Estupidamente Apaixonados escrita por Hiro Tasuku


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/429425/chapter/2

Cheguei ao meu destino e assim que desci do carro encontrei Tokiya me esperando de braços cruzados, bom se ele está impaciente por causa da demora a culpa não foi minha, afinal peguei um engarrafamento enorme por causa de um acidente na estrada.

Durante o caminho conversamos sobre a Starish, ele me contou tudo o que aconteceu com a banda, como foi que eles ganharam o prêmio, e com isso a responsabilidade ficou maior e eles estão precisando de alguém para ajudar,como eu sou pau pra toda obra Tokiya se lembrou de mim e me chamou para ajudá-los. Chegamos a um prédio enorme... Pra falar a verdade aquilo parecia uma enorme mansão, entramos e ele me levou para a sala de espera, lá estavam seis garotos e uma garota... Nani? Uma garota? Quem é essa garota?

– Finalmente você voltou Ichi! Quem é essa garota aí com você?– Não gostei nem um pouco de como esse cara me olhou, principalmente porque ele me avaliou de cima até em baixo e deu um sorriso meio sedutor, meio safado... Ai Kami-sama que esse cara não me dê trabalho.

– Pessoal essa aqui é a pessoa que eu falei ontem, ela vai nos ajudar.

– Yoo minna! Chamo-me Ryouta Rin, prazer em conhecê-los!

– Ka-Kawaiiiii!!!!! Usagi-san! Usagi-san!!– O cara de óculos correu e me abraçou apertado.

– U-Usagi-san? Não... Eu sou Ryouta Rin não Usagi.

– Idiota ele te chamou de coelho não que seu nome é usagi!– Tokiya sendo gentil como sempre.

– Natsuki solte a Ryouta-san, você está sufocando ela. – O cara chibi me soltou de Natsuki. – Prazer Ryouta-san! Chamo-me Kurusu Syo e esse babaca aí se chama Shinomiya Natsuki.

– Prazer Syo-chan, Natsuki-san. Por favor me chamem de Rin, não gosto desse negócio de Ryouta-san, isso é muito formal e uma chatice, afinal vamos trabalhar juntos e tenho certeza que vamos ser grandes amigos, não é mesmo?– Dei meu sorriso mais fofo, tinha que parecer confiável poxa.

– Hai!– Natsuki respondeu com um sorriso tão infantil, isso foi fofo, gostei dele, ele parece ser uma ótima pessoa.

– Hai. – Já Syo-chan respondeu um pouco constrangido.

– Hijirikawa Masato, prazer.

– Prazer Masa-chan. – Ele me olhou feio, mas não disse nada só voltou a ficar sério, então ele é do tipo sério não é? Interessante... Vou amar socializar com esse cara, os sérios são um dos mais legais para conversar, acho que ele é assim não é?!

– Sou Aijima Cecil, prazer em conhecê-la Rin-san, sinto que vou me dar muito bem com você.

– Prazer Ceci-chan! Obrigada, também senti que vou me dar bem com você. – Sério gostei mesmo dele, além desse jeito educado, gentil e infantil dele, ele tem uma coisa que transmiti calma, paz, tranquilidade e confiança.

– Já eu minha linda coelhinha. – Ele colocou o braço na minha cintura e me puxou pra perto dele. – Sou Jinguji Ren, e também sinto que nós vamos nos dar muito bem, principalmente porque você é bonita e eu amo ter garotas como você bem assim pertinho de mim.

– Sério?– Coloquei meu sorriso mais falso no rosto, tirei o braço dele da minha cintura e aproximei meu rosto do dele. – Sinto muito, mas eu acho que se você continuar com essa sua atitude tosca de conquistador barato, eu e você não vamos nos dar bem nunca, pois eu não suporto caras como você, eu simplesmente os desprezo... Bom eu tento ignorá-los até certo ponto, porque eu tenho um limite sabe? E quando esse limite é ultrapassado eu simplesmente os faço aprenderem de uma forma muito "delicada" a não encostarem em mim nunca mais. Espero que você tenha me entendido senhor Jinguji Ren, pois eu não me arrependeria de estragar esse seu rosto de modelo. – Dito isso me afastei dele, ele ficou me olhando como se olhasse para uma louca, mas não me importei, afinal também adoro quando vejo que as pessoas têm medo de mim.

