Hunger Games Mockingjay II-Again Catching Fire escrita por White Rabbit, Maegor


Capítulo 32
Tempestade de Areia


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!!! Estava com muita saudade de vocês, meus lindjos!!!!
É tão bom estar de volta, sinto como seu estivesse acordando de um coma, antes de mais nada gostaria de me desculpar pela demora, minha rotina tem andado meio corrido, espero que gostem do capítulo!



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Eric Flyt

Collumbae dormia profundamente nos braços de Philipe, se ele não conhecesse o tributo do distrito 5, diria até que eles formavam um bom casal, mas na verdade eram apenas amigos. Os primeiros raios de sol já iluminavam o deserto, ele havia ficado acordado a noite toda, e o os primeiros traços de cansaço já começavam a atormentá-lo.

Por sorte não havia acontecido nada de estranho, o segundo dia dos jogos já havia começado, ele tentava captar mentalmente os tributos que ainda estavam vivos. Ele sabia que a maior aliança já feita na história dos jogos ainda estava intacta, formada pelo tributo masculino do distrito 1, a mulher do distrito 6, e ambos os tributos do 4, do 7 e do 13.

Se ele fosse um apostador, com toda certeza apostaria em um deles, mas como era apenas mais um mero tributo, estava condenado a ter que realizar milagres para escapar com vida. Ele olhou para seus aliados, dormiam a sono solto, como se nada estivesse acontecido. Tão serenos, tão distantes, tão... Frágeis!

Balançou a cabeça para dispersar esses pensamentos, ele sabia muito bem o que receberia se traísse seus aliados de novo. Sabia como seria tratado por todos em seu distrito e preferia não arriscar. Além disso, ficar sozinho naqueles jogos não seria a melhor opção. Seus primeiros jogos foram uma simples brincadeira, eram apenas um bando de crianças assustadas fugindo dos mortos-vivos.

Aquele não! Era um deserto assolador e cheio de pessoas que tinham total experiência em matar. Precisava de seus aliados, e quando não precisasse mais, simplesmente fugiria no meio da noite e afastar-se o máximo possível, rezando para que algo os matasse antes que eles se encontrassem novamente, porque querendo ou não, apenas um deles poderia ter a sorte de voltar para casa.

Pegou uma garrafa de água, em poucas goladas esvaziou-a. Quanto tempo mais será que durariam os suprimentos? Semanas? Dias? Horas? Ele sabia que em breve teriam que enfrentar o deserto, talvez as surpresas da arena tivessem sido apenas um capricho momentâneo, algo para assustar os tributos e obriga-los a matar.

O relógio de sol moveu-se, a sombra parou perfeitamente em cima da plataforma onde antes estava a tributo feminino do distrito 1. E ele viu que aquilo não fora apenas um capricho. Ele ouviu barulhos esquisitos vindos ao longe, os ventos sopravam fortemente, e antes que ele pudesse reagir, uma nuvem poeira levantou-se no oeste, e com uma velocidade anormal cobriu todo o local. Ele fechou os olhos num reflexo para protegê-los.

Os grãos de areia batiam violentamente contra sua pele chegando a machuca-lo. Era uma tempestade de areia, ele não ousava nem respirar, com medo de aquilo fosse tóxico, apenas ficou ali parado, estático, esperando que aquela tormenta acabasse.

Depois de algum tempo, tudo desapareceu, ele abriu os olhos, tudo estava como antes, apenas um pouco de areia caído no chão, mas nada demais. Pra que teria servido aquela tempestade? Não sabia! Olhou para seus companheiros, haviam acordado e estavam um tanto assustados, ele sorriu, Tudo estava bem, pelo menos para ele!

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Central dos Idealizadores

A tempestade de areia funcionou como o planejado, agora boa parte dos tributos havia sido separada de sua aliança, e era o momento perfeito de colocar o seu plano em prática. Como presidente, Meldun tinha de manter todos abaixo de seus pés. Afinal, ele era dono da nação mais poderosa do mundo.

Ele deu um sorriso de satisfação ao ver seus “bichinhos de estimação” diante da tela do computador. O garoto ao seu lado, no entanto não parecia muito contente em coordenar os jogos, mas com o tempo ele aprenderia o verdadeiro sentido de tudo aquilo, a verdadeira razão pelo qual os jogos existiam.

– Então senhor? O que achou?

– Estão perfeitos- ele deu uma risada masoquista que ecoou por toda a sala onde homens e mulheres trabalhavam sem descanso- os quero na arena imediatamente, quero ver como é que os tributos vão se sair quando derem de cara com eles!

– Sim senhor- o garoto apertou alguns botões e em poucos segundos, os bestantes foram transportados para a arena, o presidente riu ao ver as miniaturas deles na cúpula que mostrava a arena.

– Esses vão ser os melhores jogos de todos!

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Khalil Waldorf

Ele abriu os olhos surpreso, onde estava? Não enxergava ninguém, todos tinham sumido diante dos seus olhos, deviam ter se separado durante a tempestade de areia. Estava sem suprimentos, tudo o que tinha era o seu pesado machado e nada mais. Com toda certeza aquilo seria um truque dos idealizadores para poderem fazer mais vítimas.

Tudo o que podia ver era areia para todos os lados, lembrou-se do treinamento, onde ele teve de ser colocado em um deserto de sal, tinha a mesma sensação daquele dia. Com o calor do deserto e sem água ou comida, ele estava a mercê da morte.

Será que os outros estavam bem? Não via uma vivalma a quilômetros de distância, levantou-se da areia, tinha de procura-los, tinha de achar Trista, ela devia estar sozinha naquele momento.

Ficou andando a esmo por alguns minutos, sua língua estava seca, ele já não podia mais andar, caiu de joelhos na areia quente, lembrou-se de seus primeiros jogos, onde eles tinham tudo o que queriam, água, comida, roupas e tudo o mais. Mas ali, ele tinha apenas seu machado e suas habilidades de sobrevivência, se pelo menos Trista estivesse com ele.

Foi quando ele enxergou ao longe uma silhueta feminina, seria Trista? Ela se aproximava lentamente, ele segurou seu machado com força, mataria qualquer um que aparecesse e roubaria tudo o que essa pessoa tivesse.

Andou a passos lentos e curtos, mas cuidadoso do que um lobo a espreitar a presa. A mulher tinha todas as características de Trista, só podia ser ela. Sua vista estava um tanto embaçada pelo calor, mas ele não podia estar enganado.

Continuou andando, esbarrando nos próprios pés, seu corpo implorava por água, talvez Trista tivesse alguma garrafa consigo. Mas qual não foi sua surpresa ao ver que aquela silhueta não era de Trista, mas de algo bem pior. Diante dele estava uma mulher feita de nada mais nada menos do que areia, suas pupilas e seus cílios douradas brilhavam com o sol, ela usava um vestido branco e sujo, e tinha um sorriso sedutor nos lábios. Sedutor se não fosse pelas presas que saltavam para fora dele.

Khalil segurou o machado com força, e bem a tempo, pois em uma questão de milésimos, a mulher de areia já estava partindo pra cima dele, com suas presas de serpente.


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Notas finais do capítulo

Será que ele morre?
A partir daqui os capítulos terão no mínimo 1.500 palavras, e preparem-se para muitas mortes!!! Agora, os vencedores do concurso dos bestantes!!

Primeiro Lugar- kaochi
Segundo Lugar- Leonard C
Terceiro Lugar- Matheus Carvalho

Meus parabéns vocês ganharam respectivamente, 100, 50 e 25 fichas!!!



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