Heaven Base ~ ONE PIECE escrita por Dr Chopper


Capítulo 3
HB #3 - Alvo aniquilado [One Piece]


Notas iniciais do capítulo

No ultimo capitulo: Um homem cai do céu e diz que para ter as suas coisas de volta era necessário ir para o céu, Heaven Base. Depois de muito trabalho para planejar o bando chegou, finalmente, ao céu...



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O navio Sunny foi subindo em grande velocidade, cortando o vento, e jogando os tripulantes contra as paredes do navio. Ultrapassaram com uma enorme força todos os tetos em nuvem que os impediam de chegar ao céu. O navio começou a perder a velocidade... Chegaram!

Nami usou praticamente toda a sua nuvem para segurar o navio.

—Abaixem as velas—ordenou Nami.

Sanji e Zoro lá de cima soltaram as velas, que caíram e se encheram de vento. Eles não haviam levado em consideração, durante o planejamento, de que no céu o vento é muito forte. Mas deu tudo certo, todos estavam bem. E o navio continuou em toda velocidade.

—Chegamos!!!—Luffy gritou muito alegre.

—Vamos conseguir nossas coisas de volta—Nami dizia muito confiante.

Apesar de terem chegado ao céu, continuavam com a dúvida “Estamos mesmo indo para o lugar correto?”. O Eternal Pose tinha precisão, mas com a quantidade de nuvens era difícil se localizar. Perto ou longe? Altitude correta?

Então no meio de toda aquela bagunça, Usopp vê algo.

—Ei, pessoal...—Ele gritou, apontou para o horizonte e todos olharam.

Aquela dúvida foi logo derrubada pelo enorme castelo de ferro flutuante que apareceu em meio às nuvens. Era um castelo pontiagudo feito todo de ferro, cheio de torres e antenas, e era sustentado por quatro balões extremamente grandes que ficavam de cada lado do castelo, eram presos por ligas de ferro. E havia também uns balões menores no topo, provavelmente para equilíbrio.

—Incrível!!—todos ficaram boquiabertos.

*  *  *

No castelo, o pequeno Mini-merry acabara de chegar com Akakurai, Ashi e a pequena garota abordo.

—Sentido! Nosso grande mentor e mestre, acabou de chegar.

Duas enormes filas de soldados, em sua direita e sua esquerda, todos em posição.

Estavam olhando para Akakurai, alguns tremiam de nervosismo, já outros se exibiam de alguma maneira, desde poses estupidas a sorrisos esdrúxulos. O velho foi caminhando entre os soldados. Um silêncio se espalhou pelo grande pátio, e só se ouvia o assistente arrastando a pobre garota.

—Senhor— Um homem com uma prancheta sobressaiu— estamos com suspeitas de haver um impostor, um clandestino, na base.

—Um clandestino?—respondeu com sorriso sarcástico—Apesar de você ser experiente, doutor, às vezes esquece que aqui não é o mar. Estamos em cenário diferente. —fez uma pausa—Apenas mate-o.

—Certo, providenciarei.

—Não sei como isso é possível. Estamos no céu, como essas pessoas nos descobrem?

—Não faço ideia senhor.

—Trate de descobrir.

O homem se pôs a escrever tudo em sua prancheta.

Akakurai olhou para trás, mirando atentamente para a garota, parecia estar preocupado com algo, caminhou até ela, ficou olho a olho com ela. Mudou sua reação na mesma hora, demonstrou carinho para com a garota ao tirar um pouco do sangue que escorria em seu rosto.

—Ashi, eu pedi para que você não a machucasse. —olhou para ele no mesmo momento.

—Desculpe senhor—respondeu ele sombrio. —Não acontecera novamente.

Akakurai passou sua mão suavemente sobre o rosto da garota, e em resposta a garota deu um enorme cuspe no rosto do velho.

—Seu lixo—A garota resmungou.

—Você está louca pra me ver com raiva, não é?—Akakurai ainda suave.

E continuou andando dando gargalhadas do que acabara de acontecer. E continuou pelo caminho até uma porta.

—Liberados!—gritou, e todos saíram da formação e se espalharam.

—Por que toda vez temos que ficar aqui? Que saco.

—Também acho. —um outro concordou.— eu devia estar atirando em alguns pássaros.

—Aqueles filhos de uma figa—um terceiro entrou no ritmo. —conseguem voar longe.

