Criminal Love escrita por Nay Guedes


Capítulo 1
Você é ele


Notas iniciais do capítulo

Heeeey gente, bom, meu nome é Nayara, mas me chamem de Nay. Então, essa é minha primeira fic, então, please, sejam bonzinhos comigo. Comentem, por favor!
Beijos pinguins ♥



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Ser policial sempre foi o meu sonho. Desde que eu me entendo por gente quero prender os malvadões e deixar a rua livre dos males que a rondam. Meu nome é Catherine Chandler, tenho vinte e três anos e trabalho com isso desde os dezoito. Modéstia parte, sou uma das melhores invertigadoras da cidade de New York, e talvez de todos os EUA. Sou filha do chefe da Polícia de New York, talvez esse fato tenha desencadeado meu lado investigadora. Deve estar nos genes da família Chandler. Trabalho para o FBI há dois anos, sou a caçula do time.

Agora estou trabalhando em um caso complicado, estou nele há seis meses. Um homem, que não sabemos de quem se trata, é um dos mais procurados de New York. Ele é um tipo de justiceiro sem limites. Eu até gosto dele, ele poupa meu trabalgo algumas vezes. Mas o problema é que ele tem uma forma peculiar de fazer isso. Ele mata. Torturosamente. E por mais que ele esteja tentando fazer o "bem" ele é um assassino. E o meu trabalho é encontrá-lo e prendê-lo.

Tess, minha parceira, acha que ele é psicopata. Na minha opnião ele apenas faz o bem de maneira errada. Afinal, ele está tirando os bandidos da rua, não está? Tudo bem que ele está levando eles pro necrotério ao invés da cadeia, mas ainda assim está fazendo alguma coisa. Tenho uma simpatia por esse cara. Se ele tivesse escolhido ser um agente, ele com certeza seria um dos melhores, ou até mesmo o melhor, dos EUA.

Tess estala os dedos na minha frente para me chamar atenção.

– Helo, Terra chamando Cat! - Ela diz como se eu fosse uma retardada.

Tess é uma mulher alta, pele cor de oliva, cabelos de um castanho escuto, olhos também castanhos, os lábios naturalmente rosados, ela tem perspicácia na aparência. Ela é linda.

– Sim? - Digo, ainda com a voz meio distraída.

– Cat, nós temos que ir - ela fala lentamente, de um jeito que dá a entender que ela já repetiu isso algumas vezes. - O seu justiceiro atacou de novo.

– Onde? Quem? - Pergunto rapidamente, enquanto levanto apressada pegando meu distintivo, minha arma e, claro, meu celular.

– Atrás de uma pizzaria há uns dois quarteirões daqui. E o cara é aquele Sandro Lopez, o mafioso que veio do méxico há uns três anos.

– Como ele conseguiu achar o Lopez? - Pergunto incrédula. Estamos procurando ele desde que pisou os pés nos EUA.

– Isso, querida, você vai ter que perguntar pra ele quando o acharmos.

– Pode deixar que eu vou mesmo - murmuro com convicção.

– As moças querem que esperemos a fofoca acabar? - Pergunta Joe, nosso chefe.

– Não Chefe, estamos indo. - Clare responde.

A cena que encontramos atrás de pizzaria de um tal de Greg não é nada bonita. Lopez está pendurado em um galho de árvore, com uma corda envolvendo seu pescoço. A única coisa que veste é uma samba-canção. Seus olhos estão abertos, arregalados. Em sua boca não há mais dentes. O Justiceiro arrancou cada uma de suas unhas. Há cortes em seu rosto, braços e pernas. E no tórax, a marca de nosso Assassino Justiceiro. Um V.

Os peritos começam a procurar evidências, enquanto eu e Tess vamos interrogar alguns dos presentes. Entramos na pizzaria e está um burburinho ensurdecedor. Tess, com sua voz de megafone faz todos calarem a boca rapidamente. Nos encaminhamos para o escritório do dono e, interrogamos um á um. No total são dez pessoas.

Começamos com um homem de meia idade chamado Carl Mikaelson. Ele diz que não escutou gritos ou nada parecido, estava acompanhado dos dois filhos de sete anos e os dois estavam fazendo muita bagunça. O próximo a ser interrogado é uma mulher de uns trinta anos mais ou menos, que diz ter ouvido uns gritos, mas achou que era briga de bêbados então não deu muita idéia. E o resto dos interrogatórios é assim, alguns escutaram alguns barulhos mas não acharam nada demais, então não deram ideia. Pergunto se viram alguém, mas ninguém viu nada.

