POV Perseus

A moiras me explicaram meus domínios sobre a morte, assim como a vida, também explicaram meus poderes sobre a natureza e por fim sobre o lar
–Agora basta a você descobrir como acordar Hades- disseram as três mulheres ao mesmo tempo
E em uma explosão de luz dourada os três destinos desapareceram
–Bem- disse Zeus irritado- parece que o nosso novo primordial pode acordar Hades, então Perseus, feche as portas da morte e acorde o deus dos mortos
–A morte não é fácil de lidar Zeus, as portas da morte ou portões mortais, são o símbolo de poder de Tânatos, o desgraçado está se reconstituindo no Tártaro, mas nem mesmo primordiais podem roubar símbolos de poder de outros, teremos que entrar no Tártaro, e fechar as portas do modo manual, ou então uma fenda entre o Tempo e o espaço será aberta e monstros entraram e saíram quando quiserem do Tártaro
–Então teremos uma missão- disse Atena seriamente
–Dessa vez semideuses poderão ir, muitos dos heróis estão em um estado deplorável, vocês Olimpianos treinaram seus filhos, vocês os fabricam e depois os largam em um acampamento, mas agora as leis antigas não existem, treinem os semideuses- eu disse friamente
–Eu irei- disse uma voz incrivelmente feminina, me virei e vi Afrodite de pé, sua face estava coberta de maquiagem borrada
–VOCÊ!!- gritaram todos os Olimpianos
–Nix não poderá ir, eu sou a única que já estive no Tártaro, posso guia-los em segurança- disse a deusa do amor seria
–Dois semideuses poderão nos acompanhar, eu escolherei um, que obviamente será meu filho, Afrodite?
–Reyna, a pretora de Roma me parece uma boa opção- disse a deusa do amor
–Se sua mãe permitir ela poderá ir- disse Zeus, na mesma hora que um brilho avermelhado surgiu no lugar, e de lá saiu Belona
–Minha filha pode ir, meus filhos não foram criados para ficar sentados assistindo, mas sim para agir- disse a deusa romana da guerra, e em seguida sumiu no mesmo brilho vermelho
–Hermes, chame os dois semideuses, digladies que eles tem uma missão
Depois de alguns minutos o deus voltou acompanhado pelos semideuses
–O que os senhores querem?
–Temos que ir ao tártaro, fechar as portas da morte, enfrentar monstros, moleza não é- disse Perseus sorrindo
–Eu aceito- disseram os dois semideuses
–Mais antes, aceitem minha benção- disse e fumaça verde e branca, saiu de meu corpo, atingindo os dois a minha frente, imediatamente seus músculos cresceram, o corpo da garota ganhou mais curvas, seus seios e bunda cresceram, junto com seus cabelos que chegavam a sua cintura, os cabelos de meu filho cresceram a ponto de cobrir sua testa, e ele ficou um pouco mais auto, os rostos de ambos mais delicados, mais com a mesma expressão, quando uma voz divertida foi ouvida na sala
–Esquecemos de informar, salvem Perseus, o primordial da sensualidade- imediatamente a sala dos tronos explodiu em gargalhadas, eu grunhi e dei um murro no chão, que se tornou gelo, e depois explodiu em uma cascata de cristais
–Vamos logo- disse pulando no buraco ouvindo ainda a risada dos Olimpianos e a voz de Zeus
–Eu sou mais sensual que ele!
Pousei suavemente na praia de vidros, a minha frente, uma floresta se erguia, as árvores negras sem folhas, e contorcidas, ouvi um grito abafado e um colchão apareceu atrás de mim, na mesma hora que Afrodite caia em pé sobre ele, mais foi derrubada por dois semideuses obesos
–Escutem, não importa o que usemos para disfarçar, estamos no Tártaro, que é como um corpo da personificação, por tanto ele nos achará, sempre estejam preparados para a batalha- disse Afrodite se levantando, sua aparência estava um tanto diferente, usava uma armadura de prata que mais parecia uma roupa de caçadora, seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo, e tinha uma adaga grandemente monstruosa em sua mão
Ela olhou para a floresta a nossa frente e se amaldiçoou
–Temos que sair daqui, rápido
–Tarde de mais deusa do amor- sibilaram dezenas de vozes, e criaturas ordenadas saíram das árvores, pareciam uma harpia, mais eram muito mais feias, Reyna e Matheus sacaram suas armas
–Não cassam isso, quando essas criaturas morrem, elas lhes mandam uma maldição- talvez se as árvores do Tártaro fossem obedientes, levantei as mãos e as abaixei as fechando é as árvores me imitaram, assim como correntes de gelo pularam do chão amarrando as criaturas
–Vamos, não temos muito tempo
Imediatamente as garras dos monstros começaram a cortar os galhos e correntes que as prendiam, chegamos ao final da florestas, com os gritos de angústia das criaturas ainda sendo ouvidos
–Fome!, Comida!, semideuses!
A nossa frente se erguia um pântano, no seu centro uma cabana enorme, com um crânio na frente
–Ainda bem, podemos pedir ajuda- disse Afrodite arfando
Mal terminou de falar, e um rugido, foi ouvido em todo o Tártaro, um enorme Dracon surgiu da terra podre do lugar, deslizando em direção a cabana, todos se prepararam para ajudar mais Afrodite impediu, de dentro do lugar saiu correndo um gigante de pele avermelhada, suas pernas pareciam ser a de um dragão, ele arrancou um osso do crânio de Dracon, que parecia mais uma espada, pulou sobre a cabeça do monstro, e perfurou toda a espada lá, o monstro explodiu, deixando apenas seu crânio, que foi colocado na frente da cabana substituindo o outro
Afrodite correu animada e se agarrou no pescoço do gigante, que riu ao ver a deusa do amor
–DAMASEN!
