City of Demigods escrita por Tia Loly
Notas iniciais do capítulo
indo pro outro canto de NY ~lalala~
23:00 horas.
Tina
–Ei, Bob! Posso entrar?
–Quem é você mesmo? - disse o segurança robusto, alto e pelo jeito, bombado de esteroides. Argh, senti o calafrio agora. Aquele cara era horrívelmente horrível.
–Tina Fischer! Eu venho aqui no mínimo há um ano! - eu disse com uma careta.
–Desculpe, Tina - ele falou zombando na parte do meu nome- Mas eu não faço ideia de quem você é. Preciso ver seus documentos.
Nesse momento, sabe quando você tem quase certeza que você não se passa de carne morta? Pois é. Se eu não entrasse lá, eu estaria ferrada. Minha mãe achava que eu ia dormir na casa da Jenny (apesar que eu não falo com ela há muuuuuuuito tempo, já que ela estuda em outro colégio agora, então ...perdemos todo o contato) e eu simplesmente adorava esse clube. Demais.
–Claro, claro - eu falei, tentando manter a minha calma, entregando uma carteirinha.
–Você tem 18 anos? - ele disse, levantando uma sobrancelha - Realmente, eu te daria 14.
–Bem, você me daria errado -eu disse, engolindo minha raiva. Em que mundo eu teria 14 anos? Aff. -Posso entrar?
–Mas nada de bebidas. Você está bem ciente que é só...
–Após os 21 anos. Eu sei disso. -eu falei, tentando controlar a impaciência no meu tom. Ele abriu a cordinha e eu passei para dentro do clube, respirando mais aliviada.
Como eu adorava ir naquele clube. O nome é Pandemonium. Dizem que já aconteceram umas coisas estranhas lá, mas eu nunca tinha testemunhado nada até aquela noite. Eu vivia uma vida... normal, eu acho. Eu sempre adorei ir lá, porque aquele clube fazia muito sucesso com o pessoal da minha escola. Eu via meus amigos lá, e eu sempre fui muito... como se diria? Festeira? Sei lá, só sei que nada sei além de que minha vida sempre foi muito: Party Hard.
Eu fazia um tipo de "servicinho" lá, que eu ia na mesa do DJ e colocava as músicas que eu sempre bem entendi. Eu gostava de agitar com B.A.P. ou Hello Venus. Ou Infinite. Ou QUALQUER K-Pop. (Sinceramente, eu amo K-Pop). E lá fui eu, expulsar o cara que estava na mesa. Que erro.
Era um cara qualquer, mas o cabelo dele era azul e olhos eram um tom verde, escuros. Escuro mesmo. O olhar dele não era ameaçador no começo. Era perigoso.
–Minha vez - eu disse, cotovelando o cara para longe.
–Você não devia estar dormindo? Tem creche amanhã - ele rosnou para mim, sem ao mínimo olhar na minha cara.
–Creche? - eu me irritei e empurrei ele com força, fazendo ele bater na parede - Sai fora, cara. Quem você acha que é?
–Quem eu sou não importa - ele disse, se recuperando na parede- O que importa é quem é você Tina Fischer - ele falou, abrindo um sorriso sombrio.
– Como você...? - meu cérebro entrou em um bug. Como ele saberia meu nome? Teria ele escutado o segurança anteriormente? Ele era um perseguidor?
– Quebrando as regras da sociedade por uma festinha. Seu pai teria orgulho de você? -ele me perguntou, ainda com aquela expressão macabra.
– Eu sei quem é meu pai, seu babaca! - eu estava realmente nervosa nessa hora.
–Mas eu sei - ele sorriu com um tipo de malícia embutida, com os olhos faiscando na minha direção. - Tome cuidado, Christina. Sua sorte não dura nem mais um dia - ele falou. - Até as paredes escutam
Por um segundo eu tive a impressão de ter apagado, porque quando abri os olhos ele não estava mais lá. Isso me assustou bastante, na verdade.... quer saber, me assustou pra diabo... (ahn.. okay, sorry, Liz, vou parar). E eu não sou frouxa. Nunca fui. Não seria um carinha estranho que ia me tirar de lá.
Na verdade, seria Bob.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
To be continued