“Mate-o, Castiel.”

No primeiro clone ele se negou. Tentou fugir e até protegê-lo, o que não agradou Naomi.
Ela o matou pessoalmente, em sua frente.

No segundo ele tentou atacá-la. Como consequência ela o fez ouvir o som de cada osso de Dean se quebrando aos poucos.

Quando Naomi foi obtendo mais controle sobre o anjo, finalmente conseguiu fazê-lo ferir Dean.

É só um clone, repetia Castiel.

Depois do milésimo Dean, ele conseguiu fazê-lo sem chorar ou tentar negociar.

Não é ele de verdade.

Diferente dos primeiros, Castiel dessa vez não se abaixou para cuidar do corpo ou tentou ressuscitá-lo.

Dean está seguro junto de Sam.

Toda a hesitação de Castiel sumiu por volta dos últimos clones.

Este não é o verdadeiro Dean, dizia a si mesmo como um mantra, sem qualquer resquício de vida na voz.

Torceu o pulso do clone, o fazendo soltar um choramingo de dor.

Não é ele.

Castiel continuou encarando o cadáver, mal notou quando Naomi entrou na sala para parabenizá-lo. Sequer a ouviu.

Estava morto por dentro, Naomi havia ganhado afinal.

Ele estava pronto.