Suspiro pesadamente e olho para Tess que está com uma cara de tédio impagável. Nos retiramos da sala e caminhamos em direção a saída do restaurante quando sinto uma mão segurar minha perna. Instintivamente coloco a mão sobre minha arma enquanto me viro para ver quem é. Me deparo com uma garotinha que deve ter no máximo, dez anos. Pela sua aparência ela está assustada. Me abaixo de frente para ela.

– Eu vi um homem muito alto, de cabelos marrom e, vestido todo de preto batendo em outro. - Ela diz com a voz trêmula.

Olho para Tess, em choque, e ela me encara da mesma forma. A menina é filha de uma mulher que interrogamos. O nome da mãe é Sara Baker.

– Isso ajuda? - Pergunta Sara.

– Sim - sorrio, volto meu olhar para a pequena. - Você viu mais alguma coisa, querida? Pode me dizer se ele tinha algum desenho no corpo ou machucado?

– Ele tinha um machucado no rosto bem grande - ela diz. - Bem assim ó. - Ela traça uma linha da sobrancelha direita até o lábio. É uma cicatriz grande.

– Obrigada...?

– Julia - ela diz com um sorriso extremamente fofo.

– Obrigada Julia, você realmente me ajudou bastante! - Beijo sua testa e levanto. - Obrigada Sara, de verdade.

Tess acena e nós saímos da pizzaria, entramos em meu Mercedes A200 preto, e eu dirijo até a delegacia.

– Não acredito que ela o viu! - Falo, a incredulidade piscando em minha voz.

– Ciúmes por que uma garotinha de dez anos o descobriu antes de você? - Tess pergunta com ironia.

– Não, eu ainda vou encontrar ele.

– Eu sei que vai, você é Catherine Chandler!

Rimos.

Ao chegar na delegacia informamos tudo o que descobrimos ao Chefe, e eu começo a procurar imediatamente pelo Justiceiro. Não que dê em alguma coisa. Duas horas da manhã saio da delegacia completamente frustrada. Entro em meu carro e dirijo até meu apartamento, perto do Brooklyn. As ruas estão tranquilas, afinal já é quase três horas da manhã. Chego em frente ao meu prédio e estaciono o carro alguns metros adiante. Pego minha arma e a coloco escondida nas costas embaixo da camisa, pego minha bolsa e meu distintivo.

Me viro e caminho lentamente até meu prédio, mas antes que eu possa chegar há três metros dele um homem saído de só Deus sabe onde aparece e me segura por trás. O cheiro da cachaça bate contra mim de uma forma intensa, tento me livrar de seu aperto, mas não consigo. Mesmo estando bêbado o filho da puta é forte! Inclino minha cabeça para frente e jogo-a para trás com toda força que consigo. Ele geme e afrouxa o aperto, é tudo que eu preciso. Uso minha mão livre para torcer seu braço de modo que eu fiquei atrás dele e ele em minha frente. Faço um mata-leão nele, ainda segurando seu braço em suas costas. O filho de puta pisa com força em meu pé e eu gemo, ele faz de novo e eu me afasto dele. Ele me empurra e senta em cima de minhas coxas, ele leva os braços ao meu pescoço e me enforca. Arranho seus braços e seu rosto, mas isso só o faz apertar mais forte. Pontos pretos começam a aparecer em minha frente, sei bem o que isso significa. Estou perdendo a conciência.

Os próximos trinta segundos acontecem muito rápido. De repente o cara nojento não está mais em cima de mim. Um homem extremamente alto o segura pela gola da camisa e o soca no rosto várias vezes seguidas. Os braços fortes vão para trás e para frente de encontro ao rosto do homem que segundos atrás estava em cima de mim. Levanto lentamente, olhando abismada para a cena em minha frente. Uma lâmpada se acende em minha cabeça e não consigo prender o suspiro surpreso que sai de minha boca ao constatar tal fato.

– Você é ele - minha voz não é mais do que um sussurro, mas sai alta o suficiente para ele me ouvir.

Ele olha em minha direção e a surpresa está estampada em seu rosto.


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Notas finais do capítulo

E então gente, o que vocês acharam? Comentem, por favor!



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