Ai no Himitsu escrita por rosewine


Capítulo 3
Capítulo 3




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Comecei a subir a escada e quando entrei no helicóptero vi Erza feliz da vida

-Nossa. Ou o cara era bom de cama ou você achou um bolo de morango... –eu falei em tom de zuação

-Nada demais. –Erza falou ainda com um sorriso

-Hmm, vou torcer para que seja de cama, por que se for o bolo vou ficar brava por você não ter me dado um pedaço, de novo. –eu falei rindo e fechando a porta do helicóptero

-Konbanwa Lucy-san! –Juvia gritou da cabine

-Pontual como sempre Juvia! –eu falei em agradecimento

-Vamos para a central? –Juvia perguntou

-Não posso, tenho que ir para casa. –falei – Me deixe no campo perto da minha casa, por favor Juvia –falei e ela assentiu

-Tudo bem Lucy-san! A Levy-chan falou para a Juvia que vai passar lá depois –Juvia reportou

-Valeu! –eu agradeci –E então tirou alguma informação do Mystogan? –perguntei

-Quem? –Erza perguntou

-O carinha que você tinha que tirar informações –eu falei. Era estranho ver Erza tão desatenta. Aí tem coisa.

-Ah! Ele não abriu a boca... –ela falou um tanto corada. Suspeito.

-Tudo bem.... –eu falei ainda suspeitando de alguma coisa- Bem eu consegui: A festa era do Salamander e ele estava realizando a festa para desviar do casino ilegal dele. E eu descobri a aparência dele. –falei sorrindo- Ele me lembra alguém, mas eu não sei quem...

-Calma, volta a fita. Você sabe a aparência dele? –Erza perguntou

-É. Sabe aquele carinha do bar que eu falei que exalava perigo?

-Não me lembro do rosto dele.... Foi tudo muito rápido –Erza falou

-Bem... era ele. Mas tudo bem. Mesmo que a gente saiba a aparência dele ou a identidade não poderíamos o prender. –eu falei suspirando por final

-Lucy-san! Estamos chegando se prepare para pular. –Juvia alertou

-Valeu! –eu me levantei do bando e abri a porta do helicóptero, me agachei perto da porta e peguei um paraquedas. –Au revoir Juvia, Erza. –falei e pulei do helicóptero acionando o paraquedas que se abriu.

***Himitsu***

Caminhei um quilometro até finalmente chegar na mansão. Eu ainda estava com roupa de festa, por isso fui primeiramente para a cabana perto da mansão onde eu deixava todas as minhas coisas.

Eu abri a porta que dava para o interior da cabana, que era de madeira, fechei a porta e acionei o botão da Luz e camuflagem. Nesse momento as placas de madeira presentes na parede começaram a girar, dando lugar a duras paredes de aço com armas embutidas, um guarda roupas com vestes de combate, festa e roupas extras para quando eu chegasse em casa, e no outro lado um laboratório de computadores e de pesquisa.

A parte de computador ficava em um círculo cheio de painéis que me dava a visão ampla da situação de cada continente ou da situação que eu quisesse.

Troquei de roupa, para uma calça jeans e uma blusa regata branca com uma jaqueta azul marinho e detalhes e botões em dourado. Botei por final uma bota preta e fui direto para a porta onde eu desliguei a Luz e liguei a camuflagem, e em segundos tudo estava de volta ao normal.

Sai da cabana e entrei na mansão sendo recepcionada pela minha governanta, Virgo, que sempre esteve aqui desde que me lembro por gente. Eu estava ainda na metade do caminho que dava para a escada principal que levava para o 2° andar, onde estava o meu quarto, quando meu pai surgiu com um olhar sério e reprovador.

-Boa noite pai. –eu falei com um sorriso de educação

-Aonde a senhorita estava? –ele perguntou

-Eu estava com algumas amigas. –eu falei

-Com qual amigas? –ele falou- Nem me responda. Só saiba que –ele falou se aproximando de mim- se você manchar o nome Heartphilia, se considere fora da família.

