Minha Namorada de Mentira escrita por TamY


Capítulo 36
Como posso perdoá-lo?


Notas iniciais do capítulo

Olá!! :D
como estão? espero que bem!!
como sempre eu sumi... mas finalmente consegui terminar esse capitulo e espero que ainda exista leitores para essa fic kkkk ...
bom, chega de enrolação e vamos ao que interessa!
Boa leitura e não esqueça de comentar! :D



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Carlos Daniel dirigiu feito louco pelas ruas pouco se importando com os sinais fechados a seu lado paulina ainda estava desmaiada e sua camisola a mancha de sangue e seu coração batia veloz... não sabia o que fazer, como ajudá-la... e a vendo tão pálida não conseguia afastar de sua mente o medo que sentia de perde-la agora que sabia de toda a verdade.

– Por favor! Pedia Carlos Daniel enquanto saia do carro as pressas ao chegar no hospital. – alguém ajude aqui! Pedia enquanto abria a porta do passageiro pegando paulina em seus braços e a colocando em uma maca que um enfermeiro trazia.

Logo mais enfermeiros vieram ajudar e com pressa levaram paulina para dentro do hospital, Carlos Daniel os acompanhava enquanto segurava a mão de paulina... mas sua passagem a emergência foi impedida pelos enfermeiras.

– o senhor não pode entrar! Disse uma enfermeira parando na porta da sala.

– mas... mas eu sou o marido dela! Insistiu enquanto podia ver Paulina sendo levada por um enorme corredor.

– O doutor vai examiná-la senhor... enquanto isso o senhor pode ir dando entrada na papelada... dizia a enfermeira em tom tranqüilizador.

– Como posso pensar nisso quando minha Mulher esta La! Disse em tom irritado enquanto caminhava de um lado a outro a olhando seriamente.

– o senhor precisa se acalmar senhor... vai ver que tudo ficara bem! Insistiu sempre mantendo um tom tranqüilizador.

Cansado de uma conversa que provavelmente não o levaria para dentro daquela sala ao lado de sua esposa ,Carlos Daniel encostou-se ali perto daquela porta conformado que ali seria o mais próximo que poderia estar de paulina nesse momento... enquanto esperava por alguma noticia não podia deixar de pensar que Deus o estava castigando por não ter acreditado na palavra na mulher que amava...

– não me castigue assim! Pedia enquanto olhava a parede verde sem realmente vê-la. – castigue a mim! Disse enquanto suspirava cansado.

– o senhor disse alguma coisa? Perguntou a enfermeira que permanecia parada próximo a porta impedindo a entrada de pessoas desesperadas como era o caso de Carlos Daniel que não arredaria o pé daquela porta.

Carlos Daniel já tinha uma mal resposta na ponta da língua quando o medico saiu da sala e Carlos Daniel em um pulo já estava de pé...

– O senhor é parente da paciente? Perguntou o olhando seriamente.

– sim... sou o marido dela! Respondeu o olhando com expectativa.- Carlos Daniel Bracho! Apresentou-se.

– A senhorita Martins já acordou! Informou.

– e como ela esta? Perguntou preocupado.

– O caso dela é delicado... vai precisar de muito repouso, tranqüilidade... Dizia o medico enquanto o olhava desconfiado.

– o que ela tem, doutor? Perguntou o olhando seriamente.

– O senhor realmente não sabe? Perguntou o medico ainda mais surpreso.

– se eu soubesse não a teria trago ate aqui! Respondeu irritado.

– acho que vocês dois precisam conversar muito seriamente senhor Bracho! Disse o medico em tom seco enquanto o olhava com irritação.

– Posso vê-la? Perguntou o olhando.

– Claro... mas ela não pode se alterar sobre circunstancia nenhuma, senhor Bracho! Disse em tom de advertência.

Carlos Daniel apenas acenou positivamente e o medico acompanhou Carlos Daniel ate o quarto onde Paulina estava...

– vou deixá-los a sós! Disse o medico dando um olhar significativo a Paulina. – tem muito que conversarem! Sugeriu enquanto se dirigia a porta. – por favor senhor, não deixe-a alterada! Lembrou antes de deixar o quarto.

– como se sente? Perguntou Carlos Daniel após a saída do medico.

– agora estamos bem! Disse Paulina o olhando.

– Graças a Deus, eu fiquei Mui.... dizia, mas parou no meio de sua fala abruptamente e a olhou com a testa franzida. – estamos? Perguntou sem entender.

– sim... eu e o meu bebê estamos bem agora! Disse dando de ombros.

– V-você esta grávida? Perguntou surpreso. –vamos ter um bebê! Disse Carlos Daniel a olhando com o encantamento estampado em seu rosto e se aproximo-se a envolvendo em seus braços.

Paulina ficou tensa em seus braços, e não conseguia ignorar a sensação de proteção que aqueles braços lhe trazia, sentia tanta falta de estar ali, no calor e proteção dos braços do homem que ama...