–O que quer aqui?
–Estamos em guerra contra a sua mãe, e outros primordiais, queremos apenas abrigo por um tempo- e pela primeira vez o gigante percebeu nossa presença ali
–Tudo bem, sigam-me
O interior da cabana era bem confortável, uma fogueira de chamas roxas queimava no centro
–Como você conhece Damasen?
–Eu ao nascer cai no Tártaro, por sorte Damasen me acolheu, e me criou, até que quando Zeus e Poseidon, vieram pedir ajuda a Nix, eu voltei com eles, me tornando uma Olimpiana
O gigante mexia alguma coisa no fogo, e tinha um cheiro ótimo, quando Afrodite fez uma pergunta que realmente pé surpreendeu
–Você a ama não é?
–Como?
–Nix, a primordial da noite, você a ama?
–Você é a deusa do amor devia saber se sim ou não- eu disse sentindo meu rosto queimar
–Eu não tomo conta dos sentimentos primordiais, é confuso, sabendo que o primordial do amor é Eros
–Sim, eu a amo- disse sentindo meu rosto ficar da cor de uma pimenta, enquanto Afrodite ria minimamente
–Mas ela ama Erebus, e não posso fazer nada
–nunca desista de seus propósitos Perseus, isso lhe torna fraco
Damasen serviu o que descobri ser ensopado de Dracon e era incrivelmente bom
–Para aonde vão agora?- perguntou o gigante
–Estamos a caminho das portas da morte- disse Reyna
O gigante empalideceu e Falou
–O exército que encontraram lá não é a metade, da metade, da metade, do verdadeiro exército dos meus pais, mas é muito superior ao de vocês
–Então nos ajude, nos ajude Damasen e junto a nós saia do Tártaro
–Você não pediria minha ajuda se soubesse quem eu sou
–Claro que sei quem você é, você é o filho de Gaia e Tártaro, o Anti-Ares, como deve se opor a Ares, é o único gigante pacífico
O gigante se levantou, sua cabeça quase tocando o teto da cabana
–Meu pai está vindo, junto com três piores monstros desse lugar, já não tenho mais escolha, ele está próximo, vamos
O gigante saiu da cabana, o Crânio de Drakon, brilhava, quando outro animal saiu da terra, e investiu contra Damasen, que com as duas mãos segurou o pescoço do animal, deu um pulo subindo em suas costas
–O que estão esperando? Vamos!
Ele nos ajudou a subir nas costas do monstro, que começou a deslizar sobre o solo venenoso do Tártaro
–A que distância estamos das portas da morte- perguntou Afrodite
–Quando passarmos por aquele monte, nós as veremos
E como disse chegamos no topo do monte, um exército de pelo menos 10.000 soldados, esperavam para passar sobre as portas que estremeciam nas correntes, quando as portas se abriram, e todos começaram a entrar, deixando apenas 1000 monstros, como coubera tantos naquele elevador?!
Mas não importava, o Drakon deu um enorme rugido chamando a atenção de todos os inimigos, que não viram nada a não ser os dentes do monstro sendo enterrados em suas armaduras os fazendo virar pó
Pulei das costas do Dracon, e saquei uma espada branca como a neve, e corri entre os monstros arrancando membros e perfurando armaduras, espinhos de gelo pulavam para fora da terra, transformando monstros em pó, Damasen também havia pulado das costas do monstro, e esmagava seus oponentes com um parcelo gigante, e em alguns minutos ou não (não se sabe do tempo no Tártaro) o exército havia sido dizimado, apenas um sobrará que apertava o botão do elevador, e depois de um tempo o soltou, os titãs Hyperion e Crios haviam escapado, peguei uma lança no chão e atirei em sua cabeça, o transformando em pó, com a espada, desferi um x nas portas e cortei as correntes, as portas danificadas desapareceram com um estalo quando tártaro apareceu no topo da colina
Ao seu lado estavam a píton, Campe e Tifão, os piores monstros da mitologia
–SEUS INÚTEIS, NÃO IRAM ESCAPAR- rugiu Tártaro correndo em nossa direção
–O que tem no abismo atrás de nós?- perguntei a Damasen
–É o fim do Tártaro, ele não pode ir até lá sem o consentimento de Nix, ou então é gravemente ferido
–É para onde estamos indo
–Também não temos o concebimento da senhora da noite, e Erebus sendo seu esposo, pode entrar lá
–Acredite, ou é Nix ou é Tártaro, além do mais Nix está nos ajudando, e cunhadinha- disse pra Reyna- com minha benção você é imortal
E por fim pulamos, no que parecia escuridão sem fim, até que caímos num lugar cheio de tochas negras, Nix estava lá
–Se você não estivesse aqui com eles Perseus, estariam todos mortos, vamos isso é apenas um holograma meu, vou levá-los a sala de tele-transp...
Mas ela não terminou de falar, pois Erebus perfurou uma espada em sua cabeça, que tremulou e começou a desaparecer
–Olá insetos, prontos para morrerem?