à mais, quer?" Mas eu não me importava, só queria aproveitar um pouco mais da mordomia exagerada.

Peguei um pedaço de uma torta de limão e um copo de suco de laranja com hortelã. Eu não sabia o motivo, mas tudo ficava melhor com hortelã.

Saboreei aquela fatia da torta como se o mundo fosse arrasar dali há meia hora. Aproveitei o tempo que ainda tínhamos para comer um pedaço de pão integral com pasta de amendoim e tomar um pouco de chocolate quente. Estava fazendo um pouco de frio, já que ali era a cobertura o vento entrava com mais facilidade.

— Hoje os treinos começarão às nove em ponto. - iniciou Haymitch. - Terão o treinamento coletivo, como ontem, e, logo depois, exatamente às onze, vamos estudar táticas juntos. Aproveitando esse tempo, também, para falar da habilidade especial. - ele parou para tomar um gole de uma bebida meio alaranjada, meio avermelhada. - depois que terminarmos, serão enviados para uma sala única, onde vão, em ordem de Distritos, apresentarem as habilidades trabalhadas. Certo?

— Sim. - respondemos em uníssono.

— O.K., hã... já aproveitando para não ter que ficar falando... - recomeçou, hesitando. - vamos começar a falar da entrevista com Caesar, que ocorrerá amanhã, o que não é prioridade, mas vamos tentar fazer. Caso não dê hoje, amanhã faremos um horário apenas para estudar isso. E, quando digo estudar, quero dizer que vão trabalhar com Cinna e Portia o modo como se portarem lá. Precisam de patrocinadores... já têm alguns, mas, como vocês sabem... quanto mais, melhor!

— O.k. - falei. - mais alguma coisa?

— Hum... sim, mais uma coisa: podem treinar juntos e separados... vocês decidem.

Eu pensei por um pouco.

— Por mim... tudo bem... - consegui falar.

— Tudo bem o quê?

— Juntos... - completei.

— Certo, então... juntos...

— É... mas... eu prefiro que, para a entrevista, fiquemos à sós... - disse, em direção à Haymitch. O mentor, que estava se levantando para se retirar, hesitou e voltou para o sofá.

— Tudo bem pra você, Prim?

— Hã... sim, claro! - decidi aceitar. Talvez Peeta tivesse vergonha de se abrir perto das pessoas... mas ele deveria fazer isso dali há pouco mais de um dia... e seria para Panem inteira!

Fomos em direção ao elevador assim que terminamos o café. Eu e Peeta fomos sozinhos dessa vez, sem a ajuda de Haymitch. Já sabíamos o caminho.

Aquele, como todos os outros, seria um longo dia. E era bom que fosse! Pelo menos eu poderia aproveitar todos os momentos, por dolorosos que fossem.

Eu ficara nas armadilhas. Decidi não empunhar mais nenhuma arma e não tentar mais pintar nada. Além disso, a menina do Cinco desistira de sua categoria, estava treinando escalada, assim como Peeta.

Montei uma armadilha que seria capaz de capturar um animal de tamanho médio. Ele me deixaria satisfeita por mais ou menos um dia inteiro. Cato me encarava ao longe, como se fosse me matar ali mesmo. Esse pensamento foi para longe quando alguém chamou minha atenção.

— Muito bem, Prim... vejo que teve muito progresso desde ontem!

Gritou Marcus, em minha direção.

— Devo agradecer?

— Mas é claro...

— Obrigada, então...

— Não há de quê!

E ele saiu. Sim, as pessoas da Capital eram doidas... e sim, elas me davam medo.

Encarei Peeta, estava indo bem na sua escalada até que ele enrolou os pés e caiu. Por sorte, a queda não foi muito grande... mas ele ficou lá deitado. Se lamentando, eu acho. Os Carreiristas começaram a rir. Corri em sua direção.

— Peeta... tá tudo bem?

— Sim, sim... eu só caí...

— Machucou?

— Não... não o suficiente para me atrapalhar na Arena...

E então uma gargalhada da chata da Glimmer tomou conta do espaço.

— Peeta, me segura se não eu vou lá e estrangulo a menina...

— Prim, lembre-se: queremos uma aliança... já não basta tacar uma lança em um deles?

— Era uma lança curta...

— Isso não importa! Mesmo que não gostemos deles... Prim, eles são fortes...

— Eu sei, eu sei... mas, veja como eles te olham... - apontei, com os olhos, para que não percebessem. - como se fosse uma presa fácil... um bebezinho longe de sua mãe... um jantar vivo...

— Mas...

— Mesmo que consiga que eles se aliem à você... eles sempre te verão como o fraco garoto que caiu de uma escalada, que tirou a amiga de perto deles para não acontecer coisa pior e que pegou fogo... - falei, com bastante calma, para que ele não entendesse errado. - querendo ou não, Peeta, eles são mais fortes que nós dois e que todos os outros...

— O que quer que eu faça, então? Haymitch disse para guardarmos as Habilidades pra Arena!

— Não precisa usar sua habilidade especial... precisa apenas... vamos ver... mostrar que não é um fracote...

— Como assim?

— Eles riram de mim... e eu joguei uma lança neles. Eles riem de você... e o que você faz? Aceita? Revida? Xinga? Ou mostra que é forte?

— Eu... eu mostro que sou forte?

— Sim?!

— Obrigado, Prim...

— Não há de quê, garoto... agora vá, mostre pra eles que é mais que isso...

— Mais que um mero garoto do Doze que quer aliados...

— É assim que se fala...

— Certo...

Peeta disse, se levantando. Foi em direção à umas lanças e pegou a maior e mais perigosa. Mirou no alvo e atirou. Peeta tinha senso de pontaria. Na mosca. Nem eu sabia disso, fiquei impressionada, assim como os outros que pararam para ver. Pude perceber as risadas diminuírem. O menino pegou uma bola de ferro de, aparentemente, uns quinze quilos e atirou longe, sem fazer muito esforço. Era quase silêncio. Ele pegou duas facas e, com uma agilidade e velocidade fora do normal, acertou dois bonecos no crânio. Pude ver Clove de queixo caído. Ela, que tanto se gabava com aquelas facas de cabo fino...

Os Carreiristas fizeram silêncio absoluto e saíram resmungando.

O sino tocou logo em seguida, anunciando que devíamos sair para nos encontrar com nossos mentores. O que queria dizer que, provavelmente, eram onze horas.

Haymitch passou algumas táticas para nós. Ser simpáticos, falarmos apenas na hora em que nos fosse mandado, fazermos algo que realmente impressionasse e, logo depois, perguntou de nossas habilidades. Eu falei que era boa com tiros à curta distância e que sabia trabalhar com facas, mas estava mentindo... só queria acabar logo com aquilo.

O sino tocou novamente, depois de uma hora de conversa, anunciando o almoço. Comi pouco, mas o suficiente para me manter de pé, mesmo que não quisesse ficar de pé. Minha vontade era de esquecer tudo o que fosse da Capital e morrer antes mesmo de os jogos começarem, mas tinha aquilo que eu falei para Peeta. Eu precisava dizer à Katniss que estava tudo bem antes de me permitir ir embora. E mais, eu deveria seguir o tradicional e morrer na Arena, do contrário, pessoas de quem gosto poderiam ser prejudicadas. E eu não queria isso.

O tempo passou. E a hora de enfrentar os idealizadores chegara.


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Notas finais do capítulo

Então, não ficou muito grande e nem muito interessante, mas era necessário. Eu vou fazer umas alterações, quem sabe melhorá-lo... digam se precisa de melhoras ou se está bom assim... mereço reviews? Beijos!