-Eu já disse eu estava só na casa de uma amiga, nada que vá trazer má nome para a nossa família. –eu falei

-Não fale ‘nossa família’, para mim você morreu naquele dia. –ele falou e saiu andando provavelmente para o escritório.

Eu respirei para não deixar as lagrimas caírem e falei para mim mesma “Não seja fraca Lucy, não chore, não sinta, ignore”

-Estou bem. –falei e comecei a andar para o meu quarto, mas antes fui para o quarto do meu irmão

Chegando na porta do quarto do meu irmão, bati na porta três vezes e abri, e dei de cara com Laxus e Mirajeene tomando vinho juntos.

-Ah! Desculpa! –gritei fechando a porta

-Lucy, tudo bem, vem cá. –meu irmão falou

-Mas você está com a Mirajeene... –eu falei com a mão na maçaneta

-Tudo bem, nós só estamos tomando um vinho, não orquestrando o próximo ataque nuclear. –ele falou e eu ouvi ele e Mirajeene rindo baixinho

-Pode não ser um ataque nuclear mas não deixa de ser horrível de se fazer com sua irmã no quarto ao lado. –eu falei abrindo a porta e ele e Mirajeene riram

-Não exagere Lucy-san. –ela falou gentilmente como sempre

-Não tem como não exagerar com a Lucy, esqueceu disso Mira? –meu irmão falou olhando para sua namorada

-Ei! –briguei –Eu sou muito controlada –falei em minha defesa

-Lucy, você e o Laxus são a cópia um do outro, então é claro que você tinha que ser exagerada. –ela falou rindo e ele riu também

-Eu não sou igual a ele. Ele é muito egocêntrico, sarcástico, arrogante, gosta de intimidar os outros e ... oh –Está certo talvez ela estivesse com um pouco de razão

-Nunca pensei que você soubesse tanto assim de si mesma. –Laxus falou rindo da minha expressão junto de Mira

-Sente-se aqui Lucy, vamos tomar um vinho e nos lembrar dos velhos bons tempos quando você ainda me chamava de onii-chan e não colocava tantos adjetivos para me descrever. –ele falou e Mira ficou mais alegre

-Isso ia ser interessante. –ela falou sorrindo

-Não valeu, vou dispensar o papo “de volta ao passado” –falei brincando –A Levy está vindo ai, e vocês sabem como ela é. –eu falei rindo

-Sabemos. –meu irmão falou

-Lucy-san, este sábado vamos dar uma festa lá em casa, você não quer ir? Elfman, Lisanna e meus pais estão com saudades de você. Além de que vários garotos da sua idade vão, e eu conheço alguns e Lisanna também, e nós podemos lhe apresentar. –ela falou sorrindo

-Obrigada, Mira. Vou sim, pode deixar. –eu falei sorrindo

-Ei, pirralha, não se esqueça que eu vou estar de olho. –ele falou

-Nunca me esqueço –falei quase saindo pela porta mas antes me virei e falei- Onii-chan –e sai do quarto deixando-os sós.

Fui para o meu quarto que era logo do lado do de Laxus. Entrei e fui para a minha escrivaninha, passei a mão por todas as caixinhas de joias que tinha até parar na minha caixinha de música, eu a abri e dei corda, pulei na minha enorme cama suspirando, fechei os meus olhos ouvindo a música da caixinha e logo as palavras do meu pai vieram à minha cabeça: “Para mim você morreu naquele dia”

Naquele dia...

Eu odeio aquele dia...

“A pista estava molhada, de repente nós derrapamos e saímos da pista, o carro capotou

-... tirem primeiro a menina, ela está com um traumatismo craniano, mas tem chance de sobreviver

-... Vamos embora....

-...Ela está desmaiada...

-...esqueça ela...

-...ela pode morrer...

-...vamos leva-la para cirurgia...

-...eu faço qualquer coisa…”

Eu acordei ofegante. Droga. Meus olhos estavam em lagrimas. Droga, Lucy. Se recomponha.

Me levantei e coloquei um shorts, blusa e um tênis preto e desci as escadas e fui direto para a sala de ginastica. Liguei as luzes ao chegar, fui direto para o saco de pancada.