– EU! Disse com ênfase. - vou ter um Bebê! O corrigiu em tom áspero e o afastou rapidamente mandando para longe essas sensações perturbadoras

Carlos Daniel se afastou a olhando com surpresa, sua magoa seria tão profunda assim a ponto de negar a ele o direito de pai? Se perguntava enquanto a olhava. “Eu não a mereço e muito menos mereço a essa criança!” pensava enquanto a observava em silencio. “ jamais conseguirei o perdão de Paulina... o que fiz não tem perdão!”

– você não é o pai! Disse Paulina quebrando o silencio.

– Paulina... sei que esta magoada comigo, mas não pode negar a essa criança o direito de ter um Pai! Argumentou a olhando.

– Não estou negando nada a essa criança...Rebateu o olhando. - você não é o pai dela!

Carlos Daniel suspirou resignado, conhecia bem Paulina para saber que ela não tentaria segura-lo dessa forma, mas o quão estava enganada ao pensar que um bebê era o motivo para Carlos Daniel querê-la ... Paulina estava mentindo e fazia isso porque não o queria em sua vida, não queria vinculo nenhum os ligando... não mais.

–Eu sei que sou o pai, eu sei que esta zangada comigo... e te dou razão por estar assim! Disse a olhando nos olhos. – ninguém nesse mundo vai me dizer que essa criança não é minha, porque é! Disse sem desviar o olhar de Paulina.

Carlos Daniel virou as costa furioso e já ia saindo do quarto quando sentiu seu sangue gelar ao ouvir paulina negando-lhe dessa forma.

–Essa criança é do Douglas! Disse Paulina com a voz embargada enquanto as lagrimas embaçavam sua visão.

– Mentira! Rebateu irritado. – É Minha... você nunca teve nada com o Douglas! Disse a olhando e quando viu a surpresa estampada no rosto de Paulina, continuou. – agora eu sei... sei o quando me enganei em meus julgamentos, sei a mulher integra que é... e eu não a mereço por ser um idiota em não ter acreditado em você, por ter tirado a mulher que amo da minha vida! Dizia sem desviar o olhar, pouco se importando com as lagrimas que se acumulavam em seus olhos, não se importava de parecer um fraco. – agora, mais do que nunca... sei o quanto te amo e nunca pude esquecê-la... eu te amo!

Paulina permaneceu calada enquanto as lagrimas rolavam por seu rosto, seu coração batia acelerado no peito e em sua mente se enchia de perguntas.”Porque somente agora ele acredita em minha palavra?” se perguntava enquanto o olhava em meio as lagrimas que deixavam sua visão embaçada. “será por causa do bebê?”

– Um grande amigo abriu os meus olhos para a verdade! Disse Carlos Daniel respondendo a uma pergunta silenciosa de Paulina.

– é muito tarde! Disse Paulina com a voz embargada. – acha que depois de todo esse tempo é só pedir desculpa e tudo bem? Sabe o quanto sofri? Perguntou ferida.

– eu também sofri! Disse a olhando. – passei noites sem dormir, passei dias imaginando você nos braços daquele homem... passei semanas alimentando uma raiva que estava voltada para a direção errada! Disse sem desviar o olhar de Paulina.

Paulina permanecia em silencio enquanto o ouvia, não poderia perdoá-lo... mas seu coração batia veloz com cada palavra saída de seus lábios... seu coração enchia-se de esperança enquanto sua mente tentava de todas as formas matar esse esperança para evitar um sofrimento futuro.

– Você precisa descansar! Ele disse quebrando o silencio. – amanhã pela manhã ligo para casa e aviso que estamos aqui! Dizia enquanto se dirigia ao pequeno sofá ali no quarto e se acomodava nele.

Paulina não discutiu, se sentia muito cansada e depois de tamanho susto o melhor que faria tanto para ela como para seu bebê era descansar para garantir que ele continuasse crescendo saudável em seu ventre.

Carlos Daniel sentou-se e passou o resto da noite acordado, vez por outra lançava um olhar a Paulina que se virava de um lado a outro inquieta, Carlos Daniel não conseguia esconder a alegria que sentia em saber que seria pai dentro de muito pouco tempo, enquanto pensava fazia os cálculos tentando ter uma idéia de quantos meses de gravidez paulina já estava.

O dia amanheceu e Carlos Daniel aproveitou que finalmente Paulina dormia e ligou para seu irmão Rodrigo para que dessa a noticia a vovó piedade com jeito.

– Não se preocupe mano... agora esta tudo bem! Dizia Carlos Daniel enquanto olhava Paulina dormindo a uma certa distancia.

– o medico deve dar alta a Paulina ainda hoje! Completou o tranqüilizando. – qualquer coisa eu ligo, não se preocupe! Disse encerrando a ligação.

