Em busca Do Deus Esquecido escrita por Naylliw Freecs


Capítulo 12
O fim das montanhas




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POV Perseus

–Meu filho, nunca quis isso pra você, lhe revelar tudo em meio a uma nova guerra, a propósito onde está sua mãe?
–Está lá em baixo, ajudando com os preparativos para a guerra
–Desculpem-me, pelo intrometimento na reunião de família, mas quero propor uma coisa a o jovem Matheus- Disse o primordial do céu em toda sua glória
–Aceite minha benção, tenha um nível de poder tão grande quanto os de um deus, mas terá que ser leal a mim, sendo meu campeão
Eu queria gritar não, queria dizer que ele não aceitaria, mas a decisão era sua, e meu ar todo escapou quando ele falou
–Sim, eu aceito ser seu campeão- algumas das pequenas nuvens que rodeavam o homem azul, saíram voando em direção ao meu filho, e a atingiram com tudo no peito o fazendo cair desamparado no chão
–Ele estará bem em alguns minutos, será tempo o suficiente para participar da batalha, se ele quiser é claro
Dizendo isso o primordial se retirou para falar com seus irmãos
Semideuses corriam apressados pegando armas e vestindo armaduras, os portões do Olimpo foram abaixados com um estrondo e o exército Olimpiano se posicionou aos pés da montanha, a alguns metros na frente podia-se ver um exército de monstros 3 vezes maior que o exército Olimpiano, na sua frente quatro figuras, tinham sorrisos desdenhosos no rosto, mais uma se destacava, das outras 3, com pele marrom escura, olhos de um tom mais claro, cabelos brancos, e uma enorme espada de dois metros em sua mão
–Desistam deuses inúteis, meus irmãos não podem lhes ajudar, acabaram de sair de uma luta, o que são vocês comparados a mim, o que são vocês comparados as montanhas!
–Eles não estão sozinhos irmão, estão acompanhados por mim, minha linda e maravilhosa pessoa
O primordial das montanhas se virou para o lado em que vinha a voz e viu o ser azul com nuvens o rodeando
–Ora, vejamos quem está aqui, Uranos o primordial do céu, destronado por sua própria mulher, que vergonha Uranos, deveria ter escolhido o lado vencedor da guerra irmão, quando acharmos as esferas de contenção de energia iremos destronar Caos, e o Universo entrará em uma nova era de terror e medo
Eu nunca vira alguém mais furioso que o primordial do céu, que fumegava de raiva, o campo de batalha entrou em um silêncio profundo, quando Oreas sibilou
–Ataquem!
E o exército de monstros, se colidiu com o exército Olimpiano, Ártemis, Apolo e alguns semideuses que estavam no topo do monte Olimpo começaram a atirar flechas, dizimando a linha de frente dos monstros, no outro lado do exército, monstros morriam ao ser explodidos por armadilhas de fogo grego, raízes saiam da terra enforcando e perfurando monstros, água jorrava da terra se transformando em estacas de gelo e perfurando monstros os transformando em pó, sombras em formas de tentáculos enforcavam monstros, raios caiam do céu dizimando as criaturas, a Grécia inteira tremeu diante do ataque Olimpiano
Eu passava entre monstros os dizimando, quando cheguei perto de um homem com um chifre na cabeça, sua pele pálida e uma lança de ouro na mão
–Crios, titã do inverno
–Um deus menor? Não terá a menor chance contra mim, deus inútil
Eu peguei minha espada e investi contra o titã que se desviava dos meus golpes rindo, ele deu um chute em meu estômago que me fez perder todo o ar, com um golpe na diagonal senti sua espada rasgar minha pele, sangue dourado fluía do meu braço, levantei as duas mãos e correntes de gelo pularam para fora da terra, se enroscando no corpo do titã, o gelo do Cócito queimava como ácido a pele do primordial que gritava em agonia, mas de repente as correntes se desmancharam, caindo no chão destruídas
–Sou o titã do inverno e gelo, essas correntes não iram me deter
Sombras açoitaram ao meu lado, formando um enorme avatar de um dragão, que abriu a boca mostrando seus dentes que pareciam ferro estigio, sua garganta emitiu uma luz preta e de repente chamas negras foram cuspidas de lá
–Sou o deus da noite, filho de Hestia e Poseidon, mas também sou o campeão de Nix
Quando terminei de falar, a barreira de chamas bateu com tudo no peito do primordial que gritou, um grito de pura dor e por fim, explodiu em pequenos flocos de neve

