—Ei, espera ai!—Zoro gritou, sacando suas espadas e saltando nas costas de um dos "guerreiros de roupa branca".

Era o brutamontes de luvas de ferros, que se movimentava com grande força. Estavam em cima da grande muralha que cercava o castelo. Zoro golpeou as luvas do gigante, fazendo jorrar faíscas para todos os lados.

—Consegui pegar vocês—Escorreu as laminas de suas espadas pela luva do homem— até que não correm tão rápido.

—Invejável para quem se perde com facilidade.—O espadachim com cabeça de tigre retrucou.

Zoro contornou o homem que tinha físico de monstro, girando, foi para cima do espadachim e cruzou suas espadas com a dele.

—Quem disse que eu me perco fácil?—Zoro ironizou, cerrando os olhos contra os do espadachim.

Espera, como ele sabe disso?

O espadachim com mascara de tigre empurrou suas espadas, jogando Zoro para trás, que com sua visão periférica notou e, em seguida, desviou do soco destrutivo deferido pelo de mascara de rinoceronte. Porém em seguida viu o de mascara de lebre golpear no ar e sua corrente serpentear até as mãos de Zoro que sentiu o impacto da mesma enrolando em seus punhos. Estava preso, sua espada caiu de suas mãos quicando no chão até ficar na beira da muralha e por sorte não caiu, bastava um vento para derrubá-la.

—Você pode ser forte, mas é difícil lidar com três ao mesmo tempo.—O de mascara de tigre chutou no estomago de Zoro, que sentiu uma enorme falta de ar e vomitou um pouco de sangue.

Com a visão turva por culpa dos golpes que recebeu, Zoro, notou que um com mascara de humano e outro com mascara de sapo estavam mais a frente. Pelas armas na cintura do de mascara de sapo e pela conversa, deduziu:

Humano - Líder

Sapo - Atirador

Tigre - Espadachim

Lebre - Utilizador de correntes

Rinoceronte - Batedor

Zoro observou bem a organização dos inimigos, e pelo incrível que pareça ele bolou um caminho e uma sequencia de movimentos para sair daquela situação. Puxou com toda sua força a corrente presa em suas mãos, viu o corpo do Lebre sendo projetado para frente e com a ação do reflexo deu uma enorme joelhada na cabeça do mesmo, e o empurrou contra o Rinoceronte. As correntes se soltaram e ele puxou a espada do Tigre que ficou sem armas e recebeu um chute nas costas entregue por Zoro. Avançou contra o Sapo e o Humano, chegando até o Sapo cortou o revolver do mesmo ao meio. E quando girou rasgando a espada leve e suave que tinha em mãos pelo vento, o Humano que seria o alvo, levantou as mãos em rendição. Zoro travou o ataque no mesmo instante. Até que escutou um som que pareceu ser o de uma risada, e pelo reflexo na lamina da espada notou um movimento atrás. Virou-se...

—Muito bem pensado—concluiu Zoro, e cruzaram as espadas mais uma vez.

—Então, voltamos a estaca zero.—caçoou Tigre—Quer mesmo continuar com esse ciclo?

—Afinal—o Humano interveio— por que veio atrás mesmo sabendo que estamos do mesmo lado?

Zoro olhou como se estivesse com vários motivos, até parar para pensar que não havia motivo nenhum e começar a rir de saia justa.

—Não sabe, não é mesmo?—continuou.—Rinoceronte, cuide dele.

Ele olhou para o Tigre e sussurrou "Desculpa, mas ele não pode ficar no nosso caminho". O mesmo pareceu entender a situação, e concordou.

O Rinoceronte saltou para frente e golpeou Zoro com muita força. Ele escorregou e começou a cair da muralha, porém ele parou antes de cair, o Tigre segurou a espada que Zoro estava em mãos.

—Não necessito de seu perdão—Zoro rosnou.

—Não é perdão, é minha espada.—Ele balançou Zoro para que soltasse a espada.

—Como quiser.—respondeu, e se jogou.

Caiu da muralha, sua espada veio logo em seguida caindo sobre sua cabeça. Humano havia chutado ela para baixo. Em seguida caiu o Rinoceronte, e o resto foi embora.

Zoro viu o soco do Rinoceronte vir em sua direção, se abaixou desviando e pegou a espada no chão. Levantou com toda força raspando a lamina na luva de ferro do inimigo.

* * *

Nami estava com seu carrinho a uma velocidade exorbitante, faltava apenas cem metros para chegar ao hospital. Chegando ao mesmo, correram com Jinbe usando uma maca para dentro de um quarto do hospital. Chopper correu por todo o hospital procurando os equipamentos necessários para fazer os curativos. Nami tentava tranquilizá-lo.

—Coloque uma toalha abaixo do pescoço dele—Chopper ordenou—Tente medir a pressão arterial dele, amarre esta bomba no braço e aperte isto uma vez por segundo, e me de os resultados.

Ela o fez. O den den mushi tocou, era Robin.

—Nami, aconteceu algo... digamos, critico, com nosso grupo.

—O que aconteceu?—perguntou Nami.

Chopper veio de outra sala com mais alguns equipamentos em mãos e ficou curioso.

—Luffy está lutando com alguém muito poderoso—disse Robin, fria como sempre— Mas temos a garota misteriosa, que estranhamente não sei o nome.

—Sério?—Nami disse chocada— Pergunte logo o nome dela, fiquei curiosa.

—Ei Nami, não te preocupa saber que o Luffy está com problemas?—Chopper gritou.—Nos diga, Robin, o que aconteceu?

—O que a garota me disse é que ele é o general—Robin continuou— As habilidades dele tem envolvimento com cactos. Ele está lutando ainda.

—Ufa, o Luffy tem resistência a venenos.—Chopper pode respirar.

—Tomara que o Usopp tenha.—pensou Robin, ainda fria.

Ao ouvir isso, Chopper, gritou apavorado por segundos inteiros.

—O que aconteceu com ele?—Nami questionou.

—Ele praticamente... Se sacrificou por nós. Ele está todo perfurado pelos espinhos.

Chopper caiu para trás de preocupação. Nami parou, pensou... Fez um ruído de lamentação...

—Que pena... Qual o nome da garota mesmo?

—MAS E O USOPP?—Chopper gritou.—Como eram os cactos?... Muitos cactos não têm espinhos.

—Ele era como todo cacto, porém com espinhos menores de cor vermelha, que ficavam em volta dos espinhos maiores que eram pretos.—explicou.

—Ah, e agora?—Chopper guinchou.—Olha, voltem imediatamente, levem o Usopp para um lugar com circulação de ar e deem leite para ele. Isso, com sorte, cortara o veneno.

—Ok, faremos isso.

—Robin, passe o telefone para a garota.

Do outro lado da linha, ouviu-se Robin entregando o den den mushi para a menina.

—Desculpa, qual o seu nome?—Nami perguntou.

—Cobaia #2

—Não, seu outro nome.—disse Nami—É que eu pensei que, talvez, você fosse a mesma pessoa que procuramos. Encontramos um senhor, e ele estava pedindo o resgate da filha dele e...

—Meu nome é Yaki, eu sou filha dele... Tenho certeza...

Dois coelhos numa cajadada só.