Paulina ainda demorou um tempo para acordar e ainda um pouco sonolenta olhou com desconfiança para Carlos Daniel que estava parado perto da enorme janela do quarto.

– bom dia, como se sente? Perguntou se aproximando da cama de paulina e a olhando com preocupação.

– Bom dia! Ela disse o observando na defensiva. – eu estou bem! Disse sentando-se.

– o medico logo vira e acredito que poderá ir para casa! Disse animado. – graças a deus foi só um susto! Disse sorrindo. – liguei para casa e pedi que mandasse um troca de roupa para você!

Paulina apenas concordou silenciosamente e continuou em silencio...

– de quantos meses esta? Perguntou a observando com curiosidade. – passei a noite fazendo contas, mas não sei se estou certo... calculei uns 4 meses ou mais! Disse pensativo.

– estou quase de cinto! Disse o olhando surpresa com seu interesse.

Paulina não podia deixar de se sentir feliz em saber que Carlos Daniel não rejeitava aquele inocente que estava em seu ventre, mesmo ela tendo tentado fazer com que ele pensasse que o bebê era de outro homem...

– porque não me contou? Perguntou Carlos Daniel a olhando seriamente. – juro que entendo sua magoa comigo, mas porque escondeu essa criança de mim por tantos meses? Questionou.

– Porque ela é minha! Rebateu Paulina petulante.

Carlos Daniel não respondeu... não sabia como responder, e sabia que esse não era o momento e muito menos o lugar para começarem uma nova discussão...

– bom... vou na recepção dar baixa nas papeladas, você deve receber alta a qualquer momento! Disse triste enquanto se dirigia a porta. – será que um dia conseguira me perdoar? Perguntou parando perto da porta e a olhando.

Paulina permaneceu em silencio um nó apertando sua garganta e piscava tentando afastar as lagrimas que se formavam em seus olhos embaçando a imagem do homem triste, arrependido em sua frente.

– acho que não! Respondeu Carlos Daniel quebrando o silencio de sua pergunta e saindo rapidamente do quarto.

Com a saída de Carlos Daniel, Paulina deixou que as lagrimas viessem molhando seu rosto, sua mente dava voltas, seu coração batia acelerado no peito, a magoa por cada palavra rude dita por Carlos Daniel no passado ainda estava La, mas o amor por ele sempre esteve ali, as lembranças eram mais vivas do que nunca em sua mente... a dor da separação ainda doía em sua alma...” como perdoá-lo, meu deus? Como?”se perguntava Paulina em meios aos soluços.

– esta tudo resolvido! Disse Carlos Daniel entrando no quarto e se assustou ao ver Paulina em lagrimas. – Você esta bem? Esta sentindo alguma coisa? Perguntou correndo em sua direção.

–Como posso perdoá-lo? Perguntou Paulina em meio as lagrimas que embaçavam sua visão.

Carlos Daniel a olhou em silencio, e procurou dentro de si mesmo uma resposta para a pergunta de Paulina...

– Não Pode! Respondeu tão baixo que se Paulina não estivesse ali a seu lado não teria escutado. – Não Pode! Repetiu desviando seu olhar de Paulina e olhando para o piso. – nem mesmo eu posso me perdoar... como você poderia? Perguntou soltando um riso sem graça. – nessas poucas horas que sei de toda a verdade me sinto... o pior dos seres humanos! Confessou. – mas ai descobrir sobre o bebê e tive esperanças de que pudéssemos ficar juntos, não nego! Disse a olhando. – a amo mais que tudo e sou capaz de qualquer coisa pelo seu perdão... mas não existe nada nesse mundo que eu possa fazer para que me perdoe! Disse com a voz grave pelo nó que apertava sua garganta.

Paulina permanecia em silencio o ouvindo...

– como descobriu a verdade? Questionou enquanto secava as lagrimas. – quem é esse amigo que disse?

– prometi não contar! Disse sem olhá-la.

– esse poderia se o primeiro passo para começar a te perdoar! Disse o olhando com o coração batendo acelerado no peito.

Carlos Daniel a olhou com surpresa, isso era um sinal de que poderia alimentar esperanças?

–Paulina... eu... disse se colocando de pé.

– estaria quebrando uma promessa e arriscando uma grande amizade, mas preciso saber que te abriu os olhos! Explicou o interrompendo.

– Meu amor, eu... tentou dizer novamente, mas Paulina mais uma vez o impediu que continuasse.

– Quem é esse amigo? Perguntou novamente enquanto tentava ignorar o calor que percorreu seu corpo ao ouvi-lo chamá-la assim...


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Notas finais do capítulo

acham que lina consegue perdoar carlos daniel? acham que ele merece?
e michel? ficaram em maus lenções com lina?
comentem quero saber o que acharam do capitulo... lembrem-se que é muito importante para o escritor saber suas opiniões!!
bjus e ate o proximo capitulo!