– Han... Rin-chan... Posso te chamar de Rin-chan?

– Claro! Não precisa ter medo de mim, nunca faria mal para você, só para aquele cara ali, isso se ele inventar de encostar-se a mim novamente com segundas intenções.

– Okey então.– Ele deu o sorriso mais infantil e fofo do mundo. – Sou Ittoki Otoya, tenho 17 anos, vai ser um prazer trabalhar com você Rin-chan, também gostei de você, você parece ser uma boa pessoa. – Ele sorri novamente. Kawaii, que fofo! Ele, Ceci-chan, Natsuki-san e Syo-chan são muito fofos. Lembram-me as crianças que eu brinco no hospital e no orfanato.

– Obrigada, também gostei muito de você, mas acabei de achar um problema.

– Qual Rin-chan?

– Eu não sei como te chamar.

– Que tal o chamar de Otoyan? É assim que eu o chamo.

– Kotobuki-senpai!

– O que foi Otoyan? É assim mesmo que eu te chamo e ainda por cima é fofo não é mesmo senhorita? Perdão, mas qual é o seu nome?

– Sim realmente é fofo... Hahahaha... Desculpa. Sou Ryouta Rin.

–E o que essa garota está fazendo aqui?– Três caras chegaram logo após o senpai do Otoyan... Que foi? Curti Otoyan!

– Isso não é da sua conta Kurosaki-kun, mas mesmo assim vou falar não quero problemas para a Rin. Essa garota é Ryouta Rin minha antiga assistente, ela vai nos ajudar na Starish, e como precisávamos de alguém a chamei.

– Antiga assistente? De quê?

– Você não acha que tá muito curioso não cara? Que saco!

– Perguntei para ele não para você. – Urgh! Esse cara é do tipo que me tira do sério. – Ela é confiável?

– Se eu não fosse confiável Tokiya não teria me chamado, mas vem cá, você por acaso faz parte da Starish?

– Não, por quê?

– Porque já que você não faz parte da Starish não é da sua conta se eu sou confiável ou não. Cuida da tua vida cara!

– Olha aqui sua garota imbecil...

– Calma Ran-Ran! Não seja indelicado com a Rin-chan.

– Tsi, que droga!

– Então Tokiya, e aí? Passei no meu teste? Vou trabalhar com vocês sim ou não?

– Ô garota mais apressada! E aí pessoal o que vocês acham? Ela vai trabalhar com a gente sim ou não?

– Yes!– Todos disseram.

– Tá aí a sua resposta garota, você começa amanhã.

– Garota? Eu tenho nome seu imbecil! Se você não me chamar pelo meu nome eu vou te chamar de Ichinose-sama.

– Tá bom Rin. Não te chamo mais de garota.

– Como assim ela começa a trabalhar amanhã? Vocês já falaram com o Shining?– Esse cara chato já gosta de se meter, que saco!

– Não, mas nós vamos falar com ele e, por favor, Kurosaki-kun não se meta em nossos assuntos.

– Tsi, vou dar uma volta, o ar aqui tá insuportável. – Ele saiu bufando.

– Perdoe o Ran-Ran, Rin-chan, ele é assim mesmo, mas depois que vocês se conhecerem melhor ele vai melhorar.

– Tudo bem então, mas me perdoe quem são vocês?

– Eu sou Kotobuki Reiji, aquele que saiu é Kurosaki Ranmaru, o de cabelo azul é Mikaze Ai e o Louro é Camus, nós formamos o Quartet Night.

– Uma banda concorrente? Então o que vocês fazem aqui?

– Shining nos convocou para ajudar os garotos da Starish, eu sou responsável pelo Otoyan e pelo Toki.

– Toki? Hahahaha é você Tokiya? Que fofo Hahahahaha.

– Cala a boca Rin!