POV Hestia

Eu me atirei contra o exército inimigo, duas correntes de fogo na minha mão, pela primeira vez na vida usava uma armadura completa, o metal vermelho reluzia chamando atenção, de monstros queda última coisa que viam era um chicote de chamas incrivelmente vermelhas, um pássaro de fogo desceu do céu e pousou em meu ombro, mergulhando o bico em um monstro que tentou me apunhalar pelas costas, a fênix era meu animal sagrado, e cegamente leal a mim, abriu o bico e uma enorme explosão de chamas iluminou todo o campo de batalha, abaixei quando senti uma espada vindo em minha direção, desviei e me virei em um flash vendo um homem de meia idade, sua pele brilhando, e cabelos feitos de puras chamas, um chicote em uma mão e uma lança em outra, ele deu um grunhido irritado
–Maldita, fique quieta para que eu possa matá-la!
–E por que você não cala a boca e nos polpa de sua estupidez e idiotice?
Parece que exagerei, pois ele mergulhou a espada em mim abrindo um enorme corte em meu braço esquerdo, atirei a corrente nele, que se enroscou em seu pescoço, ele ficou roxo sem o ar, e explodiu em luz, me fazendo soltá-lo, mergulhou a lança em minha barriga, o pássaro que estava em meu ombro mergulhos sobre a lança do primordial, a quebrando com um crac, ele mergulhou sobre os olhos do primordial, o cegando, quando por fim Hyperion, cortou a cabeça do pássaro que tombou para o lado, em quanto seu corpo se desfazia em chamas
Dei um grito de dor e tristeza, e investi com fúria descomunal sobre o titã, as correntes abrindo cortes tremendos em seus braços, quando por fim minhas mãos ficaram negras, apertei o pescoço do titã, o fogo infernal o queimando como ácido, quando por fim desapareceu em um clarão de luz alaranjada
Fui até as cinzas da fênix, e remexi até encontrar algo mole, puxei para cima vendo um pequeno pássaro sem penas
–Por que você sempre se sacrifica por mim velha amiga?

POV Matheus

Acordei no Ápice da batalha, mal lutei contra alguns monstros quando um homem de terno branco começou a se aproximar de mim, o reconheci como o grande titã, Prometeus, esculpido junto com seus irmãos no anfiteatro do acampamento meio sangue
–Hora, hora, vejamos se não é o filho de Perseus, um mero deus menor que esconde até a própria sombra
Uma onda de fúria descomunal tomou conta de meu corpo, investi contra o primordial, fiz um corte em seu braço, em em seu rosto, o titã revidou com fúria descomunal, perfurou minha barriga com a espada, quando vi um borrão de cabelos escuros, e uma espada de ouro estava bloqueando a do titã, a pretora de Roma, Reyna estava em uma luta feroz com o titã, meus olhos ficaram azuis e falei
–Posso ser um mero semideus, mais sou o campeão de Uranos, e filhos de Perseus
O vento desceu do céu em fúria descomunal, rasgando e arrancando a pele do titã, que explodiu em poeira ao ter duas espadas perfurando seu coração
–Você é idiota filho de Perseus e Calipso, enfrentar um titã sozinho?- ela perguntou com ironia
–Ora Reyna, quer saber? Cale se- Disse a puxando pela cintura e lhe lascando um beijo, em quanto a batalha explodia ao nosso redor

POV Uranos

Não me importei com os monstros ao meu redor, passava exalando poder fazendo os monstros saírem voando para longe de mim, meu alvo era o Primordial das montanhas, já fui humilhado um vez e não seria humilhado novamente, cheguei perto de Oreas, me desviando de sua espada e lascando um murro em seu rosto, que o fez sair voando se chocando contra um rochedo, ele se levantou cambaleando, encostou as mãos no chão, um enorme monte se ergueu, outro em seguida e se chocaram contra mim, fiz uma esfera de ar que fez os montes explodirem lançando enormes pedras para todos os lados, uma espada de ar se formou em minha mão, a sua de pedra se chocou com a minha, vi minha oportunidade e dei um chute onde Ápolo não brilha, o primordial se curvou de dor, e por fim, coma espada de vento decepei sua cabeça, e enquanto sua cabeça se soltava de seu corpo, vertendo icor dourado, um abalo percorreu toda a Grécia, em quanto as montanhas ao nosso redor se desintegravam, grandes formações de mil anos desapareciam diante de nossos olhos, o monte Olimpo tremeu, mas se segurou, a magia dos deuses o mantia erguido
–Adeus irmão, não precisava ser assim
E por fim os monstros que sobraram fugiram, esse era, o fim das montanhas,
Só que não, no lugar onde o primordial havia morrido, havia uma bela elevação, mais bela que qualquer outra


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Notas finais do capítulo

Bem um feliz Natal atrasado, e um feliz ano novo, agora os casais como ficaram
1-Ártemis e Ápolo, Helios e Bianca, Selene e Nico, Atena e Hermes
2-Ártemis e Helios, Selene e Ápolo, Nico e Bianca, Atena e Hermes
3-Ártemis e Nico, Ápolo e Bianca, Helios e Atena, Selene e Hermes
Se tiverem alguma sugestão melhor é só falar