Primeiramente eu enfaixei a mão com bandagens e comecei a treinar no saco de pancadas. A cada soco que eu dava era um milésimo de segundo apagado do sonho, mas o problema era: as imagens do sonho e as palavras de meu pai continuavam a vir em minha mente. Comecei a socar mais forte, agora eu alternava as mãos e usava as pernas para chutes altos e baixos.

Meus socos aliviavam a minha tensão. Meus chutes me tiravam a raiva. Meus chutes e socos se intensificaram e quando ia dar o meu soco mais forte uma mão me impediu, quando vi era Levy.

Levy

Quando cheguei na casa da Lu-chan, Virgo a empregada dela, falou que ela estava na academia. Lucy combinado com academia quer dizer problemas. Fui direto para lá agradecendo Virgo por me falar.

Chegando lá topei com Lucy socando e chutando o saco de pancadas sem dó, e suas mãos começaram a se machucar e sangrar, e antes que ela pudesse dar o soco certeiro, que acabaria com uma boa contusão no pulso, eu segurei o soco e ela me olhou.

-Levy-chan –ela falou ofegante

-Lu-chan, você é masoquista? –eu falei brincando –Olha a sua mão.

-Droga, nem tinha percebido –ela falou tirando as bandagens e jogando agua da sua garrafa na mão

-Lu-chan, você vai acabar se matando assim. –falei preocupada

-Você sempre fala isso, mas olha como eu estou, linda e viva. –ela falou brincando

-E suada, com as mãos sangrando –eu falei com um olhar desaprovador

-Ei, mas ainda linda. –ela falou brincando

-Lu-chan eu amo que você tenha uma ótima auto estima igual a minha mas estou falando sério. –eu falei e ela começou a me fitar –Eu sei que eu sou linda e tal, mas por que está me olhando assim?

-Aonde você estava essa tarde? –Lu-chan me perguntou e eu comecei a suar frio

-Eu estava na aula de violão... –falei

-Hmm, mas você disse que só tinha garoto idiota lá e por isso ia parar. –ela me perguntou. Maldita inteligência de loira.

-Hmm, mudei de ideia. –eu falei. O que não era inteiramente mentira

-Sei. –Lu-chan falou e eu me acalmei

-Mas fala aí, onde está o gato do seu irmão? –perguntei brincando

-No quarto dele. –ela falou- Com a namorada, que eu realmente gosto –ela me olhou com um olhar assassino

-Calma! Olhar não tira pedaço. –falei brincando e começamos a rir- Ei Lucy, vamos para o seu quarto, esse lugar me dá arrepios –falei me abraçando

-Por que? É só uma academia Levy-chan

-Só de me lembrar que tem que se fazer exercícios aqui. –eu falei tremendo

-Levy, para de ser preguiçosa, olha que para a 4° melhor da FTO, você está muito desleixada. –Lu-chan falou

-Ei, eu sou da parte intelectual e ágil. –eu falei em defesa

-Tudo bem, concordo. Sua rata de biblioteca/hacker –Lu-chan falou e pegou sua mochila e colocou no ombro enquanto eu dava umas risadinhas –Vamos?

-Vamos! –falei animada

***Himitsu***

Fomos para o quarto da Lu-chan, logo ao chegar ela se direcionou para o chuveiro e tomou banho enquanto eu esperava deitada na cama dela lendo algum de seus livro.

Depois de 5 minutos ela saiu do banho já com o pijama

-E então Levy, Juvia disse que você queria me contar uma coisa. –Lu-chan começou

-Ah, é sobre trabalho. –falei

-O que aconteceu? –ela perguntou

-É que nós estamos atrás do Salamander já faz 1 ano, que tal a gente dar uma pausa no caso dele? Ele está começando a me irritar. –Eu sugestionei

-Levy, hoje eu descobri uma coisa que pode nos ajudar a pegar o Salamander e eu não vou largar desse caso até eu pegar ele com as minhas mãos. Eu só preciso de provas. –ela falou

-O que você descobriu? –perguntei já animada

-Como ele é. –ela falou suspirando –Eu vou armar a maior estratégia já vista no mundo para pegar aquele cara. –ela falou toda entusiasmada

-Lu-chan, você está me assustando. –eu falei –Bem, então meu assunto já está descartado.