Tokiya conversou com Shining Saotome e ele permitiu que eu permanecesse após isso me apresentaram a Nanami Haruka a garota que eu vi com eles, ela é a compositora da Starish. Ficamos conversando e nos conhecendo melhor por horas (eu, os garotos da Starish e os senpais deles, já a Nanami-san ficou calada só nos ouvindo), quando olhei no relógio já estava tarde e eu tinha que voltar para casa.

– Bem minna, tenho que ir, mas amanhã nós nos vemos novamente.

– Nani? Essa hora da noite Rin-chan? Está muito tarde, é perigoso você voltar, durma aqui essa noite, amanhã você traz as suas coisas.

– Obrigado pela preocupação Otoyan, mas eu tenho que ir deixei as compras que fiz em cima da mesa e se eu não voltar às coisas que ficam na geladeira irão estragar.

Nem esperei eles se despedirem, saí correndo com a esperança de pegar algum táxi passando no portão. Véi esse lugar aqui é enorme, não só a mansão, mas o jardim, a área ao redor, enfim tudo. Cheguei ao portão e ele estava fechado, merda! Por que não esperei ninguém vir comigo? Ah sim, porque sou uma idiota. De repente o portão abre, eu saio e um carro para na entrada, o vidro do motorista abaixa e pra minha surpresa era o estúpido do Ranmaru.

– Hei garota! Isso não são horas pra você estar sozinha aqui fora.

– Eu não estou "sozinha" aqui fora, eu estou esperando um táxi aparecer para eu ir pra casa, seu ignorante.

– Mesmo assim você vai ficar sozinha até um táxi aparecer e isso é perigoso, ainda mais pra você que é uma garota, sem contar que está escuro.

– Nossa! Essa sua preocupação até que me comoveu... Só que não Kurosaki-kun. O que é? O que você quer? Tá preocupado demais comigo pro meu gosto, ainda mais porque você foi super estúpido comigo, o suficiente para eu conhecer que tipo de cara você é.

– Ah é mesmo? E que tipo de cara eu sou hein senhorita Ryouta Rin?

– Aquele tipo que é estúpido, ignorante e esgoísta que se importa somente com ele mesmo.

– Eu não me importei em saber se você era confiável para a Starish?

– Você só se importou com aquilo para me irritar, e pelo jeito isso também faz parte do jeito que você é não é mesmo? Você adora irritar os outros, se acha superior o suficiente para querer humilhar os outros, vive com esse nariz empinado, você é do tipo insuportável. Quer saber? Eu não fui com a sua cara.

– Tá bom, eu também não fui com a sua cara, mas entra logo no carro, vou te levar em casa.

– Quê? Ficou louco foi? Qual foi a parte do não fui com a sua cara que você não entendeu? Eu mal te conheço é óbvio que eu não vou pra canto nenhum com você, seu ser bipolar.

– Olha aqui garota...

– Rin.

– Rin, deixa de chatice e entra logo na droga desse carro, tô tentando ser legal com você, que saco! Você... – Um carro buzinou atrás de mim, interrompendo Ranmaru.

– Rin, vem vou te levar em casa.

– Tokiya? Trocou de carro e quer se aparecer pra mim é? Agora eu entendi o motivo da carona que você quer me dar hahaha.

– Nem começa com a babaquice, entra logo que isso não é hora pra você ficar sozinha num lugar escuro como esse, ainda mais que você não conhece essa área.

– Yes my lord! Hahahahaha.

– Hei garota idiota!

– Que é Kurosaki-kun? Que saco!

– Como você aceita a carona dele assim sem nem discutir?

– Porque nele eu confio afinal ele é meu amigo e eu conheço ele há mais tempo que você. Já você eu conheci hoje, não fui com a sua cara, você me tratou mal e ainda foi estranho esse seu convite pra me levar em casa... Na boa, eu não aceito nada de pessoas que eu não confio, e olha só eu não confio em você.

Entrei no carro do Tokiya e ele me levou pra casa. Assim que chegamos ao prédio em que moro me despedi e desci do carro, para a minha surpresa ele também desceu e colocou o capuz da blusa na cabeça.

– É... Cara valeu por ter me trazido em casa, mas até aqui já tá bom, não precisa você subir comigo não.

– Não, eu vou subir com você até o seu apartamento.

– Tá bom, vou nem discutir pela a sua cara o assunto é sério.

