Com o incômodo chegando, Katherine pediu dois dias para relaxar em seu quarto, sozinha.

Entre uma pontada e outra de dor, a loura com rapidez foi andando enquanto gemia em direção a cama rapidamente. Ficar muito tempo em pé lhe fizera mal.

Deitou-se e tentou se lembrar da última vez que falara com o Duque. Fazia tempo, eles não haviam se visto mais, depois que ele tentou beijá-la na escada.

Como se por ironia, ele entrou. Zac.

Katherine bufou e olhou para a janela, seu coração havia batido tão forte...

– Com licença, senhorita. – entrou ele com um sorriso enorme. – Se me permite, fui convocado para preparar seu banho.

– Você o quê? – Kathe sentou na cama rapidamente e seu tom saíra elevado. Respirando fundo, tentou esquecer a dor e se concentrar no que estava acontecendo.

– Sim, Miranda mandou. – continuou o jovem. Fechou a porta com o pé, enquanto segurava uma toalha azul-clara e abria um sorriso.

Katherine riu. – Esta é a pior tentativa de me cantar! – explodiu em gargalhadas, logo se esquecendo da cólica.

– Do que está rindo? – perguntou Zac, logo dando alguns passos e sentando na ponta da cama da amiga.

– Preparar meu banho? Eu não tenho banheira. – respondeu ela, ainda rindo descontroladamente. – Mas está muito calor, irei tomar banho lá fora, na área dos criados.

Expulsou o criado do quarto.

Estava escuro, mas nada que uma lamparina não pudesse iluminar, colocou a lamparina em cima de uma mesa e puxou a porta de maneira.

Depois que terminou o banho lembrou-se: esquecera a toalha. Enquanto pensava em algo para fazer Zac se aproximava confiante e feliz.

O jovem estava com a toalha de sua quase-amada Kathe, riu e depois se abaixou quando ela virou para trás. Pensou que ela já tivesse terminando, mas a jovem estava retirando o sabonete, pressionou os seios debaixo do chuveiro causando arrepios no músico.

Ela xingou e ele riu, provavelmente agora que havia se lembrado da toalha. Se aproximando devagar enquanto a jovem abraçava o próprio corpo nu, ele a assustou.

– Olá! – exclamou, fazendo-a soltar um grito agudo e depois respirar ofegante. – Desculpe se te assustei.

– Sai daqui seu tarado! – gritou a menina, tentando esconder sua nudez. – Ou...

– Ou eu não te entrego a toalha? – zombou ele, balançando a toalha nas mãos. Ela sorriu e depois pegou a tolha, enrolando-se.

– Desculpe, obrigada, mas me assustou. – disse ela, já entrando em casa. Zac assistia triunfante, a bunda da jovem ser apertada pela toalha que não cobria quase nada – para a sua sorte.

Seguiu a jovem subindo com ela as escadas de maneira rápida enquanto seus pensamentos deliravam em sua cabeça. Assim que a jovem abriu a porta do quarto ele partiu para dentro do aposento.

– Já pode ir, não preciso de guardião, não sou a Condessa. – ironizou a jovem de mal grado, pegando suas roupas do chão.

– Não vai me agradecer? – ele fechou a porta atrás de si, encostando-se nela.

– Já agradeci.

– De outro modo... – insinuou ele, Katherine parou o que estava fazendo e olhou arqueando uma sobrancelha, ele se aproximou dela e ficou esperando.

– Que modo? – fingiu-se de desentendida.

– Desse.

O coração de Kathe parou, seu cérebro parecia que não estava conectando-se bem com sua visão, pois via os olhos brilhantes de Zac de forma embaçada.

Tentando-se controlar seus sentidos enquanto a língua de Zac estava em sua boca, Katherine suspirou e se afastou. Recuperando o fôlego ela viu a expressão de desapontamento na face de seu amigo.

– O que houve? – perguntou ele, parecia que iria chorar, seus olhos estavam tão tristes, o coração de Katherine se despedaçava em seu peito.

– Nada. – ela deu alguns passos para trás e quando ele estendeu o braço para tocá-la virou-se de costas. – Por favor, vá.

Zac olhou o corpo da jovem. Por que reagira tão mal? Achava que ela tinha uma queda por ele, mas pelo visto estava errado.

Com os olhos embaçados se afastava cada vez mais, abriu a porta e então, ouviu ela chamá-lo.

E depois que ela secou sua lágrima.

Fizeram amor.