Funny Moment escrita por Hiratsuka Mi


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Yo minna-san! Mais uma fic minha! E, dessa vez, de FMA! Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/428897/chapter/1

Estava em meu quarto fazendo mais um automail. O dia estava nublado, tudo cinza lá fora. Isso desanima um pouco. Mesmo com a preguiça que fiquei depois do almoço, fui aperfeiçoar meu novo projeto.

Não tem jeito, não tenho escolha a não ser fazer algo super forte para o nanico do Ed não quebrar! Estou farta de ter que consertar minhas obras primas, tudo porque ele é desastrado!

Fiquei até de noite tentando arranjar um jeito de deixar essa prótese mais forte mas, pelo visto, terei de consertar aquele automail muitas e muitas vezes ainda. Não alcancei resultado algum.

Desanimada e com meus olhos pesando, acabei adormecendo em cima dos papéis desse novo projeto.


 

Narrador POV’s

Não muito longe da pacata Resembool, uma pessoa acompanhada de uma armadura andavam lentamente. O menor parecia cansado, suava muito e estava um pouco ferido. A armadura estava inteira, porém, com alguns amassados na região dos braços e do que seria o estômago.

- Droga, tínhamos que assustar aqueles cachorros… Nii-san, nunca mais eu te ajudo em nada! - A armadura reclamou, de braços cruzados.

- Não tenho culpa se aqueles sarnentos roubaram meu relógio! Sabe que isso é importante, não é? - O menor retrucou, de braços cruzados e cara amarrada.

- Eu sei mas, olha só o nosso estado! Isso tudo porque você é descuidado!

- Claro que não! Eu iria saber que aqueles pulguentos gostavam tanto de brilho?

- Chega nii-san… Estamos chegando na casa da Pinako-san… Vamos nos comportar, sim?

- Aquela velha baixinha… - O menor mudou sua expressão rapidamente. Demonstrava estar bravo.

- Por que briga tanto com ela?

- PORQUE ELA ME CHAMA DE BAIXINHOOOO!!!

- Não é motivo, nii-san…! - A armadura falou, com uma gota enorme no capacete.

Enquanto os dois discutiam, com o menor falando alto, uma senhora baixinha, fumando um cachimbo, com roupas bem simples e chinelos nos pés, parecia aguardar os dois. Não pode deixar de sorrir um pouco ao ver o “anão de jardim” hiperativo como sempre foi.

- Já fazendo escândalo baixinho? Mal chegou e já começou o estardalhaço? - A senhora falou, com olhar de deboche.

- VELHOTA, FIQUE NA SUA! E EU NÃO SOU BAIXINHO AO PONTO DE NINGUÉM ME ENXERGAR! - O menor começou a gritar novamente.

- Nii-san, acalme-se! - A armadura falou, tentando acalmar o irmão.

- Ora, deixe ele Al-kun! É um anão de jardim mesmo…! - A senhora falou, cruzando os braços com a mesma cara de deboche.

- REPITA ISSO VELHOTA! SUA TAMPINHA!

- LIMPADOR DE RODAPÉ!

- FORMIGUINHA!

- DUENDE!

- Ai… Onde isso vai parar…? - Al resmungou, com uma mão na cabeça.

- CHIBI!

- CUPIM!

- CHEEEGAAAA!!!

Uma voz conhecida ecoou no lugar e, na mesma hora, uma chave inglesa voou do segundo andar da casa, acertando a testa do baixinho, fazendo-o cair no chão. Este, com um enorme galo na cabeça e um pouco zonzo, levantou-se do chão, olhou pra cima e começou a fazer mais escândalos.

- WINRY! ISSO DÓI! POR QUE SEMPRE ME RECEBE DESSE JEITO?

- Simples! Você faz muito barulho e, sempre que chega, eu estou dormindo!

- Você sempre está dormindo!

- REPITA ISSO! - A menina retrucou com um olhar de dar medo até em fantasmas.

- N-nada… - O menino respondeu baixinho.

- Ótimo… Já vou descer! Oi Al! Como foi de viagem? - A jovem, de um olhar assustador, passou a um olhar dócil de uma hora pra outra.

- F-foi tudo bem! Se não fossem aqueles cães… - Essa parte, Al sussurrou para a amiga não escutar, mas o menor o encarou bravo e logo começou a gritar de novo.

- NÃO FOI MINHA CULPA, EU JÁ DISSE! COMO EU IRIA SABER QUE ERAM CANIBAIS?

- Canibais? O que aconteceu? - Pinako-san ficou séria, olhando para os dois.