Subimos para o meu apartamento, uma coisa que me incomodou foi quando ele entrou no meu apartamento, ele olhou pra todos os lugares depois se sentou no sofá como se já fosse de casa, cara folgado! Hahaha, tá eu sei que tô implicando por besteira, mas é que eu gosto de implicar com ele. Fiz chá para nós dois, entreguei o dele, coloquei o meu em cima da mesinha da sala e me sentei no chão.

– E aí, o que você quer falar comigo?

 Por que Kurosaki-kun quis te dar uma carona? – Olhei bem pra ele e percebi que ele estava enrolando.

– Sei lá, ele veio com um papo estranho de que era perigoso eu ficar lá fora sozinha no escuro e blá blá blá, e me ofereceu uma carona, mas como você percebeu eu não fui com a cara dele e recusei. – Bebi meu chá esperando ele me responder.

– Hum. – Ele começou a tomar o chá e ficava evitando me olhar, olhava pra tudo que era lado menos pra mim.

– Anda Tokiya, fala logo o que você veio pra falar, pois tenho certeza que você não veio aqui só pra perguntar sobre o Kurosaki-kun, nem para tomar chá.

– Esse seu comportamento, personalidade e temperamento forte.

– O que têm?

– Você não acha que já tá na hora de você melhorar eles não? Hoje você tratou o Ren daquele jeito, e tenho certeza que você é capaz de cumprir o que falou pra ele, mas se você continuar assim você vai ser demitida, pois ele também é seu chefe, ele também manda em você.

– E daí se ele manda em mim? Eu não vou mudar meu jeito de ser por causa de um emprego. Todos lá gostaram de mim, se não tivessem gostado não teriam me aceitado. E foi graças a esse meu jeito de ser que eu consegui sobreviver sozinha todos esses anos, sem depender de ninguém, principalmente daquelas pessoas des... Daquelas pessoas.

– Rin... Aquelas pessoas são seus pais.

– Nossa... Que maravilhosos pais não é Tokiya? Você sabe muito bem o motivo de eu falar assim deles e mesmo assim você os defende? Você quer mesmo continuar falando sobre isso Ichinose Tokiya?

– Não, perdão.

– Tá, então era só isso ou você tem algo a mais para falar?

– Eu só queria que você melhorasse um pouco esse seu comportamento, pois você já tem 18 anos e até agora não arranjou um namorado e eu acho que é por causa dessa sua personalidade. Você parece um moleque em forma de garota, desse jeito você nunca vai arranjar um namorado.

– Primeiro: Eu não tenho namorado porque eu não quero. Segundo: Se for para eu ter um namorado ele vai ter que gostar de mim do jeito que eu sou, pois eu não vou mudar meu jeito de ser para agradar os outros ou para arranjar um namorado. Terceiro: Você fala de mim, mas também não tem nenhuma namorada, então cuida da tua vida que da minha cuido eu. Sério, tu pareceu agora com aquelas irmãs mais velhas que ficam enchendo o saco das irmãs mais novas só porque elas não têm namorado.

– Eu só não tenho uma namorada porque nós ídolos temos uma única regra.

– Ah é? E que regra é essa?

– Ídolos não podem se apaixonar, Shining disse que nós somos proibidos de nos apaixonar, ou então deixaremos de ser ídolos.

– Nossa que chato hein?

– Pois é.

– Então quer dizer que se essa regra não existisse você já estaria namorando?

– Sim.

– Você já tem a escolhida?

– Si... Não.

– Ah tá bom então. – Ele pensa que me engana, mas eu sei que ele ia responder sim, quem será essa fulana? Fiquei curiosa agora.

– Vem cá Rin, de onde você tirou dinheiro pra comprar todas essas coisas?

– Foi da minha demissão. Fui demitida hoje do meu trabalho, pouco antes de você me ligar.

– Sério? Por quê?

– Por que um cliente tentou passar dos limites e passou a mão na minha bun... Passou a mão onde não devia aí eu meti um murro na cara dele e fui demitida.

– Cliente? Rin, você tava trabalhando com o quê?

– Como Maid em um café aqui perto.

– Rin...