—Devem ter turbinas enfiadas no rabo...

Todos começaram a rir abafando com a mão.

—Huro e suas piadas sujas hehe.

Um deles olhou para um lado, e viu um deles meio isolado, estava chorando; suas lagrimas escorriam pelo seu rosto e pingavam no chão feito cachoeira.

—Que foi Roba?

E o mesmo puxou o ar com força e limpou as lagrimas.

—Está triste só porque os pássaros têm turbinas enfiadas bem lá?

—Sim—no meio de um soluço ele limpa as lagrimas novamente—Os coitados... não fizeram nada para merecer isso...

Os homens deram gargalhadas em voz baixa.

—Você é hilário Roba! Devia ser artista.

—Também acho, você devia mesmo ser artista.

—Você concorda com tudo, cala a boca. —resmungou um outro.

Roba saiu andando, deixando o pequeno grupinho para trás.

—Vai onde? Fala mais umas piadas pra gente.

Outro homem chegou para conversar com o grupo.

—Parem de falar assim com ele.

—Já é difícil pra ele ter que ver isso toda semana, não façam o pobre homem sofrer mais.

—É difícil e sofrido para todos nós. —disse e soltou mais algumas gargalhadas.

Haw virou-se para ele e deu um enorme chute entre as pernas, o mesmo saltou de dor e caiu de pernas abertas no chão. E ainda levou mais uma pisada na cabeça pelo general enquanto dizia desculpas.

—Porco sem sentimentos.

*  *  *

Mais distante dali, dentro de uma cabine cheia de botões luminosos, uma mulher jovem recebe uma ligação de den den mushi...

—Quais as ordens?

—Atenção temos um alvo no quadrante G-3—respondeu a pessoa do outro lado do den den mushi.

—Dando inicio a operação de extermínio.

A garota estava dentro de um enorme canhão com o cano extremamente longo, com quase dez metros de comprimento, entretanto fino para tal tamanho. Em uma das extremidades estava a cabine e da outra a saída dos tiros. Estava em cima de trilhos, que provavelmente davam volta no enorme castelo.

Ela apertou alguns botões, e alguns rangidos de metal saíram de fora da cabine, o canhão agora estava percorrendo o trilho para a esquerda. Percorreu uma pequena distância e parou, o canhão passou virar de um lado para o outro, a garota estava mirando.

Puxava e empurrava o joystick da mira para que focasse o ponto a ser atingido.

—Alvo... —fez uma pausa e aumentou a precisão do tiro—Alvo na mira!

A garota estava concentrada e esperando a ordem para dar o tiro. Uma gota de suor escorreu pelo seu rosto, e a ordem foi dada:

—Fogo!

Ela puxou um enorme gatilho com toda força contra seu corpo.

O canhão soltou um enorme clarão amarelo, e um enorme raio saiu rasgando as nuvens que viam pela frente, deixando um rastro para trás, estava rápida e não podia mais ser parada.

*  *  *

Nesse mesmo momento, no navio dos Chapéu de palha, a festa de ter chegado ao céu foi interrompida...

—Ei... aquilo... —disse Zoro meio assustado.

—Vai colidir com o Navio—Usopp concluiu, e o tiro foi atravessando as nuvens, com um som horrível de assovio. A cada nuvem que perfurava um som de parede quebrando ecoava.

—Franky!—Nami gritou em desespero, entrementes ele tentou tirar o mais rápido possível o navio da rota de colisão do tiro, também em desespero.

—Não dá mais...

*  *  *

—Acertou!—a garota gritou. —Toma essa!

O tiro atropelou mais uma nuvem com muita violência, indo de frente com o alvo, fim, o alvo foi atingido em meio a explosões de luzes, raios e fogo. Criando um som de uma enorme trovoada assustadora. A garota gritava de alegria e olhava com ar de missão comprida.

—O alvo foi aniquilado!—concluiu.


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Notas finais do capítulo

QUAL A RELAÇÃO DO HAW, A GAROTA E O ROBA?
Deem a opinião de vocês.
Acho que tem muita coisa por trás disso tudo.
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Qualquer dúvida, critica ou dica DEIXE UM COMENTÁRIO.

ACOMPANHE A HISTÓRIA, prometo trazer muita coisa boa.

Semana que vem tem mais ONE PIECE sexta-feira à tarde ;P

Obrigado aos que leram! ^^



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