-É. Mas por que você não dorme aqui? –ela sugestionou

-Se não for incomodo. –falei –Mas qual é, sou eu. Eu nunca sou um incomodo –falei brincando

-Com toda a certeza –Lu-chan falou pulando também na cama

-Ah, amanhã a gente tem faculdade, ne? –falei

-Verdade... Droga... Estava bom demais para ser verdade. –ela falou suspirando

-Foi só eu ou você percebeu que a Erza está animadinha desde que chegou da missão? Ela até foi para a casa. –eu falei comentando

-Verdade. Tenho minhas suspeitas. –ela falou suspirando –Ei, quer fazer como nos velhos tempos e pegar pipoca e ver filmes de terror e depois de romance para rir dos corações partidos? –Lu-chan falou animada

-Quem sempre ri das decepções amorosas é você Lu-chan. Não me inclua no seu estranho grupinho Romancista Sadista. –eu falei

-Como eu sempre digo, se você não esperar muito de alguém não tem decepções. É só que eu acho tão ridículo aqueles clichês de filme de romance. –ela falou rindo

-Lu-chan, você não quer se apaixonar? Amar alguém no sentido romântico? –perguntei

-Levy, você sabe que eu não acredito em amor. Não acho que seja uma coisa racional. E nem sei se eu posso sentir. –ela falou e me apertou no coração

-Lu-chan, citando palavras do seu pai não é coisa do seu feito –eu falei preocupada

-Quando eu falei alguma coisa relacionada aquele cara? –ela perguntou

-Uma de suas brigas com seu pai acabou com ele falando que você não pode nem amar, e que sua existência o irrita. –eu falei suspirando- Você devia ignora-lo, sabe?

-E eu ignoro. –ela falou e sorriu logo em seguida

-Lu-chan, você é muito forte sabia. –eu falei sorrindo.

-Sabe, desde aquele dia, não tenho mais certeza se tenho muitos dos meus sentimentos. –ela falou suspirando

-Lu-chan, aquele dia devia ser esquecido sabia? –eu falei

-Às vezes eu tento esquecer, mas a memória daquela noite continua voltando, batendo de novo e de novo na mesma porta. Acho que é um lembrete para mim mesma de que foi naquele dia em que tudo começou realmente –ela falou e eu suspirei

-Se naquela noite foi um noite em que tudo começou então algo também acabou. –eu falei – E o que acabou naquela noite? –eu pensei alto

-Uma vida. –ela falou e suspirou

-Lu-chan, vamos ver os filmes vai. –eu falei anima-la e ela me olhou e sorrio um ‘obrigado’

-Vamos. Vou chamar meu irmão gato –ela falou rindo se referindo ao meu adjetivo ao seu irmão – e a namorada dele

-Tudo bem. –falei rindo e ela saiu do quarto

Depois que ela saiu do quarto comecei a repensar meu dia, de como chato e irritante que ele foi, e tudo isso por causa dele

Ele.

Ele era tudo o que se passava na minha mente.

-Eu estou aqui para substituir o professor de vocês. –ele falou para mim e para a minha turma de mais 3 pessoas

-Hã. –eu assenti

– O que aconteceu com o nosso professor? –Jet, um dos meus colegas, perguntou

-Bem, ele se demitiu gritando “Eu não aguento mais, minha vida está uma bosta” –ele disse pacificamente

-E só agora ele percebeu –eu falei murmurando mas por alguma razão ele ouviu

-Ge-he –ele riu

-Como o senhor se chama? –Rachel, uma das colegas, perguntou

-Me chamo Theodore Cliver –ele falou.

-Bem, eu me chamo Rachel. –ela falou se colocando para frente exibindo seu busto. Atirada.

-Eu me chamo Jet. –ele falou sorrindo. Jet era simpático, mas nada atraente.