– Nem começa Tokiya, não acontecia nada demais lá, tanto que quando aconteceu algo fora do comum eu bati no cara e fui demitida.

– Tá bom. Quer dizer que eu te salvei foi?

– Foi graças a você não fiquei desempregada por muito tempo. Arigato Gozaimasu Tokiya.

– De nada garota.

– Garota?

– Rin.

– Acho bom mesmo. E aí já acabou a sessão perguntas?

– Já, por quê?

– Porque já tá na hora de você voltar, tenho muita coisa para arrumar e você tá me atrapalhando.

– Educação em pessoa você não é?

– O sujo falando do mal lavado né? – O peguei pelo braço e sai puxando em direção à porta, mas escorreguei em alguma coisa no chão e caí de cara, pro meu azar levei Tokiya junto comigo e ele ainda caiu em cima de mim. – Ai ai ai ai ai... Que merda é essa no chão?

– Rin?! – Ele saiu o mais rápido possível de cima de mim. – Tá tudo bem com você? Você se machucou?

– Não, tá tudo bem comigo. – Me sentei e cheirei a manga do meu casaco... Baunilha? – Meu sorvete! Nãoooo! Fala sério! Isso era meu sorvete... Que droga! Esqueci que tinha comprado sorvete, agora ele derreteu e tá todo no chão... Porra véi, meu sorvete!

– Me poupe né Rin? Tudo isso por causa de um sorvete? Você bateu a cabeça, sua idiota, você deveria se preocupar com você não com um mísero sorvete.

– Me preocupar comigo por quê? Já falei que tô bem, mas e você? Você se machucou?

– Não, você amorteceu minha queda, só me sujei um pouco de sorvete.

– Peraê então. – Fui correndo no quarto, peguei uma toalha e entreguei a ele. – Toma, tira o excesso com isso.

– Idiota! – Ele foi até o armário, revirou tudo até achar o kit de primeiro socorros, depois voltou limpou meu rosto com a toalha passou algum remédio, e fez um curativo.

– Hum? O que foi isso?

– Tinha um corte na sua bochecha e estava saindo sangue, como você não sentiu nada?

– Sei lá, não tava sentindo nada mesmo, só senti agora porque você falou e porque tá ardendo um pouco.

– Lesa.

– Apesar dos xingamentos, obrigada pelo curativo e pela preocupação senhor Ichinose Tokiya. Afinal de contas desde quando você está assim?

– Assim como?

– Assim, mais gentil, educado e preocupado com as pessoas, tá aprendendo com os meninos da Starish é?

– Não só com eles, mas com a Nanami-san também, tive que melhorar meu comportamento e o jeito de tratar as pessoas graças á ela... Acho que é mais por causa da convivência mesmo.

– Ah ta. – Não gostei da forma como ele falou da Nanami... Não pode ser... Será que é ela a garota que ele tá gostando?

– Já vou indo Rin, tenho certeza que você tem muita coisa pra fazer e já percebi que você deve estar cansada. – O acompanhei até a porta.

– Tchau Tokiya, até amanhã. – Dei um beijo no rosto dele. – Mais uma vez Obrigada por tudo.

– Deixa disso garota... Rin, também te vejo amanhã. Ah! – Ele segurou meu rosto e virou para olhar o machucado. – Depois de tomar banho não se esquece de fazer outro curativo aqui entendeu?! – Ele soltou meu rosto e bagunçou meu cabelo.

– Hai.

Tokiya finalmente foi embora... Idiota! Por que você faz isso comigo? Não precisava segurar meu rosto daquele jeito, nem cuidar do meu machucado daquele jeito. Você faz isso logo depois de eu descobrir que você gosta da Nanami e eu não posso esboçar nenhuma reação, pois você gosta dela e por eu gostar de você eu quero que você seja feliz, então não vou me meter no caminho de vocês. Vou desistir dos meus sentimentos por você, já tá na hora de permitir meu coração bater forte por outra pessoa que não seja Ichinose Tokiya. Vou me permitir me apaixonar por outro cara, já chega de esperar por alguém que nunca vai me corresponder, agora vou seguir com a minha vida de uma vez por todas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Estupidamente Apaixonados" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.