- O que aconteceu enquanto vinham pra cá? - Winry perguntou preocupada.

- Nada demais, só fomos atacados por cães sarnentos que amam brilho e carne humana! - O menor respondeu calmamente, de olhos fechados.

- Nada demais? Isso é nada demais? Ed, a cada dia que passa, você me deixa mais preocupada… - Winry falou em um tom triste.

- Calma Winry-san! Está tudo bem… Não aconteceu nada de mais…! - Al tentou amenizar a preocupação da senhora e da jovem.

- Como pode falar isso Al? Olhe só pra você, todo amassado! E o Ed? Todo machucado! - A senhora os repreendeu.

- Gomen por preocupar vocês… - Al respondeu cabisbaixo.

- Não podemos fazer nada. Corremos o risco de morrer todos os dias. - Ed falou seriamente.

- Não precisa ser assim… - Winry retrucou, com algumas lágrimas nos olhos.

- Precisa… Se eu quiser recuperar o que perdi, precisa sim. - O menor respondeu e baixou o rosto.

- Vamos entrar… Está ficando frio aqui fora… - Pinako-san falou.

Mal acabaram de entrar na casa da senhora, e a confusão começou novamente. Winry havia visto somente agora o estrago em seu precioso automail. Furiosa, pegou sua chave inglesa e começou a correr atrás de Ed.

- NÃO FOI POR QUERER! BATA NAQUELES CÃES SARNENTOS! NÃO EM MIM! - Ed corria desesperado.

- NADA DISSO! QUEM DEVERIA TOMAR MAIS CUIDADO É VOCÊ, SEU NANICO! - Winry tentava a todo custo acertar o menor.

- NÃO ME CHAMA DE NANICO! - Ed gritou, mas continuou correndo.

- Nii-san, Winry-san, acalmem-se, por favor! Vamos acabar destruindo a casa da Pinako-san! - Al, desesperado, começou a correr atrás dos dois.

- …

A senhora somente sentou-se no sofá e ficou assistindo a cena. Sabia que Winry estava com saudades dos dois, então deixou-a aproveitar o momento. Depois, iria fazer os três arrumarem toda a bagunça.

Um tempo depois, Ed e Winry estavam exaustos. Não aguentavam dar nem um passo mais. Estavam sentados na varanda da simples casa, tomando um ar fresco de fim de tarde. Assim que a noite caiu, eles se puseram a olhar as estrelas. O céu estava repleto delas, o que fazia a noite ficar agradável.

- Lindas, não? - A jovem falou, encantada ao olhar para o céu.

- São sim… - O moço respondeu, imitando o gesto da moça.

- Ed… Quando irá partir novamente…?

- Talvez depois de amanhã… Quero ficar um pouco aqui…

- Então… Você me deixa ir com vocês? Prometo não atrapalhar…

- Winry, é perigoso demais… Fomos atacados até por cachorros pulguentos! Não é uma boa ideia… Fique aqui, onde é mais seguro, ok?

- Foram atacados por cães porque você é um desastrado…! - Winry falou, cruzando os braços.

- Hey, eu não sou desastrado!

- É sim! Um desastrado! Onde já se viu, perder um relógio pra um cachorro!

- Não é um relógio qualquer, e você sabe disso! E outra, não era um cachorro, eram três cachorros enormes e pulguentos!

- Enormes mesmo ou você é baixinho demais?

- O QUE?

- Nada não…! - Winry respondeu, rindo um pouco.

- Winry…

- Hai?

- Não me entenda mal… Só quero te proteger…

- …

- Não iria aguentar perder mais uma pessoa que amo…

- …

- Hey, não vai falar nada?

- …

A jovem se aproximou do rapaz. Também o amava e, receber a confirmação de que era correspondida a fez querer pular de alegria. Lentamente, acabou com a distância que existia entre eles. Um beijo lento, longo e apaixonado. Tudo o que ela queria aquele momento. Inconscientemente, ela o abraçou pelo pescoço, trazendo-o mais para perto de si. Já o loiro, abraçou sua amada pela cintura.

Ficaram assim por um tempo. Winry esperou muito por esse momento e estava aproveitando-o ao máximo. Instantes depois, tiveram que se separar pela falta de ar.

Não disseram nenhuma palavra mais. Ficaram aproveitando aquele céu noturno e a calmaria da simples Resembool, onde Ed, mesmo que por alguns dias, esquecia seus reais problemas e tinha pessoas que amava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, mereço reviews? =)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Funny Moment" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.