-E eu Droy. –seu melhor amigo Droy, era, vamos dizer, obeso. Não que eu ligasse. Era só que ele sempre trazia um pote de frango para aula e o cheiro se impregnava no violão

-E você baixinha? –ele perguntou olhando para mim

-Não sou baixinha. –eu falei suspirando

-Então qual é o seu nome, baixinha? –ele falou colocando ênfase no baixinha

-Não interessa para você, grandalhão. –eu falei colocando ênfase em grandalhão

-Tudo bem, Baixinha. –ele falou e eu bufei

-Beleza, Grandalhão. –eu falei pegando o violão

-Vamos começar. Bem, que seja, toquem alguma coisa para mim. –ele falou se sentando de frente para nós.

-Hã... Um de cada vez? –Jet perguntou suando frio. Qual o problema dele?

-É o esperado, Jet. –Theodore falou

-Hã... –ele falou

-Já que você está tão animado, pode começar. –ele falou

-Mas... é.... Tudo bem... –ele se deu por derrotado

Jet tentou começar a tocar o tema do filme do Piratas do Caribe–pelo menos eu achava que era- O som que saia, não era de todo ruim, mas não era bom também. Jet estava suando frio com o olhar reprovador de Theodore, era de dar pena, então eu, como uma alma boa que sou o ajudei e comecei a tocar em conjunto com ele melhorando o som.

Theodore olhou pra mim por segundos com um olhar surpreso e eu o mostrei um sorriso de superioridade e ele voltou a olhar frio pra Jet, que sorria para mim. Acabamos a música e eu ainda estava me vangloriando internamente

-Valeu Ana-chan –Jet murmurou para mim e eu apenas pisquei em resposta.

-Muito bem. Parece que o senhor Jet, teve uma ajuda, não é baixinha? –ele falou olhando para mim

-O que foi? Eu toquei por que quis, não para ajudá-lo. –eu falei tentando livrar a barra de Jet

-Sei, por que o mundo está cheio de anãs tocadoras de violão –ele falou

-Eu não nenhuma anã, então acho que não me enquadro nesse setor. –eu falei com um sorriso de vencedora

-Certo, senhorita não me enquadro nesse setor, toque alguma coisa, vamos ver se você realmente é boa quanto você fala que é. –ele falou e eu me alegrei na hora. Adorava quando as pessoas falavam essa frase

-Droga, vai começar de novo. –Rachel falou suspirando com irritação

-Você já devia ter se acostumado. –Droy fala com uma coxinha na boca

-Você quer ver se eu realmente sou boa como eu digo que sou? –eu falei com um olhar baixo e ele deu um passo para traz e olhou para meus colegas –Fu fu fu –eu ri –Adoro quando as pessoas falam isso.

-Oe, o que deu na baixinha? –ele perguntou para Jet

-Você falou a frase predileta de todos que superestimam ela. E ela sempre fica animada para mostrar que é tão boa quanto. É a sexta vez que isso acontece. Toda vez é assustador. –ele falou com calafrios- Normalmente ela é doce e um pouco respondona mas ainda é gentil. Agora, quando isso acontece, ela fica... Como eu posso dizer... Assustadora.

Theodore engoliu o seco quando me viu se aproximando dele. Eu o cerquei e cochichei em seu ouvido:

-Theodore-san, só escute. –eu falei e andei para onde meu violão estava

Peguei uma guitarra, que era da escola, do apoio e coloquei em meu colo. Levantei o rosto e vi Theodore com um rosto indiferente mas por dentro, eu sentia, que estava suando frio. Sorri e comecei a tocar Canon rock. Rachel ficou admirada com a música que combinava guitarra com música clássica. Jet só sorria e Droy sorria junto (com uma enorme coxa de frango na boca).

Terminei a música de pé e cansada. Olhei para Theodore que estava com um sorriso de orgulho.

-Apreciou o show Theodore-san? – Perguntei

-Desde quando você toca guitarra baixinha? –ele perguntou com os braços cruzados

-Desde dos meus 15 anos, ou seja, já faz uns 4 anos. –eu falei e coloquei a guitarra em seu apoio

-Você toca bem baixinha. Agora que tal você me contar o seu nome? –ele falou

-Isso, meu caro grandalhão, –eu falei pegando a minha mochila- É um mistério.  –falei e sai da sala de aula.


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